O Melhor Amigo da Minha Garota escrita por Lizzy


Capítulo 2
Primeiro Passo


Notas iniciais do capítulo

James está começando a agir.
Espero que gostem!



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Ele virou outra página do livro que estava lendo. Seus olhos estavam brilhando em interesse quando capturou a primeira frase. Suas mãos alisaram distraidamente a superfície meio rasgada e amarelada do livro. Ele inspirou profundamente o cheiro do morfo. Fechou os olhos calmamente, enquanto o ar enchia seus pulmões. Ele amava aquele sensação. Aquele cheiro. A brisa refrescante de Verão. O silêncio aconchegante da biblioteca.

Ele estava em paz. 

Paz essa que foi ameaçada quando ele escutou passos calmos. Ele não levantou seus olhos, poderia ser algum aluno procurando um livro da Seção empoeirada, mas ainda assim interessante que ele estava. No entanto, não havia nenhuma maneira existente que o fizesse continuar sua leitura quando o som da cadeira sendo afastada ecoou no lugar sempre tão obrigatoriamente silencioso, fazendo um barulho irritante de metal velho sendo arranhado contra o piso, e fios desordenados e familiares entrasse em seu campo de visão. Pelo canto de olho, ele viu a estrutura nítida de Potter sentando ao seu lado e o amaldiçoou.

Voltou seus olhos para livro. Com certeza deve ter sido um engano. Ora, não era possível que os insuportável dos Marotos o perseguisse até alí. Não seria uma surpresa. Severus suspirou baixo. Seria que ele teria que achar um novo lugar para fica? 

— Hey, Ranhoso. 

Ignore-o. 

— O quê? Você não vai falar comigo?

Não lhe dê atenção. 

— Sabia que não é educado ignorar as pessoas?

Ele vai cansar e vai embora. 

— Snape. 

Não diga meu nome Potter, ele soa sujo na sua boca. 

— Você realmente não vai falar comigo? — Potter bufou. — O que tem nesse livro de tão interessante? 

Severus virou outra página 

— Você é irritante, sabia disso? 

Ergueu uma sombrancelha. 

— Sim, você é. — continuou. — Tão irritante que faz meu sangue ferver. 

Suspiro em tédio. 

— Eu poderia dizer todas as coisas que me estressa em você, mas eu... Eu... Pre... Poque essa merda é tão difícil? Eu pre..pre...preciso..

Soltou um suspiro exasperado e fechou o livro de uma vez, assustando o Grifinório e encarou-o, crispando os lábios para baixo, em completo desagrado. 

— Do diabos você precisa, Potter? — bufou. — E por Salazar, pare de gaguejar, sua voz normal já é irritante. 

Potter sorriu nervoso. 

— Você sabe, Snivellus, Lily e eu somos destinados a ficar juntos e ter vários filhos Grifinórios.

— Eu não vejo o que eu tenho a ver com isso. — ergueu uma sombrancelha. — Será que você quer que eu a dope?

— O quê? Não! — James negou rápido, recebendo um olhar de repreensão da mesa ao lado, onde uma Corvinal lia um livro. Encolheu os ombros e continou, encabulado.— Eu azarei á irmã Muggle de Lily e ela está com raiva de mim.

— Por favor, Potter, me conte uma novidade. 

— Então você sabia? — franziu o cenho em confusão. — Mas como? Foi Sirius? Ou melhor, Remus? 

Foi como se o Verão desse lugar ao Inverno, e uma corrente tivesse adentrado a biblioteca, fazendo o corpo de Severus tremer quando ele escutou o último nome. 

— Ás vezes você chega a ser tão burro que eu me pergunto como você está no 6 ano. — desdenhou, amando como os olhos de avelã brilhou perigosamente. — Você sabe, eu sou o melhor amigo de Lily. 

James se remexeu desconfortável em sua cadeira quando sentiu algo perto de desprezo nas palavras do outro. Mas claro, deveria ser apenas sua imaginação. 

— Então...

— Então o quê, Potter? Você teve uma chance com Lily e estragou tudo. Não tem 'então'.

— Porque acha que eu vim aqui, Snivellus? Para ouviu o que eu já sei? Não, não. Remus já fez questão de esfregar na minha cara o quão estúpido eu fui. Eu não preciso de você para isso.

— Então o que você quer? — franziu a testa. Ele odiava quando não conseguia ler as pessoas.

— Eu pensei que isso já tivesse ficado claro. — zombou.

Pela segunda vez naquele dia, o Grifinório se assustou quando Severus afastou sua cadeira com raiva e recolheu suas pergaminhos e o livro que estava lendo. Apenas quando o Sonserino lhe deu as costas ele compreendeu o que estava acontecendo, se levatando com rapidez e com passos ligeiros e desviando de algumas estantes e cadeiras tentou alcançar Severus. Quando estava perto o suficiente, virou-o pelo braço bruscamente, o que fez os livros e pergaminhos cairem.

— Qual é o seu problema?

— Qual é o seu problema, Potter? — se ajoelhou para juntar suas coisas. — Você não sabe chamar como uma pessoa normal?

— Saber eu até sei, mas quem garante que você não vai correr?

O Grifinório também se ajoelhou mas teve sua mão recusanda e um livro jogado em si.

— Ei! — reclamou, segurando o livro mofado.

— Você já ajudou demais. — Severus disse entre dentes, terminando de juntar seus pertences e se ergueu.

Olhou para o Grifinório e se aproximou, fazendo James ficar em alerta, Severus rolou os olhos, esticou a mão e puxou o livro bruscamente. 

— Espera! — James exclamou quando Severus deu um passo para frente.

— O que é? Seu novo hobbie é derrubar os livros das pessoas?

James mordeu os lábios e apertou os punhos. Ah, como queria bater naquele maldito. Tentou se acalmar, respirando fundo.

— Anda, Potter, eu estou com pressa. — reclamou.

— Eu preciso da sua ajuda. — respondeu rápido, com medo de não conseguir.

Houve uma pausa de silêncio onde apenas o som de folhas secas sendo levadas pelo vento do outro lado da janela era ouvido. De repente um riso fraco pelo nariz, uma mão rapidamente foram a boca em busca de tampa-lá — tomando cuidado em apertar firme seus livros (ele não queria ter que juntar de novo) — mas não o suficiente rápida para silenciar a gargalhada que se seguiu, fazendo a barriga tremer e as costas do garoto procurar apoio na cadeira mais próxima. Por essa reação, ele recebeu um fraco "shh!" da bibliotecária.

— O que é tão engraçado? — James perguntou confuso e irritado, e mesmo que ele nunca admitisse, nem para si próprio, encantado por ver o Sonserino rir. Era realmente deslumbrante a maneira que o rosto pálido se tornava avermelhado e como suas covinhas se inclinavam, fazendo o rosto sempre tão sério e rígido amolecer.

Ele esperou até os últimos risquinhos de riso assumir as feições duras do seu rosto tranquilo e seus lábios se abrirem em busca de ar para ele responder:

— Merlin, Potter — Severus deu uma pausa enquanto suas mãos limpavam as lágrimas dos cantos dos olhos — essa piada foi realmente engraçada.

— Não é uma piada. — James protestou carrancudo. — Você é o único que pode me ajudar com Lily

— E o que na Terra te faz achar que eu vou te ajudar? — perguntou com desprezo.

As mãos suadas de James saíram do apertou de suas próprias vestes para se enroscar no colarinho do Sonserino, o pegando desprevenido.

— Você tem que me ajudar. — disse autoritário.

— Não, eu não tenho, Potter. — empurrou friamente às mãos de James para longe e lhe deu as costas, ignorando quando seu nome foi chamado. 


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Notas finais do capítulo

Sev sendo difícil, James desesperado, como será que isso acabará? :D



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