Dog company.-sangue dourado escrita por Doli


Capítulo 2
Capítulo 2: Henry


Notas iniciais do capítulo

Nada a declarar



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12/10/1986

 

A noite passou e Brian dormiu como uma pedra, eram exatas doze horas da manhã, ele já estava vestido, já havia tomado seu café da manhã, um belo café com um cereal qualquer que el tinha em um dos armarios. Assim, então já vestido o mesmo se dirigiu para a Dog company. Chegando lá caminhou por varios corredores do shopping center que estava vazio por causa do feriado daquele dia.

Ele então avistou um corredor longo e logo em cima um letreiro com o nome Dog company que parecia bem enferrujado. Assim que começou a entrar ele pode ver papeis e mais papeis de jornais, cada um com noticias diversas, mas o que mais lhe chamou atenção era uma noticia horrível.

—Homem faz última criação virar uma arma, responsável pela sua morte... Que coisa terrível, o que será que esse cara criou de tão cruel? Seu nome era Henry -Eu parei de olhar pros papeis e reparei em um senhor... Parecia ser um faxineiro logo a minha frente, varrendo e tirando todos os papeis do chão, logo depois ele me reparou e veio até mim, ele usava um óculos e parecia ter seus quarenta anos, era bem magro até, mas parecia bem nutrido, parecia exausto, mas chegou até mim sorrindo.

—Hum... Desacompanhado, nenhuma criança... Você deve ter vindo pela vaga de emprego, certo? -Sorri de volta e confirmei com a cabeça e disse:

—Sim, eu gostaria de falar com seu chefe. -Ele apontou para um escritorio, que assim que olhei parecia vazio, perguntei novamente a mesma coisa e ele me disse:

—Ele deve estar resolvendo as coisas para o show, ele ainda não encontrou alguém para trabalhar como animador, ao menos é o que eu acho, já que esta aqui, provavelmente ele não terá mais dificuldades. -Eu pude entender o que ele quis dizer e disse:

—Não, não! Eu vim pela vaga de segurança e... -Ele falou, me atrapalhando, mas parecia também preocupado e ansioso com o que eu disse.

—hum... Se vai trabalhar aqui você precisa ver isso. -Ele me levou até o palco onde pude ver duas fantasias penduradas, uma do cachorro Bill e outra do mascote John, que parecia um peixe com uma sanfona, e lá atrás, bem embaixo da cortina pude ver orelhas felpudas abanando com o vento de grandes ar-condicionados que estavam em cima do palco.

—Bem, como você já deve ter percebido esse é o palco, onde nossos maravilhosos shows ocorrem, onde a magica começa, mas um dia a magica já foi real, agora temos que depender de atores medianos e caixas de vozes que modificam a voz. -Eu olhei confuso "Atores?".

—Sim rapaz, já faz um ano desde que pararam de usar aqueles animatronics, mas esse lugar já foi um edificio bem maior, que realmente tinha animatronics de verdade. -Eu olhei para ele decepcionado, e em seguida ele sorriu, comentando:

—Mas se veio ver robôs, eu posso lhe mostrar. -Olhei contente, nunca havia visto nenhum deles. Ele então subiu no palco e eu o acompanhei, ele abriu uma especie de escotilha embaixo do palco e conseguimos entrar por ela, ele ligou as luzes e eu pude ver carcaças metalicas cobertas com pelos falsos de cores diversas, a pelugem parecia velha e não cobria as partes metalicas por completo, em seguida ele comentou:

—Eles serão levados embora em uma semana, mas deixe eu apresenta-los a você, este é Freddy o urso, Bonnie o coelho, Chica a galinha e Foxy a raposa, logo atrás estão Fredbear, que agora é apenas uma fantasia, que hora ou outra não esta aqui, ou esta ali e Spring Bonnie, que parece ter sido usado ultimamente.

Ele sorriu e disse em seguida:

—Tome cuidado as vezes eles são muito agressivos, bem, se vai trabalhar aqui, saiba não será facil, você acha que cento e vinte dolares valem mesmo cinco noites aqui? -Afirmei que sim, estava realmente em uma situação complicada, aquilo provavelmente nem seria tão arriscado assim, era só vigiar aquele lugar, o que podia dar errado?

—Alias, qual seu nome? -Ele virou as costas e disse rindo:

—Agora você vai entender o porque desse lugar ser tão perigoso, mas se você veio até aqui é porque sabe o que esta fazendo, ou prestes a fazer, Brian certo? Você tem mesmo determinação para saber meu nome hum... Meu nome é Henry. -Eu olhei assustado, fui me afastando e de repente um corpo metalico que estava atrás de mim quase me matou, quase cravou uma especie de gancho no meu ombro, voltei meu olhar para aquele senhor, encostei em seu ombro e o virei para poder vê-lo e me assustei ao ver que ele era um monte de ossos ligados a partes metalicas enferrujadas e manchadas com sangue, meu grito foi até alto, mas ninguém ouviu, o corpo abriu a boca, de onde saiu uma aranha e o mesmo voltou a falar.

—Esse siclo vicioso começou hoje, com você. -O corpo desmanchou-se em poeira e eu, ainda tremulo sai de dentro daquele lugar, olhando para todos os lados, com medo de ser pego e vi Bread falando com o dono do lugar. O que será que ele estava fazendo alis?


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Notas finais do capítulo

Nada a declarar



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