Dear Family - 1° Temporada escrita por Clay Evans


Capítulo 2
Dear Family 1x02 - Confrontos




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Uma fraca garoa começa a cair na cidade de Vinewood, as nuvens cobrem a lua no céu deixando a noite ainda mais escura. Samantha fica deitada em sua cama, coberta por seu edredom, perdida em seus pensamentos enquanto seu rosto é molhado sem parar por suas lágrimas. Ela pega seu celular debaixo de seu travesseiro e disca um número o colocando no ouvido em seguida. Ouve a voz sonolenta de seu amigo do outro lado da linha e demora um pouco em meio ao choro ao dizer algo.

Peter – Sam? São três da manhã... o que aconteceu?

Samantha – Só... fala comigo.

Peter – Hum?

Samantha – Fala alguma coisa, diz que vai ficar tudo bem.

Ele se senta em sua cama, passando a mão em seu cabelo e respirando fundo, encostando suas costas na cabeceira da cama.

Peter – Você perguntou não foi?

Ela não responde nada e ele ouve o som do choro dela.

Peter – Tudo bem. Estou indo para aí, logo chego.

Samantha – Não Peter, está tarde.

Peter – Deixe o meu lado da cama quentinho.

Ele desliga o celular se levantando e ela deixa o seu em cima da cama, encostando sua cabeça no travesseiro.

⍟ ⍟ ⍟ ⍟ ⍟

 O dia amanhece na cidade e Clay já estava de pé na cozinha preparando o seu rotineiro café da manhã. Torradas com requeijão, iogurte de morango e cereais com leite. Thaís sai do quarto amarrando seu longo cabelo em um rabo de cabelo e o olha sem jeito, indo até o balcão e colocando um pouco de café em uma caneca. Clay se senta a mesa começando a comer e a olha por um instante.

Clay - Bom dia.

Thaís – Bom dia, Clay.

Ele morde um pedaço de torrada, dando um gole no iogurte em seguida e desvia o olhar, lendo o jornal em cima da mesa. Ela se apoia no balcão bebendo o café e o olha. Clay morde a torrada novamente e continua olhando para o jornal.

Clay - Se tem algo pra me dizer, apenas diga.

Thaís – Estava esperando que você tivesse algo pra me dizer.

Ele abaixa o jornal a olhando sério e respira fundo ao ver a expressão no rosto dela.

Clay – Eu? Mas foi você quem estava toda falante ontem, dizendo aquelas coisas na frente da minha família.

Thaís – Eu sei que deveria ter dito isso apenas pra você, mas saiu e... é como eu me sinto, Clay. Me pede em casamento, mas não quer ter filhos comigo?

Ele respira fundo passando a mão na nuca e balança a cabeça.

Clay – Estamos juntos a o que? Dois anos. Não aproveitamos tudo o que podemos antes de começar a pensar em filhos. Não me sinto pronto, não acho que estou preparado para isso... sinto muito se você está, sinto muito se quer muito isso, mas não vai rolar... não vai acontecer em muito tempo.

Thaís – Acha que isso é justo, comigo?

Clay – Acha que é justo eu fazer algo que não quero, só pra agradar você? Não é algo simples, ok? É de um filho que estamos falando e eu agradeceria muito que dá próxima vez que tiver algo a me dizer, diga para mim e não para a minha família.

Ela o fica olhando chateada e ele volta a olhar para o jornal.

Thaís – Eu não sei, não sei se terá uma próxima vez.

Clay – O que?

Ele volta a olha-la e ela respira fundo.

Thaís – Não sei se posso continuar com alguém que não quer as mesmas coisas que eu.

Ele afasta a cadeira se levantando e joga o jornal em cima da mesa.

Clay – Eu não ouvi isso, de jeito nenhum, não ouvi.

Ele anda até a sala pegando sua bolsa a coloca no ombro, ajeitando o relógio em seu pulso e Thaís vai atrás dele.

Thaís – Então é isso, vai sair assim, no meio de uma...

Clay – Briga? Não, não tem nenhuma briga... pelo menos não da minha parte e sim, estou indo, não irei passar mais nem um minuto discutindo sobre isso com você e também espero até o fim do dia ter me esquecido do que acabei de ouvir você dizer na  cozinha.

Ela cruza os braços com seus olhos lacrimejando e ele respira fundo.

Clay - Eu te amo.

Thaís – Mas...

Clay – Significa algo pra você?

Thaís – Claro que sim.

Clay – É tudo o que eu preciso saber.

Ele anda até ela, segurando em seu queixo e lhe dando um beijo rápido e a olha sorrindo de leve.

Clay – Ainda não estou pronto pra dividir a sua atenção com outro alguém... não irei a lugar nenhum, não deixarei que você vá também... temos todo o tempo do mundo, quando, e se for a hora, vai acontecer, tudo bem?

Ela o abraça respirando fundo e ele a aperta.

Clay – Tudo bem?

Thaís – Sim, está.

Ele sorri a olhando e lhe dá outro beijo, se afastando e indo em direção a porta.

Clay – Nos vemos a noite.

Ele sai do apartamento fechando a porta e ela cruza os braços novamente, olhando para uma foto deles juntos em cima de uma mesinha ao lado do enorme aquário de peixes de Clay.

⍟ ⍟ ⍟ ⍟ ⍟

Peter acorda na cama de Samantha a vendo dormir deitada em seu peito o abraçando com um dos braços em volta de seu pescoço. Sorri a observando e começa a acariciar o cabelo dela fechando seus olhos. A porta do quarto se abre. Peter vê o pai de Samantha entrando e os olhando surpreso e arregala os olhos, enquanto Samantha continua dormindo agarrada nele.

Anthony – Mas o que é isso?

Peter balança Samantha de leve e ela acorda se vendo abraçada nele e se afasta rapidamente o olhando sonolenta. Vê seu pai parado os encarando e coça os olhos.

Anthony – Pode me explicar o que esse rapaz faz deitado na sua cama, com você, Samantha Roberts?

Peter se levanta sem graça, ajeitando sua roupa e Samantha volta a olhar para seu pai, tensa.

Samantha – Hum?... Ele é gay.

Peter – Não eu não sou.

Samantha – Ótimo, agora ele acha que eu sou uma vagabunda.

Peter – Nós não fizemos nada, senhor. Eu apenas...

Anthony – Está na hora de você ir embora, garoto.

Samantha acena para ele e Peter anda em direção a janela.

Anthony – Onde você vai?

Peter – Eu... ia sair por onde entrei.

Anthony - Ah você entrou pela janela? Claro que entrou.

Ele aponta para a porta de saída do quarto e Peter abaixa a cabeça saindo. Samantha balança a cabeça o vendo ir e Anthony fecha a porta a olhando sério.

Anthony - O que foi isso, filha?

Samantha – Não fizemos nada, já disse. Ele é meu amigo, só pedi para que ele passasse a noite comigo, deveria ficar feliz por ter alguém cuidando de mim.

Anthony – Sua família está aqui para cuidar de você. Não admito que traga rapazes aqui assim, muito menos que os deixe dormir na sua cama agarrados com você.

Samantha – Já te disse o que queria sobre isso, não irei ficar me justificando o dia todo.

Ele se senta na cama e a fica olhando.

Anthony – O que houve com você?

Samantha – Vai mesmo fazer isso?

Ela passa a mão na cama com a cabeça abaixada e ele continua a olhando.

Anthony – Estou tentando saber o que há com você. Acabei de chegar e o primeiro lugar que vim foi aqui, ver minha menina.

Samantha – Não viu ninguém ainda?

Anthony – Não. Acho que ainda estão dormindo.

Ela respira fundo o olhando e se ajeita na cama.

Samantha – Eu sei.

Anthony – Estou decepcionado com você.

Samantha – Bom, porque estou com você também... Eu sei, tá bom? Eu sei que sou adotada.

Anthony se surpreende ao ouvir o que ela fala e Samantha continua o olhando.

Samantha – Eu estar dormindo com meu amigo não é o problema, pai. Vocês escondendo isso de mim durante tanto tempo é que é.

Anthony continua calado e ela coloca algumas mexas de cabelo atrás da orelha.

Samantha – Não tenho raiva ou coisa do tipo. Estou bem agradecida na verdade. Deus sabe onde é que eu estaria agora se não fosse por vocês. Eu só gostaria que tivesse me dito. Eu desconfiava disso a muito tempo, olhe para meus irmãos, todos loiros e eu com o cabelo escuro... não me pareço com nenhum de vocês. Demorei tempo demais para cair na real, tempo demais para ter coragem de perguntar.

Ele segura na mão dela ainda calado e ela aperta a mão dele, sorrindo de leve para tentar esconder a tensão.

Samantha – Estou com medo.

Anthony – Nada mudou, não há o que temer... desde de a primeira vez que entramos com você nessa casa, sabíamos que era parte da família. Seus irmãos foram descobrindo um atrás do outro e nada mudou também... você é e sempre será amada da mesma maneira, entende isso?

Ela assente sentindo seus olhos lacrimejarem e o abraça seguida os fechando. Anthony abraça sua filha se sentindo mais aliviado e acaricia seu cabelo, respirando fundo.

Anthony – Eu te amo, sabe disso, não sabe?

Samantha – Uhum. Eu sei.

Anthony – Em algum momento iriamos conta-la, mas isso não significa nada, você é e sempre será parte dessa família... estamos aqui pra ajuda-la a lidar com isso.

Ela sorri de leve e eles continuam abraçados enquanto ouvem o som dos passarinhos cantando do lado de fora da casa.

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 Julian estaciona seu Pontiac Firebird 1970 azul em uma das vagas da clinica veterinária onde Ashley trabalha. Desce do carro entrando e andando até o consultório de Ashley.

Ashley estava em seu consultório checando alguns raios-x de um cachorro que havia chegado dois dias antes com fraturas nas patas e ouve o barulho de passos, vê Julian entrar em sua sala e o olha irritada.

Ashley – É muita cara de pau sua vir aqui.

Ela volta a olhar para os raios-x e ele cruza os braços.

Ashley – Não quero conversar.

Julian – Já disse que você fica ainda mais linda quando está bravinha?

Ashley – Não vai funcionar dessa vez.

Julian – Toda vez que brigamos sempre voltamos a nos falar no mesmo dia, isso não aconteceu ontem então vim até aqui para nos abraçarmos, dizer o quanto nos amamos e sair para almoçar juntos.

Ashley – Ainda estou tentando processar tudo o que aconteceu ontem, então não estou no clima para seu charminho ou gracinhas.

Julian – Ashley por favor.

Ashley – Julian. Sério, não estou nem um pouco feliz com o que fez ontem.

Ela larga os raio-x em cima de sua mesa e se aproxima dele o olhando, séria.

Julian – Eu não fiz nada, ok? Tudo o que eu fiz foi seguir o seu raciocínio lógico em relação ao nosso pai estar traindo a nossa mãe, por estar trabalhando num domingo... o que chega a ser ridículo se pensar bem, se todo mundo que trabalha no domingo estiver traindo... Deus.

Ela o fica olhando ainda irritada e ele respira fundo.

Julian – Ok, me desculpe por qualquer coisa... não devia ter me metido. É assunto seu e... ah, não. Eu devia ter me metido sim. Você é minha irmã e mesmo sendo mais velha que eu, me sinto na obrigação de tomar conta de você... se o cara estiver sacaneando você, vamos descobrir, beleza?

Ashley – Por que cismou com ele, Julian?

Julian – Porque mesmo antes de você tocar no assunto eu já havia notado algo estranho nele... não gosto, não confio e sei que ele não a merece. Quer ficar com raiva de mim e do lado dele, ótimo. Quer parar de ser boba e descobrir o que está havendo, melhor ainda... podemos começar no horário de almoço.

Ashley – E agora somos o que, as panteras?

Julian – Detonando.

Ele sorri por alguns instantes e volta a ficar sério ao ver a expressão nada feliz de Ashley.

Julian – Sério. Olha sou homem, sei como homens pensam e até arrisco dizer que somos meio burros quando o assunto é mulher, não pensamos muito com a cabeça de cima... se ele estiver traindo, vamos pega-lo.

Ashley – Eu acho que deveria falar com ele antes... mas ele chegou quase de manhã, não quis acorda-lo quando saí.

Julian passa a mão no rosto se segurando para não falar demais e volta a olhar para ela.

Julian – Tadinho dele, não é? Quando foi que ficou tão ingênua, Ashley? Você é a melhor em qualquer assunto, agora quando é sobre ele, fica impotente, incapaz... sei lá, precisa parar com isso.

Ela abaixa a cabeça respirando fundo e pensa um pouco.

Ashley – Na verdade acho que eu sempre soube. Você convive com a pessoa todos os dias e a qualquer mudança, você nota. Ele mudou e já tem muito tempo, isso já deve estar acontecendo a muito tempo. Mas eu me recuso a acreditar, não pode ser... O homem que eu amo não pode estar se deitando com outra mulher.

Julian – Não. Ele não pode... quem perde é ele, se estiver. Vamos descobrir isso, tá bem? Agora podemos ir? Estou morrendo de fome!

Ela assente saindo da sala e Julian vai atrás dela.

⍟ ⍟ ⍟ ⍟ ⍟

 Clay anda por uma avenida da cidade em meio a várias pessoas que estavam na calçada. As lanchonetes e restaurantes lotados por ser o horário de almoço e o transito parado como sempre. Ele atravessa uma rua rapidamente antes que o farol se feche e vê Luke sentado em uma das mesas externas de um restaurante, vai até onde Luke estava e desabotoa um dos botões de seu blazer se sentado de frente para ele. Luke o olha surpreso e Clay apoia os braços na mesa o olhando fixamente.

Clay – Hora do lanche?

Luke – O que, você...

Clay – Esperando alguém?

Luke – Eu...

Clay – Como pode estar fazendo isso com ela?

Luke fica calado o olhando sem graça e Clay respira fundo.

Clay – Saí do trabalho para almoçar e olha só quem encontro aqui, por acaso, sem saber... poderia ser ela a passar aqui e ver você.

Luke – Estou fazendo algo? Não estou com ninguém aqui.

Clay – Por que está fazendo isso?

Luke – Cara.

Clay – Ela é a minha irmã e se só por um momento achar que eu vou deixar você continuar com isso, está muito enganado.  E eu espero também que nunca tenha dado em cima da minha irmã caçula, eu mato você cara.

Luke – Samantha? Eu não...

Clay – Para o seu bem eu espero que seja verdade.

Luke – Olha, eu... eu não sei o que dizer.

Clay – Quando começou?

Luke respira fundo abaixando a cabeça e Clay continua o olhando fixamente.

Luke – Foi depois de uma briga com a Ashley. Conheci essa mulher no trabalho. Ela já vinha me dando mole, mas até então eu não havia correspondido, até que perdi a cabeça, fiquei com ela e... me envolvi demais.

Clay – Quanto tempo?

Luke – Vai fazer dez meses.

Clay balança a cabeça decepcionado e Luke o olha.

Luke – Vai contar a ela?

Clay – Ainda a ama?

Luke – Eu amo.

Clay – Vai por um fim nisso, vai deixar isso pra traz e honrar seu casamento?

Luke – Eu...

Clay – Vai, Luke?

Luke – Por que não me entrega?

Clay - Eu...

Clay passa a mão no rosto com os olhos fechados e os abre novamente olhando para Luke.

Clay – Eu sei o que está passando, também fui infiel com a minha noiva e... escolhi ficar com ela e só com ela... cometi um erro, mas decidi que não o faria novamente.

Luke fica surpreso e Clay respira fundo.

Clay - Se eu tive uma segunda chance, se eu consegui voltar ao caminho certo, acho que você pode e merece também.

Luke – Contou isso a Thaís?

Clay balança a cabeça negativamente e Luke assente.

Luke – Queria voltar atrás e jamais ter feito isso... queria poder mudar as coisas, queria não precisar ter que sair e deixa-la sozinha num almoço de domingo. Queria poder não agir feito um cafajeste, um homem sem valor, sem princípios, que trai a esposa, que tem uma vida com outra mulher.

Clay – O caso de vocês é tão sério assim?

Luke – Ela... ela está gravida, Clay.

Clay arregala os olhos o olhando chocado e Luke abaixa a cabeça a balançando negativamente.

Luke – Agora entende o que é que está acontecendo? Amo minha mulher, mas serei pai do filho de outra... não posso largar sua irmã, eu a amo. Mas também não posso abandonar a mulher do meu filho.

Clay – Meu Deus.

Luke – Não sei o que fazer.

Os olhos de Luke lacrimejam e Clay apoia as costas na cadeira ainda o olhando, chocado.

⍟ ⍟ ⍟ ⍟ ⍟

 Já havia anoitecido. Giselle entra na casa de seus pais, deixando sua mala no chão e respirando fundo ao ouvir a voz e as risadas de Julian. Samantha desce as escadas a vendo e a olha surpresa enquanto Giselle fica imóvel.

Samantha – Você chegou.

Giselle – Olá.

Samantha – Por que essa cara de espanto? A adotada aqui sou eu.

Giselle – Então, já sabe?

Samantha – Sim, mas esse é apenas um dos segredos dessa família, não é mesmo?

Elas ficam se olhando fixamente por algum tempo até que Giselle sorri sem vontade.

Giselle – Não tenho segredo nenhum.

Samantha – Ah você tem sim, e não só você, mas Julian também.

Giselle – Sempre a mesma Samantha, você nunca muda... não sei do que está falando.

Samantha sorri de leve cruzando os braços e Giselle tenta permanecer firme, com muita dificuldade.

Samantha – Eu sei, ok? Sei do segredo que você e Julian escondem, não precisa continuar mentindo na minha cara.

Giselle a olha espantada por alguns instantes, mas logo balança a cabeça e sorri sem vontade.

Giselle – Você não sabe de nada, só está tentando fazer com que eu confesse... não vai rolar, não sei do que está falando. Mesmo depois de um ano, vejo que ainda continua a mesma, implicando comigo e tentando chamar mais atenção, poupe-se ok? Agora que sabe que é adotada, o foco está em você.

Ela passa por Samantha respirando fundo e Samantha se vira a vendo andar.

Samantha – Posso não saber o que realmente aconteceu, mas sei que não estava estudando, sei que Julian não foi para o casamento do amigo... ouvi seu recado na secretária eletrônica, devia tomar mais cuidado... qualquer um poderia ter ouvido e ido correndo contar aos nossos pais.

Giselle arregala os olhos sem se virar e Samantha descruza os braços, séria.

Samantha – Só acho que segredos não fazem bem a ninguém, seja o que for, sabe que pode contar com a sua família... não apenas com Julian.

Giselle se vira com as lagrimas caindo sob seu rosto alguns instantes depois e olha para Samantha.

Giselle – Desculpe ter sido rude, não devia ter dito aquilo sobre você ser adotada... isso não significa nada, é tão parte dessa família quanto eu.

Samantha – Eu sei, é a sua vez de perceber o quanto é importante pra eles... enxuga essas lágrimas, se te verem assim vão saber que tem algo errado. Conte quando estiver mais calma, vai ser melhor.

Ela sorri de leve indo até a porta e a abre enquanto Giselle a fica olhando.

Giselle – Sam?

Samantha – Hum?

Giselle – Estou feliz em te ver.

Samantha assente saindo e fechando a porta e Giselle enxuga as lagrimas respirando fundo e indo em direção a cozinha da casa, onde ouve as vozes de Julian e seus pais.


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