Viajantes - O Príncipe de Âmbar escrita por Kath Gray


Capítulo 16
Capítulo XV


Notas iniciais do capítulo

Ook, eu não sei o que deu na minha fic, mas ela enlouqueceu de vez.
Eu na verdade atualizei essa fic ontem à noite. Eu nem desliguei o computador, então tinha o histórico para provar ("Capitulo 16"). Mas... bem, enfim!
Ontem foi a segunda vez em três dias que fiquei acordada até a meia noite por esse capítulo, então eu espero que esteja bom!
Apesar de não ter grandes mudanças nem qualquer informação de grande relevância para o rumo da história, eu pessoalmente gostei bastante dele. Principalmente dos últimos parágrafos.
Enfim, espero que gostem! Ainda está em fase de testes (só pude revisar uma vez, mas estava com pressa de trazer), então ainda pode apresentar vários erros, mas eu escrevi de coração! ♥



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Dean estava suado.

Qual fora a última vez em que dançara assim? Ele não se lembrava muito bem. Às vezes ele dançava com Will e Júlia na casa de algum deles, só de brincadeira; eles colocavam alguma música de um de seus cantores favoritos e tentavam acompanhar o clipe ou improvisar. Mas quase nunca ficavam mais de uma música ou duas.

Depois de Katherine acabar a sua apresentação, várias pessoas foram até ela para elogiar e brindar à dança. Algumas das crianças pularam em cima dela e se agarraram ao seu pescoço ou à sua cintura, sorrindo e dizendo o quão legal tinha sido. Katherine cambaleou um pouco para trás, e Ty se apressou a pegar as flores, que haviam caído no chão, antes que alguém pisasse.

Então, os músicos voltaram a tocar as músicas alegres de antes, e todas as pessoas que haviam se sentado para ver a apresentação voltaram a dançar.

Inicialmente, Dean se controlou para não ir. Ele ainda não queria passar vergonha; mesmo as criancinhas dali eram melhores do que ele.

Mas então, um dos meninos - Kie, ele se lembrou - foi até ele e começou a puxar seu braço.

— Vem dançar comigo! - pedia ele, com insistência.

Se dançar era um de seus pontos fracos, crianças pequenas eram suas fraquezas. Dean não conseguiu resistir e acabou se deixando puxar até perto do fogo.

No começo, ele mais parecia um robô desajeitado, com movimentos duros e hesitantes. Ele resolveu tentar imitar Kie, mas o menino era serelepe demais para ele acompanhar. Porém, ele logo se começou a se deixar levar pela música, e mesmo não sendo muito bom, ele pelo menos se movia. No final das contas, talvez passar vergonha não fosse lá algo tão ruim que ele não pudesse lidar. Depois dos primeiros minutos, uma das meninas também se juntou a eles.

Mas quando estava começando a se soltar, Kath e Ty puxaram-no de seu “par”.

Por incrível que parecesse, eles eram ainda piores que Kie. Dean nem sabia por onde começar a acompanhar seus passos, e tinha certeza absoluta de que ia tropeçar. E com a sorte que tinha, possivelmente cair de cara na fogueira, também.

Mas ele não tropeçou. E foi levando a dança.

Talvez ele tivesse levado longe demais. Seu pulmão agora ardia como o de uma pessoa ociosa depois de correr uma maratona. Seus cabelos grudavam na testa e na nuca, e seu rosto fervia.

Mas ele não se arrependia nada.

A essa hora, a fogueira já quase se extinguia. A lua já havia passado de seu ponto máximo havia muito tempo, e a luz ciano havia se dissipado até quase desaparecer.

Quando todos começaram a se dispersar, Dean se perguntou o que devia fazer. Kath e Ty então o chamaram para ir com eles.

Depois de sair da clareira em direção à floresta, agora eles andavam em uma direção que os dois irmãos pareciam conhecer bem. Agora que se afastavam de sua fonte de luz, o ambiente estava bem escuro. Vendo que Dean estava com alguma dificuldade para se acostumar, Kath perguntou a Ty se ele ainda estava com alguma das flores que ela tinha usado na apresentação. Ty realmente levava uma, em uma bolsinha semelhante à que Lina usava para guardar os sinos e que o menino escondia debaixo da camisa. Quando ele retirou o pequeno objeto de lá, Dean notou pela primeira vez que ele brilhava no escuro. Provavelmente não notara antes por causa da fogueira, mas agora era bastante claro. Era uma luz branca, suave, mas que se espalhava com perfeição, iluminando um pouco praticamente todo o espaço ao redor. Agradecido, Dean recebeu a flor em sua mão, e eles continuaram andando.

No caminho, eles encontraram Pinmur, Ellie e Rue brincando com algumas outras aves e um animal que parecia uma espécie de lagarto. Ao ver os Viajantes, os três animais fizeram menção de seguí-los, mas Kath e Ty lhes disseram que continuassem com seus novos amigos. Pinmur voou ao redor de Dean, olhando para ele como se indagasse, e Dean apressou-se em dizer-lhe que ficasse também. E então, alegremente, os três voltaram a brincar.

Enquanto continuavam andando, novamente as árvores se distanciavam entre si e aumentavam em altura conforme se afastavam da fronteira, dando uma impressão de ambiente amplo e espaçoso.

— Aah, foi divertido! - comentou Kath, alongando os braços acima da cabeça. - Eu estava com saudades desse festival. Que bom que consegui vir dessa vez!

— Aquelas novas danças eram lindas! - disse Ty. - Onde você as aprendeu? E os utensilhos, também…

— Os domos ainda não têm nomes - respondeu ela. - Estou pensando neles agora, inclusive. Mas eram a cerca de cinco ou seis minutos de vácuo. Bem bonitos. Tinham vários povos diferentes, também - comentou, em uma voz quase saudosa.

— Que legal! Um dia quero visitá-los - respondeu ele.

— Você demorou quanto tempo para aprender? - perguntou Dean.

Katherine ergueu o olhar para as copas, pensativa.

— Hm… se eu bem me lembro, foram… dois dias para as argolas, uma semana para os arcos e… acho que uns quatro dias para as flores. Mais ou menos. - respondeu ela. - Algo entre três e cinco, não lembro exatamente qual.

— Uau! - admirou-se Dean. - Você aprende rápido, né?

— Acredite, não é tão difícil quanto parece - riu Kath, corando um pouco com o elogio. - Quando você começa a fazer várias coisas diferentes, acaba se acostumando a aprender ainda mais coisas. Se quiser, posso te levar lá um dia, e meus novos amigos podem te ensinar também…

— Eu adoraria… se for possível - respondeu Dean. Mas então pensou um pouco. - Mas não sei se minha coordenação permitiria. - completou, com um sorriso conformado.

— Ah, todo mundo tem potencial para aprender coisas novas! - afirmou Ty. - Com o incentivo correto, tenho certeza de que você conseguiria! Nem que levasse um pouco mais de tempo…

O garoto aproximou o rosto de Dean e cobriu a boca com a mão.

— E não se preocupe em se comparar com a Kath. Ela é a anormal aqui, não você.

— Ei, eu ouvi isso! - Katherine fingiu se ofender.

— Ops.

Dean riu.

— Bom, estamos quase chegando! - comentou Kath. - Estou louca para terminar de arrumar as coisas para poder deitar no meu cantinho e descansar um pouco…

— Ah! Nós já vamos dormir? Digo, agora mesmo? - perguntou Dean.

— Bom, eu pretendo. - respondeu Kath. - Por quê? Está com fome ou algo assim? Podemos procurar alguma coisa para comer aqui perto…

Dean hesitou um pouco.

— Bom… eu estava pensando se… tem algum lugar aqui onde posso me lavar? - perguntou ele, meio sem jeito. - Eu não me sinto muito bem dormindo todo encharcado de suor…

Kath e Ty se entreolharam.

— Bom - Katherine falou primeiro. - Eu posso terminar de arrumar as coisas para amanhã sozinha. Ty, que tal vocês dois passarem em alguma das lagoas menores aqui perto? Podemos nos encontrar na volta.

— Ok, irmã! Mas se estiver muito complicado ou você estiver cansada, pode deixar que eu termino na volta, tudo bem? - respondeu Ty. - Você está de folga agora. Tem que recuperar as energias.

Kath sorriu de orelha a orelha.

— Tudo bem! Bom, divirtam-se! - despediu-se, e mudou seu trajeto, se afastando rapidamente dos dois e desaparecendo nas sombras da floresta.

Ty guiou Dean até uma lagoa próxima. Era realmente pequena, menor ainda do que o santuário, e não tão bonita, mas era o suficiente para nadar um pouco e submergir sem ter que se abaixar muito. Como seu corpo estava quente, Dean sofreu um pouco com o choque térmico assim que entrou na água, mas depois de ficar lá um pouco, acabou se acostumando.

Ao sair, os dois pegaram as camisetas que tinham deixado em cima do gramado. Os shorts agora estavam molhados, mas Ty disse que um de seus amigos emprestaria um a Dean com prazer.

Dean de fato se sentia melhor depois de se lavar. Não tinha usado sabão, é claro, nem qualquer cosmético que normalmente usaria, mas já se sentia mais limpo. Algumas pessoas poderiam achar frescura, mas a sensação lhe agradava. Um pouco. Ligeiramente.

Ok, ele gostava de se sentir limpo. Mas não era como se não pudesse viver sem isso.

Ty e Dean então tomaram a direção que provavelmente era a do trajeto inicial.

Depois da lagoa fresca limpar os vestígios da atividade intensa de antes e relaxar seus batimentos, Dean começava a sentir os olhos pesarem. Afinal de contas, já era tarde da noite, e o dia tinha sido bastante intenso para seus padrões.

Pelo menos, a caminhada o permitia se manter acordado, ao menos enquanto não chegava ao seu destino.

Depois de algum tempo andando, eles acabaram encontrando Katherine sentada ao pé de uma árvore relativamente alta.

A garota parecia ter caído no sono enquanto esperava por eles. Ela estava com as costas apoiadas na madeira e a cabeça deitada sobre um ombro, enquanto Rue se acomodara no outro. Ellie e Pinmur estavam aninhados no chão ao seu lado, Pinmur em sua forma felina.

Rue era a única que não dormia. Quando viu os dois garotos se aproximando, ela cutucou a menina suavemente com o bico.

Kath balançou um pouco para frente antes de despertar. Então, seus olhos se abriram de súbito.

Ela olhou em volta e viu os dois garotos de pé ali perto.

— Ah, hey! Como foi na lagoa? Estava boa? - cumprimentou, sorrindo.

— Ei, Kath, por que você está dormindo aqui? - repreendeu Ty, exasperado. - Eu falei para você ir deitar se estivesse cansada!

— Ah, mas eu queria estar junto quando Dean fosse apresentado à cidade… Além disso, vocês foram rápidos, então não faz mal.

— A gente ficou enrolando um tempão porque eu achei que você não ia ficar esperando - respondeu Ty, suspirando. - Você não toma jeito, né?

— Não. - respondeu ela, sorrindo. - Bom, mas agora que chegaram, podemos ir!

— Ir? - Dean sentiu o olho pesar um pouco mais quando percebeu que ainda teriam que andar. - É muito longe, essa cidade?

— Não, é só a pouco mais de cem metros daqui! - respondeu Ty. - Chegamos lá em poucos minutos.

Katherine se levantou, acordando Ellie e Pinmur no processo. Ellie despertou rapidamente e levantou voo, mas Pinmur se espreguiçou um pouco e bocejou longamente antes de começar a andar. Ele continuou na forma de gato, acompanhando Dean próximo aos seus pés.

Depois dos poucos minutos que Ty falara, os dois irmãos pararam.

— Chegamos! - anunciou Ty. - Que tal? O que achou?

Surpreso, Dean olhou em volta. Exceto pelas bases de troncos extremamente largos e pelo espaço abundante, não havia nada ali. Principalmente se fosse procurar algo semelhante a uma “cidade”.

— Ahn… não estou vendo nada. Onde estão todos?

Katherine deu um risinho.

— Bom, eu acho que esquecemos de apresentá-la. Bem vindo à Cidade Erguida!

E, dizendo isso, fez um sinal com a mão, apontando para cima com o mindinho.

Acompanhando o gesto, Dean ergueu a olhar.

Bem no alto, próximo ao topo das árvores, várias cabanas se erguiam. Cilíndricas e um pouco achatadas em altura como as que vira no Pátio, mas muito mais bonitas e bem-cuidadas. Suas “portas” não tinham portas - apenas retângulos recortados em suas paredes - e o mesmo acontecia com as janelas. As pequenas casas eram construídas de acordo com as árvores que lhes serviam de apoio; as que se baseavam em árvores mais estreitas eram construídas ao redor destas, como um marshmallow em um espeto. As que apoiavam-se em árvores mais grossas eram construídas parcialmente adentrando seus troncos, como se as árvores tivessem crescido de forma a contorná-las, seguindo sua direção original assim que chegavam à altura de seu teto.

Cada uma delas tinha uma espécie de extensão do chão contornando-as, formando varandas também semelhantes às das outras cabanas, mas estas varandas eram feitas com ainda mais cuidado. Estruturas finas e simples, mas eficientes, eram adicionadas abaixo delas para que não cedessem, e cada uma das varandas era conectada às das outras casas por pontes feitas de corda e tábuas de madeira. Em alguns lugares, as pontes de quatro ou mais cabanas acabavam se encontrando em praças circulares feitas do mesmo jeito que o chão das casas, mas sem qualquer apoio além das próprias pontes e um ou outro tronco ocasional que passasse por perto. Algumas das pequenas praças erguidas tinham um espaço vazio no meio, como o buraco de uma rosca.

Lá não havia fogo como o que iluminara o festival e as árvores em si não brilhavam mais como haviam feito logo depois da meia-noite, mas havia outras fontes de luz. Algumas plantas semelhantes a trepadeiras cresciam pelas paredes dos casebres e emitiam sua própria luminosidade, assim como algumas flores nas copas e possivelmente alguns animais, também. As luzes pendiam mais para os tons brancos e verdes, mas havia outras cores, também, tais como amarelo, azul e rosa claro.

E para terminar, algumas das casas tinham também escadas que desciam até o chão, semelhantes às pontes, mas que em vez de tábuas eram feitas com bastões de madeira, o que provavelmente tinha a intenção de tornar a subida mais fácil. Dean não as tinha visto antes por causa da sombra da noite, que as camuflava, mas se seguisse com os olhos desde lá de cima, era possível ver onde cada uma terminava. Outras, ao invés de escadas, tinha apenas cordas de nós.

O nome “Cidade Erguida” inicialmente parecia simples e óbvio se comparado à beleza daquela visão, mas conforme Dean observava, encantado, ele sentiu que alguma coisa na sonoridade daquele nome na verdade combinava muito bem. Não apenas o significado, que certamente encaixava, mas sim alguma outra coisa, muito mais sutil. Ele não conseguia identificar exatamente o que era, mas não havia dúvidas de que estava ali.

— Bom, vamos subir? - chamou Kath.

Dean acordou de seus pensamentos com um sobressalto ao dar-se conta do que ela tinha dito.

— Ahn… eu não acho que sou capaz de subir por essas escadas… - disse ele, com franqueza.

— Ah, não tem problema. Se formos um pouco mais naquela direção, tem uma das árvores que tem uma escada espiral subindo por ela. Você pode usá-la se se sentir mais seguro. - disse ela.

— Acho que vou seguir essa ideia, então - respondeu Dean, sorrindo torto.

Os três acabaram indo juntos pela tal escada. A árvore era realmente alta; Dean não tinha uma boa noção de distância, mas certamente chegava a algumas dezenas de metros, e as casas estavam todas mais ou menos à mesma altura em relação ao chão. Nem em seus sonhos Dean conseguiria subir uma escada vertical ou uma corda de nós por tantos metros. Ele quase podia sentir os nós de duas mãos protestando só de pensar.

Lá em cima, o problema já era outro. Ty e Kath andavam pelas pontes com confiança, mas Dean não conseguia afastar da mente a imagem das cordas se soltando e os três desabando em direção ao chão distante da floresta. E mesmo quando criou coragem para avançar, a cada pequena tremida que a ponte dava, ele sentia o coração parar. Ele pensou que devia bolar alguma coisa para dar de presente aos dois irmãos em agradecimento à imensa paciência deles para com ele, que se mostrava mais uma vez agora, com eles parando a cada varanda para esperá-lo mesmo com Katherine já tendo cedido ao sono havia pouco e Ty certamente não estando muito longe disso.

No caminho, Ty parou em um dos casebres. Era um onde um garoto mais ou menos do tamanho de Dean morava com dois meninos menores.

Ty entrou rapidamente e em silêncio. Ajoelhou-se ao lado do garoto maior, tocou seu ombro para acordá-lo e os dois trocaram algumas rápidas palavras. Em poucos instantes Ty saiu com um dos shorts mais compridos do garoto - que quase parecia uma bermuda - e os três continuaram andando.

Ty e Kath dormiam juntos em uma cabana vizinha à de seus pais. Ao passar, Dean olhou de relance pela porta vizinha e reconheceu dois dos adultos que haviam dançado com Kath no festival. Então, aqueles eram os pais dela. Era realmente difícil acreditar que eles não eram uma família biológica; os cabelos da mãe dos irmãos era dourado, apenas um pouco mais escuro que o dela, mas muito parecido, enquanto o do pai era castanho claro, mas bagunçado como o de Ty. Dean não pôde ver muito mais que isso apenas naquela fração de tempo, mas ainda assim se surpreendia.

Finalmente eles chegaram à cabana dos irmãos. Assim como a de seus pais, não havia camas, diferentemente das cabanas da praça; ao invés disso, pétalas amontoadas no chão eram cobertas por uma camada de um tecido simples bem fino, como um colchão natural. Outra camada do tecido era usada como um lençol leve. Dean poderia se perguntar o porquê de se usar lençóis quando a noite, embora fresca, tinha uma temperatura bastante agradável, mas ele se lembrava vagamente de ter lido na internet que o calor e a sensação de ter algo pesando sobre si eram duas coisas que ajudavam as pessoas a dormir mais rápido, então apenas deduziu que o mesmo se aplicava aos habitantes dali.

— Preparamos um cantinho para você mais cedo - disse Kath. - Colocamos ele perto da janela para que o sol batesse no seu rosto de manhã, mas se preferir acordar de outra forma podemos trocar com você.

— Perto da janela está ótimo. Obrigado - agradeceu Dean.

Dean e Ty trocaram a parte molhada da roupa. Dean dobrou a sua peça e deitou-a ao pé de seu lençol; era bem mais fácil fazer isso quando se tinha uma só roupa para dobrar, e não uma pilha delas.

Finalmente, cada um deles se aninhou em sua cama de pétalas. A de Kath era próxima à de Ty, e a de Dean, um pouco mais para trás.

— Boa noite, Ty. Boa noite, Dean. - despediu-se Kath.

— Boa noite, mana. Boa noite, Dean. - disse Ty.

Dean sorriu um pouco. Apesar de sua primeira impressão, o “colchão” era bastante macio e confortável, e o tecido realmente possuía um calor agradável e aconchegante.. Assim que se cobriu, ele sentiu seus olhos se fecharem, a luz da flor de pedra no chão próximo à sua cabeça iluminando sua face com suavidade.

— Boa noite… - começou a falar. Antes mesmo que terminasse, ele já estava adormecido.

 


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Notas finais do capítulo

Já faz dezesseis capítulos que estou nessa versão de Viajantes - a que promete ser a final -, e reparei recentemente que, embora tenha postado no facebook, ainda não trouxe meus desenhos aqui para o Nyah.
Eu ainda não consegui fazer Dean e Ty, mas estou trabalhando nisso! Aliás, se alguém aí por acaso souber desenhar, eu adoraria ver como vocês os imaginam ♥
Enfim, aqui estão meus dois desenhos. Espero que gostem~~
http://imgur.com/a/baydH
http://imgur.com/a/8bcD7