My Driver escrita por liddybouvier


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

sorry a demora. ):



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Rapidamente chegamos á minha casa e Pierre “descarregou” as compras. Pedi que ele ficasse um pouco comigo, conversando, mas, como sempre, ele não quis.

 

Eu queria poder tratá-lo como meu motorista, mas eu não conseguia. Ele era adorável, fofo e gostoso demais pra isso.

 

- Tudo bem então, Pierre. - Bufei, me jogando no sofá. Cruzei os braços, visivelmente contrariado. - Pode ir, então.

 

- Estou dispensado por hoje?

 

- Ahan, não quero mais sair hoje. - Droga, droga! Eu queria poder passar mais tempo com Pierre. Não só o tempo em que ele precisa ser meu motorista.

 

- David...

 

- Já sei, Pierre. - Falei, rolando os olhos. Já sabia o discurso de cor. - Você é meu motorista e quer que eu trate você como um motorista. Eu já disse que entendi.

 

- Não é isso. - Ele começou e eu abri a boca pra falar, ele fez um sinal para que eu esperasse. - Eu sou seu motorista, porém... Agora eu não estou mais em serviço. Certo?

 

Wow, wow, wow. Ele estava sugerindo o que eu estava entendendo?

 

- Yeah.

 

- Agora eu posso fazer o que eu quis fazer toda essa tarde. - Ergui uma das sobrancelhas, esperando a continuação. - Você está tão malditamente quente nessa roupa, David.

 

Eu não tive a chance de responder. Senti o braço de Pierre rodear a minha cintura e me puxar pra cima, fazendo meu corpo colidir com o seu com força. Ele sustentava todo meu peso, deixando meus pés no ar.

 

Seus olhos capturaram os meus por vários segundos, como se ele esperasse que eu pudesse sair correndo a qualquer momento. Eu senti um espasmo no abdômen, de nervosismo, excitação e surpresa. A única coisa que eu queria no momento era ter os lábios de Pierre colados ao meu.

 

Lentamente, ele ia aproximando o rosto do meu, até que nossos lábios estavam selados, ternamente. Permanecíamos com os olhos abertos, sem sequer piscar. Como se fosse combinado, eu levei minhas mãos até o seu cabelo e entreabri os lábios, ao mesmo tempo em que ele me apertava ainda mais contra seu quadril, nós dois fechando os olhos.

 

Sua língua invadiu minha boca, frenética e desesperada, tateando todo lugar que conseguia. Inclinei o rosto pro lado, e ele fez o mesmo, deixando mais espaço para nossas explorações.

 

Sua língua brincava com a minha, cautelosa e carinhosamente. Enrosquei nossas línguas, evitando um gemido quando ele pressionou meu quadril contra o seu com mais força. Era como se nossas bocas se encaixassem perfeitamente, era o beijo perfeito.

 

Mas, infelizmente, o oxigênio se tornou preciso, e nós tivemos que nos afastar. Ele ainda me carregava e nós dois estávamos ofegantes.

 

- Eu.. - Comecei, mas ele selou nossos lábios mais uma vez, me impedindo de falar.

 

- Não diga nada. - Falou, assim que voltou a separar nossos lábios. Eu ofeguei, concordando, antes de enterrar o rosto na curva do seu pescoço. Seu perfume era inebriante, e me fazia não querer nunca mais solta-lo.

 

Suas mãos soltaram minha cintura, rapidamente deslizando pelas minhas coxas. Ele deu um pequeno impulso e minhas pernas envolviam sua cintura apertadamente. Ele caminhou cambaleante até o sofá, sentando-se.

 

Eu continuava com o rosto escondido no seu pescoço, somente sentindo seu corpo colado ao meu.

 

- David? - Chamou, e eu, mesmo sem querer, me afastei para o olhar. - Posso te beijar de novo? - Eu sorri involuntariamente, acabando com a pequena distância entre nossos lábios. Entreabri os meus a mesma brincadeira de antes começou.

 

Uma das mãos de Pierre deslizava pelas minhas costas, fazendo movimentos circulares, a outra jazia no meu quadril, vez ou outra o empurrando contra o seu, arrancando um gemido da minha parte. As minhas estavam presas no seu cabelo, puxando com certo desespero.

 

Seus lábios se desconectaram dos meus, começando a deslizar pela linha do maxilar, e logo pro pescoço.

 

Oh, não, pescoço não.

 

Assim que sua língua tocou minha pele, eu agarrei seu cabelo com mais força. Ele percebeu e começou - malditamente lento - á deslizar a língua pela região.

 

Eu cerrei os olhos, mordendo o lábio inferior com força, tentando, ao máximo, segurar os vários gemidos que ele me fazia ter. Ele começou a distribuir mordidas e chupões pela pele do meu pescoço, vez ou outra empurrando meu quadril contra o seu.

 

Eu estava ficando louco, por Deus.

 

Eu fazia toda pressão que eu conseguia contra o seu quadril, e ele, várias vezes, deixava gemidos abafados escaparem. Suas mãos pousaram na minha cintura, brincando com a barra da minha camisa, levantando-a inúmeras vezes.

 

Eu joguei a cabeça pra trás, deixando mais pele exposta, e ele me apertou contra ele com mais veracidade ainda, me fazendo gemer alto.

 

- Porra. - Falei, em meio a um gemido, antes de sentir os lábios de Pierre se afastarem do meu pescoço. Grunhi, em protesto. - Awn, Pierre.

 

Ele não respondeu, selou nossos lábios carinhosamente. Eu abri os olhos, encarando suas orbes castanhas. Ele sorriu, beijando a pontinha do meu nariz.

 

- Você pode... ahn, continuar o que estava fazendo? - Perguntei, tentando não parecer que eu precisava daquilo, por mais que era a coisa que eu mais desejava no momento.

 

- Wow, calma, pequeno. - Pequeno? - Vamos fazer outra coisa antes, uh?

 

- O quê? - Não pude conter uma expressão desanimo, o que fez Pierre sorrir ainda mais.

 

- Eu já volto, uh?

 

- Tá bom e, pelo amor, não demore. - Ele me tirou do seu colo cuidadosamente, se levantando. Passou as mãos pelo cabelo, tentando colocar-lo no lugar. Beijou minha testa e saiu.

 

Voltei a deitar no sofá, fechando os olhos. Cara, como aquilo havia sido bom.

 

[...]

 

Meia hora se passou e nada de Pierre. Eu estava impaciente, ansioso e, confesso, necessitado de sua companhia.

 

Desisti de esperar, puxando o celular. Sebastien havia me passado seu número. Eu disquei e logo ele atendeu.

 

- Você disse que não ia demorar. - Choraminguei, e pude ouvir o som da gargalhada dele.

 

- Estou entrando com o carro na garagem. - Eu sorri, involuntária e bobamente. - E me espere no seu quarto. - Eu senti um arrepio percorrer meu corpo, e ele completou. - David, não pense besteira, ok?

 

- Yeah. Te espero no meu quarto. - Desliguei o celular, jogando-o no sofá. Levantei-me e subi pro meu quarto.

 

Me joguei na cama e, cinco minutos depois, Pierre entrou no quarto. Ele sorriu bobamente pra mim, antes de seguir até a grande televisão que havia em frente á minha cama. Ele abaixou e, só aí eu entendi.

 

Ele iria assistir filme comigo, abraçado sobre as cobertas, no frio. Como ele era fofo, Deus!

 

Ele colocou o filme no DVD, levantando-se. Tirou os sapatos e se jogou ao meu lado. Eu ainda estava sem reação, e um sorriso fascinado estava em meus lábios.

 

- Eu disse que você devia experimentar fazer isso, sabe. - Ele puxou o cobertor sobre nós, e eu o abracei, me aninhando entre seus braços.

 

O filme começou, e nós dois tentávamos prestar atenção. Sentir Pierre tão perto e prestar atenção no filme era realmente muito difícil.

 

Logo eu vi que o filme foi escolhido errado: eu iria chorar.

 

Se chama Ps: I Love You, e contava uma linda história de amor, só que o homem morre, logo no começo do filme e, antes de morrer, ele deixa várias cartas pra mulher, indicando várias coisas a se fazer e ela acaba superando a morte dele.

 

Ao longo do filme, eu chorava silenciosamente, sem Pierre notar, apertando a barra da sua camisa com força.

 

Quando os créditos começaram a rolar pela tela, eu desisti de segurar o choro. Pierre me olhou, com os olhos levemente arregalados.

 

- O que foi, David? - Perguntou, quando meu corpo tremia, a cada soluço que eu dava.

 

- Porra, era tão lindo! E... e... -  Droga, era mais complexo do que eu podia tentar explicar. Era tão lindo o amor que Gerry sentia Holly, era tão profundo! E doía saber que ninguém nunca sentira o mesmo amor por mim. Quer dizer, se eu morrer, quem vai se importar? Ninguém, droga. Nem minha família, nem ninguém.

 

Era como se o que ficava escondido há anos caísse na minha cabeça.

 

Eu era sozinho. Essa frase ecoava na minha cabeça, machucando.

 

- Porra, David, o que aconteceu com você? - Ele me puxou pra cima de si mesmo, deslizando uma das mãos nas minhas costas carinhosamente.

 

Eu chorava compulsivamente e não conseguia parar. Eu abracei Pierre, escondendo o rosto na curva do pescoço dele. Eu era sozinho. Sozinho. Sem ninguém. Ninguém nunca iria me amar. Eu ia morrer sozinho.

 

Eu agarrava a blusa de Pierre com força, e ele tentava me acalmar, acariciando minhas costas carinhosamente e me abraçando com força.

 

- David, fala comigo. - Pierre pediu, sussurrando. Eu abri a boca pra falar, mas minha voz parecia ter se perdido em algum lugar da minha garganta.

 

Além do mais, falar o que?

 

Que eu sou um decadente sem ninguém? E ter sua pena? Nah, prefiro ficar calado.

 

Aos poucos, eu ia me acalmando, mas eu ainda sentia essa dor incomoda. Era como se tivesse descoberto isso somente agora... Mas eu sempre soube, afinal, só nunca quis acreditar.

 

- Eu... - Comecei, quando consegui, finalmente, falar. Me senti totalmente embaraçado por ter chorado na frente de Pierre. - Desculpe, awn, eu acho.

 

- Não precisa se desculpar. - Ele respirou fundo, provavelmente aliviado por eu ter falado algo. - Será que... hm, você quer falar sobre o que estava chorando?

 

- O fil...

 

- David, não foi só pelo filme. - Ele falou rapidamente, me deixando sem saída. Eu teria que responder.

 

- O filme... meio que me fez ter noção de uma coisa que eu sempre soube, mas nunca quis acreditar. - Falei, soando totalmente confuso. Pierre assentiu, e eu continuei. - Pierre, é tão... doloroso, merda. É doloroso saber que ninguém nunca vai me amar como eles se amam. Que ninguém nunca vai brigar comigo pra ver quem vai desligar a luz do quarto, ou sobre eu comprar demais. Ninguém sequer se importa comigo! - Eu não conseguia sequer parar de falar, e Pierre ouvia tudo quieto. - Se eu morresse, ninguém iria se importar, eu ia ser esquecido tão rapidamente que... argh. Minha irmã ia se importar muito aliás, é com a minha herança. Droga, as pessoas me vêem e logo pensam no dinheiro, nunca em mim! Talvez seja por isso que eu me escondi atrás do dinheiro, vesti a carapuça que me ofereciam. Me tornei essa pessoa ridícula e idiota que sou hoje! - Eu já estava chorando de novo, e Pierre me interrompeu.

 

- David, fique calmo, ok? - Beijou o topo da minha cabeça e eu me calei, mas não consegui parar de chorar. - Não é tão terrível quanto você vê.

 

Como não?! Eu tenho essa maldita vida regada á dinheiro, mas não tenho ninguém! O quanto isso não é terrível?

 

- Olha, você não sabe do futuro, David. Você não sabe quando vai encontrar uma pessoa que te ame... E eu te garanto que já teria encontrado se não fosse tão fechado em seu mundo. - Ele falava em tom doce, e sua voz, estranhamente, me deixava mais calmo. - Você não vai morrer, mas se morresse, é obvio que teriam pessoas que se importariam com você.

 

- Ah é? Quem, por exemplo?

 

- Sua mãe... - Eu abri a boca pra dizer não, minha mãe sequer lembrava-se de mim. Mas ele sorriu, continuando. - David, toda mãe ama o filho, independente de tudo, ela te ama e se importa com você, mesmo que vocês não se falem mais.

 

- Ahn. - Falei, meio sem acreditar no que ele havia falado. - Quem mais?

 

- A Olivya, eu...

 

- Você se importaria, Pierre?

 

- Eu.. eu me importaria, é claro. - Ele corou e aquilo arrancou um sorriso meu, mesmo que seja um sorriso triste. - E uh, David... Você não precisa se esconder atrás do dinheiro. Você não precisa ser o que eles disseram que você seria. Eu sei que você não é assim, como aparenta a ser.

 

- Você acha, Pierre? - Perguntei, meio sem acreditar que houvesse alguém que acreditasse em mim.

 

- Eu tenho certeza. - Ele sorriu, puxando meu corpo pra cima, até que nossos rostos estivessem na mesma altura. - Eu acredito em você. - Selou nossos lábios demoradamente, levando uma das mãos pro meu cabelo.

 

Ficamos vários minutos em silêncio, ele brincava com os fios do meu cabelo e eu, vez ou outra, depositava beijinhos pelo seu rosto.

 

- David... - Ele chamou e eu encarei sues olhos, esperando a continuação. - Eu acho que eu deveria ir embora.

 

- Não! Não, não, não, Pierre! - Choraminguei, me agarrando ao seu corpo com força. Eu sabia o quanto ia doer ficar sozinho de novo. - Por favor. - Acrescentei.

 

- Hm, mas, David... Já está escuro. Eu preciso ir embora.

 

- Pierre... Por favor. É sério, eu preciso de você aqui, pelo menos hoje. - Antes que eu pudesse me impedir, meus olhos se encheram de lágrimas. Estranhamente, eu estava com necessidade de ficar perto dele, de poder sentir-lo me abraçar. - Dorme aqui hoje, por favor.

 

- Eu... tudo bem, David. - Ele viu meu ‘desespero’ e concordou, antes de me beijar delicadamente. - Mas nós precisamos de um banho.

 

- Quer tomar banho junto comigo, baby? - Perguntei, com um sorriso provocativo no rosto. Me sentindo mil vezes melhor, agora que Pierre dissera que dormiria comigo.

 

- Idiota. - Murmurou, balançando a cabeça negativamente. - Tomar banhos separados, ok? - Eu fiz um bico, e ele rolou os olhos, sorrindo. - Eu não posso abusar de uma criança, David. - Eu bufei, e foi minha vez de rolar os olhos.

 

- Criança, Pierre?

 

- Yeah, com toda aquela coisa de Mc Donald’s e tentar escrever com batatinhas. - Eu bufei, e ele riu outra vez. - Mas hey, é sério, precisamos tomar banho antes de dormir.

 

- Eu sei. - Rolei pro lado, saindo do seu colo. Me sentei na cama, com pernas de índio. - Tomar banho é uma tortura no frio.

 

- Não está tão frio assim.

 

- Você nunca está com frio, Pierre.

 

- Ok, pense assim: Depois eu vou estar na cama pra te esquentar. - Eu sorri abertamente.

 

- Promete que não vai me deixar morrer de frio? - Coloquei os pés pra fora da cama, e, mesmo de meia, houve um ligeiro choque térmico pela temperatura do chão e a do meu pé.

 

- Menos drama, David. - Ele rolou os olhos, me fazendo rir mais ainda.

 

- Uh, eu vou tomar banho então. - Andei até o guarda roupa, pegando meu pijama e procurando algo que caiba em Pierre. - Peça uma toalha pra algum empregado, o banheiro é no fim do corredor. - Mexia nas minhas, muitas, roupas, mas nenhuma parecia ser grande o bastante pra caber em Pierre. - Não encontro nenhuma roupa que sirva em você, Pierre.

 

- Duvido que encontre. Você é pequeno demais. - Eu rolei os olhos, pegando uma samba canção larga, que eu não usava á bastante tempo.

 

- Só tem isso. - Mostrei a samba canção, que era de estampa listrada.

 

- Pode ser.

 

- Você vai morrer de frio.

 

- Você já viu quantos cobertores você tem aqui? - Eu dei de ombros, por fim, jogando a samba canção na cama.

 

- Tudo bem, então. - Caminhei até o seu lado, selando nossos lábios rapidamente, antes de seguir para o banheiro.

 

[...]

 

Eu estava deitado na cama, esperando Pierre. Havia saído do banho há alguns minutos e o sono começava a me embalar. Não tinha idéia de quantas horas seriam, mas já era bem tarde.

 

- Está com frio? - Pierre interrompeu meus pensamentos e eu abri os olhos. Não pude reprimir a surpresa ao ver que Pierre era muito mais gostoso do que eu imaginava.

 

A samba-canção ainda havia ficado um pouco apertada nele, deixando seu, hm... você sabe, bem definidos pelo tecido. Ele tinha um corpo que... porra, não havia como definir com palavras.

 

Só que era muito, muito melhor do que eu sequer me aventurava a imaginar.

 

- Eu... eu, yeah, estou. - Falei, quando consegui desgrudar os olhos do corpo de Pierre. Com a minha ‘grande’ habilidade de disfarçar minha surpresa, ele percebeu. Eu senti as bochechas esquentarem, e ele riu.

 

Deitou-se na cama ao meu lado, e eu abaixei os olhos.

 

- Tudo bem, David. - Ele circulou o braço na minha cintura, puxando meu corpo pra perto do seu. - Eu te esquento.

 

Abracei seu corpo, apoiando meu rosto no seu peito. O frio que eu sentia antes praticamente evaporou. Ele puxou os cobertores sobre o nosso corpo, levando uma das mãos até meu cabelo, que ainda estava molhado.

 

- Está se sentindo melhor? - Perguntou, sussurrando, depois de alguns minutos de silêncio.

 

- Estou. - Murmurei, desenhando formas imaginarias no seu peito. - Obrigado.

 

- Sempre que precisar. - Beijou o topo da minha cabeça. - David, estou com sono.

 

- Eu também.

 

- Vai apagar a luz. - Eu tive ímpetos de apertar-lo mais quando ouvi isso.

 

- Vai você. - Grunhi, sorrindo. Ele bufou, saindo da cama pra apagar a luz. Voltou rapidamente e logo eu estava aninhado em seu colo.

 

- Boa noite, pequeno.

 

- Boa noite, grandão. - Ele riu, apertando meu corpo com mais força.

 

Quando eu estava em estado sonolência, quase caindo no sono, me ocorreu um pensamento estranho e improvável. Que sabe, eu não estava tão sozinho assim. Eu tinha Pierre. Isso me deu uma sensação de alivio tão grande, e eu me senti muito mais leve.


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