Mônica e Joaquim tinham sido melhores amigos na infância, mas agora, o simples ato de olhar para a garota, rendia a Joaquim uma chuva de comentários maldosos e irônicos.
Após uma discussão no corredor, os dois são mandados para a detenção, onde passarão o resto da manhã. O que será que os aguarda? Uma sessão de discussões acirradas ou uma manhã de conversas e brincadeiras?

Essa é a história de como Miguel se tornou um professor de artes.
E também sobre como uma criança dentro do espectro autista se tornou Miguel.

Objetos podem carregar significados únicos e conter uma magia especial.
A vida de Sofia ao lado do avô, Seu Olímpio, estava repleta de objetos assim. Simplesmente mágicos.

Cinco pessoas despertam em um mundo aparentemente monótono antes de darem de cara com uma cena fúnebre.

Como? Quando? E quem? São as perguntas que rondam um aparente caso de suicídio? Ou será que os espíritos malignos que rondam esse mórbido edifício são os responsáveis pela morte da moça?

Os indivíduos tentarão descobrir o que realmente aconteceu nesta cena do crime?

Só há um detalhe: Eles não se lembram quem são ou o que fazem ali.

"Você está indo à Feira de Scarborough?
Salsa, sálvia, alecrim e tomilho
Mande lembranças àquele que vive lá
Ele outrora foi o meu verdadeiro amor"

Liona Castezel não se importava com muitas coisas, vivia na cidade litorânea de Scarborough há tempo o suficiente para que os religiosos, nobres e plebeus não a incomodassem mais, então poderia dedicar seu tempo a fazer suas poções, feitiços, conhecer povos mágicos e, quando lhe sobrava um segundo ou dois, lembrar-se que não era uma princesa e jamais seria. Nunca mais veria aquele que conheceu na Feira de Scarborough. Exceto que ele está preso do lado de fora de sua casa e precisa de ajuda.

Quanto mais essa nossa cumplicidade crescia mais iludida eu ficava. Passava noites em claro pensando no que poderia acontecer e isso me deixava totalmente inconsequente.
Durante os momentos que não estava com ele era como se estivesse presa ao chão, com um enorme caroço na garganta e o sono era como meu inimigo.
Mas quando ele estava por perto era como se todo o mal do mundo tivesse ido embora, tudo eram nuvens fofinhas e aconchegantes.
Sentir isso tão fortemente por uma pessoa me deixava assustada e as vezes eu me sentia fora de mim mesma. Não sabia nem se aquilo que sentia era real ou se era apenas delírio. Não confiava nem em mim mesma.
Era como se estivesse me afogando em meus próprios sentimentos.

A vida e existência de Pietro eram bem diferentes que muitos mitos sobre criaturas míticas marinhas contavam, estava longe de ser como uma sereinha curiosa de cauda colorida ou de ter a voracidade de uma piranha faminta. Na realidade sua vida era mais mundana, tentava se esconder entre os humanos de uma pequena cidade pesqueira da melhor forma possível em suas condições, indo para a escola como um deles, correndo pelas ruas como um deles. Sempre próximo, porém nunca o suficiente para desconfiarem que nos momentos livres mergulhava bem mais fundo que qualquer um deles chegaria.
E, depois de anos se considerando inadequado por coisas que não podia controlar, conseguiu se convencer que era o plano. Até ele conhecer um jovem humanos de sorriso adorável e olhos brilhantes.
Mas era tudo para uma pesquisa, lógico.

“– Eu sei que sou seu primeiro namorado, mas-

— Primeiro em tudo. – Katsuya conseguiu baixar ainda mais o tom de voz, obrigando Mikaru a se inclinar em sua direção para ouvir – Primeiro namorado, primeira vez, primeiro amor…”

Desabafo original de quem cresceu, mas queria voltar a ser criança.

A vida é efêmera como uma borboleta. E essa é a história de uma delas descobrindo a vida.