Cláudio ficou com um certo medo de sair dali, com medo de que desse de cara com o vizinho descarado. O que tal seria capaz de fazer quando visse que ele invadiu sua casa?
Ele ficou paradinho ali, entre os tapumes no canto do quintal atrás da casa. Aconteceu que o tal vizinho desligou a caminhonete; e entrou em casa. Caso Cláudio saísse do esconderijo, o vizinho poderia ouvi-lo e algo ruim poderia acontecer.
Até que anoiteceu. Cláudio ainda estava ali, se deparando com os sacos de lixo durante toda a tarde, e de vez em quando fixava o olho em algo horrível; a mão, que vazava de um dos sacos. Os cadáveres estavam ali a muito tempo.
Até que chegou a madrugada, e Cláudio viu a oportunidade de escapar, pois o tal vizinho poderia estar dormindo. Até que os sons, os mesmos sons daquela noite, se repetiam. E parecia soar debaixo de onde ele estava; ele arrastou alguns pedaços de tapume, revelando um alçapão.
Os gritos femininos eram mais fortes agora, e Cláudio ficou desesperado a fim de salvar a suposta moça que estava sendo atacada. Ele abriu o alçapão, e desceu.
Era um quarto escuro, com paredes de tijolos repletas de sujeira. E no canto, o tal vizinho agredia uma jovem; Ele realmente era perigoso.
Ao saltar sobre o vizinho assassino para salvar a moça, Cláudio acabou caindo no chão junto com ele, e ambos rolaram-se no chão trocando socos e chutes. A moça no canto estava muito ferida e nada pode fazer.
Até que o vizinho conseguiu empunhar uma barra de ferro que estava jogada no chão, e atacar Cláudio, que caíra no chão com a cabeça machucada. Dali, ele não viu mais nada. Nunca mais.

Sinto Muito Leitor. Você chegou até o final Ruim :(