Elite Queen. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 20
Capitulo 19.


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei.... tenho demorado muito para postar, mas eu tenho faculdade e um trabalho o que me sobra poucas horas de paz no meu humilde quarto, mesmo assim peço desculpas pelos os chás de sumiço, e jamais desistiria dessa história.
Sem mais delongas, vamos a mais um capitulo babes.

Musica; SYML - Where's My Love (Acoustic)



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Felicity Queen.

— Você deveria estar descansando....

Cortei Oliver com um beijo profundo, eu o joguei na cama e subi ficando sentada em seu quadril, ele gemeu e suas mãos subiram para segurar minha cintura, com um aperto suave ele me puxou mais contra seu peito firme, nossas bocas exploraram uma a outra, eu tinha sentindo saudades das suas caricias minuciosas e de nossos momentos de paixão, como agora eu queria senti-lo dentro de mim, sentir nossa conexão.

— Eu quero você. – Gemi e balancei sob seu corpo, sentindo sua ereção crescer debaixo de mim. Puxei meu vestido fora do meu corpo, e fiquei apenas de sutiã e calcinha, um conjunto azul de renda.

Oliver me olhou e seus olhos mudaram, de azul para quase preto. O desejo sexual cresceu entre nós, e a química não poderia ser diferente de todas as vezes que estivessem juntos. Com um movimento rápido ele tirou meu sutiã e se inclinou levando meu mamilo em sua boca, assim que sua língua me tocou, eu sufoquei o grito, eu estava muito sensível, principalmente meus seios, que ao decorrer das semanas estavam cada vez maiores.

— Você tem um gosto de pêssego, eu acho que não posso ter o suficiente de você, minha Rainha. – Oliver disse e deu atenção as minhas meninas, meu sorriso desapareceu por um suspiro de prazer, sempre me levando ao ponto da ruptura ele sabia o que fazia, eu não duraria muito tempo com sua tortura.

Oliver se moveu e eu cai na cama sorrindo mais uma vez, ele ficou de pé e tirou suas roupas apressadamente, por um momento eu admirei o corpo do meu amado, seus músculos ficaram rígido com cada movimento frenético, ele era perfeito e eu uma mulher malditamente de sorte por tê-lo. Oliver voltou para cama, e rasgou minha calcinha jogando-a para trás. Eu sorri e ele fez o mesmo, mas meu sorriso morreu quando ele se inclinou e lambeu entre meus seios, eu gemi mais alto, enquanto ele descia beijando a curva da minha barriga.

— Fique quietinho, papai pretende levar sua mão para um passeio, apenas continue dormindo. – Oliver sussurrou para minha barriga, descendo para mais baixo. Sem cerimônia sua língua me deu o prazer incondicional, era majestoso.

— Oliver..... Meu Deus! Eu estou... estou.... AH! – Gaguejei não conseguindo ser coerente, para formular uma palavra naquele momento. O clímax tomou conta de cada parte do meu corpo. Era tão intenso que tentei me afastar, mas Oliver não me deixaria ir muito longe.

— Deixei ir, princesa. – Ele sussurrou beijando meu quadril. O bastardo sabia me levar para as nuvens e todas as vezes que eu subia em uma, eu nunca queria descer. Ele se moveu e ficou entre minhas pernas, com um impulso rápido, ele ficou completamente dentro de mim, parecia maior do que a última vez em que estivemos juntos intimamente.

— Você não pode ter crescido mais. – Resmunguei mesmo me sentindo maravilhosamente bem.

— Estou aqui para agradar. – Ele sorriu e se moveu cada vez mais rápido. Entrelacei minhas pernas em sua cintura e tentei acompanhar suas estocadas. Nossos gemidos se misturaram pelo o quarto, arranhei suas costas, nossos corpos suados e quase saciados.

Estávamos construindo nosso orgasmo, eu fechei os olhos e deixei Oliver me levar para outro mundo, aquele que era só nosso quando estávamos conectados, sexo sempre foi bom, mas com Oliver jamais teria outro melhor. Seu dedo desceu entre nós e fez magica em meu clitóris, mordi seu ombro para abafar o grito de prazer. Oliver rosnou aninhando em meu pescoço, aponta do seu nariz tocou atrás da minha orelha e eu estava perdida, eu gritei e gozei, com mais algumas estocadas firmes ele se derramou dentro de mim, eu estava pronta para desmaiar.

— Sempre perfeita. – Ele beijou meu pescoço com carinho.

E como eu tinha prometido a cadela Sophie, eu fiz meu marido me levar para encontrar as estrelas, coisa que aquela maldita jamais veria outra vez.

Dois dias depois.

— Alteza. – Eu estava à deriva dos meus pensamentos quando uma voz saudou ao meu lado. Ergui o olhar para Max que me encrava em silencio.

— Olá querido. – Eu sorri e o puxei para sentar ao meu lado, desde o dia em que tentamos salvar nossas vidas, eu ainda não tinha conversado com ele pessoalmente.

— Você não consegue dormir. – Ele observou.

Sim eu não conseguia dormir desde o dia em que fui sequestrada, parecia que a qualquer momento as coisas cairiam a nossa volta, como foi antes. Eu cochilava nos braços de Oliver e acordava suada com o coração disparado, como ritual; eu saia da cama, vinha até a cozinha e tomava um chocolate quente, meu café foi cortado da minha dieta, o que me deixou mais irritada, mas se era para meu bem e do bebê, eu faria isso.

— Vejo que você também não. – Eu disse olhando para ele mais uma vez.

— Não, eu não consigo mais dormir. – Ele afirmou com os ombros caídos. – Eu fico pensando que a qualquer momento eles podem entrar aqui, e nos fazer refém mais uma vez, eu fico pensando na minha irmã no meio disso tudo e meu irmão, assim como meus pais, então minha cabeça dói e eu começo a vagar pelo o palácio.

Eu podia sentir seu medo, afinal era meu mesmo medo, eu pensava que Oliver poderia se machucar mais uma vez, e toda minha família, ser da realeza não era algo fácil de se lidar.

— Você precisa pensar no agora e não no amanhã, deixe isso para seus pais, se preocupe em estudar e que tudo ficará bem. – Orientei suavemente. – Nossa segurança foi redobrada, só a Nasa ou FBI poderia entrar aqui sem ser convidado. – Sorri para ele que também devolve docemente. – Agora é tarde, vá dormir e não se preocupe, apenas converse com sua mãe, você não poderia ter medica melhor para tratar seu caso.

— Ela é a melhor. – Ele piscou um sorriso matador como seu pai possui e saio silenciosamente por onde veio.

Voltei minha atenção para meu chocolate e tentei relaxar, daqui a alguns anos eu teria uma conversar talvez similar a essa com meu próprio filho, e no momento eu não estava preparada para ser mãe, a cada dia eu passava por um desafio maior.

— Todas as noites você foge da nossa cama, estou pensando realmente em amarra-la nela. – A voz profunda de Oliver me fez pular no lugar.

Nossos olhares se cruzaram, e ele caminhou até sentar ao meu lado, onde Max tinha ocupado alguns minutos atrás. Eu funguei sabendo que a barragem estava perto de se romper. Meus hormônios tinham me transformado em uma máquina de chorar ambulante.

— Eles quebraram um pedaço de mim. – Eu chorei miseravelmente, deixando as lagrimas molharem meu rosto. – Eu estou feliz por estar aqui, mas uma parte de mim está lutando para esquecer tudo que passei. Billy matou meu pai, e a Sophie quase roubou o nosso bebê.

— Eu sei que foi difícil para você, mas preciso que seja forte, por mim e por nosso bebê agora, eu estarei ao seu lado para sempre, e nada nesse mundo poderá nos separa mais uma vez. – Sua mão acariciou minha coxa e depois subiu para debaixo do meu casaco de lã, encontrando meu ventre, rodeando minha cintura ele me puxou contra seu peito.

Sua mão quente, me trouxe alivio e conforto, eu jamais saberia o que eu fazer sem ele. Meu marido, meu príncipe perfeito.

— Estou desejando cookies de chocolate. – Funguei no seu peito.

— Eu acho que posso fazer isso por você. – Seu peito sacodiu com sua risada profunda, fazendo a minha própria sair.

— Não sabia que meu marido era um chefe de cozinha nas horas vagas. – Eu ergui a cabeça e olhei nos seus olhos, o azul hoje tomou uma profundidade maior me fazendo suspirar com o amor borbulhante que fundia no meu peito.

— Tenho vários talentos, meu amor. – Ele depositou um beijo na minha testa e ficou de pé.

Por alguns minutos eu só observei meu marido indo e vindo fazendo meus cookies, ele sempre me beijava e dizia palavras que toda mulher queria ouvir. Um Tommy muito sonolento entrou na cozinha com uma pequena Kate resmungona em seus braços.

— Cait me expulsou do quarto, ela precisa dar plantão amanhã e Kate resolveu fazer serenata de amor hoje para nós. – Ele explicou sentando ao meu lado e passando seu fruto de amor para mim.

Kate me olhou com seus olhinhos de Bambi e sorriu, mostrando um dentinho fofo, o que fez meu coração derreter.

— Ownnnnnnnn, sua mamãe malvada não quis ficar com você? Eu cuido de você meu amor. – Eu tagarelei beijando suas bochechas fofas.

— Obrigado por ter conversado com o Max. – Tommy me disse, olhei para notando o brilho de gratidão em seu olhar de pai. – Eu estava com medo do meu filho não voltar a ser o que era antes, mas depois que ele ouviu de você o que precisava ouvir, ele finalmente deitou na cama sem medo. Eu tentei conversar com ele, mas em sua cabeça, nós todos estaria em risco.

— Não foi nada, eu provavelmente estava com mais medo do que ele. – Sorri levemente.

Voltei minha atenção para a bebê mais linda do mundo, enquanto ela balbuciava e mordia seu mordedor em forma de morango. Oliver conversava com o Tommy e assim passamos a madrugada, comendo cookies onde pai e filha comeram quase tudo o que foi feito para mim, sob os protestos de Oliver.

Uma semana depois.

Caminhei até a cela em que Sophie estava, meus pensamentos indo e voltando para a escuridão, uma parte de mim queria justiça, outra parte queria que ela parasse de existir, minha mente exigia que ela sofresse tudo aquilo que sofri quando estive em suas mãos, para que pudesse sentir na pele o que eu senti. Mordi o lábio e fechei minhas mãos em punhos, se Oliver soubesse que eu estava aqui, ele provavelmente surtaria. Porem ele não sabia que era a existência de Sophie que ainda me feria por dentro. Ela tinha que ser punida tinha que pagar caro.

— Sophie....

Eu parei abruptamente quando não a encontrei, a cela estava completamente vazia, o que fez meu coração bater descontrolado no peito, um suor frio desceu por minha espinha, e eu acreditei que poderia desmaiar ali mesmo... ela fugiu, como ela fugiu....

— Guardas! – Eu gritei ruidosamente, um grito que acordaria os mortos se possível.

— Senhora? – Killian um dos guardas mais antigo se aproximou alarmado.

— Onde ela.... ela.... Está? – Apontei para cela com minha mão tremula. – Onde ....

— Bem, sobre isso eu não sei como começar a explicar. – Ele passou a mão na nuca careca e olhou a nossa volta.

— Como assim não sabe explicar? – Eu fechei meus olhos sabendo que o medo estava indo para a superfície.

— Deixamos ela ir embora. – Ele respondeu trazendo minha atenção para si. – Sophie é uma Rainha, não poderia ficar nessa cela para sempre, foi injusto de vossa parte fazer isso com ela.

— Mas ela ameaçou a vida da sua Rainha. – Retruquei com acidez. – O mínimo que ela pagou foi ficar presa. – Eu engoli em seco dando um passo atrás. – Quem deu as ordens?

— Oras, nosso Rei Oliver. – Ele sorriu confiante. – Mr. Queen nos disse que ela poderia sair, que era o certo a ser feito, seus pecados foram perdoados.

Eu senti meu coração cair em pedaços naquele momento, como Oliver poderia deixar aquela mulher apenas sair, sem ser julgada por tudo que fez, ela iria me ferir mais uma vez, meu bebê....

— Ela não é uma Rainha.....

— Sinto muito senhora, mas apenas você é a mulher do rei, também não é uma Rainha digna do nosso império, já parou para pensar que nada disso teria acontecido se você não tivesse entrado aqui? – Ele questionou com sua voz irritada. Eu me encolhi um pouco. – Pobre Max não consegue dormir à noite porque teve que ajudar você, agora ele acha que nosso reino pode ser invadido a qualquer momento e todos nós poderemos morrer durante a invasão.

— Não foi culpa minha. – Deixei uma lagrima cair e senti as grades das celas nas minhas costas. – Eu tentei ser tudo aquilo que vocês queriam, eu dei o meu melhor para....

— Mas não foi o suficiente, então Sophie será nossa Rainha, você ficará aqui em seu lugar. – Ele disse abruptamente me empurrando para dentro da cela. – Espero que tenha um agradável dia alteza. – Sorriu me trancando, depois foi embora.

Eu pisquei incrédula por um momento até que eu comecei a gritar, mas parecia que não tinha ninguém para me salvar, eu estava sozinha, até que Sophie entrou sorrindo, vestida com um vestido vermelho provocante que arrastava atrás de si, minha coroa estava sob sua cabeça, foi quando eu passei a mão sobre a minha e ela não estava lá.

— Vejo que você está no seu mais novo lar. – Ela passou uma mão pelas as grades mostrando suas unhas bem pintadas. – Não se preocupe querida, cuidarei muito bem do seu filho e do meu futuro marido, deixarei você viver para que possa ver minha felicidade.

— Você está louca, Oliver jamais me deixaria ficar aqui, ele lutou por mim. – Eu gritei querendo realmente socar a sua cara, mas as grades me impediram de realizar meu desejo. – Eu não sei qual foi a bruxaria que você fez dessa vez, mas quando eu sair daqui...

— Tão ingênua, não é. – Ela sorriu cortando minhas palavras. – Eu sou uma Rainha de sangue real, você é apenas uma garota da cidade, é claro que todos ficariam ao meu lado, Billy foi o único a sair culpado dessa história.

— Você é realmente maluca, quando eu colocar minhas mãos em você, será seu maldito fim. – Rosnei fechando minhas mãos nas grades até que os nódulos dos meus dedos ficaram brancos.

— Eu acho que você perdeu, mas não chore, apenas assista o show. – Sophie piscou e jogou sua longa trança sob o ombro.

Naquele instante eu senti a chama da esperança voltar a acender, quando Oliver entrou pelo o corredor, ele sorriu seu sorriso perfeito, vestido com um de seus ternos mais bonitos, ele sempre seria o homem mais bonito de todo o reino.

— Oliver. – Eu estendi minha mão para ele entre as grades. – Amor...

— Querida, estamos atrasados para o baile. – Ele disse ainda sorrindo.

— Eles me trancaram aqui.... Essa cadela....

— Se apresse, estão todos nos esperando. – Ele passou por mim como se eu não estivesse ali, meus dedos ainda roçaram o pano do seu terno, eu podia sentir seu calor, mas ele não olhou para mim. Ele olhou sorrindo para ela.

— Oliver? – Minha voz falhou.

— Querido, eu tinha algo para dizer essa senhorita, sinto muito pela a demora, mas ela não vai mais tomar nosso tempo. – Sophie fez um biquinho e eu tive que assistir ele se inclinar e capturar seus lábios como fazia com os meus.

— Se afaste dessa cadela agora mesmo. – Eu gritei. – Juro por tudo que existe de sagrado que quando eu sair daqui cortarei suas bolas, qual é o jogo Oliver, isso já perdeu a graça!

— Quem é ela? – Oliver franziu o cenho enfim encontrando meus olhos e se afastando do diabo.

— Não é ninguém querido. – Sophie disse com aceno banal.

Eu realmente olhei nos olhos do meu marido e me questionei em silencio o que diabos estava acontecendo, que tipo de droga ele tinha usado.

— Eu sou sua esposa, agora abra isso! – Tentei sacudir as grades, um gesto que acabou cortando minha mão em um pedaço de grade deteriorada.

Eu gemi de dor com o corte profundo, o sangue começou a escorrer até o chão, mostrando que tudo era real, de algum modo ela tinha vencido, e eu estava pagando por isso.

— Oliver. – Olhei para ele entre lagrimas. – Eu sou sua esposa, por favor, acredite em mim. – Supliquei.

— Não poderia ser. – Ele me olhou sombriamente. – Você é apenas uma civil e eu o único príncipe, minha noiva é Sophie sempre foi ela.

— Não, querido acho que você foi drogado. – Solucei não me importando com a dor na minha mão, mas sim com a dor que abrasava meu coração. – Você é meu.

— Sinto muito, mas você está errada, afinal qualquer garota da cidade sonha em se casar com um príncipe. – Ele suspirou pegando na mão de Sophie que me deu um sorriso malvado. – Temos que ir.

— Sim, sim. – Ela balançou a cabeça com uma expressão confiante.

Então em câmera lenta eu assisti Oliver sorrir e puxar Sophie para longe, me deixando sangrando naquele momento, em um lugar sujo e frio, como se eu nunca tivesse existido em sua vida. Eu senti cada pedaço do meu coração quebrar lentamente, era uma dor que eu não poderia nem respirar, minhas lagrimas caíram. Passei minha mão sob meu ventre, meu bebê crescia e em breve seria tirado de mim. Escutando os risos se perderem e a luz apagar, eu gritei....

— OLIVER! – Meu chamado se estendia, mas ele não voltou, ele ainda seguia sorrindo e me deixando para trás. Como eu poderia suportar aquilo. – Oliver! Oliver! Oliver!

Era em vão, cada grito, cada palavra suplicada, ele não voltou para mim, o homem que eu sempre amei, apenas me deixou por ela, ele nem ao menos lembrava de mim, e tudo que eu achei que fosse um sonho tornou-se um pesadelo. Fechei os meus olhos, deixando a dor me consumir por dentro, eu não podia fazer nada.

— Você não pode ter esquecido de mim, não depois de tudo que vivemos. – Sussurrei caindo de joelhos. – Não você que sempre lutou por mim.

Meu corpo foi caindo lentamente, e eu não tinha mais forças para parar o impacto que seria, meu corpo não encontrou o frio como eu esperava, mas sim o calor, e tudo era tão macio e familiar que desejei abrir os olhos....

— Acorde, vamos lá! – Escutei alguém dizer muito alto. – Abra os olhos e olhe para mim, volte para mim. Felicity Queen!

Eu abri meus olhos e a primeira coisa que vi foi Oliver olhando para mim alarmado e quase louco, e o sol queimando sob nós....

— Oliver...

— Meu Deus, você realmente me assustou mulher. – Ele me abraçou com força sem pressionar minha barriga. – Você não parava de chorar e gritar, eu quase enfartei quando tentei acorda-la e você não me ouvia.

— Você está mesmo aqui. – Eu inalei seu cheiro familiar e notei que estávamos em nosso jardim, onde eu sempre gostei de ir para sentir a brisa acariciar minha pele no fim da tarde e o cheiro das flores me acalmar quando ele saia para resolver suas coisas.

— É claro que sim, onde mais eu estaria. – Ele perguntou abruptamente me puxando pelo os ombros com leveza e me olhando confuso. – Quando eu cheguei, fui em busca de você em nosso quarto, mas os meninos disse que você estava tomando sol, então encontrei você caída no banco gritando e chorando, e porra..... desmaiada para o mundo.

— Você foi embora com ela. – Eu chorei ainda sentindo a dor que afligia meu peito, foi um maldito pesadelo, mas parecia tão real. Foi quando eu me recordei que tinha adormecido no banco.

— Quem....

— Sophie, você iria casar com ela e eu estava presa no maldito calabouço. – Tremi com a lembrança. – Você nem lembrava de mim, foi tão assustador.

Ele me olhou por alguns minutos e a cena a seguir me fez realmente querer soca-lo no rosto, quando ele caiu na grama com uma gargalhada exagerada.

— Você ainda é o mesmo bastardo de sempre, nem sei porque casei com você. – Chiei dando-lhe um tapa no estômago. – Eu quase morri e você está rindo de mim.

— Eu não estou rindo de você, mas sim do seu sonho absurdo. – Ele soltou mais uma risada e me puxou para cima de si. – Meu amor, nem que eu fosse abduzido e ficasse louco por efeitos de drogas eu ficaria com Sophie outra vez e deixaria você, eu preferia a morte, a ter que viver sem você.

— Era quase real...

— Mas não foi, isso são os efeitos do seu medo, eu quero que você comece a pensar que é mais forte do que ela e que nada irá nos destruir. – Ele beijou meu rosto com carinho e eu derreti em seus braços. – Você está proibida de sonhar essas coisas, sonhe comigo enquanto faço amor com você, esse sim seria um sonho maravilhoso.

— Prefiro não sonhar, mas sim executar na realidade. – Eu sorri e ele me beijou com força.

E todo o maldito pesadelo desapareceu, porque eu sempre acreditaria que Oliver jamais me deixaria por aquela mulher.

— Desculpe atrapalhar os pombinhos, mas temos problemas. – Tommy limpou a garganta. Eu me afastei envergonhada, e Oliver ficou de pé me levando consigo.

— E qual seria o problema? – Perguntei ansiosa.

— Sophie não está mais na cela....

— Eu sabia que não podia ser só um pesadelo. – Tremi no lugar.

— Acredite em mim, Rainha. Ela iria preferir ficar presa nesse momento.

Tommy sorriu presunçoso, e eu e Oliver franzimos o cenho para ele.

— Pequena Queen está de volta no reino depois de dois anos, então você já sabe o que aconteceu com Sophie. – Tommy relatou olhando para Oliver com sorriso satisfeito.

— Quem seria a pequena Queen? E o que ela fez com a cadela que tentou me matar? – Eu olhei para ambos confusa.

— Minha irmã. – Oliver suspirou impaciente. – Princesa Thea Queen.


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Notas finais do capítulo

Eita..... então? Não deixem de comentar, gostou da historias, recomende aos amiguinhos e amiguinhas que gosta desse casal maravilhoso. Um grande beijo e até a próxima.



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