Secret Tale - Conto Secreto escrita por Dauri


Capítulo 5
Um novo amigo fantasmatico


Notas iniciais do capítulo

Aqui é o Doctor postando...
Cap feito por Dauri



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Terceira Pessoa

Glyde e So Sorry entravam em Waterfall, aquele lugar estava mais macabro que o normal, completamente vazio, sem uma alma viva... Pelo menos era o quê ambos os personagens pensavam ao ver um cara de capuz navegando no seu barco.

— Hey, Glyde, olha lá, tem um monstro naquele barco. - Fala So Sorry apontando para o barco que navegava tranquilamente sobre o rio.

— Cara, não temos tempo, o povo de Snowdin está em perigo igual minha reputação em alguns casos. - Fala Glyde pouco se importando.

— Se tem um monstro ali, significa que tem gente faltando nos discurso, e isso pode afetar sua reputação, afinal, Alphys é a nova rainha e qualquer crítica pode... Afetar. Né? - Fala So Sorry orgulhoso da maneira como fez Glyde aprovar sua ideia de salvar aquele monstro.

— Droga, você tem razão, vamos salvar aquela alma indefesa!! - Fala Glyde mudando bruscamente a direção do seu voo na direção do barqueiro, fazendo So Sorry quase despencar daquela altura. Chegando ao lado do barqueiro, Glyde que sobrevoava poucos centímetros acima da água, perguntou ao barqueiro.

— Você por acaso sabe que um apocalipse aconteceu e um humano quase extinguiu nossa espécie?

— ...Eu até saberia se ele passasse em alguns dos pontos onde paro para um café de vez em quando, mas não me importo enquanto eu estiver navegando pelas águas calmas desse lugar. - Fala o barqueiro sem mexer um músculo.

— Então, a gente tá indo pra Snowdin e... - So Sorry é interrompido pelo barqueiro que fala algumas informações.

— Falando nisso, eu vi alguns monstros de Waterfall indo desesperadamente pra Snowdin, ele iam por um caminho oposto que passava próximo do castelo de ASGORE, nesse momento, eles já devem estar no mesmo local que o povo de Snowdin.

— Como sabe de tantas informações? - Pergunta Glyde.

— ...Bom, isso não importa, apenas tomem cuidado com o homem que fala com as mãos.

— Sua mão fala So Sorry? - Pergunta Glyde olhando pra trás.

— Depende, não sou tão bom com ventriloquismo. - Fala So Sorry fazendo uma boca com as mãos.

— Nunca pensei que uma palavra tão inteligente sairia de vossa boca, bom, vamos continuar, se esse homem for perigoso é só sairmos voando, falou cara barqueiro, nos encontre em Snowdin. - Fala Glyde que sai voando com So Sorry.

— Bom... Acho que vou tomar um café na vila Temmie... Será que estão vivos? ...Provavelmente. - Fala o barqueiro.

Enquanto sobrevoavam o local, iam conversando sobre coisas aleatórias, como desenhos e suas vidas antes do genocídio.

— Sabe, antes do genocídio ocorrer, eu sempre morei em Snowdin, nunca precisei ir na capital para resolver nada, eu passava a maior parte do meu dia num lugar parecido com Waterfall, uma pequena caverna próxima a ponte que conectava Snowdin ao grande complexo de montanhas próximo as Ruínas. - Fala Glyde voando um pouco mais baixo por causa das cavernas. - Aí, no momento, eu havia acabado de almoçar com um de meus bilhares amigos. Ele era um cachorrinho pequeno e branquelo.

— Sabe aquele local onde eu quase o arremessei para o mar de lava? Aquele era um clube de artes que eu havia inaugurado a alguns anos, os integrantes se encontravam virtualmente e fazíamos um evento naquele pedaço de Hotland, porém, com o tempo, eles pararam de vir, então eu resolvi colocar umas placas por aí pra ver se alguém se interessava, mas com o seu acidente, percebi que caso eu tentasse chegar antecipadamente, eu poderia matar alguém. - Fala So Sorry desajeitado.

— Eu não curtia muito Snowdin, o entretenimento deles era vazio e só vendiam comida ruim, tirando o bicolé, eu gostava do bicolé.

— Qual era o entretenimento deles? - Olhar para aquele esqueleto babaca que tentou ser pacifista com o humano e perdeu a cabeça.

— Ele ficou bravo com o humano? - Pergunta So Sorry.

— Não, quando eu disse perder a cabeça, eu quis falar no sentido literal, esqueletos por si só são tão fracos que vários socos... Pelo menos vindo de humanos, podem arrancar sua cabeça.

— Nossa, bom, onde nós estamos? - Pergunta So Sorry olhando em volta.

— Ali tem uma placa, vamos ver. - Fala Glyde pousando e lendo uma placa próxima de um laguinho. - Aqui diz que tem uma fazenda de lesmas pra lá, uma vila pra lá, e vários outros lugares que já sabemos, bom, nos localizamos, So Sorry, você será útil se for dar uma olhada na vila... Temmie, isso, dê uma olhada na vila temmie pra ver se não tem ninguém precisando de ajuda.

— Hum, tá legal, parece ser pertinho. - Fala So Sorry que sai andando pro pântano cheio de cogumelos brilhantes.

— Enquanto isso, vou dar uma olhada na fazendinha de lesmas. - Fala Glyde que sai voando rapidamente para o local. Enquanto isso, So Sorry tinha a recém saído da sala onde estava a placa, e achou uma pequena caverna, dentro, ele encontra uma tartaruga idosa, arrumando suas toneladas de óculos embaçados.

— Olá? Senhor? - Pergunta So Sorry.

— Olá, o quê vai querer meu rapaz? - Fala a tartaruga.

— O senhor está bem? É que faz um tempo desde que um humano assassino passou por aqui. - Fala So Sorry.

— Ora, mais um perguntando isso?! Aquele humano era uma piada. - Fala a tartaruga repondo seu estoque.

— Ele matou o rei.

— Bom, agora é caso sério, garoto, vou ajudar como puder, e vou começar arrumando minhas tralhas, deseja comprar algo?

— Hum, quanto custa aquele caderno ali? - Pergunta So Sorry apontando para um caderno.

— Isso aqui? Ah, sim, custa, deixa eu ver meu filho. - Fala a tartaruga pondo um óculos para ler um papel que indicava o preço. - ...Custa... 25 ouros.

— Ah, beleza, deixa eu ver aqui. - Fala So Sorry abrindo seu bolso. Enquanto So Sorry comprava seu caderno, Glyde dava uma olhada na pequena fazenda de lesmas próximo da lojinha.

— Caramba, qual é a graça de criar lesmas? - Fala Glyde dando um bocejo e percebendo que tinha um fantasma ao seu lado olhando para as lesmas.

— ...oi... - Fala Napstablook lacrimejando um pouco.

— Oi, tudo bem? Com certeza deve estar, você não foi atacado pelo humano assassino. - Fala Glyde abrindo suas asas com um grande sorriso.

— ...bom... não sei se posso dizer se estou bem...

— Por que? Você não morreu, isso não é bom?

— eu sou um fantasma... somos meio incorpóreos e tal... eu tinha sido atacado pelo humano lá pelas ruínas...

— Uau, sabe, você seria de grande ajuda sendo um guarda real.

— ...obrigado... mas meu lance é música... eu pensava em fazer shows em colaboração com... meus primos... - Fala Napstablook deixando algumas lágrimas caírem.

— Caramba, adoro música, e onde eles estão? - Pergunta Glyde olhando para os lados.

— ...eu queria saber... mas agora não tem como... - Fala Napstablook mostrando explicitamente sua grande tristeza.

— Oh, acho que estou começando a entender... - Fala Glyde começando a ficar sem jeito.

— ...eles não eram incorpóreos como eu... e o humano simplesmente os achou... - Fala Napstablook se virando em direção a sua casa.

— Ai, caramba, eu não sei lidar com essas situações... - Fala Glyde para si mesmo. - Escuta, por que você não me mostra algo... Legal? Alguns elogios podem te fazer melhor.

— ...tá... pode ser... O quê você quer ver? - Pergunta Napstablook.

— Hum... Não sei, faça algo legal de sua preferência.

— ....ok... - Napstablook então usa suas lágrimas para formar o que ele chama de "chiqueblook". - ...Você gostou?

— Caramba, ficou estiloso... Quase estiloso ao nível de minhas grandiosas asas!! - Fala Glyde abrindo suas asas. - Gostei de você Napstalivro, você é animado que nem eu!!

— ...Obrigado... mas... Napsta..."livro"?

— Uma piadinha interna que eu inventei, tenho várias no meu Patreon... HEY, você tem um computador? Quem sabe assim, posso te mostrar o meu Patreon, ele tem conteúdo de qualidade e... MÚSICAS, você com certeza vai gostar! - Fala Glyde seguindo napstablook para sua casa.

So Sorry estava a alguns minutos procurando a tal vila Temmie, até que chega uma parte do pântano que tudo escurece e ele já não enxerga mais nada.

— AAAAAAAAHHHHH, EU FIQUEI CEGO?! E AGORA?! COMO FAREI MEUS DESENHOS?! - So Sorry então pensou um pouco e resolveu se sentar e pensar como sairia daquela situação. - Ok, vejamos... Não, espera, nem isso eu posso fazer, AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHH!!!!!! Eu vou morrer aqui, ceguinho, bom, vamos ver as vanta... POR QUE EU NÃO CONSIGO PARAR DE FALAR "VER" E DERIVADOS?! 

— hOI! - Fala um temmie com um cristalzinho roxo na cabeça, que estava iluminando parte do local. - TeM qere ajuda amigu!

— Ah, ótimo, vou ser salvo por monstros de outro país, olha só, eles até falam outra língua... Ou são analfabetos. Então, ô baixinho, tu sabe como sair daqui? - Pergunta So Sorry, temmie apenas sai correndo e So Sorry corre atrás dela. - HEY, CAMARADINHA, VOLTA AQUI, EU NEM SEI SEU NOME!!

Até que uma hora,  So Sorry vê temmie entrando em uma pequena entradinha escondida entre cogumelos. Ele a segue, e vê que conseguiu chegar na vila temmie.

— AEE, VALEU, VOCÊ ME AJUDOU A CHEGAR NA VILA TEMMIE!!! - Grita So Sorry comemorando loucamente sua chegada. - Bem, você pelo visto é um... Uma... tá, vai "uma" mesmo, você pelo visto é uma temmie, né?

— hOI, tem gusta monstru godinhu!! - Grita a mesma temmie com o cristal na cabeça, pulando para cima de So Sorry que cai no chão, ele simplesmente faz um cafuné em sua cabeça e se levanta.

— Bom, amiguinha temmie, cadê as outras temmies? Tenho que verificar se estão precisando de ajuda... - So Sorry então vê que várias temmies vão saindo de um pequeno buraco na parede. - Ah, vocês estavam escondidas. O humano deve ter atacado por aqui também...

Mas então, enquanto saíam temmies daquele buraco, várias outras corriam na direção de So Sorry, pulando em cima dele.

— moNSTU GOdinhu! - Gritavam as temmies que pulavam em cima dele, fazendo-o cair.

— Caramba, quem diria que alguém me dava valor. - Fala So Sorry olhando para o alto e deixando uma pequena lágrima sair de seu olho. Foi nesse momento que ele percebeu, que estavam vindo muitas temmies pra cima dele, tantas que chegaria um momento que So Sorry se afogaria em fofura e cabelo. - Ok, ok, agora com licença, tenho que sair daqui, se não... Vou... Morrer... 

So Sorry então consegue uma brecha pra escapar das temmies, ele sai daquele emaranhado de cabelo e corre para a saída, em uma olhada para trás, So Sorry vê o exército de temmies que corriam em sua direção, fazendo-o sair da vila e correr o mais rápido possível para a fazenda de lesmas, que era onde Glyde estava.

— SOCORRO, GLYDE, PRECISO DE SUAS ASAS URGENTEMENTE!!! - Grita So Sorry correndo do exército de temmies que se aproximava.

Glyde, que estava ouvindo música alta na casa de Napstablook, não havia escutado nenhum dos pedidos de socorro do So Sorry.

— Lá, lá, lá, lá, we are number one... - Canta Glyde para si mesmo ao mesmo tempo em que a música tocava. - Qual o nome dessa música mesmo? Quero fazer uma paródia sobre mim usando ela.

— ...Tá aqui, vou te mandar o link da original. - Fala Napstablook mexendo em alguns fórums de música.

— Droga, Glyde não me escuta, e as temmies estão quase chegando, já sei, vou bater na janelinha. - So Sorry então desenha um banquinho com seu lápis mágico e bate na janelinha desesperadamente, mas ambos Napstablook e Glyde estavam de olhos fechados com fones de ouvido ouvindo música alta. - Sério isso?! Como que eu...

So Sorry é então interrompido pelo tsunami de temmies que lhe sufocam, ele então desenha uma parede, mas as temmies dão a volta.

— ...Eu odeio meus desenhos... - Diz So Sorry sendo sufocado novamente pelas temmies, só que dessa vez ele consegue sair dali e bate desesperadamente na porta, mas de nada adiantou, então ele pensou no seguinte plano. - Bom, é tudo ou nada.

Fala So Sorry que sai correndo por meio as temmies para bem longe da casa de Napstablook, ele, na direção da porta, começa a correr o mais rápido que consegue e antes de chocar todo o seu corpo contra a porta, ele grita o quê parece ser sua frase de efeito.

— ME DESCULPA!!! - Grita So Sorry derrubando a porta, deixando várias temmies entrarem e causarem a maior folia, napstablook por míseros 3 segundos pareceu desesperado, mas pouco a pouco a situação foi sendo resolvida, as temmies foram se acalmando quando so sorry colocou uma máscara fingindo ser o tal Jerry, sugestão do Glyde para as temmies não acharem So Sorry fofo.

— Alguns minutos depois - 

— Ufa, acho que acabamos, já foram todas as temmies. - Fala So Sorry colocando a última temmie no barco de Riverperson.

— Querem que eu as leve para onde? - Pergunta Riverperson.

— Para capital. - Fala Glyde.

— Então, vamos lá. - Fala Riverperson fazendo seu barco flutuar alguns centímetros sobre a água e seguir em direção a capital.

Glyde e So Sorry voltam a casa de napstablook para se despedir.

— Hey, outro dia eu volto aqui e ouço música com você, beleza parceiro? - Pergunta Glyde.

— Claro... - Afirma napstablook dando um pequeno sorriso.

— Ok, vamos lá glyde. - Fala So Sorry subindo em suas costas.

— Falou, temos uma missão em snowdin, vai para a capital, se não a doutora alphys vai me decapitar, TCHAU!!! - Fala Glyde que sai voando a toca a velocidade para Snowdin.


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Notas finais do capítulo

Ata



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