Bulletproof Daughter escrita por Jéssica Sanz, Jennyfer Sanz


Capítulo 22
Retorno ao ninho das gangues


Notas iniciais do capítulo

[Jéssica] Miaaan! O capítulo tá atrasado e tals, mas nem foi tanto, foi? Em compensação, tá bem grandinho, e vai vir com capa nova. Devo postá-la quando chegar em casa.



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Como esperado, Sehun se ofereceu para levar Yonseo para casa. Já estava tarde para ela andar sozinha, realmente. Os dois foram conversando enquanto Sehun dirigia.

— Então, deu tudo certo.

— Eu disse que daria. Hoseok e Jimin nos protegeram.

— Jimin? Achei que só visse o Hoseok.

— Hoje eu conheci Jimin. Quando estava almoçando, eles foram embora, porque Hoseok estava cansado de projetar. E Jimin voltou de noite, eu nem sei como ele conseguiu.

— Por quê?

— Só Hoseok consegue fazer essas coisas.

— Entendi. Baekhyun sabe que foi salvo por eles?

— Ah, ele nem sonha com isso.

— E como foi isso de você conseguir emprego?

— Ah, você sabe, ele pagou o almoço e nós conversamos muito. Surgiu o assunto e ele tinha uma vaga… então caiu como uma luva.

— Ele deve ter se sentido culpado por ter colocado vocês dois em risco. Mas teve a melhor das intenções.

— Exatamente.

— Claro que isso não diminuiu minha preocupação com vocês. Com você, principalmente.

— Tadinho, o que ele fez pra não merecer sua atenção?

— Nada, ele só não é tão legal quanto você. Você é minha parceira, não é?

— Sou.

— Não apronte outra dessas sem mim. Jebal.

— Não vou.

Passou-se um tempo de silêncio, e ele retomou o assunto.

— Eu digo isso porque me preocupo com você. Não quero perder mais ninguém.

— Nós estamos indo bem, Sehun — disse Yonseo, sorrindo. — Nossa investigação está se encaminhando para um bom rumo. Acho que não vai demorar muito para alcançarmos nosso objetivo.

— Isso me deixa um pouco triste. Não vou ter mais desculpas pra te ver.

— Opa, eu acho que eu tô com febre.

— Quê?

— Aish, que dor na medula óssea!

— Você tem noção do que tá dizendo? Não dá pra sentir dor na medula óssea!

— Minha unha do dedinho do pé tá com uma listra, tenho certeza de que é alguma coisa grave.

— Para com isso — disse Sehun, rindo. — Você está muito bem de saúde.

— Não sei até quando. Sugiro que você acredite nos meus problemas de mentira, ou eu vou ter que arrumar algum problema de verdade.

— Para, é sério. Não quero ver você assim. Não precisa de nada disso pra me ver, só uma mensagem no KakaoTalk é suficiente. Mas até o Chung Ho ser preso, você é minha parceira, e a gente vai se ver sempre, né?

— Claro, parceiro.

Sehun parou o carro em frente à casa da tia de Yonseo e saiu do carro junto com ela.

— Ué, tá fazendo o quê? — Perguntou ela.

— Eu quero te dar um presente.

— Espero que não esteja se inspirando nas histórias da Minji.

— Não, não. Agust a beijou para que ela se tornasse forte, e isso você já é. Eu só quero ter certeza de que você está segura. Posso? — Perguntou ele, abrindo os braços.

Yonseo sorriu e o abraçou durante alguns segundos. Depois eles se despediram.

— Te vejo amanhã? — Perguntou ela.

— Sim. Uma nova reunião, talvez a mais importante.

— Okei. Annyeong.

— Annyeong.



— Hyungs! Hyungs, hyungs, hyungs. Preciso mostrar isso pros hyungs!

Jimin tinha acabado de sair do espelho d’água e já verificava a handycam para ter certeza de que a filmagem havia funcionado. Ao ver que tudo estava certo, abriu as portas e saiu voando euforicamente pelos corredores da Casa do Juízo. Se Hoseok havia obedecido seu pedido, estava em seu quarto descansando, mas ele não podia esperar mais.

— Hyung! — Disse ele, abrindo a porta todo esbaforido com a handycam na mão, mas se surpreendeu ao ver que todos os moradores da Casa estavam lá, então hesitou. — Ah, vocês estão aí…

— Estamos prestando apoio a Hoseok — informou Yoongi, que estava sentado no chão.— Procuramos você pela casa toda. Onde você esteve, Jimin?

— No primeiro mundo — disse ele, sem conseguir evitar, e logo em seguida cobriu a boca com a mão livre, tão rapidamente que o tapa lhe doeu.

— O quê? — Perguntou Taehyung. — Isso é possível?

— Espere, isso na sua mão é a minha handycam? — Perguntou Jin.

— Ah… — Hesitou Jimin, olhando para o aparelho. Ele queria mentir, mas era impossível. — É.

— Você mexeu nas minhas coisas sem minha permissão?

— Mianhaeyo, hyung. Eu precisei dela.

— Pra quê?

— Eu não posso dizer.

Jin franziu o cenho. Já não estava mais acostumado a ouvir aquelas coisas vindas de Jimin.

— Olha, gente, ele não pode dizer. Mas que avanço — comentou Jungkook.

— Tá, não precisa dizer nada. Só devolve,

— Quê, mas… — Jimin olhou com desespero para o líder.

— É minha, Jimin — disse Jin, com seu tom racional e levemente autoritário. — Perdoo você por ter pego sem pedir, mas deve me devolver.

— Hyung — murmurou Namjoon, mas Jimin já entregava o pertence ao mais velho.

— Já passou da hora de vocês três pararem com esse segredinho — disse Jin, dando play no único vídeo novo. A voz de Minji começou a soar ruidosamente pelo autofalante. — Quem é essa menina?

— Esta é a quarta e oculta face de um menino sem nome, que foi tudo para mim. Meu heroi... Meu protetor… E o Oraboni que eu nunca tive.

— Minji? — Perguntou Yoongi, mudando sua posição com ansiedade.

— Quem é ela? — Perguntou Jin, confuso.

— Para — pediu Yoongi se levantando e caminhando nervosamente até o hyung do outro lado do aposento. — Jebal, hyung.

Jin continuou segurando a handycam com a mão direita e afastou Yoongi com a mão esquerda.

— O nome dele era Min Yoongi, mas não havia ninguém em Daegu que o conhecesse por um nome diferente de Agust D.

— Eu também quero ver! — Protestou Jungkook.

— É, seria interessante — confessou Yumii.

— Qual o problema? — Perguntou Jin, calmamente, enquanto pausava o vídeo. — Ela só está contando a sua história.

— Exatamente. Essa história é minha, não de vocês. Vocês não têm o direito de vê-la! Por que fez isso, Jimin?

— Eu tentei esconder, hyung. Você viu. Mas não precisa se sentir assim. É a história mais bonita que eu já ouvi. Você não precisa escondê-la deles.

Yoongi ponderou por três segundos, sem deixar seu nervosismo e sua respiração ofegante de lado. Ele pegou a handycam da mão de Jin com cuidado.

— Se quebrar minha handycam eu quebro a sua cara — disse Jin, mas Yoongi não pareceu ouvir. Tinha no rosto uma expressão que eles nunca tinham visto antes.

— Prepara o projetor, Jimin. Quanto antes isso acabar melhor.

Mais tarde, eles estavam todos na sala do Juízo assistindo àquele história. Foi a primeira vez que Jin deixou o jantar atrasar, e a primeira vez que viram Yoongi chorar tanto e tão silenciosamente.



A tarde estava indo bem no primeiro mundo. Yonseo estava fazendo companhia a Baekhyun no trabalho. De alguma forma, eles tinham conseguido esquecer o clima pesado. A esperança de que a prisão de Chung Ho estava cada vez mais próxima os deixava felizes, e eles falavam das coisas mais simples e divertidas. Depois de um tempo, ficaram apenas mexendo nos celulares. De repente, Baekhyun notou a expressão afetada de Yonseo quando ela murmurou.

— Aigo…

— O que houve? — Perguntou ele, sem tirar o olho da tela.

— Mensagem do Sr. Park. O mandado foi recusado.

— Hum.

— Aigo, o que vamos fazer agora? — Perguntou ela, preocupada, mas Baekhyun não pareceu se importar. — Baekhyun, você me ouviu?

— Huhum — respondeu ele, monotonamente.

— Nós perdemos a melhor pista que tínhamos e você não tá nem aí?

Baekhyun não respondeu. Só colocou o celular na orelha e esperou um pouco.

— Qual é, parça? Tá livre hoje à noite? — Yonseo ficou parada esperando a ligação de Baekhyun terminar. — Ah, eu tava com uns compromissos, mas tenho um serviço pra gente hoje. — Yonseo começava a entender por que aquilo era mais importante que a investigação. — Não é grana, é que eu tô devendo um favor, se é que você me entende. — Mais uma pausa, Baekhyun começava a se animar. — Tá sussa, irmão. Vai preparando o material, que quando eu sair levo os mandantes pra vocês conhecerem. — Baehyun sorriu com o que ouviu. — Qual é o serviço? Vamos invadir o sistema de segurança de um hospital psiquiátrico.



Hoseok achava que já tinha ficado tempo demais longe do primeiro mundo. Queria saber como iam as coisas, então foi à sala da Eva e procurou por Yonseo. Ela estava com Baekhyun no antigo local de trabalho do Taehyung. Embora Hoseok soubesse que Baekhyun, no fundo, não tinha culpa pelos seus crimes, não se sentia à vontade para ficar na presença do assassino do seu amigo, mesmo que ele não pudesse vê-lo. Então, procurou outra pessoa.

Sehun estava em um quarto do SNUH conversando com uma paciente. Hoseok teve curiosidade e projetou para vê-los. Ela devia ter uns doze anos. Sua aparência era frágil, e o motivo se via em sua cabeça desprovida de cabelos. Provavelmente, consequências de sessões de quimioterapia, o que significava que ela tinha câncer. Sehun lhe falava sobre sua família em tom íntimo, então Hoseok presumiu que eram parentes. Observou-os com ternura, até que notou que o olhar dela estava estranhamente recaído sobre ele.

— Annyeong — ela disse, sorridente, embora a voz estivesse fraca. Sehun olhou para Hoseok, mas não o viu.

— Você me vê? — Perguntou Hoseok à menina, encantado. Ela acenou com a cabeça levemente. — Quem bom. Eu sou amigo do Sehun.

Ela riu e olhou para o médico, depois de novo para Hoseok.

— Qual é o seu nome?

— Jung Hoseok.

— Jung Hoseok — repetiu ela, e Sehun tornou-se mais alerta.

— Você vê Hoseok, Michung?

— Vejo. Ele é bonito.

— Você tem sorte de vê-lo — disse Sehun, sorrindo.

— Ele disse que é seu amigo.

Por um momento, pareceu que Sehun iria desmoronar, como se não pudesse acreditar no que estava ouvindo, mas logo se recompôs.

— É — confirmou ele. — Hoseok é meu amigo.

De repente, o telefone de Sehun tocou.

— É a Yonseo. Vocês dois fiquem à vontade. Eu já volto, está bem?

Michung fez que sim, e Sehun saiu da sala. Hoseok e Michung ficaram conversando enquanto ele atendia o telefone do lado de fora.

— Você soube que o mandado foi recusado? — Perguntou Yonseo.

— Sim, soube. Não estava esperando por isso. O que a gente vai fazer?

— Nós temos um plano. Vamos te pegar no hospital quando sair, e nos preparar para colocar o plano em ação.

— Espera, nós quem?

— Eu e o Baekhyun.

— Achei que éramos parceiros.

— Nós somos, por isso eu tô te chamando. Mas o Baekhyun vai cuidar da maior parte. Você vai entender tudo em breve, Sehun. Por enquanto, é só isso.



Sehun saiu ansiosamente do hospital. O carro de Baekhyun estava estacionado ali perto, e ele entrou, sentando-se no banco de trás.

— E então, gente? Quando vocês vão me falar o que está acontecendo?

— Nunca — respondeu Yonseo. — Eu prometi pelo meu irmão que não te contaria, mas estamos te chamando pra ir junto, então você vai descobrir por si mesmos. Siga-nos, não hesite, não questione, apenas confie.

— Tá… — murmurou Sehun, levemente hesitante.

Baekhyun ligou o carro e dirigiu, enquanto o sol se punha. Parou o carro próximo ao ninho das gangues, o que deixou Sehun preocupado, mas ele atendeu ao pedido de Yonseo e não disse nada.

Eles saíram do carro e foram andando pelas ruas frias. Baekhyun ia à frente, completamente seguro. Yonseo ia logo depois dele, e Sehun, ao seu lado, duvidava de casa passo dado. Àquela altura, já estavam em frente ao ninho, mas longe da entrada conhecida. Repentinamente, Baekhyun começou a subir uma escada de acesso toda enferrujada e provavelmente insegura. Yonseo subiu em seguida, sendo ajudada por ele. Sehun, mesmo com vários palavrões na ponta da língua, seguiu-os. Eles começaram a andar pela parte superior das lojas abandonadas. De repente, Baekhyun parou.

— Abaixem — sussurrou, enquanto fazia. Os outros repetiram e ficaram juntos observando enquanto Baekhyun apontava. Em uma ruela sem saída, um grupo de garotas mexendo com fogo com atitude suspeita. — É a gangue 4. Elas eram cinco garotas, mas uma conseguiu mudar de vida e as outras vieram pra cá.

— Elas não têm medo? — perguntou Yonseo. — Parece muito perigoso.

— Elas são mais fortes do que aparentam. É difícil alguém comprar briga com elas. Na verdade, as brigas aqui dentro são muito específicas.

Os três continuaram andando com cautela pelo telhado.

— Ah, olhem, lá longe. — Eles olharam para um grupo grande de garotos. — Gangue 17.

— Eles são 17? — Perguntou Sehun.

— Não, são treze, número de gangue não tem nada a ver com quantidade de pessoas. A gangue 6 tem três, a gangue 21 tem quatro, e por aí vai. Também não tem uma ordem, como se uma fosse melhor que a outra pelo número. É só uma organização, e muito complexa. Vamos, estamos quase chegando.

Eles andaram mais um pouco pelo telhado. Mais uma vez, Baekhyun parou do nada, mas dessa vez não parecia ser perigo.

— O que houve? — Perguntou Yonseo, baixinho.

— Chegamos — disse Baekhyun, com satisfação. Ele abaixou-se próximo a um pedaço grande de madeira, de mais ou menos um metro quadrado. Ele bateu duas vezes na madeira e a afastou quase completamente, revelando um vão quadrado. — Hey — chamou ele. Logo, dois meninos apareceram no vão.

— Annyeong — disse um deles, de cabelo verde. Em seguida, deram espaço, e Baekhyun pulou, aterrissando no interior da loja abandonada.

— Bem-vindo de volta — disse o outro, colocando a mão sobre seu ombro. — Faz tempo que não chega tão cedo em casa.

— Você sabe bem o motivo, Chen — disse Baekhyun, sorridente. Depois, olhou pra cima. — E vocês? Vão demorar muito pra descer?

Hesitante, Yonseo sentou-se na beirada do vão.

— Pega a escada pra ela, Xiumin — sugeriu Chen.

— Pego, mas porque ela é um amorzinho, não sou sua empregada!

Xiumin pegou no canto uma escada de abrir e colocou sob o vão.

— Dá pra descer agora?

— Dá sim — disse ela, já se movendo. Os meninos a ajudaram a chegar ao solo. Sehun desceu em seguida. O lugar parecia mesmo com o interior de uma loja, mas com todas as portas fechadas e uma iluminação fraca e amarelada. Tinha camas baixas nos cantos, armários e mesas com computadores. Baekhyun começou as apresentações formais depois que Chen fechou a abertura e guardou a escada.

— Chen, Xiumin, esses são meus amigos e parceiros de investigação, Sehun e Yonseo. Sehun, Yonseo, esses são os meus irmãos de gangue, Chen e Xiumin. E nós três… — Baekhyun se posicionou orgulhosamente entre os meninos. — Somos a gangue CBX, embora sejamos conhecidos aí fora como 6.

— CBX? — Perguntou Yonseo,

— Ou Chen-Baek-Xi, como preferir — esclareceu Chen. — São nossos nomezinhos!

— Que fofo — disse Sehun, desprovido de emoção. — Dá pra alguém me dizer o que está acontecendo? Baekhyun, você é de uma gangue.

— Da melhor — disse Xiumin, com satisfação.

— Nossa, como o tempo voa, temos que agir! — disse Baekhyun. — Sehun, vou precisar do seu jaleco e do seu crachá.

— É o quê?

— Ah, e um daqueles negócios de ouvir o coração — exigiu Xiumin. — Meu sonho é usar aquela paradinha no pescoço.

— Pra quê precisa das minhas coisas? — Perguntou Sehun.

— Ora, não é óbvio? — Perguntou Chen. — O carnaval tá chegando, queremos uma boa fantasia de médico, já compramos até as passagens pro Beurajil.

Chen e Xiumin começaram a rir descontroladamente.

— Seu crachá tem um código de barras, é um passe. Ele dá acesso à parte administrativa onde os reles pacientes e visitantes não chegam, e é onde temos que ir pra conseguir uma prova contra Chung Ho.

— Mas eu não trabalho no hospital onde Namjoon morreu — protestou Sehun.

— É o mesmo sistema — explicou Yonseo. — O manicômio está vinculado ao SNUH, assim como vários outros hospitais de Seoul. Se tá no sistema de um, tá no sistema de todos, entende?

— Tá, mas não seria melhor eu mesmo fazer isso?

— Deixa a bagunça pros profissionais — pediu Chen. — Fazemos esse tipo de coisa há anos, e no final sempre dá ruim. Vocês dois precisam ficar aqui, onde estarão seguros.

— Uau, o ninho das gangues, me sinto muito seguro — resmungou Sehun.

— Para de reclamar, cara! — disse Baekhyun. — Nosso cafofo é o lugar mais seguro do ninho. A gente sabe o que tá fazendo. Então, você pode nos emprestar suas coisas e ajudar com o plano ou ficar sentado e correr o risco toda vez que for trabalhar.

— Sehun — chamou Yonseo, tocando-lhe no ombro. — Confia.

— Tá — murmurou ele. — Eu empresto.

— Ótimo — disse Baekhyun. — Já começaram a preparar o material? — Perguntou aos meninos.

— Já — disse Xiumin, levando-os para perto de uma mesa no canto. — Pendrive pra passar os arquivos, roupas pretas pra nós, roupas brancas pro Chen, máscaras pra geral…

— Toalhas, — continuou Chen — duas garrafas de clorofórmio, algemas, canivete suíço…

— Canivete suíço? — Perguntou Yonseo. — Precisa mesmo disso?

— Provavelmente não — disse Baekhyun, examinando a mesa. — Já que temos essas belezinhas. — Ele pegou um revólver o manuseou. — Ô, gente, sério que vocês não carregaram?

— Ainda não — disse Xiumin. — Mas já separamos os cartuchos de reposição.

— Quantos?

— Dez — informou Chen.

— Bom. Mas não adianta ter cartucho se não tiver nada aqui dentro. Vejam isso logo.

Baekhyun pegou uma das mochilas na mesa e começou a guardar as coisas.

— Só duas mochilas, né? — Perguntou Baekhyun.

— Sim. Se eu vou estar fazendo cosplay de Dr. Sehun, melhor não usar mochila.

— Tá, o que a gente faz? — Perguntou Sehun, levemente impaciente.

— Chequem aquele armário — pediu Xiumin, apontando para um armário no canto. Assim fez Yonseo.

— Hum… Tá… Batalha naval, Jogo da Vida, Banco Imobiliário, Monopoly… É isso mesmo?

— Sim. Tem cartas, também — lembrou Chen. — Xadrez, dama, yut-nori…

— Ah, vamos jogar detetive, que tal? — Perguntou Yonseo.

— Não dá, são três a oito jogadores — lembrou Sehun. — E a gente não precisa de jogo pra ser detetive, precisa?

— Não, mas seria irônico — Yonseo deu de ombros.

— Divirtam-se, crianças. — disse Baekhyun. — Os grandes vão trabalhar.


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Notas finais do capítulo

[Jéssica] Nhooooo... Novos personagens, sempre bom! Michung (tirei esse nome do meu livro de inglês, espero que ele não esteja errado), Chen, Xiumin... Se falar das nossas citações de grupos (que eu espero que tenham captado). Jennyfer deve botar as notas dela mais tarde.

[INFORME] A fanfic entrará em hiatus de carnaval. Ficaremos em outra cidade, sem internet, mas produzindo a todo vapor! Capítulos novos virão assim que retornarmos.



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