Our Paths Were Meant To Cross escrita por SweetAngel


Capítulo 1
Nice To Meet Ya


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoas!
Se vc já me conhece da minha outra fic, olá, amiguinho, se não, olá, novo amiguinho!
Essa aqui é uma fic que eu queria escrever a um tempinho e aqui está, finalmente :)
Espero que gostem e continuem lendo! Agradeço a todos que vão ler, significa muito pra mim ♥

Boa leitura!

~SweetAngel



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POV Piper

— Talvez o vestido verde — Annabeth disse deitada em minha cama enquanto eu tentava decidir o que vestir.

— Não sei, acho ele muito ousado pra um primeiro encontro — falei parando na frente do espelho colocando o vestido na frente do meu corpo.

— Ousado é você colocar roupa íntima combinando, isso só pode significar uma coisa — Annabeth sorriu, maliciosa.

— Deixa disso, eu só peguei o primeiro par que achei, não quer dizer que eu vá pra cama com ele hoje.

Hoje.

Tudo bem. Deixa eu explicar como tudo começou.

Eu sou Piper McLean, e essa é a história de como eu conheci um cara muito legal.

Meu avião havia pousado em Manhattan, Nova York, em uma bela tarde de quinta.

Eu havia decidido que me mudaria de Los Angeles quando me formasse, e foi o que eu fiz. E o que eu faço da vida? Eu sou artista. Gosto de pintar, sempre gostei, e agora estou em Nova York pra viver minha vidinha na arte.

Quando desembarquei, Annabeth Chase, minha amiga de muito tempo, que mora aqui em Nova York, foi me buscar e me levar pra conhecer a cidade. Após o tour, fomos pro meu apartamento, onde a maioria da mobília e minhas caixas já estavam.

Dois dias depois, estava indo buscar minhas correspondências na portaria quando encontrei um morador do andar acima do meu, muito simpático.

— Se mudou há pouco tempo? — ele sorriu.

— Sim... Cheguei há dois dias — sorri.

— Seja bem-vinda... — ele disse, como se esperasse que eu falasse.

— Piper — completei.

— Bom, Piper, se precisar de algo, sabe onde me encontrar — ele sorriu — meu nome é Leo, a propósito.

— Obrigada, foi um prazer.

— Igualmente — Leo sorriu e caminhou até o elevador.

Caminhei até as caixas de correio.

— Senhorita McLean — o porteiro me chamou.

— Sim?

— Chegaram algumas caixas pra você.

Resumidamente, foi assim que eu conheci Leo Valdez e recebi mais coisas da mudança.

Algumas semanas se passaram até que um dia, eu estava no elevador quando as portas se abriram no terceiro andar e um cara entrou, e eu o reconheci pelo cabelo encaracolado e escuro e o porte magricela.

— Leo — sorri.

— Oi, Piper — ele retribuiu.

— O que faz no terceiro andar? Você não mora no décimo primeiro?

— Sim, mas tem uma senhora no 306 que precisava de ajuda com o som e, eu como o engenheiro local, resolvi ajudá-la.

— Então você é engenheiro?

— Há quase um ano, oficialmente.

— Legal.

— E você?

— Eu sou artista — falei.

— Atriz?

— Pintora — sorri.

— Aposto que faz belos trabalhos.

— É, eu tento. Se quiser pode passar lá em casa qualquer dia pra ver alguns trabalhos meus.

— Ficaria honrado.

O elevador estava quase no décimo.

— Então, gosta de festas? — ele perguntou.

— Gosto.

— Tem planos pra hoje, digamos às 8?

— Não...

— Uns amigos meus vão vir pra uma festinha, aparece lá.

— Talvez eu apareça.

— Pensa com carinho — ele sorriu e as portas se abriram no décimo andar.

— Até mais — sorri e saí.

Fui convidada pra uma festa. Legal, fazia tempos que não ia em uma festa.

Agradeci a Deus, porque essa noite seria definitivamente um tédio sem esse convite. Annabeth tinha um encontro com um cara que ela conheceu, um tal de Percy Jackson, e ela estava super animada. Ele era bonitinho, mas meio inexpressivo.

(...)

— Ele chama Leo, é meu vizinho — contava para Annabeth pelo telefone.

— Hum, parece que alguém está afim de você.

— Annabeth, ele me chamou pra uma festa, só isso, ele está sendo amigável.

— Certo, deve estar querendo ser amigável na sua cama.

Revirei os olhos.

— Eu preciso ir, vou me arrumar.

— Vai combinar a roupa íntima? Porque sabe o que dizem quando se combina a roupa íntima né?

— Tchau, Annabeth — falei e desliguei.

(...)

Eram 8:12 quando acabei de me arrumar. Nada demais, só coloquei um vestido e uma sandália, não gosto de maquiagem, então no máximo um brilho pros lábios. Ah, e fiz questão de colocar um sutiã azul e uma calcinha amarela, pra não ter que aturar a voz de Annabeth em minha mente o resto da noite.

Quando entrei no elevador, já pude ouvir a música alta tocando. Obviamente o síndico não permitiria essa festa depois das 22:00, mas se eu ouvi as fofocas direito, ele está de férias no Havaí até domingo.

Quando as portas do elevador abriram, vi alguns jovens no corredor bebendo e rindo, a porta do apartamento de Leo estava aberta e a música vinha de lá de dentro.

— Piper! — ele me viu entrando.

— Oi, Leo — sorri e o abracei.

— Quer beber alguma coisa? — ele perguntou já colocando um copo em minha mão — Isso é vodka.

Bebi um gole. Não tinha nada contra vodka.

— Vem, vou te apresentar a alguns amigos.

Ele me guiou até o sofá onde estavam sentados um garoto loiro e forte, reparei que ele tinha uma cicatriz no lábio superior e olhos azuis como o céu, uma garota negra e magrinha com o cabelo cacheado com fios dourados, e olhos dá mesma cor, de mãos dadas com um garoto grandalhão, porém forte, com traços chineses, e no chão sentado um garoto meio emo com o cabelo preto e liso bagunçado e olhos escuros como obsidiana. Eles conversavam animados, exceto pelo garoto emo, que apenas ouvia e assentia.

— Pessoal — Leo chamou e me levou até a frente do sofá — essa é Piper, ela mora no apartamento de baixo. Piper, esses são Jason, — ele apontou pro garoto loiro — Hazel, — a garota — Frank — o chinês — e Nico — o garoto emo.

— Olá — sorri.

— Oi — eles sorriram amigáveis.

— Sejam legais com ela, ela se mudou pra Nova York há umas semanas — ele disse — eu já volto — ele saiu andando.

— Adorei seu vestido — Hazel sorriu.

— Obrigada — sorri, sem graça, estava em pé no meio dos quatro, que me observavam.

— Senta aí — o garoto loiro... Jason, disse.

— Ahm... — olhei ao redor e vi um puff atrás de mim — tem alguém nesse lugar?

— Não, fique à vontade.

Observei o puff, me virei e segurei a saia para me sentar.

— Então, Piper — Hazel começou — de onde você é?

— Los Angeles, nascida e criada. Vocês são daqui?

— Sou de Nova Orleans.

— Sou canadense, na verdade — Frank sorriu.

— São Francisco — Jason disse.

— Eu nasci na Itália, mas antes de eu completar um ano minha família se mudou pra América — Nico falou olhando um dos fiapos de seu jeans rasgado em sua perna.

— Legal — tentei sorrir, amigável.

— Quantos anos você tem? — Nico me observou.

— 20, vocês?

— 20 — Jason disse — nós três, a Hazel tem 19 e 7 meses e não gosta que arredondem — ele fez uma imitação de Hazel falando, o que o fez ganhar um tapa dela no braço.

Ficamos um tempo conversando. Os amigos de Leo eram bem legais. Hazel e Jason eram engraçados. Nico e Frank eram caladões, mas eram legais.

Na conversa, descobri que Frank e Hazel namoravam há dois anos, Frank trabalhava como veterinário, Hazel era dona da joalheria de sua mãe, que tinha falecido há alguns anos, Jason havia herdado a empresa de seu pai e Nico trabalhava com o pai, ele não disse exatamente como o que.

— Então — Leo se aproximou e se sentou no puff ao meu lado. Ele pulou, pra ser mais exata, me fazendo pular com ele.

— Leo!

— Foi mal — ele sorriu — se divertindo?

— Sim — sorri.

— Eu vou ao banheiro — Hazel se levantou.

— Vou pegar bebidas, alguém quer? — Frank se levantou com seu copo e de Hazel.

Todos ergueram os copos e Frank ficou confuso, do tipo "como vou carregar isso tudo?".

— Eu te ajudo — Nico se levantou.

— Então... — Leo pegou um pacote de salgadinhos na mesinha e enfiou uma mão cheia na boca — como vai sua arte?

— Ah... — sorri.

— Ela é uma artista, Jason, eu já vi uns trabalhos dela e ela arrasa!

— Eu aposto que sim — Jason sorriu.

— Eu faço meu melhor — falei — mas obrigada, Leo.

— É a verdade — Leo disse.

Nesse momento, o telefone de Jason começou a tocar.

— Ah não — ele disse olhando o nome na chamada.

— Reyna? — Leo fez uma careta.

Jason assentiu e atendeu o telefone.

— Alô? — ele se levantou e foi atender no corredor.

— Reyna? — perguntei.

— A namorada dele.

— Ah tá — falei — e por que ela não veio?

— Eles estão brigados — Leo disse — e eu não gosto dela — Leo sussurrou — ela me dá medo.

Aquilo me fez rir.

— E você, senhorita? Namora?

— Não — falei — você?

Leo negou com a cabeça.

— Gente — Jason voltou — preciso ir pra casa, a Reyna... Acho que vamos nos resolver.

— Tudo bem — Leo disse.

— Valeu, vejo vocês depois — ele sorriu — foi um prazer, Piper.

— Igualmente, Jason.

Depois que ele saiu, Leo se virou pra mim com a maior cara de tédio.

— Isso significa que eles vão se entender pra transar — Leo disse.

— Deixa eles, Leo — sorri me levantando.

Fomos andando até o balcão da cozinha, onde pegamos alguns salgadinhos e Nico e Frank voltaram com nossas bebidas.

— Obrigada — peguei o copo.

— Amor — Hazel se aproximou e deu o braço a Frank — eu preciso ir.

— Por quê? — ele perguntou.

— Tenho que acordar cedo amanhã — ela disse ficando na ponta dos pés pra beijá-lo.

— Tá bem — Frank a abraçou.

Depois de algumas despedidas, decidi acompanhar Hazel até o elevador, já que eu ia pro andar de baixo.

— Foi bem legal — falei.

— Foi sim — Hazel sorriu.

— Bom, então a gente se vê outro dia — Hazel e eu nos abraçamos quando o elevador abriu no meu andar.

Tinha sido legal, estava fazendo amigos e isso era bom, afinal, só conhecia Annabeth na cidade inteira.

Quando entrei em casa, joguei meus sapatos pro lado e tirei meu vestido, me jogando no meio dos lençóis da minha cama.


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Notas finais do capítulo

Então! Espero que tenham gostado!
Comentem pra eu saber o que vcs acharam... Seria bem legal, comentários são motivantes e é bem legal poder conversar com vcs :)
Obrigada por lerem! ♥


~SweetAngel



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