Avante Invocadora! escrita por Himle


Capítulo 3
Soninho bom e uma vez trapaceiro, sempre trapaceiro.


Notas iniciais do capítulo

Nada a declarar! Vamo que vamo!



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Ta. Aquilo já havia passado dos limites. Foi só Sara terminar de falar que era uma invocadora para que os dois campeões caíssem na gargalhada como se tivessem ouvido a melhor piada do mundo. Pelo visto era ridículo uma garota como ela ser uma das coisas mais poderosas de Runeterra. Vendo que era inútil argumentar, Sara simplesmente deu as costas a dupla e seguiu lentamente pela trilha que levava de volta a estrada.

— Está com tanto medo assim de ser vendida garota?- Graves a implicou com o tom de superioridade que só uma voz grave como a dele pode passar.

Pronto. O circo estava armado. Depois de perceber que a garota não daria a ele a satisfação de uma resposta, ele se pois a implicar com o short jeans, a camiseta preta com o logo da banda favorita dela( que ele fez questão de insinuar ser uma palavra de baixo calão em uma língua magica), com os cabelos castanhos longos, com o fato dos cabelos estarem bagunçados ,com a pele clara, com os chinelos e até mesmo com o fato de os olhos dela serem castanhos acinzentados. Para alguém com marcas de expressão, cabelos grisalhos e rosto cansado, o atirador definitivamente tinha muita energia.

Tobias por sua vez, se limitou a caminhar alguns passos atrás da garota, provavelmente para impedir que ela fugisse. Claro, ele incentivava Graves a continuar com suas piadinhas chatas gargalhando em alto e bom tom, sabendo que isso era o suficiente para deixar a "estrela" com raiva. Todas as vezes que Sara olhou para trás, ela viu o mago escondendo o rosto com a aba do chapéu, mas não o suficiente para esconder o irritante sorriso que ele insistia em manter na cara.

A garota pensou seriamente em usar o orbe e fazer TF calar a boca de Graves na base da "baralhada", mas desistiu logo em seguida. Ela sabia que não estava com energia para isso. Seja por ter ficado tanto tempo com fome, pelo frio da noite naquela floresta verdejante, ou mesmo pelo sono que começava a ficar forte de mais para ignorar. Ela se sentia cansada. Traduzindo, ela sabia que estava com a mana baixa. A outra opção era ela mesma descer a mão na cara dos dois, mas essa também não era uma boa ideia. Os dois eram maiores e mais fortes que ela, sem falar que mais rápidos. Seria fácil para qualquer um deles simplesmente se esquivar e isso era na melhor das hipóteses. Se ela tentasse alguma coisa, seria amarrada e carregada de novo como uma mercadoria. Experimente ficar de cabeça para baixo, com, vendo o caminho que ficou para trás sem poder se mexer e você saberá que não é nada confortável. Sem falar que ficar com a barriga sobre o ombro de alguém por muito tempo é doloso. Andar era melhor, mesmo que cansativo. Pelo menos já era possível ver a luzinha de uma construção bem ao longe. 

Ela não via a hora de chegar na cidade e ver a cara daqueles dois quando tentassem a vender como uma estrela e recebessem um "Não" bem grande no meio das fuças. Provavelmente eles a deixariam para trás e com o dinheiro que ela havia recolhido dos soldados ela conseguiria que alguém a explicasse como o orbe funcionava ou pelo menos a indicasse alguém que pudesse explicar. Tudo que ela queria naquele momento era sua cama e um casaco. Principalmente um casaco. Short e camiseta não é algo apropriado para viajar a pé no meio da noite. Na próxima vez que ela voltasse para Runeterra, e se ela tinha certeza de alguma coisa era que se dependesse dela haveria uma próxima vez, ela se lembraria de estar usando tênis de caminhada, calças jeans confortáveis e um casaco bem quentinho.

Felizmente, Graves pareceu se cansar de irritar a jovem e calou a boca. Sara pensou que o silêncio duraria só até ele ascender outro charuto, mas felizmente ela estava errada. O sono começava a pesar nele também. A única pessoa que parecia não se abalar pelo cansaço era Twisted Fate, que continuava com o seu irritante sorriso zombeteiro.

 Sara se deixou bocejar de novo. A caminhada ainda seria longa, mesmo assim não havia o que reclamar. As duas luas gêmeas começavam a aparecer no céu e iluminavam tudo com sua luz. Era algo que nada poderia descrever. Sara se via cada vez mais apaixonada pelo céu daquele mundo e feliz por ter a oportunidade de ve-lo. Tudo era tão belo e tão mágico que enchia o coração de alegria. Se conseguisse manter seu olhar no céu, ela quase se esquecia do frio e do cansaço. A jovem se perguntava se mais alguém além dela conseguia ver aquilo, ou se os dois homens que viajavam ao seu lado estavam tão acostumados que havia deixado de ser algo especial.

Um bocejo chamou a atenção dela, fazendo ela virar o rosto para trás. Twisted Fate olhava para ela e assim que o olhar deles se encontraram, ele virou o rosto. Aquilo era suspeito. Será que as piadinhas iam recomeçar?

— Tava olhando o que? - Sara perguntou, de nariz torcido.

— Como assim? - Ele perguntou, se fazendo de desentendido.

— Por que você estava me olhando?

— Quem disse que eu estava te olhando?

— Bocejos são contagiosos e você bocejou logo depois de mim.

— E..?

Twisted Fate deu um olhar desafiador a garota, ainda mantendo o seu sorriso irônico no rosto. Definitivamente ele tramava alguma coisa. Sara não sabia o que, mas sabia que coisa boa não era. De todo jeito não adiantava nada tentar conseguir alguma pista conversando. TF ainda era um trapaceiro profissional. Ele conseguiria levar qualquer um na lábia e não dar a chance para ele começar a falar era a melhor saída.

Sem aviso, Sara sentiu um casaco ser jogado sobre seus ombros. Depois de dar uma boa olhada, Sara percebeu que aquele era o sobretudo do mago que até pouco a observava. Ela estava disposta a procurar todos os bolsos ocultos e qualquer outro lugar onde poderia guardar as cartas, quando foi tirada do chão.

— Se segure. Você está nos atrasando. Trate de não cair e nos atrasar mais ainda.

Mais do que rápido, Sara se segurou nos ombros do Mestre das Cartas, com medo de ser largada. Pelo jeito ele decidiu que levar a garota nas costas era mais rápido. Isso a deixou com vergonha. Ela estava com sono e isso com toda certeza havia feito ela andar mais devagar, assim como sempre estar olhando para o céu. Mas isso não era culpa dela! Quem mandou o céu daquele lugar sem tão lindo? No lugar dela qualquer um faria a mesma coisa! O fato de que ela estava com sono também não podia ser ignorado e o de que ela nunca havia andado por tanto tempo também. Já havia anoitecido há muito e eles estavam viajando desde o meio do dia. Se ela bem se lembrava, já estava escuro no seu mundo quando o orbe a levou até ali. Com toda certeza, ela já estava acordada há pelo menos 24 horas. Então por que ela se sentia envergonhada por estar os atrasando? Aquilo não deveria ser normal?

A parte boa foi que logo o calor do corpo do Mestre das Cartas e do casaco que os dois dividiam levou embora todo o frio que Sara sentia até então. O balanço sutil do andar, e até o cheiro de terra misturado com uma essência perfumada estranha que vinha das roupas dele, a embalou bem devagar. Quando ela viu, já estava sonhando. Em vez de ter a dupla de ladrões por perto, quem viajava com Sara era o seu fiel gatinho, Jhin. Ele se divertia na floresta, sem se afastar muito da estrada, do mesmo jeito que fazia no milharal ao lado de casa. Sara andava despreocupadamente com sua mochila nas costas por aquele mesmo caminho, só que vestida com roupas mais apropriadas para a viajem. Era como se aquela desventura de ir para em Runeterra sem aviso nunca tivesse acontecido e ela tivesse tido o devido tempo de se preparar. Assim ela não passou fome, frio ou mesmo encontrou os dois campeões.

— Quer que eu acredite que isso é um orbe magico? - A voz de uma mulher idosa ecoou.

Sara se moveu sonolenta a fim de se espreguiçar. O quando ela havia dormindo?

— Você não tem que acreditar, só tem que me pagar por ele. - A voz de Twisted Fate retrucou.

Epa! Que orbe magico? Como assim pagar por ele? Desde quando TF tinha um orbe magico? Tudo fez sentido em um estalo. Sara abriu os olhos e se obrigou a acordar em um salto. Ela se viu sobre um monte de feno, que até pouco tempo estava muito confortável. Depois de um momento batalhando para sair daquela armadilha de comida de cavalo, ela se pôs de pé. O mago estava em pé há alguns metros de distancia dela, do lado de fora do que parecia ser um estábulo. Ele olhou para ela por baixo da aba do chapéu, ao perceber que ela se levantava, e fechou a porta.

Sara sabia que ele estava tramando alguma coisa! Ela deveria ter desconfiado. Era por isso que ele estava a observando. Aquele desgraçado estava bolando um jeito de roubar o orbe. Ela havia sido burra. Burra! Por que o infame trapaceiro dividiria o casaco com ela? Porque sabia que esse era o único jeito de ela conseguir dormir profundamente o suficiente para ele conseguir pegar algo do bolso dela. Como é que ela não pensou nisso ? Por todos os Deuses! Quando é que Sara havia se tornado tão idiota?

Com raiva, a garota se aproximou da porta batendo os pés no chão. Ela abriu a porta com violência e encarou o ladrão com um olhar assassino. Se ela conseguisse pegar o orbe, ela faria ele bater a própria cabeça na parede até sangrar. Agora, ela só precisava achar um jeito de fazer isso.

— Não me olhe assim se não quiser ficar o dia todo presa dentro do estábulo. - Ele advertiu.

Sara não respondeu, mas continuo com o olhar. "Ainda garota! Pense em alguma coisa! Você precisa desse orbe pra voltar pra casa!"

— E quem é essa garota? - A mulher idosa perguntou. - Pelas roupas ela não parece ser desse mundo.

— De onde mais ela seria? - TF retrucou, em tom de deboche.

Aquilo só podia significar que eles não estavam a vendendo. Obviamente aquela mulher era uma comerciante, e uma das boas. Ela tinha grossos colares de ouro puro e um pesado par de brincos que faziam as orelhas dela se esticarem com o peso, parecendo bem maiores do que realmente eram. As joias gritavam que ela fazia ótimos lucros. Por que eles não estavam tentando vender uma estrela? Com toda certeza aquela mulher pagaria muito bem.

— Talvez... do céu?- A mulher falou como se insinuasse alguma coisa.

— Você está brincando né? - Sara perguntou, incrédula.

 Mais uma pessoa achando que ela era uma estrela. Ou será que talvez ela era uma e não sabia disso? Nah. Definitivamente não. Ela era uma invocadora e fim de papo. Acreditem os outros ou não.

— Então o que você é, criança? - A mulher a confrontou, agora sorrindo.

Havia algo naquele sorriso que Sara não gostava. Ela se lembrava de um filme onde um rapaz encontrava uma estrela cadente em forma de mulher e que haviam 3 bruxas também procurando essa estrela. Lá era falado que quem tivesse o coração de uma estrela viveria para sempre. A jovem se encolheu no mesmo lugar sentindo o medo apertar. Era óbvio que aquela mulher pretendia comer o coração de Sara. Por que mesmo ela não continuou dormindo no monte de feno?

— Ela é minha filha. - Uma voz decidida afirmou logo atras de Sara.

Sara olhou para trás e viu um Graves com as roupas sujas de feno e um charuto recém aceso entre os dentes. Pelo visto ele também havia dormido no estábulo. De forma casual e quase carinhosa, o homem de cabelos grisalhos passou a mão nos cabelos de Sara os ajeitando e tirando alguns fios de feno deles. Ela olhou para ele confusa, para logo depois olhar para Twisted Fate que por sua vez olhava tudo como se aquilo fosse a coisa mais comum do mundo. Rapidamente ela voltou a olhar para o Graves, perguntando com o olhar o que ele estava fazendo.

— Uma filha depois de tanto tempo preso? - A mercadora continuou. - Ela parece velha de mais para ser algo que você fez depois de fugir.

Por um momento Graves olhou a garota com um certo pesar no olhar. Sara não pude deixar de sentir pena dele. Aqueles olhos cansados haviam passado por muita coisa e poucas delas foram boas.

— Nem eu consigo acreditar, ainda mais depois de tanta coisa. - Ele falou ainda com pesar. 

Definitivamente ele era um bom ator. Alguém! Traga um óscar para esse homem!

— Então...- Graves se colocou entre a jovem e a mercadora, de forma imponente. - Se tirarem minha filha de mim de novo, já sei de quem ouviram sobre ela.

Aquilo foi tão profundo e intimidador que até Sara tremeu, e olha que ela estava atrás do atirador. Só de pensar em estar entre ele e a idosa fazia ela tremer ainda mais.

— Vai comprar ou não? - TF voltou ao assunto.

Sara já ia sair de trás de Graves para tentar interferir ou reaver de novo o seu orbe, quando Graves a barrou. Com um rápido movimento ele segurou o braço dela atrás nas costas dela e cobriu a boca dela com a mão para impedir que ela falasse qualquer coisa.

— O que eu falei sobre atrapalhar os adultos? - Graves a repreendeu como se ela fosse uma criança que havia comido a sobremesa antes do jantar. - Sei que foi você que roubou e eu já disse que metade do dinheiro é seu.

Sara tentou protestar, mas tudo que saia da boca dela eram sons sem sentido. Quando Graves começou a leva-la para fora do estábulo ela tentou morder a mão dele, mas era impossível. Tentando se debater e falar, ela se viu obrigada a caminhar pela rua de pedras em direção a uma loja com o desenho de um vestido na porta.

— Tudo bem. - A idosa falou por fim. - Te dou 50 moedas de ouro pelo orbe.

— Só isso? - Twisted Fate reclamou. - Isso vale pelo menos 200.

— 45. - Ela rebateu.

— 190.

— 30.

— 100.

— 30.

— Tudo bem, 50.

— Feito.

Ah, que tristeza! Além de perder o meio mais fácil de ir para casa, Twisted Fate ainda ia vender o precioso orbe por só 50 moedas de ouro. Tá que talvez fosse muito para pessoas comuns, considerando todos os jogos de RPG que Sara jogou, mas um item mágico custava bem mais caro. Com toda a sua tristeza, Sara choramingou. Mesmo que tudo que qualquer pessoa tenha conseguido ouvir foi incompreensível, ela fez, de forma breve, uma reclamação completa sobre tudo de ruim que havia acontecido com ela do dia anterior até aquele momento. Tudo isso tão dramaticamente que se alguém tivesse entendido, teria caído no choro na mesma hora.

Graves a soltou assim que chegaram na porta da loja. A garota entrou, ainda choramingando, sendo seguida de perto pelo atirador. Haviam vários vestidos simples expostos em manequins lá dentro, mas nada que chamou a atenção dela. Tudo que ela queria era o seu orbe de volta.

— Pare de chorar garota! - Graves ordenou. - Te salvei de ter o coração devorado. O orbe pela sua vida, é uma troca justa.

Sara fez um bico triste e olhou para o seu "pai". Era mais do que uma troca justa, mas ela ainda tinha todo o direito de ficar triste. Poxa, ela sem o orbe não era nada! Talvez ela tivesse que passar o resto da vida naquele lugar, sendo só mais alguém sem nome.

— Um vestido novo não te fará feliz? - Graves perguntou, como se realmente se importasse.

Sara balançou a cabeça negativamente, como uma criança emburrada. Ter o orbe de volta era a única coisa que a faria feliz naquele momento. Para a confortar, Graves a abraçou ternamente. Ele havia mesmo decidido fingir ser o pai dela. De todo jeito era melhor que ser tratada como uma mercadoria e ela estava realmente triste por perder sua bolinha mágica. Qualquer espécie de conforto era bem vindo. Havia a chance de não haver como voltar para casa sem o orbe e era isso que mais a entristecia. Nunca mais poder ver todos que ela tanto amava era algo horrível.

Pela janela , era possível ver que a mercadora que antes negociava com Twisted Fate olhava para dentro da loja. Com toda certeza Graves havia percebido que estavam sendo observados. Definitivamente, o homem era bom. Olhar para a mulher fez Sara se lembrar da terrível possibilidade de ter o coração devorado e se sentiu imensamente grata por não ter sido vendida. Mesmo que ainda houvesse a possibilidade de que outra pessoa a comprasse para o mesmo fim, ela sabia que passaria mais alguns dias viva. Não havia muito ao que se agarrar além da vida. Ela passou o braço em volta de Graves e se aconchegou no abraço dele, fechando os olhos logo em seguida. A ação dele havia dado a ela esperança. Aquilo era pouco, mas era tudo que ela tinha. 

— Obrigada pai. - Sara sussurrou para ele.

Logo depois, ela o soltou e olhou para ele com um sorriso de agradecimento. Com toda certeza haviam outros orbes de invocador por Runeterra. Ainda havia como ela voltar para casa e dar aquele mesmo abraço na mãe. Ela não sabia como era ter um pai, já que o pai biológico dela sempre foi distante, mas faria o seu melhor para agir como se Graves fosse realmente seu pai se isso a mantivesse viva. Sara abriu mais o sorriso e falou:

— Vou ficar feliz com qualquer coisa, só de ser um presente seu.

O atirador por sua vez olhou para a garota parecendo não saber como responder. Se Sara não soubesse que ele um bom ator, teria acreditado que ele realmente foi tocado por aquela ação. Por fim ele sorriu e bagunçou o cabelo dela de forma carinhosa. Logo os dois se dirigiram até o interior da loja, para comprar um vestido. Era verdade que as roupas dela eram estranhas. Quanto menos atenção ela chamasse, melhor. Se mais alguém achasse que ela era uma estrela, seria problemático. E até ela conseguir encontrar um jeito de colocar as mãos em outro orbe, ela ia ter que se manter perto daqueles dois. Se eles não a venderam para aquela mulher, significava que eles queriam mais dinheiro do que ela poderia pagar ou então que eles tinham outros planos. A única coisa que Sara tinha que descobrir eram quais eram esses planos e era bom ela fazer isso o quanto antes.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ♥
Não sei se tenho conseguido interpretar bem Graves e TF. As vozes deles são muito expressivas, então as falas dele só fazem sentido tendo em mente a voz. Bom, acho que todo mundo estava esperando pelo que nosso querido Tobias fez. Na verdade tenho certeza que a unica que não viu isso chegando foi a Sara. E sim, eles dormiram no estabulo, mas isso eu explico melhor no próximo capitulo.
Bjs e até logo :*



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