A Trouxa escrita por Bábi


Capítulo 17
Informativo Especial


Notas iniciais do capítulo

Gente, minha mãe foi hospitalizada. Sim, não estou brincando. Consegui, só agora, internet para abrir o site e explicar para vocês a minha demora. Ela saiu essa semana e está sem dores, não significa que ela esteja bem.

Ela foi internada com pneumonia, mas como tinha TEP, os médicos resolveram interna-la até sarar. Acontece que descobriram uma mancha em seu pulmão, que não foi revelado o que é para nós porque alegaram que não conseguiriam descobrir isso no hospital.

Ela está em casa e ainda está fazendo uns exames. Não está reclamando mais de dor e, comparado ao estado dela anterior, está muito melhor.

Estou meio perdida na minha vida porque somos apenas nós duas nessa imensidão que se chama mundo, então tenho que colocar muitas coisas em dia, incluindo matérias escolares. Sei que estou em dívida com vocês, então resolvi cortar um pedacinho do último capítulo e colocar aqui pára vocês. Não será grande, infelizmente.

Bom, tentei escrever durante minhas noites no hospital com minha mãe, mas como ela fazia muitos exames diariamente, não conseguia manter um fluxo de pensamentos. Peço mil desculpas por ter furado com vocês mais uma vez.

Eu não abandonei, tenham certeza disso. Só foi muito intenso tudo aquilo e eu não conseguia pensar direito para absolutamente nada.

Agradeço muito a paciência que vocês tiveram comigo, queria poder recompensar cada um de vocês. Vocês são uns fofos!

Um forte abraço e um grande beijo, porque agora um simples XOXO não parece certo. Aproveitem esse pedacinho, mas não desistam, até domingo pretendo postar o capítulo completo.

Amo vocês, frores da minha life!



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*POR FAVOR, LEIAM A NOTA INICIAL*

Eu olhava pela janela, o trem ganhara força alguns minutos após passarmos pela saída da estação. A imagem de meu pai, em meio aos raios verdes, cintilava em minha memória. Eu presenciava aquilo repetidamente, sempre que parecia que a imagem mudaria; sumiria, ela sempre voltava ao ponto da despedida.

Dei um abraço em meu pai, ele me disse que estava orgulhoso e que eu não me preocupasse com ele, subi os degraus e percorri um caminho que parecia longo até uma cabine, me virei para acenar, tentando transpassar a saudade que sentiria de casa e, principalmente dele. O trem deu um solavanco e, de repente, as luzes verdes invadiram minha córnea e, ao que pareceu um tempo muito longo, os impulsos nervosos passaram pelas bainhas de mielina em meu sistema, uma a uma, até chegar ao meu cérebro. Finalmente entendi o que acontecia.

Eu havia lido isso em um livro durante meu tempo livre na biblioteca. Um livro sobre defesa contra as artes das trevas, na verdade sobre como se identificar um Feitiço Proibido.

Ao que parecia, um dos piores feitiços já utilizados era o da morte, muito utilizado na Guerra Bruxa, alguns anos. Ao serem pronunciadas as temidas palavras, as varinhas emitiam ondas tão potentes que se tornavam verdes ao encontrar o ambiente, fazendo com que sua distinção se desse pela cor.

Meu pai fora morto por um feitiço proibido e eu não tive a mínima chance de salvá-lo. Ser impune era a pior coisa para mim, naquele momento.

E então, tudo voltou novamente. Em minha mente eu retornara á estação ferroviária, estava com meu pai em frente antes do assassinato em massa. Não suportaria o looping incessante me minha mente, passar por todo o sofrimento momentâneo de novo e de novo e de novo...

Precisava de uma distração, mas não de qualquer uma. Alunos do segundo ano da Sonserina estavam envolvidos nisso e eu precisava saber o que estava acontecendo e o porque de tudo aquilo. Essa seria minha nova meta para ser completa antes mesmo de nossa chegada ao castelo.

Continua...

*POR FAVOR, LEIAM A NOTA INICIAL*


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Notas finais do capítulo

*POR FAVOR, LEIAM A NOTA INICIAL*