Bulletproof Daughter escrita por Jéssica Sanz, Jennyfer Sanz


Capítulo 18
Chim Chim assume o comando


Notas iniciais do capítulo

[Jéssica] Será que a Yonseo vai conseguir o emprego que era do irmão?

[Jennyfer] Vai que é tua, Jimin. Confio em ti. Independente do que “Assumir o comando” Signifique...



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— Então, essa é a garota? — Perguntou o homem atrás do balcão.

— Sim. Jongsuk-nim, esta é minha amiga Kim Yonseo. Quase uma irmã pra mim.

— É um prazer conhecê-lo, senhor.

— Igualmente, senhorita. Baekhyun, pode assumir o balcão — pediu o chefe, e assim fez Baekhyun, enquanto observava atentamente a conversa entre os dois.

Jongsuk fez algumas perguntas a Yonseo, sobre suas habilidades, sua experiência e sua disponibilidade de tempo. Por fim, acabou empregando-a.

— Pode começar amanhã de manhã, está bem?

 

Pouco depois, Jongsuk saiu da loja e deixou os dois. Yonseo ligou para a pessoa com quem tinha marcado a entrevista de emprego e a desmarcou. Depois, ligou para Minji e perguntou como foi o interrogatório. Como era um assunto que interessava aos dois ali, ela colocou no viva-voz sem que a menina soubesse.

— Bem diferente do que eu esperava — respondeu ela. — JB acha que alguém fez isso pra incriminá-los.

— Mas quem faria uma coisa dessas? — Perguntou ela, dando o melhor de sua brilhante atuação.

— Eu não sei. Mas é o que nós vamos tentar descobrir hoje à noite, você pode vir? Sr. Park está livre, Sehun já confirmou. Se quiser, pode até trazer o Baekhyun.

— Tá. Vou ver com ele se ele pode. Deve estar trabalhando agora.

— Okei. E ligue pro Sehun, ele está preocupado com você.

— Certo. Annyeong.

— Annyeong.

Yonseo desligou o celular e perguntou a Baekhyun.

— O que você acha?

— Acho que você devia ligar pro Sehun, ué...

— Não, sobre hoje à noite. Vamos discutir sobre o Jungkook, será que você deve ir?

— É uma boa questão.

— No que depender de mim, você está a salvo. Mas acha que as pistas podem levar ao CBX?

— Dificilmente, mas não vou dizer que é impossível. Só que… Se eu não for, não pode parecer suspeito?

— Não. Você tem a sua vida, e não tem nenhuma obrigação de estar nessa parte da investigação.

— Mas eu quero. Eu quero ajudar.

— Como pode querer ajudar? — Perguntou ela, entre os dentes. Olhou para trás para se certificar de que não havia clientes na loja. — Se você é o culpado?

— Aí é que está. Eu não sou o culpado. Eu nunca soube de alguém tão ruim como Kim Chung Ho. Yonseo, foram nove mortes associadas. Se uma delas foi por causa dele, quantas outras podem ser?

— Você acredita que podem haver outras evidências, outros caminhos para incriminar Chung Ho.

— Sim, eu acho. Podemos fazer isso. Vou encaminhar a investigação para longe da evidência que coletamos hoje.

— Isso sim vai parecer suspeito…

— Não, não vai. Eu vou dar meu jeito. — Ela pegou o celular. — Melhor eu ligar pro Sehun. — Disse, e assim fez. O médico atendeu rapidamente.

— Até que enfim! Tava tão preocupado com você…

Yonseo riu sem fazer barulho.

— Não tem motivo. Eu estou bem. E o Baekhyun também.

— Que bom. Fico muito aliviado, sério. O que aconteceu?

— Dois meninos nos seguiram. Achamos que eles são de uma gangue.

— Talvez a mesma gangue que fez a confissão.

— É, pode ser — disfarçou Yonseo.

— Eles não machucaram você? Nada mesmo?

— Não, a gente correu e depois se escondeu. Eles nem chegaram perto, deu tudo certo, Sehun. Não precisa ficar preocupado. Coletamos uma ótima pista, tivemos um ótimo almoço e eu consegui um ótimo emprego.

— Não exagera… — Brincou Baekhyun, rindo.

— Sério? — Perguntou Sehun, animado.

— Baekhyun me arrumou uma vaga no trampo dele, pela manhã.

— Bom, muito bom — disse Sehun, sem esconder sua felicidade.

— Então nos vemos mais tarde?

— Sim. Assim que eu sair daqui vou pra delegacia. Baekhyun vai?

— E você acha que esse detetive vai perder isso?

— Não, claro que não — disse Sehun rindo. — Tenho que desligar. Annyeong.

— Annyeong.



— Onde o hyung pensa que vai? — Perguntou Jimin, ao virar no corredor do quarto de Hoseok e encontrá-lo andando em passos arrastados na direção contrária. O mais velho virou devagar.

— Já fiquei tempo demais longe do primeiro mundo.

— Nada disso — disse Jimin, se aproximando. — O hyung ainda não está bem.

— Já dormi o suficiente.

— Aham. Acha que eu não sei que virou a noite passada no primeiro mundo?

Hoseok riu.

— Ah, Jiminie… Eu sei que você se importa comigo, mas eu tenho muitas responsabilidades, criança. Preciso ajudar na investigação.

— Ela está cuidando disso. É uma boa detetive, tenho certeza de que dará tudo certo.

— Mesmo com a nova descoberta? A verdade terrível se faz presente no primeiro mundo, e algo deve ser feito com relação a isso.

— O que pode ser feito? Ela prometeu pelo Taehyung que não contaria a ninguém, não há nada que ela possa fazer. Ela deve seguir a investigação normalmente, e certamente o fará. Ela já tem bastante ajuda, hyung, pode ficar tranquilo.

— Não, não posso. Ainda tenho que pensar na anestesia.

— Falta muito tempo, você pode descansar.

— Já descansei a tarde inteira!

— E dá pra ver que não foi suficiente. Por favor, hyung. Sei que tem que pensar em muita coisa, mas também tem que pensar em você.

Hoseok encarou Jimin por alguns segundos, ponderando.

— Então cuide disso por mim.

Jimin olhou mais profundamente nos olhos de Hoseok, e viu o que ele estava pensando.

— Mas… É mesmo possível? — Perguntou Jimin.

Hoseok tirou uma pílula do bolso e a manipulou da mesma maneira que fizera no primeiro mundo. Depois, a estendeu para Jimin.

— Vai te dar três horas com os meus poderes. Ajude Yonseo no que ela precisar, registre o que for importante.

— Hyung… — Murmurou Jimin, duvidoso.

— Eu confio em você, Jiminie. Além disso, você… Ainda não viu seu Appa.

— Meu Appa?

— Ele estará lá. Ajudando na investigação.

— Você não presta, hyung — disse Jimin, sorrindo e pegando a pílula. Odiava quando Hoseok o convencia a fazer coisas que ele não queria. — Volta pra cama agora mesmo!

Hoseok sorriu e obedeceu.

— Faça um bom trabalho — pediu, enquanto fechava a porta.

— Hunf. Esse hyung… Tá pensando o quê Jimin?

— Tão dando mole — disse Namjoon, passando de repente. — Parem de falar disso no corredor, fazendo o favor.



Quando Yonseo e Baekhyun chegaram á delegacia, a menina percebeu que ele estava nervoso, mas tentou ignorar essa sensação. Não havia motivo para aquilo. Ela se apresentou na recepção, e a moça disse que estavam esperando na sala da policial Jeon. Se ofereceu para levá-los, mas ela disse que já sabia o caminho. Indo para lá, ela sussurrou um “está tudo bem”, na tentativa de tranquilizar Baekhyun. Ela bateu na porta e abriu em seguida. Minji estava atrás de sua mesa comendo balinhas. Sehun estava sentado em uma cadeira  de frente para Minji e o Sr. Park estava encostado na parede atrás de Minji, rindo levemente dos dois que falavam alguma coisa sobre Agust D. Yonseo se surpreendeu ao ver que Jimin estava do lado do pai, olhando fixamente pra ele com uma expressão alegre.

— Annyeong — disse ele, animadamente, mas Yonseo não teve tempo de responder, porque Sehun interrompeu a conversa com a policial.

— Aí estão vocês — disse ele. — É bom ver que estão realmente bem.

Jimin começou a rir do nada, deixando Yonseo muito curiosa enquanto entrava na sala. Ao perceber isso, Jimin esclareceu.

— Ele está se segurando pra não te dar um abraço. Ficou muito preocupado. — Yonseo deu um sorriso de lado e sentou na cadeira do lado dele.

— Deu tudo certo, eu te disse! — Ela segurou a mão dele. — Eu disse que ia ficar tudo bem.

— Tem uma cadeira aqui, Baekhyun — disse Minji chamando o garoto para sentar do lado da mesa. Ele se aproximou timidamente e sentou-se.

— Você também está preocupada — notou Jimin. — Hoseok Hyung está bem. Está descansando. Eu pedi que ele não viesse.

— Então, estão todos aqui — disse o Sr. Park. — Podemos começar?

— Vai mesmo ficar de pé, Sr. Park? — Perguntou Sehun.

— Sim, sim, eu não me importo com isso.

— Vamos começar — disse Minji. — Só lembrando: Yonseo nos enviou imagens de uma confissão encontrada em um portão no ninho das gangues, essa aqui — ela colocou a foto sobre a mesa. — A pichação tem a marca…

— O grafite, no caso… — murmurou Baekhyun, e Minji olhou pra ele.

— O quê?

— É um grafite, não uma pichação.

— Pintaram um portão sem autorização, é uma pichação — disse Sehun.

— Mesmo que seja aterrorizante e sem autorização, é um grafite — opinou Yonseo. — Grafite precisa de técnicas artísticas. Sei lá quem fez isso, mas é um desenho, é arte e é grafite. Diferente de simplesmente escrever uma mensagem ou um desenho mal feito e deixar uma assinatura.

— Dá pra ver a dedicação dessa pessoa, mesmo — concordou o Sr. Park.

— Sabe… — comentou Jimin. — Lembrei que Taehyung e Namjoon Hyung estavam pichando quando Jungkook e Yoongi Hyung morreram.

— Enfim — disse Minji. — Vamos continuar. O grafite tem a marca da gangue 7, cujo líder, Jaebum, mais conhecido como JB, está preso aqui na delegacia. Eu o interroguei sobre isso, e é o ponto do qual vamos partir hoje.

Minji deu play na gravação no computador. Todos ouviram atentamente até o fim.

— O que vocês acham? — Perguntou ela, ao final.

— Eu acho que devemos seguir em frente —  disse Yonseo.

— Como assim? — Perguntou Sr. Park. — Está dizendo pra deixarmos essa evidência de lado?

— É exatamente o que eu estou dizendo. Devemos pausar a investigação do Jungkook e investigar os outros óbitos.

— Yonseo… — Disse Sehun, incomodado. — Você e o Baekhyun se arriscaram hoje e conseguiram uma pista excelente. Como pode querer ignorar isso? O que acha que o Jungkook ia pensar se visse você abandonando a investigação dele? Você e eu sabemos, Yonseo, o quanto esse menino sofreu.  —  Sehun ficou irritado, se levantou. —  Não importa se o que esse tal de JB falou é verdade ou não. Essa confissão só pode significar que foi uma gangue. Um bando de desocupados que levam uma vida terrível e decidiram descontar a raiva em um pobre garoto que não tinha nada a ver com isso, um garoto que tinha toda a vida pela frente!

—  Sehun Oppa… —  Pediu Yonseo. —  Acalme-se.

—  Se… Sehun… —  Começou Baekhyun, com uma gota de raiva contida. —  Ninguém entra na vida de gangue porque quer. Cada pessoa tem os seus motivos. Por favor, não critique essas pessoas assim, você não as conhece.

—  Caaaara, como esse moleque é descarado! —  Berrou Jimin, rindo e dando voltas no lugar até encarar Yonseo. Cambaleando e molhando os lábios, percebeu que estava atrapalhando. — Mian.

Enquanto isso, Sehun pensara no porquê de Baehkyun estar defendendo as gangues daquela maneira. Por fim, lembrou-se de D.O, de quem — assim acreditava o médico —  Baekhyun seria primo.   

— Mi… Mian Haeyo, Baekhyun. Eu esqueci daquele detalhe. De qualquer forma, você está certo a respeito das gangues. Eu só estou...

— Você tem razão de estar com raiva — respondeu Baekhyun, em tom firme. — É realmente revoltante que Jungkook tenha sofrido tanto.

— Aish… — murmurou Jimin, sentindo a dor de sua sinceridade.

— Sim — concordou Minji. — Então, Yonseo, você acha que…

— Acho que não é uma pista tão boa como achamos a princípio. É uma pista feita para nos confundir. No fundo, não importa quem fez essa pichação, porque não existe nada que realmente prove a ligação entre a confissão e o que aconteceu com Jungkook. São muitas possibilidades. Pode ser que o 7 esteja mentindo, e realmente tenha feito isso, mas não é algo em que eu acredite. Ou, pode ser que uma gangue qualquer tenha feito isso e confessado como o 7 para se livrar da culpa. Ou, ainda, pode ser que uma terceira gangue, que não tem nada a ver com isso, tenha tanta raiva do 7 a ponto de assinar uma confissão para ferrar a gangue inimiga, mesmo sem saber quem é o verdadeiro culpado.

— Ou seja — disse Sr. Park. — É uma pista que não nos leva a lugar nenhum. É por isso que você quer parar por aqui.

— Não vamos abandonar o caso do Jungkook, gente, — explicou a detetive — mas não podemos ignorar que estamos num beco sem saída, nem que essa é uma entre nove, nove mortes. Não há motivos para nos prendermos no Jungkook, se existem seis óbitos que nem sequer analisamos. Se tudo está realmente conectado como supomos, não será difícil encontrarmos respostas nos outros casos, talvez até mais significantes.

— Perfeito! — Gritou Jimin, o que fez Yonseo ter que segurar o riso. — Menina, cê é ótima. Nem vai demorar pra trazer o Chung Ho pra cá desse jeito.

— Principalmente — notou o Sr. Park — porque esse caso e o próximo são os únicos que estão evidentemente conectados, entre os meninos.

— Então, próximo caso — disse Minji, pegando a pasta aberta na ficha de Jungkook e passando a folha. — Min Yoongi — disse ela, olhando atentamente a foto.

— Essa é uma conexão que não deve ser ignorada — disse o Sr. Park. — Já que eles brigaram naquele dia.

Yonseo percebeu Baekhyun levantando a cabeça repentinamente. Ele havia dito pra ela sobre a briga, mas como o Sr. Park poderia saber aquilo?

— Brigaram? — Perguntou Minji, também olhando para o chefe. — Como sabe?

— Todas as pessoas que partem desse mundo deixam algo para trás. E alguém tem que dar conta disso, certo? Bom, não sei o quanto vocês estão informados, mas eu e Hyekyo tivemos que fazer isso. Então, fomos à casa e pegamos tudo o que era deles. Foi assim que conseguimos aquelas fotos, Yonseo. Só que… encontramos a casa um pouco bagunçada. Tinha um espelho e uma cadeira quebrados. Tinha uma mesa cheia de garrafas abertas e copos servidos. — Nesse momento, Yonseo pareceu se incomodar. — Tinha vários cacos no chão, exalando um cheiro forte de álcool. E também… tinha um pouco de sangue.

— Como sabe que foram eles dois? — perguntou Minji. — Não moravam todos juntos?

— Mas Jungkook e Yoongi foram os últimos a saírem da casa. Naquela época, Namjoon e Taehyung já não moravam lá.

— E onde moravam? — questionou Yonseo, sem conseguir imaginar onde seu irmão estaria, se não fosse em sua casa ou na casa dos meninos.

— Namjoon nunca disse ao certo. Ele disse que conseguiu “um canto” pra eles ficarem. Eles saíram justamente porque a convivência já não estava tão boa.

— Não, não estava — lembrou-se Sehun. — Tudo piorou quando Hoseok partiu. Eu me lembro. — Naquele momento, as atenções voltaram-se para o médico, enquanto seus olhos vagavam no passado. — Eu me lembro que Taehyung sofreu muito. Ele infringiu as regras e teve que ser retirado do quarto à força. Ele… Não queria aceitar que era verdade. Me lembro que Namjoon o apoiou. Quanto a Yoongi… Me lembro de ouvi-lo gritar com Jungkook. Ele estava com raiva, mas não parecia ser raiva de tudo. Parecia ser especificamente raiva do Jungkook.

— Então, eles estavam brigando — pensou Baekhyun. — Por isso Taehyung e Namjoon saíram da casa.

— Yoongi não esteve nos ritos fúnebres de Hoseok — lembrou o Sr. Park. — Perguntamos a Namjoon sobre ele, e ele disse que ele estava indisposto.

— Mas não era isso — pensou Sehun. — Ele estava com raiva do Jungkook. Será que ele… Fez isso com Jungkook?

— Não sei se ele chegaria a tal ponto — disse Minji. — Eles eram amigos.

— Mas ele bebeu — lembrou Yonseo. — Eu sei, por experiência própria, que as pessoas não são as mesmas quando se encontram com o álcool. Viram monstros capazes de qualquer coisa. Não importa se amam as pessoas à sua frente, eles não as reconhecem.

— Não consigo imaginar isso — insistiu Minji. — Não dá pra imaginar que ele ficaria tão bêbado a ponto de fazer uma coisa dessas. Não é a pessoa que eu conheci.

— As pessoas mudam — disse Sehun. — E Yoongi já não estava muito bem psicologicamente. Mesmo assim, Minji, acho que é a hora perfeita para contar aquela história que está nos devendo.

Minji mudou de posição, pensativa, e ficou encarando Sehun, ponderando sobre seu pedido. Por fim, sorriu.

— Então… Preparem-se para conhecer uma parte diferente de Min Yoongi. Diferente do que era Suga, diferente até mesmo do que era Agust D. Esta é a quarta e oculta face de um menino sem nome, que foi tudo para mim. Meu heroi... Meu protetor… E o Oraboni que eu nunca tive.


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Notas finais do capítulo

[Jéssica] Acreditem: a única coisa que veio do Hwarang foi a palavra Oraboni. Qualquer outra semelhança é mera coincidência (como outras coisas que a gente já viu aqui).

[Jennyfer] Aiiin isso vai ser tão legal...



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