Elite Queen. escrita por Natty Lightwood


Capítulo 19
Capitulo 18. - Resgate final.


Notas iniciais do capítulo

OBRIGADO POR TODOS OS COMENTARIOS, VOCES SÃO DEMAIS, AGRADEÇO O CARINHO DE TODOS.
ENTÃO ESSA É A ULTIMA PARTE DO RESGATE, ESPERO QUE GOSTEM.
MUSICA – X AMBASSADORS – RENEGADES ( Cover Gabriella)



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Felicity Queen.

— Achei você, inferno mulher! Diabos de lugar é esse? – Uma voz berrava na minha mente, mas eu não conseguia abrir meus olhos por mais que eu tentasse faze-lo. Meu corpo pesava uma tonelada, assim como minha cabeça pendia para o lado. – Alteza, acorde! Vamos lá, acorde. – Duas mãos me ergueram do chão, e eu me senti em uma nuvem, onde me estabeleci e quis ficar nela pelo o resto dos dias. Longe da escuridão, do medo que me afligia a cada segundo do meu maldito dia nessa prisão. – Precisa ser forte, apenas abra os olhos e verá que está a salva agora, não é um sonho querida. – A voz permaneceu a sussurra em meu ouvido.

— Não me chame de querida, eu odeio esse apelido desde que Oliver me chamou a primeira vez. – Resmunguei chateada para nuvem. – Me deixe em paz, eu estou realmente cansada. – Chorei miseravelmente. – Você na minha cabeça só complica as coisas. – Minha garganta estava seca. Billy ainda não tinha me trazido nada, e eu realmente estava com fome e sede.

— Recolha as lagrimas e vamos sair daqui. – Escutei a voz mais firme, retumbar na minha mente.

— Você é louco, ou eu sou louca por esta falando com uma maldita nuvem. – Gemi e abri os olhos onde encontrei um par de olhos azuis familiar olhando para mim com tristeza. – Tommy! – Eu funguei e o abracei apertado, seria um sonho? Ou realmente estava vendo Tommy na minha frente? Ele me levaria para Oliver, para que eu felizmente tivesse meu felizes para sempre.

— Não chore, você está quebrando meu coração aqui, minha Rainha. – Ele sussurrou com a voz rouca.

Eu chorei mais forte. Meu coração não passava de frangalhos, o tanto que sofri, tudo que passei todo esse tempo parecia anos e não semanas, e nada disso caberia em um livro, eu quase morri, quase não vi meu bebê nascer e muito menos veria Oliver mais uma vez. Eu nunca quis ser a Rainha, eu sempre quis Oliver, ele foi o motivo para que eu subisse no trono, assumisse um posto que eu não pertencia, mesmo que o preço fosse alto para ficar ao seu lado.

— Me coloque no chão. – Pedi com a voz tremula. Eu precisava da minha auto confiança nem que fosse por um segundo.

Eu estava realmente suja e fedendo, e me sentia muito distante de ser uma Rainha naquele momento.

— Não se preocupe com nada, apenas vamos sair daqui. – Ele olhou sobre o meu ombro quando escutamos um barulho alto no corredor estalar. – Oliver está aqui, ele cuidará de você. Eu prometo, alteza.

— Onde ele está? – Perguntei bruscamente, o medo me fez correr para a porta, mas Tommy me puxou com cuidado e segurou nos meus ombros. Seu olhar deslizou para minha barriga e eu encolhi um pouco, a camisa poderia ser enorme, mas mesmo com dois meses eu já apresentava uma pequena protuberância. Meu bebê será um grande garoto quando nascer.

— Todos os cuidados com você serão redobrados agora, eu não quis deixa-lo para trás, mas cumpri suas ordens em encontrá-la primeiro. – Ele suspirou e voltou seu olhar para porta. – O nosso Rei precisou eliminar o inimigo em primeiro lugar, até lá... eu serei sua única proteção.

— Isso quer dizer.... – Engasguei olhando-o.

— Acho que seu ex não ficará vivo para contar a história depois desse dia. – Ele sorriu como alguém que estava preste a receber um milhão de dólares em sua conta bancaria.

Muitos achariam esse sentimento de eliminação egoísta, mas para mim, Oliver tinha que eliminar todas as ameaças mesmo que suas mãos saíssem sujas de sangue depois, esse também era uma parte alta do preço que tínhamos que pagar, e que Billy – o filho da mãe – merecia algo pior que morrer lentamente.

— Sophie é cumplice no meu sequestro, desde o início ela arquitetou tudo, como; assumir a coroa assim que eu não fosse mais um problema para ela, diga-me que aquela cadela louca está longe da nossa casa. – Gemi pensando no demônio perto da minha família.

— Merda! – Tommy gritou e puxou o celular do bolso, notamos que estava sem bateria, parecia um maldito clichê. – Precisamos sair, Diggle pode estar aqui ou perto.

— Não, eu quero encontrar meu marido em primeiro lugar. – Disparei pelo o corredor com Tommy berrando atrás de mim, ao inferno que eu sentaria e esperaria isso acabar, deixando meu marido para trás. Oliver veio por mim, eu lutaria por ele se fosse necessário.

— Rainha, espere mulher! Pense no seu filho, nosso futuro Rei. – Tommy gritou alto. Os homens caídos no corredor fizeram meu estômago embrulhar, permaneci firme e segui pelo o labirinto. – Se abaixe!

E como por extinto eu parei e me abaixei rápido, eu pude ouvir um zumbido de algo passar sobre minha cabeça, meus olhos se arregalaram quando um homem armado a nossa frente caiu no chão com uma pequena faca presa na testa. Olhei para Tommy sobre meu ombro e ele sorriu dando de ombros e passando por mim, retirando a adaga e limpando na manga da sua camisa e guardando-a novamente como se não tivesse acabado de MATAR UM HOMEM BEM DIANTE DOS MEUS OLHOS, PORRA!

— Eu realmente vou vomitar. – Fiz uma careta tomando folego e me apoiando na parede para ficar de pé novamente. – Que Deus me ajude!

— Sinto muito por isso, mas a sua segurança vem em primeiro lugar. – Ele disse passando um braço por minha cintura e me mantendo em pé. – Agora apenas fique ao meu lado e vamos sair desse buraco do inferno.

Assenti e Tommy me levou adiante, ele puxou uma arma e apontou para frente, com passos precisos seguimos além do corredor e eu temia o que nós encontraríamos no meio do caminho, orei para que meu marido estivesse bem.

Oliver Queen.

— Eu sabia que você lutaria bem, para um príncipe mimado, sua técnica de luta é realmente boa. – Billy sorriu. Seus dentes sujos de sangue. Com o polegar ele limpou o que escorria do seu lábio rachado.

 Meus anos na academia militar provou que ser um Rei não era apenas um título, ou o trono, era provar para todos que seria o melhor para proteger as pessoas, a família, o que realmente amávamos. Eu me dediquei a duas coisas; mulheres e a ser o melhor príncipe, mas quando meu coração conheceu uma mulher de olhos azuis e sorriso doce, eu tinha perdido a primeira batalha, meus critérios já não era mais mulheres por uma noite ou a família para agradar. Era minha linda e doce esposa para compartilhar os melhores momentos, viver o verdadeiro amor. E faze-lo eterno.

— Você é lento, nem chamaria isso de luta justa. – Cuspi as palavras. Eu não estava mentindo. Billy era bom em palavras, mas não passava disso, o resto era apenas lixo em forma de casca andando sobre duas pernas. Fechei minhas mãos em punho, meus braços em posição de ataque. Notei Diggle aparecer no fim do corredor com alguns dos meus homens, seu olhar era de alivio e raiva, eu sabia que logo teria a bunda chutada por ele, ficar em risco deixaria Diggle sempre louco.

— Te concedo as últimas palavras, Malone. – Eu disse e acenei para que Diggle não interferir em nossa luta. Eu lutaria minhas próprias batalhas, ele como ninguém sabia disso. Diggle mesmo zangado assentiu e ficou no final do corredor em silencio, com a arma apontada para a cabeça de Billy. Eu balancei a cabeça e ele fez como em nosso treinamento; abaixou a arma e puxou uma flecha da aljava de um dos nossos homens. Erguendo o arco Diggle posicionou a flecha e aguardou meu comando.

— Felicity nunca será realmente sua. – Ele sorriu e meus olhos desviaram de Diggle para Billy mais uma vez. – Felicity sempre foi um coração mole, provavelmente nunca seria a Rainha perfeita para todos, o que precisamos não está nela.

— Eu não escolhi uma Rainha, escolhi a mulher que eu passaria o resto dos meus dias e teria meus filhos. – Franzo o cenho. – Péssima escolha de palavras antes de morrer!

— Admita Oliver. – Ele tossiu e fez uma careta de dor. Eu sei que por sua cara, fiz um bom trabalho, duas ou três de suas costelas estavam quebradas, um olho roxo fechando, um corte no peito. – Você acreditou no que seus olhos viram...

— Eu acreditei no que meu coração absorveu assim que meus olhos caíram sob Felicity, ela era a Rainha, mesmo sem ter sangue real, ela nasceu para ser a joia mais preciosa de todos os reinos. – Cortei suas palavras e me aproximei dele. Billy não se moveu, apenas me olhou sabendo que seu fim estava muito próximo. – Eu nunca quis matar um inocente na minha vida, nunca quis machucar lutador já ferido, mas por você eu abri uma exceção hoje... merece de fato, queimar no inferno por tudo que fez, eu consegui seus registros e um dos meus melhores detetives encontrou as provas de todas suas maldades, mesmo que eu não matasse você, o reino iria puni-lo, sem saída. Também sei que matou o pai de Felicity por poder, você deixou minha esposa sem um pai porque o dinheiro falou mais alto, homens como você não podem apenas apodrecer na cadeia, se existe mesmo um inferno, você terá a eternidade para queimar e refletir, e eu sou aquele que irá manda-lo para lá com passagem grátis.

— Eu não tenho medo de você. – Ele grunhiu tentando ser forte. Com a mão tremula ele levantou lentamente enquanto eu me aproximava dele. Ele tentou me golpear mais desviei com habilidade e segurei-o com uma chave de pescoço, seu corpo balançou e ele soltou a faca tentando buscar folego, mas a pressão na sua jugular não o deixaria vivo por muito tempo. Eu o girei, colocando-o de frente para Diggle. – Ela... ela nunca... será sua.

— Ela já é minha Billy, você apenas nunca aceitou isso. – Antes que ele pudesse falar mais alguma coisa, eu olhei para Diggle que soltou a flecha, seria um tiro fácil na cabeça seu deixasse, então peguei a flecha no ar, e afundei ela no centro do seu coração. Eu podia ouvir seu coração lutar para continuar batendo, sua respiração começando a ficar mais difícil. – Tenha uma ótima estadia no inferno. – Sussurrei escutando seus últimos murmúrios de vida até que não sobrou nada.

Diggle olhou para mim, e eu soltei Billy sem vida no chão. Meu corpo todo doía, minha mente estava a mil por hora, mas de algum modo eu não conseguia sentir remorso de mata-lo. Me julgue se for necessário, eu ainda sentaria na minha mesa e tomaria café como se nada tivesse acontecido, porque uma parte de mim, aquele que mantenho guardado dentro de mim, estava satisfeito em eliminar pessoas como ele, algo que o mundo não sentira falta.

— Me deixou preocupado. – Diggle disse ao ficar na minha frente eu respirei fundo e olhei para meu amigo. Se ele estava preocupado comigo, imagine a minha mãe cardíaca.

— Estou vivo. – Falei e me virei indo em direção a onde Tommy tinha ido em busca de Felicity.

Assim que dobrei o corredor eu a vi, meu coração disparou e tudo que tinha a nossa volta desapareceu em apenas dois segundos, era só eu e ela.

Oliver Queen e Felicity Queen contra o mundo.

Felicity me olhou com seus grandes olhos azuis embaçados pelas as lagrimas, eu sufoquei o desejo de correr e aperta-la com força, provar dos seus lábios intensamente, protege-la do mundo e fazer juras de amor. Mas meu coração se partiu com a visão de vê-la tão pequena, mais magra e frágil como se qualquer coisa que a tocasse a machucasse naquele momento, o brilho de amor nos seus olhos era intenso, mas no fundo eu sabia que uma parte da minha linda mulher tinha quebrado com tudo isso, e que ela teria que percorrer um longo caminho para voltar a ser o que foi antes. Eu estaria com ela, eu faria qualquer coisa para vê-la feliz mais uma vez.

— Meu amor. – Eu abri os braços ignorando a dor que se estendeu no meu peito ainda do tiro sob o colete no início da minha jornada. Foda-se a dor, eu sofreria mil vezes por ela se fosse preciso.

Felicity empurrou Tommy para o lado e veio até mim entre lagrimas, assim que ela se jogou em mim, eu senti o alivio percorrer todo o meu corpo.

Meu Deus! O quanto eu senti falta do seu abraço...

— Como você está? Onde eles a machucaram? E o nosso bebê? – Questionei frenético analisando seu corpo em cada detalhe possível.

— Estamos bem Oliver. Minha esperança de te ver novamente me manteve viva todo esse tempo... Seu herdeiro está bem, o fruto do nosso amor cresce. – Ela fungou e minha mão alisou sua pequena sua barriga. Não se podia realmente ver muito, mas tinha como sentir que de fato nosso amor crescia dentro dela.

Felicity me olhou, e seus olhos continha uma dor profunda, não era física, ela estava realmente machucada por dentro. E eu queria me chutar por tê-la deixado sozinha inicialmente, ela foi tirada de mim, antes que eu pudesse dizer sinto muito para ela, por ter agido como um idiota. Ouvindo meus pensamentos ela empurrou meu peito com força me fazendo dá dois passos para trás. Olhei para ela incrédulo, ela me lançou um olhar voraz.

— Felicity o que....

— Você acreditou em todas as palavras que aquela vadia disse, ela que me prendeu aqui, passou todos os dias passando na minha cara que veria você, enquanto eu não podia fazer nada, apenas sentar e orar para que tudo isso acabasse. – Ela gritou me apontando o dedo. – Você passou um mês me ignorando Oliver Jonas Queen, e acredite! Nesse momento eu te amo loucamente por ter me encontrado, mas também te odeio por ter me feito esperar muito tempo para falar a verdade.

— Respire, nosso bebê....

— Seu filho está perfeitamente, porque ele está crescendo dentro de uma mulher forte e que foi corajosa o bastante em socar a cara do homem que a traiu, e não qualquer mulher que senta e chora esperando a salvação cair do céu. – Ela fungou e limpou as lágrimas com raiva. – Billy foi o meu pior erro, eu o mataria com minhas próprias mãos, mas eu jamais pensei que ele chegaria a esse ponto, eu não falei sobre ele antes porque eu estava ocupada demais vivendo minha felicidade, você preferiu tomar as dores e se afastar ao invés de sentar e me ouvir. Eu te amo de coração.... mas eu te odeio também por me deixar sozinha.

— Eu sinto muito, okay? – Pisquei com uma dor afiada no peito, pois ela tinha toda razão. – Fui um completo idiota, nada pode me fazer sentir bem sobre isso, eu realmente errei e reconheço isso, eu deveria ter ouvido você e não ter ficado zangado tanto tempo, mas a raiva me fez cego. Sinto muito querida, jamais farei isso com você outra vez.

— Não me chame de querida. Eu odeio esse apelido, e você sabe perfeitamente disso, está perdoado por enquanto, mas se pisar na bola novamente, eu irei fazer você sofrer. – Ela rosnou. – Sophie vai pagar caro por isso, aquela cadela louca queria criar nosso filho e unir os reinos, eu realmente quero matá-la nesse momento, nada me faria mais feliz em arrancar seus cabelos e deixa-la careca. – Ela expressou seus sentimentos ainda com raiva, e com todo o direito.

Acenei para Tommy que passou por nós com sorriso torto, indo até Diggle que estava atrás de mim.

— Prendam Sophie. – Ordenei para ambos. – Ela vai pagar muito caro por isso.

Eu sabia que aquela cadela seria traiçoeira, mas o fim dela também estava planejado quando eu colocasse minhas mãos sob ela.

— Vamos para casa, eu preciso que Cait lhe examine, e você tome um banho relaxante, passará os próximos dias de repouso deixando o nosso bebê descansar de todo esse trauma. – Estendi minha mão para ela que me olhou, ficamos nos olhando por alguns segundos, eu até podia ouvir as engrenagens da sua cabeça girando, por fim ela pegou minha mão e segurou com força.

— Eu ainda quero matar você. – Ela expressou gravemente. – Mas eu senti muito sua falta para afasta-lo agora, e imaginar passar os próximos meses sem você foi horrível, fez meu coração em pedacinhos. – Choramingou me abraçando.

Beijei seus cabelos e relaxei ao saber que ela não sairia mais das minhas vistas por um longo tempo. Eu tinha aprendido a lição, e jamais erraria com ela outra vez.

 – Eu te amo. – Eu disse a verdade.

— Eu amo você. – Ela sussurrou.  

[......]

Olhei para Sophie querendo realmente dar a ela o mesmo fim que dei para Billy. Toda a cidade já sabia da sua traição, ela até tinha tentado fugir, mas não foi muito longe, não quando o reino está unido para punir as pessoas que fizeram algum mal a sua Rainha.

— Eu sou uma Rainha, você não pode me prender, meu povo fará uma guerra contra você. – Ela rosnou as palavras com lagrimas de crocodilo descendo e borrando sua maquiagem.

Nada que ela pudesse dizer me afetaria naquele momento.  Já tinha se passado dois dias depois que resgatemos Felicity, ela passou esse período enfurnada no quarto, apenas com os cuidados de Cait e Donna, minha mãe tinha feito algumas visitas, mas de algum modo ela ainda permanecia calada sobre o assunto, já meu Pai desde que soube do herdeiro e que sua nora Rainha estava de volta, ele estava realmente feliz, como nunca esteve, até mesmo minha irmã depois de um longo tempo de viagem resolveu pegar um avião e voltar para casa, ela tinha perdido tanto....

— Seu reino já foi comunicado sobre suas ações, o chefe da milícia teve uma conversa importante sobre seu caso de traição, amanhã veremos o que acontece com você. – Dei de ombros para ela.

— Tudo por causa dela. – Sophie me atirou um olhar triste. – Ela é sua ruina, e eu não podia ficar sentada esperando você se destruir.

— Ela é minha salvação, você foi apenas cega o bastante para ver isso como seu compassa. – Parei de andar de um lado para o outro e me aproximei das barras da cela. – Pensei que você fosse mais inteligente que isso, mas apenas mostrou como ser uma Rainha amarga e covarde. Suas ações terão punições severas, espero que esteja preparada.

— Você acha mesmo que eu serei morta, ou que serão capazes de punir uma Rainha como eu? – Ela gritou segurando as barras com mais força. Olhei dentro dos seus olhos escuros, e nem pena senti ao vê-la nessa situação, aqui se faz e aqui se paga, não é esse o ditado de todos? – Eu tenho o apoio de muitos, você não passará de um....

— Cachorra que late não morde. – Uma voz suave sorriu ao descer as escadas e a visão me tomou o folego.

— Sua vadia. – Sophie gritou com raiva para dona da voz que se aproximou de nós com elegância e queixo erguido, enquanto o meu tinha caído no chão.

— Vadia com uma coroa. – Felicity sorriu mais profundo retumbando a nossa volta.

Ela passou por mim e seu perfume quase me deixou de joelhos. Ela realmente tinha se recuperado bem nesses dias, e não poderia estar menos bonita como agora, com um vestido florido até os joelhos mostrando suas pernas bem torneadas, um decote suave, e que por Deus, mostrava como seus seios estava crescendo devido a gravidez, seus cabelos em ondas sobre os ombros e a coroa de perolas dando o efeito de realeza que lhe cai perfeitamente bem.

— Eu não tenho medo de você. – Sophie latiu e seus olhos ficaram vermelhos de raiva.

— Pois deveria ter, porque você irá pagar muito caro por tudo que fez, está na minha cidade, no meu reino, irá dançar com forme eu mandar, a morte seria muito pouco para você. – Felicity rosnou e ficou próxima as barras.

Puxo ela para meu peito, não queria que as mãos sujas de Sophie lhe tocassem, a segurei firme e sussurrei em seu ouvido.

— Tenha calma. – Inalei seu cheiro floral. Felicity girou e me beijou, deixando-me surpreso por seu gesto.

Um beijo ardente, sua língua invadiu minha boca, e ela tomou todo o ar que restava dentro de mim, eu só queria jogar ela sob meu ombro e...

— Vamos meu amor, temos uma longa noite de amor pela a frente. – Com isso Felicity me puxou para as escadas novamente, deixando Sophie na escuridão, gritando e pagando por pelo menos um terço do que fez.


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Notas finais do capítulo

Não deixem de curtir e assistir o trailer de ELITE QUEEN no meu perfil do twitter, link;

https://twitter.com/NattySmoak/status/930592479660961793

Também não deixem de comentar no capitulo para que eu possa saber a opinião de ambos.
Veremos o que será feito de Sophie no próximo capitulo, as próximas emoções sobre o nosso casal. Um grande beijo e até próxima semana.



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