F.P.P.G. – Projeto Peculiar (Interativa) escrita por Harleen Quinzel


Capítulo 1
Capítulo 1 – Orders


Notas iniciais do capítulo

Oi, amoresss!
Olha quem não tem vergonha nenhuma na cara e começou mais uma interativa! Pois é hahah
Espero que gostem!
Link para as fichas nas notas finais ;)
XOXXO,
HQ



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O presidente James Riggs inspirou o máximo que pode e prendeu a respiração, para soltar o ar quente e rarefeito que saiu. Como eles ousavam? Uma ameaça tão pública, clara, que poderia ter sido interceptada por um hacker de meia-tigela. Ele contemplou brevemente o Gabinete Oval, tomando uma decisão que não seria bem recebida, por ninguém.

— Presidente Riggs falando. Quero falar com o General Davies imediatamente. – Ele ordenou o soldado qualquer que atendera o telefone. Alguns minutos de silêncio foram feitos no telefone até a voz conhecida de seu velho amigo da guerra se faz audível.

— Presidente Riggs, em que posso ajudá-lo?

— Davies, eu quero você aqui, na Casa Branca, nas próximas duas horas.

James desligou o telefone antes que Davies pudesse responder algo, que não poderia pois estava prestes a embarcar em alguma missão ou alguma asneira do tipo. Ele saiu do gabinete e cruzou a Casa Branca, até a Residência Executiva, finalmente alcançando a Sala Oval Amarela.

— Srta. Carter, não quero ser interrompido sob nenhuma circunstância. – Ele informou a secretária – Quando o General Malcolm Davies chegar, mande-o ao meu encontro imediatamente.

O presidente serrou a porta e dirigiu-se ao sofá, parando brevemente para servir-se de um drink. Ele assistia o líquido rodopiar no copo em movimento enquanto murmurava para si mesmo um antigo canto.

A decisão que estava prestes a tomar era extrema, ele tinha completa ciência disso. Mas também tinha a ciência de que a ameaça feita pela Rússia, resguardando armas biológicas desenvolvidas especialmente para a extinção da população estadunidense, era amplamente possível. O presidente Romanov – quem diria que os russos permitiriam que essa família enlouquecida voltasse ao poder – havia deixado explícito, na última reunião de Estado da ONU, que ele estava desenvolvendo vírus com o potencial para tamanha aberração.

Virou o líquido todo em sua boca e deu boas vindas a queimação na garganta.

Sabia que os outros países, principalmente aqueles que os deviam, não entrariam em uma guerra com a Rússia, que possuía o segundo maior estoque de armas nucleares e atômicas, por uma ameaça ao país da liberdade.

Praguejou por todas as vezes que zombou do Canadá, Reino Unido, dos países latinos.

Considerou brevemente jogar metade do estoque de armamento nuclear no maldito país congelado, mas recuou quase imediatamente, resmungando para si mesmo que seu país ficaria vulnerável a troco de meia dúzia de esquimós.

Uma batida na porta. Knock. Knock. O quão idiota uma porta soa?

— Quem é? – Resmungou.

— General Malcolm Davies, sr. Presidente.

— Entre, general! – Acrescentou rindo – Tenho péssimas notícias.

— Sr. Presidente, acredito que fui chamado com um propósito. – O moreno sugeriu, ainda de pé, em posição de sentido.

— Oh, sim, sim. Veja bem, nossos queridos e amáveis colegas gringos, os esquimós, estão desenvolvendo algumas armas biológicas, como o presidente Romanov explicitou na reunião da ONU, certo? – Ele pausou brevemente, vendo o soldado assentir – Bom, aqueles filhos da mãe decidiram que seria divertidíssimo criar uma merda daquelas especificamente para nós, para nossa população. Sabe o que eu não vou deixar, general? Eu respondo para você. Eu não vou deixar um bando de gente congelada dizimar meu país.

— Senhor, qual será o plano de ação a ser seguido? – Davies indagou.

— Bom, primeiramente, nem uma palavra sai dessa sala, me ouviu? – Ele perguntou, fazendo com que o general acenasse com a cabeça novamente – Você vai catar Lucas Henshaw e Narcisa Shafiq em qualquer buraco que eles estiverem e dizer para eles que o projeto de ciências deles está de volta no ar, com algumas restrições, claro. E eles vão estar sob seu comando.

— Senhor, quem são essas pessoas? – O soldado inquiriu curiosamente.

— Eles lideravam o F.P.P.G., garoto. Agora serão codiretores que responderão a você, que responderá a mim. Entendido? – Ele pausou, retornando ao monólogo ao ouvir m “Sim, senhor. ” – Junto com eles, eu quero seis ou sete dos ratos de laboratório deles treinados para fazer o que quer que seja necessário para evitar uma tragédia.

— Senhor presidente, os ratos de laboratório a que se referiu são as cobaias para o Projeto Peculiar?

— Exatamente! Que satisfatório que você está por dentro. Seria um tremendo contratempo ter que explicar tudo, não? – Ele riu baixo do trocadilho que surgiu em sua mente.

— Senhor, checando as ordens. Encontrar o sr. Henshaw e a sra. Shafiq, treinar as cobaias, impedir o ataque russo. – O general repetiu, resumindo a conversa.

— Sim, senhor general! – O presidente exclamou – Leve a Coronel Gray e dra. Sawyer com você. Gray pode ajudar no treinamento e Sawyer tem o dever de mantê-los vivos até o fim da ameaça.

ɸ

O General Malcolm Davies começara o dia muito bem, obrigado. Acordou, tomou um café da manhã maravilhoso em um restaurante, ia para uma boa missão pelo DoD. Isso é, se o presidente não estivesse ligado.

Diferente do ex-presidente, Charles Johnson, James Riggs era conhecido por seus modos excêntricos. Extravagantes, alguns diriam. Mas ele era um pacificador, ninguém podia negar.

Parte dele não quis acreditar que Riggs ia mandar crianças para uma guerra invisível, soldados futuramente recém-treinados. Mas a parte dele, a parte que fez por merecer o título de General dos Estados Unidos, compreendia, apoiava. Ainda mais com os rumores. Pessoas superdotadas estão entre nós. As pessoas sussurraram por anos.

Ele chegou no hangar do DoD e se encontrou extremamente satisfeito por suas companhias já estarem a sua espera. Passou por elas e se dirigiu para a cabine do piloto. Digitou o local de pouso no painel eletrônico, “201 Dowman Dr, Atlanta, GA 30322, USA”, Emory University, onde Lucas Henshaw daria uma palestra.

— Desculpem-me por ser rude há alguns momentos. A missão que estamos embarcando é de extrema importância e confidencialidade, dada pelo próprio presidente. – Ele iniciou – Ainda não posso revelar muitos detalhes, só poderei assim que encontrarmos nossos atuais alvos: Lucas Henshaw e Narcisa Shafiq.

ɸ

Um mês e meio depois.

— Jess, eu não tenho tempo agora. Estou prestes a fazer uma videoconferência com o sr. Nigushima. – O tom da CEO não dava espaços para argumentos.

— Desculpe, srta. Black, não acho que sua secretária tenha tido muito escolha a não ser me deixar entrar. – O homem sorriu para si mesmo e estendeu a mão para a mulher. – General Malcolm Davies, temos muito o que conversar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
O link para as fichas é https://goo.gl/forms/YVscoaSncY2YHiAO2
O próximo capítulo sai assim que possível!
XOXXO,
HQ