Em busca do acampamento meio-sangue escrita por MereBear Valdez


Capítulo 3
Quantos anos você tem? Catorze?


Notas iniciais do capítulo

Heyy! Então, eu estou muito feliz ultimamente então esse capítulo saiu bem Fluffy e bonitinho. Espero que gostem, mas se não gostarem, volto logo com a comédia usual com só uma dose de romantismo.



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**Calipso**
Dirigimos até um lugar chamado Paris, que parecia uma espécie caótica e moderna de Atenas, o que eu achei incrível! Sentia saudades da Grécia, mesmo que grande parte da minha vida tenha sido em uma ilha isolada. Queria muito que fossemos visitar lá novamente, mas isso iria atrasar muito.
Claro, poderíamos ter ido lá no início da viagem, mas depois do episódio na Albânia (umas Náiades malucas tentaram nos afogar por tentarmos pegar uns peixes no rio. Não pergunte.) não tínhamos vontade nenhuma de regressar ao sul da Europa. Estava tão perdida em meus pensamentos sobre a Grécia que nem percebi que estávamos parados na frente de uma linda pirâmide de cristal, com Leo tentando chamar minha atenção.
— ... Flor Do Dia? Raio de Sol? Mamacita? Calipso, você está me ouvindo?
— Oi? Me desculpe, Leo, eu estava pensando...
— Pensando em que?
— Na Grécia...
— Calipso, eu sei que você queria muito visitar a Grécia mas sabe que não podemos. São terras antigas, o sul. Não quero que tenhamos mais problemas além daquelas náiades loucas ou aquela meia-irmã demônia esquisita do Percy.
— É só que... - percebi que uma lágrima rolava pela minha bochecha enquanto tentava traduzir meu pensamento em palavras - é o lugar onde eu imaginava que iria passar minha vida toda. Agora... agora eu posso nunca mais voltar a ver.
Comecei a chorar, encostada nas costas dele, ainda estacionado em frente à pirâmide de cristal. Eu não queria deixá-lo preocupado comigo nem nada, só não estava com cabeça pra pensar no futuro. Eu queria ficar ali, desaguando minhas mágoas na blusa de algodão do Leo, mas sabia que ele precisava voltar para seu lar. O acampamento meio-sangue. Ele não havia vivido 3 milênios imortais, e estava tentando viver os poucos anos que ele tinha com seus amigos, e eu não iria estragar isso. Eu me ergui, sequei minhas lágrimas e comecei a pensar como mortal, fazendo mais do que simplesmente aproveitar, mas de fato viver cada momento.
— Leo, se quisermos mesmo chegar ao acampamento meio-sangue logo, temos que ir. De acordo com você, já são quase 4 meses que você está desaparecido.
— Claro, claro. - falou ele, fazendo um gesto vago com a mão - Mas antes vamos curtir a França um pouquinho.
Ele se levantou da lambreta puxando a minha mão, que logo estava sobre seus ombros, me apoiando em seu beijo, que parecia querer não se soltar de mim nunca mais. Infelizmente, eu me soltei.
— Que tal irmos pra outro lugar? Tipo aquela pirâmide grande?
— O Louvre? Flor Do Dia, aquilo é um museu famosíssimo, nós não podemos dar uns amassos lá! Mas que tal aquele parque - falou ele apontando pra um parque com uma grande torre - é tipo, a torre Eiffel, mas ninguém se importa se dermos uns beijos, principalmente aqui na cidade do amor.
— Gosto dessa ideia.


**Leo**
Depois de passearmos no parque, darmos uns beijos e conversarmos um pouco, eu estava com fome e ninguém segura um Leo Valdez com fome. Okay, okay, na verdade eu estava com fome a algum tempo, mas Calipso queria ver mais, então eu esperei. Droga, ela conseguiu me segurar com fome! Agora sim eu acredito naquela história maluca de fazemos tudo por amor e blá-blá-blá. De volta ao assunto, eu estava com fome, e precisava desesperadamente de um taco de Tofu do Chef Leo.

— Uhm, então, eu meio que estou com fome. Podemos achar algum hotel e prepararmos alguma coisa?
De início ela me olhou com uma cara de desapontamento, o que me deixou chateado a princípio, mas depois ela deu de ombros e disse:
— Contanto que aceitem dracmas, já que não temos dinheiro nenhum...
— Aí que você se engana, Raio de Sol! O seu Bad Boy McManeiro aqui tinha alguns euros da viagem à Bolonha e ainda uns dólares lá de casa!
Ela revirou os olhos, como se não pudesse acreditar que eu estaria preparado pra qualquer coisa na vida, me fazendo abrir um sorriso.
— Okay, mas vamos logo! Estou cansada de pessoas que não entendem uma só palavra do que eu digo!
— A senhorita é quem manda - falei entre risadas, conduzindo-a ao nosso meio de transporte - mas nada luxuoso, que eu mal tenho dinheiro pra uma diária!
Seguimos por uma rua vazia, e achamos uma espelunca que era dirigida por uma inglesa de sotaque forte:
— "Dia", jovens. Como vai a visita na "cidadae"?
— Hum, está indo bem. Queremos um quarto para dois, por favor.
— "Duaz" camas?
Eu não tinha pensado naquilo. Quer dizer, eu nunca tinha nem beijado ninguém antes de Calipso. Como eu ia dividir a cama com ela?

Como não dividir? Ela é uma ex-deusa supergostosa!

Chacoalhei a cabeça, afastando o pensamento. Óbvio, ela era mesmo uma ex-deusa supergostosa, mas ainda seria estranho dizer...
— Um quarto de casal! - as palavras escapuliram da minha boca. Felizmente, Calipso pareceu não se incomodar, mas temia que qualquer bronca que eu fosse levar seria em particular. Ao contrário do meu Raio de Sol, a recepcionista se assustou um pouco.
— "Cassal"? Vocês tem quantos anos? "Quatorsse"?
— Olha, dona, só por que eu sou baixinho e magricela, eu não sou tão novo. Faço dezessete anos daqui a uns 10 dias, relaxe.
— Ou! Se já são mais "felhos", então tudo bem! "Quarrto" 307, as escadas são à direita.
Subimos, e em vez de brigar comigo, Calipso não disse nada, até a hora do jantar.

**Calipso**
Ai. Meus. Deuses. O que Leo Valdez tinha feito?! Ele pegou um quarto de casal pra nós? Ele nem falou comigo! Claro que eu não estava chateada de ficar perto dele por mais tempo, mas poxa, estávamos namorando não fazia nem um dia, e ele já estava me chamando pra dormir com ele? Eca, isso soou estranho...

Você não engana ninguém! Todos sabíamos que você queria se aproximar mais dele desde que ele voltou dos mortos!

Maldita consciência! Eu não suportava ela! A consciência ficava repetindo coisas desse tipo, até que falei para irmos jantar. Leo concordou, dizendo que faria tacos de tofu. Eu não sabia o que eram direito, por que todas as vezes que Leo fazia eu recusava. Dessa vez, porém eu comi, e estava realmente muito bom! Depois do jantar, Leo falou a última/única coisa que eu queria que ele falasse

— Então, vamos pra cama, Flor Do Dia?
Revirei meus olhos e sorri. Me troquei no banheiro e depois me deitei, fazendo sinal que ele poderia se aproximar.

— Sinto muito se pedi um quarto que você não queria - ele cochichou em meu ouvido, me abraçando de lado - Mas tem que concordar, que é um lugar aconchegante.
— É, é sim.
Nos beijamos por algum tempo, e em meio à lábios e mãos, adormecemos.


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Notas finais do capítulo

Desculpa de novi pelo Fluff, mas espero que tenham gostado! Por favor comentem o que acham da história, é muito importante pra mim! É isso, até o próximo! Byye =3



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