The Anthology Clock: Countdown Ten Days! escrita por Nam


Capítulo 3
Como ela morreu?


Notas iniciais do capítulo

Durante este capítulo, prestem bem atenção quando estiver escrito:

Declan:
Original:

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Toda vez que estiver escrito o nome do Declan é porque ele está narrando.
Quando estiver escrito Original é eu!
Tá meio confuso, mas será só neste capítulo.



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THE ANTHOLOGY CLOCK

COUNTDOWN: TEN DAYS!

03/12 – Como ela morreu?

 

Terça-Feira – 18 de Março de 1998

 

Pensamentos de Declan:

A angústia da perda de um amigo é algo relativamente forte!

É como se uma parte de meu coração estivesse coberta de consternação.

 

Uma neblina devastadora que cobrira minha alma... minha visão!

Eu ainda conseguia ouvir sua doce voz em meus sonhos. Mas não a enxergava perfeitamente.

Havia algo que eu precisava descobrir!

 

 

Cenário: A Casa de Declan Galbraith

O nome rua era Avenida Kurahashi, que também era conhecida como Avenida Japonesa.  

Era o menor Bairro da cidade.

Porém era bem freqüentado e movimentado! A cada dois dias em média havia uma festa ou algo do gênero. As pessoas vinham de outras cidades para conhecer esta parte da cidade que era tão falada. Foi batizada com esse nome em homenagem a Kurahashi Ayumi-chan, uma Japonesa bem divertida que sempre animava o bairro. Foi fundada a vinte e um anos atrás. Neste bairro vivia Declan com seus pais. O jovem se encontrava muito desanimado esta manhã irradiada pelo Sol que brilhava pelos céus. Ainda estava dormindo.

Naquele dia não haveria aula. A escola estaria de luto somente por aquele dia.

 

Declan Galbraith

Cenário: Sua casa

Descrição: na avenida mais popular de Kurahashi estava Declan Galbraith. O jovem que acabara de perder uma amiga querida. Estava tentando se recuperar do choque que levou ao saber do falecimento.

>> Era 10h15min, estava eu em meu Personal Computer editando umas fotos para um trabalho da escola. Não estava conseguindo fazer as edições. Minha mente estava focada em uma única pessoa: “Uma pessoa maravilhosa, seu nome era Mariah Redfield, aquela menina que me rodeava com seu sorriso encantador”. Meu mundo era vazio sem sua presença inigualável. Não sabia para qual caminho eu me guiava. Estava completamente sozinho... Sem ela. A fraternidade de um amigo, às vezes pode valer muito mais que a fraternidade de um irmão. Ainda tinha coisas para lhe dizer... O que eu nunca tinha tido coragem para dizer. Não seguirei meu caminho sozinho. Em meu coração haveria um espaço só para ela. Uma menina que batalhava pelos seus direitos, uma menina solidária. Defeitos? Sim, ela tinha. Mas ninguém é perfeito. Agora o que farei? Descobrir o motivo pela qual levou sua morte. 

 

O som do despertador o fizera acordar.

Aquilo era um sonho ou uma ilusão?

O sol brilhava pelos céus, rodeado de lindas nuvens. Os raios solares invadiam meu quarto.  No auge de meus onze anos de idade o mesmo nunca havia sentido tamanha amargura. Tanta aflição. Queria que aquele sonho não tivesse fim.

 

O mundo não seria mais o mesmo para mim. Teria que aprender a enfrentar este novo obstáculo em minha vida.

 

 

 

 

Em meus pensamentos só conseguiria imaginar o que aconteceu com a menina que enlouqueceu.

Eu deveria procurá-la? Não sabia, estava tudo amontoado dentro de mim.

- Oi! Bom dia! Está melhor? – Minha mãe apareceu der repente.

 

Eu estava impossibilitado de falar. Levantei-me da cama em direção ao Computador e o liguei. Ela também estava com poucas palavras. As mães tomam as dores dos filhos.

- Ainda não quer falar? Não quer desabafar?

 

Não tinha o que dizer. Eis que a mesma começou a falar de Mariah:

- Ela era sua melhor amiga, não é?

 

Eu, com uma expressão de seriedade, consegui soltar algumas palavras. Não estava olhando para ela.

- Sim. Gostava muito dela.

 

- Não quer ir comigo à Praça? Agente pode ir fazer um lanche. – As nuvens que cobriam o céu foram embora. Eis que mais uma vez o Sol apareceu. – Veja! Está um lindo dia...

- Agradeço pela sua preocupação... Mas...

- Está bem. – Ela deu um passo para trás e continuou: - Qualquer coisa me chame. Não voltarei para o trabalho. Ficarei aqui.

 

- Posso ir ver a mãe de Mariah?

 

10h45min

Cenário: A Casa de Mariah

Duas ruas depois da Avenida Japonesa se encontrava a casa da mãe de Mariah que ainda estava em choque.

Seu nome era Regina.

 

Depois de uma conversa com minha mãe eu havia resolvido ir à casa de Mariah. Estava querendo fazer umas perguntas e fazer-lhe companhia. Quem sabe eu não conseguiria uma pista de como estes estudantes estavam morrendo subitamente?

Fui ligeiro, coloquei uma camisa branca sem estampa, uma bermuda jeans preta e um tênis branco.

 

- Olá Declan, como vai? – Saudou Regina.

- Eu posso ficar um pouco com a senhora? Fazer-te companhia? – Perguntei sorridente.

- Mas é claro que sim! Entre, fique à vontade, estava agora mesmo preparando um lanche. – Era uma pessoa muito meiga e gentil, muito carinhosa. Sempre ia na casa dela e passava uma noite lá.

- Obrigado. – Eu entrei.

- Quer lanchar comigo?

- Se não for incomodar...

- Que isso! Venha, vamos à cozinha comigo...

 

Uma casa bem simples... Queria fazer umas perguntas sobre o que havia acontecido com minha melhor amiga para que pudesse ter essa morte repentina. Havia uma foto em um móvel de Mariah.

 

Declan: - A senhora sabe se ela se sentia bem nesses últimos tempos?

Regina: - Estava muito bem de saúde. – A mãe deu um suspiro ao olhar para a foto e derramou uma lágrima.

Declan: - Não havia notado nada estranho?

Regina: - Bom... Ela tinha certa obsessão em olhar para o relógio sempre. O horário que nunca deixava de olhar era 12h51min. – Esta se sentou no sofá próximo à foto.

Declan: - Estranho não acha? A mesma faleceu neste horário. – Formulava idéias.

 

Eu já estava tenso com aquela situação...

Declan: - Quando isso começou? Ela também estava resfriada.

Regina: - Há mais ou menos dez dias atrás. Mas por que Declan? Sabe de alguma coisa?

Declan: - De alguma coisa eu sei. Duas alunas da minha escola no ano passado morreram.

Regina: - E...?

Declan: - Morreram no mesmo dia... Na mesma hora! Estavam com um pequeno resfriado também.

Regina: - Está querendo me dizer que minha filha faleceu pelo mesmo motivo que elas?

Declan - Talvez. A senhora viu como ela morreu?

Regina: - Declan desculpe-me, mas não quero lembrar daquela cena horrível. – Regina tirou seu avental rosa, olhou para a foto da filha e saiu subindo as escadas para o seu quarto. Estava bem nervosa. Eu fui atrás dela.

Declan: - Por favor! Eu preciso saber! Eu quero descobrir como isso aconteceu para tentar ajudar meus amigos! – Ligeiramente eu corri atrás da mesma.

 

Estava uma tamanha correria nos corredores. Tentava acalma-la, mas não conseguia.

Sentou-se na cama e perguntou:

- Então você quer bancar o detetive?

 

Estava meio estranho. Alguma coisa me dizia que no armário que havia naquele quarto pudesse me dar uma pista. Arregalei meus olhos diante daquele móvel.

Respirei fundo, voltei meus pensamentos para Mariah e fechei os olhos. Fiquei passando a mão ali durante muito tempo sem abrir meus olhos.

Declan: - O que havia neste armário?

Regina: - Um relógio.

Declan: - Que tipo de relógio? Ele era dela? – Aprofundei meus pensamentos na minha amiga.

Regina: - Sim era dela! Era um relógio digital igual aos outros... Mas havia algo estranho nele, pois a marca que quem o fez não estava lá. – Regina olhou à sua volta.

Declan: - O que tinha de tão esquisito? – Comecei a presenciar forças sobrenaturais. Comecei a suar frio. Fiz muita força para manifestar meus poderes sobrenaturais.

Regina: - Uma sigla! Mas não era nada de... – Fora interrompida por mim.

Declan: - E qual era? – Conjeturei.

Regina: - T.H.!

Declan: - Não acredito! – Fiquei em estado de choque.

 

As nuvens, que haviam deixado o céu, retornaram negras, porém sem alguma descarga elétrica. O clima continuou calmo.

 

Eu caira sobre o chão frio, entretanto conseguia ver algo em meu subconsciente.

 

Original: Era a imagem de Mariah.

Parecia triste.

Com seus pensamentos elevados em Mariah ele dizia tudo o que via com um tom melancólico como se estivesse chorando.

Declan Galbraith: Consigo sentir! Sua tristeza e sua dor. Uma forte melancolia em sua vida. Ela estava ali, precisando de ajuda e ninguém para ajudá-la. Não sabia o que acontecia. No seu último dia neste mundo ela finalizou no seu diário dizendo o que sentia. Não dá para entender! Antes de seguir seu caminho à escola suas últimas palavras foram. “Este menino que atormenta meus sonhos deve ter se sentido assim!”

 

Original: Regina não acreditava no que ele ouvia. Ele fazia muito sacrifício para liberar seus vinte e cinco por cento de sua para-normalidade para ter a última imagem de uma amiga... Aliás, uma grande amiga que o deixou sozinho neste mundo cruel; cheio de altos e baixos. O mesmo ainda via aquela menina simpática que sempre esteve ao seu lado. Sempre carinhosa e amigável que a cada dia lhe fazia rir... Que te fazia feliz. Esta era Mariah, com seus cachos loiros, sua pele clara como a neve, olhos azuis como a cor do oceano.

As últimas palavras que ele conseguiu de seu subconsciente foram:

Declan Galbraith: [...] Um dia iremos nos encontrar! Eu te amo... A guardarei aqui: No meu coração! Guardarei cada momento, cada riso, cada lembrança... A sua amizade para mim foi... Inexplicável. Até um dia![...]

 

Original: Após estas visões melancólicas sobre sua amiga que tanto amava ele perdera os sentidos e desmaiara com uma lágrima em seu olhar.

 

- Declan! Declan! – Regina sacudira o menino sobre o chão para tentar acorda-lo, mas de nada adiantava.

- Está muito pálido... Tenho que chamar uma ambulância depressa!

 

O subconsciente de um menino acabara de desabafar o que sentia. Dor, raiva do mundo. A amizade é um dom!

Um dom que cada um de nós pode ter. Basta querer!

Declan, agora é com você!

O que vai acontecer com você?

To be continue...


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Notas finais do capítulo

Repetindo: isso será só neste capítulo.
Queria uns reviews de quem está lendo