No dia Seguinte, Cláudio demonstrava preocupação. No dia anterior, vira aquele homem estranho, com aquela atitude misteriosa... E aquela serra? Ele era marceneiro?
Essas dúvidas não paravam de atormentar a curiosa mente de Cláudio, que não conseguiu ficar parado, e foi tentar buscar explicações. Durante dias, percebera que o seu vizinho saia ao meio-dia, e voltava as seis da tarde. Aproveitou essa brecha para tentar investigar a casa.
Ao meio-dia, Cláudio entrou no quintal do vizinho, e andou até os fundos da casa. Ali tinha vários sacos de lixo. que exalavam um cheiro fétido e paposo que o incomodou muito, e estranhamente, algumas armadilhas de urso.
Mas as pupílas de Cláudio se dilataram quando ouviu ao fundo o som da caminhonete que o vizinho tinha. Uma caminhonete velha e cheia de sucata. Ele esqueceu alguma coisa!
Cláudio se desesperou. Ao olhar para o chão, viu recostado sobre a parede a tal serra que o vizinho empunhava. Foi aquilo que ele esqueceu?
A Caminhonete parou em frente a casa, e o misterioso homem vinha andando a passos largos para os fundos. Cláudio, sucintamente, saltou sobre um monte de tábuas de tapume e se escondeu. O vizinho entrou, observou bem o local, e com uma feição de raiva, recolheu a serra do chão e voltou para a caminhonete. Passados alguns minutos, a caminhonete ligou, mas Cláudio não tinha certeza se saia de seu esconderijo ou se permanecia ali.

Leitor, você escolhe. Prefere que Cláudio permaneça em seu esconderijo, ou que ele saia?
Se quiser que ele permaneça, Vá para o Capítulo 6.
Se prefere que ele saia, vá para o capítulo 7.