Páginas em Branco escrita por Dani Uchiha


Capítulo 2
Um novo Lar


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura gente ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/720907/chapter/2

 

O destino faz sua vida? Ou você faz seu destino? Se você faz seu destino escolha sabiamente os passos que irá dar.

 

| Cariba Pov On |

 

Bom; queria me desculpar por não ter ficado com você, e tão pouco ter passado a virada do ano com você! Mas como você sabe eu precisava voltar para Minnesota o quanto antes e bom você já tinha comprado a passagem como eu havia pedido, em todo caso estou mandando essa mensagem para que saiba que eu cheguei bem, e que eu acabo de desembarca e agora, agora vou pra a minha nova casa, e mais uma vez obrigada por ter entendido o meu lado, entendido que eu precisava disso.

 

Até Tristan.  

   Guardei meu celular após ter mandando uma mensagem para Tristan, e fui até o desembarque pegar minhas malas que alias não eram muitas apenas duas, trouce comigo o mínimo de bagagem possível. Tomei um taxi até o cetro da cidade e depois decidi fazer o percurso a pé para conhecer mais o lugar que moraria, era bom que eu me familiariza-se com tudo mesmo que fosse aos poucos, e agora era uma boa hora para começar.  

   Eu parei em frente há uma rua qualquer, não sabia se estava no caminho certo da minha nova casa, mas isso era o de menos agora, estava tão alegre eu sentia uma sensação nova no peito, talvez uma sensação “nostálgica” de estar de volta a esse lugar, em uma nova casa, já que eu morei a maior parte da minha vida em Nice com minha irmã mesmo nos termos nascido aqui, minha irmã se casou com um importante empresário Americano chamado Tristan Carter que conhecemos em  uma viagem, eles foram casados por 5 anos, porem minha irmã adoeceu há 3  anos  atrás  e veio a falecer, deis de então Tristan tem feito de tudo por mim, embora ele sempre tenha feito e com isso passamos a ficar mais próximos e começamos a namorar, eu ainda não entendia em que parte da minha vida eu tinha me apaixonado por ele, mas estávamos juntos há um ano e meio, com isso ele me pediu que o nome de sua família  também ficasse comigo assim como ficou com Ana mas eu não aceitei. 

      Antes de estarmos juntos eu o considerava como um irmão mais velho, mas tudo mudou de um ano para cá, entre tanto nesses últimos meses as coisas entre nos não estavam indo tão bem, Tristan insistia na ideia de que deveríamos nos casar, eu não me sentia pronta para isso, foi ai que comecei há me questionar se era essa a vida que eu queria para mim.

   A vida “perfeita” que o Tristan me proporcionava, dentro de mim eu sentina que algo nessa vida que eu vinha vivendo estava errada, minhas lembranças eram um pouco confusas, e as vezes eu me sentia sufocada ao lado de Tristan, sentia que minha vida era uma mentira. Então decidi voltar para Minnesota e viver minha própria vida e correr atrás dos meus objetivos! Escrever minha própria história. Eu tinha apenas 17 anos, mas já tinha toda uma vida planejada, ou era assim que eu pensava, já que sempre estive rodeada de pessoas que sempre faziam tudo por mim, pessoas contratadas por Tristan para ceder a todos os meus caprichos. Não foi fácil convencer o Tristan de me deixar vim, mas no fim ele me deixou vir.

 Já cansada de ficar parada naquela esquina peguei o papel onde tinha anotado o endereço da casa quando não sei exatamente como um ser vindo do nada esbarrou em mim e eu fui ao chão vendo todas minhas coisas voarem pelos ares.

—_ Hey você está bem? — Um idiota de cabelos pretos com um topete com cara seria perguntou-me estendendo a mão.    

—_ O que? Você por acaso não olha por onde anda? — O questionei.

Levantei-me sozinha e comecei a catar tudo que estava espalhado no chão, meus livros, algumas folhas que estavam soltas e juntando minhas malas sem responde-lo.

—_ Que desenhos mais horríveis são seus? — Perguntou segurando um dos meus cadernos de desenho com um sorriso bobo no rosto.

—_ Sim são meus! — Respondi ele voltou a rir e disse.

—_ Você desenha pior que uma criança de 3 anos. — Falou parado em minha frente.

—_ Não desenho! Meus desenhos maravilhosos.

  Peguei o caderno em minhas mãos empurrei seu peito e sai andando furiosa, meus desenhos não eram ruins tanto que eu voltei para entrar em uma escola especializada em desenhos, não sei quando exatamente essa paixão por desenhar brotou em mim, já que não tinha uma clara lembranças mas tomei gosto por desenhar,  pedi informação para uma mulher qualquer que vi na rua e ela me indicou o caminho para a minha nova casa, assim que cheguei me surpreendi ao ver o quão enorme e era linda a casa. Sem cerimônias fui logo abrindo e entrando nela.

—_ É novo lar!

 Disse após por minhas malas no chão, corri até meu quarto estava tudo arrumado, a casa em si estava toda mobilhada não era ato a que Tristan me disse para não me preocupar com a decoração da casa e nem nada ele tinha dito que tinha cuidado de tudo. Desfiz minhas malas e como já era noite após assaltar a geladeira fui dormir estava exausta, adormeci como nunca tive enfim uma noite tranquila e serena. Pela manha eu fui acordada com o toque do telefone da casa.

—_ Alô. — Falei com uma voz rouca devido ao sono.

—_ Cariba estava dormindo ainda?

—_ Trian — disse me sentando rapidamente na cama alegre, “Trian” era a forma “carinhosa” que eu ó chamava.

—_ Já te pedi para não me chamar assim. — Respondeu mais frio do que ele costumava responder quando eu o chamava assim.

—_ Desculpe Tristan. — As vezes eu não entendia por que ele não gostava.

—_ Cariba ouça bem não irei repetir.

—_ Sim!

—_ Já matriculei você em uma escola para você terminar seus estudos, e fique tranquila lá tem curso de desenho tais como você queria.

—_ Tristan não precisava fazer isso tudo por mim, mesmo assim. Obrigada!

—_ Você sabe que eu faço tudo por você. Agora ouça com atenção o endereço!

 Após anotar o endereço da escola me arrumei o mais rápido possível para a sim ir há essa tal escola, peguei um copo de café gelado que tinha na geladeira e sai apreçada; aliviada pela geladeira estar abastecida assim como a dispensa Tristan não estava brincando quando me disse que tinha preparado tudo para minha chegada.  Andava pela rua distraída quando senti algo esbarrar em minhas costas, a tampa do café soltou-se eu dei um grito ao sentir aquele liquido gelado derramar em minha pele.

—_ Olha você de novo, acho que você está com sorte!

Eu estava secando meu braço quando reconheci aquela voz daquele imbecil que esbarrou em mim noite passada. Voltei minha atenção para ele e só ai pude observa-lo melhor, alto, cabelos pretos, olhos negro, sobrancelha arqueada e a mesma cara de sério, porem tinha um sorriso de certa forma lindo no rosto.

—_ Você é mesmo um idiota que não olha por onde anda!

—_ Já é a segunda vez que você me chama de idiota em menos de 24 horas. Quem você pensa que é pra me chamar assim? — Perguntou com uma leve irritação.

—_ Eu não penso. Talvez seja porque é isso mesmo que você é! Um estupido que não olha por onde anda! Não dá para acreditar você derramou café em mim!

Ele sorriu, um sorriso aberto que revelava uma face agradável que ele tinha, linda eu diria, mas continuava um idiota que não olha por onde anda.

—_ Luke, Luke Simon! — Ele estendeu a mão pra mim, agora já sem o sorriso.

—_ Eu não perguntei seu nome. — O respondi, voltando a fazer o meu percurso normal quando o mesmo voltou há me encarar parando na minha frente com um leve sorriso, irônico eu diria.

—_ Qual é o seu nome? — Perguntou me encarando, olhei o relógio e já eram quase oito da manha.

—_ Não tenho que dizer o meu nome pra você!

—_Mas eu me apresentei.

—_Porque quis agora me dá licença que eu preciso ir!  

Disse saindo, tinha que chegar à escola, precisava falar com a diretora antes de tudo, ao chegar fui imediatamente levada a sua sala, fiquei mais tempo do que eu esperava conversando com a diretora quando dei por mim já tinha que estar na sala e para variar me perdi naquela escola tão grande.

—_Um por aqui ou por ali? — Questionei apontando para esquerda e para direita.

—_ Oi eu posso ajudar? — Ouvi uma garota alta com belos cabelos ruivos me questionar após me ouvir questionar qual corredor eu iria primeiro.

—_Oi, você poderia dizer onde fica a sala de aula hum 2-A?!

—_ Claro eu estou indo agora para lá vamos estudar juntas pelo que parece, aliás sou Lily Moura!

—_ Prazer sou Cariba Saylis.

Apresentei-me e assim fomos para sala conversando, Lily parecia uma garota bem divertida e legal, chegamos e assim que pus meu pé na sala avistei aquele mesmo idiota de horas atrás, entre tantos alunos eu justamente ele me chamou atenção na multidão.

—_ Atenção a todos essa e a nova aluna que chegou recentemente a mesma que eu falava agora a pouco para vocês que chegaria Cariba Saylis. — Me apresentou a professora e me pediu que me senta-se ao lado do tal “Luke”

—_ Então você se chama Cariba! — Comentou com um sorriso eu não liguei então insistiu. __ Nos encontramos duas vezes no mesmo dia quem diria.

—_ É talvez eu tenha um pé no azar. 

 Brinquei e ele sorriu. A aula se iniciou e ocorreu bem, Luke apesar de tudo apesar de ter uma cara de idiota marginal ele parecia ser uma boa pessoa e seus amigos também com apenas quarenta minutos de convivo naquela sala já tinha feito dois novos amigos Lily e um garoto assustadoramente alto chamado Colin até mesmo Talita se mostrou uma garota bem legal apesar de ser um pouco agressiva, que pelo que percebi é a melhor amiga de Lily. 

—_ Cariba o que acha de ir a minha casa hoje assim posso te mostra um pouco da cidade, Minnesota é uma bela cidade.

Comentou gentilmente Lily, agradeci seu convite, mas não poderia ir tinha que volta pra casa, e no fim não era como se eu não conhece-se a cidade eu sei que ela estava sendo gentil, mas eu queria ir para cara o quanto antes tinha algumas coisas ainda para arrumar, fazendo meu caminho de volta pra casa fui surpreendida por uma voz que me chamou.

—_ Cariba!

—_ Luke!? — Falei um pouco surpresa e ele continuo.

—_ Mais uma vez nos encontramos. Estou começando a achar que isso é perseguição!

—_Não se engane, se tem alguém me perseguindo aqui é você.

—_ Eu? — Sorriu.

—_ Sim você! Agradeceria se você parasse de me seguir.

—_ Só estou fazendo meu caminho de volta para minha casa.  — Apresou em responder me encarando.

—_ Eu digo o mesmo!

—_ Perfeito então vamos.

Sugeriu e voltamos a caminhar, íamos em silencio e eu nem sei porque caminhávamos juntos, mas contanto que não falássemos estava indo tudo bem, mas eu já estava me sentindo incomodada com cada passo que dávamos e ele me olhava com um olhar enigmático era como se ele estive-se me analisando ou algo assim.

—_ Ok pare agora de me seguir. — Pedi a ele que apontou para uma casa ao lado da minha.

—_ Eu disse que não estava te seguindo veja!

—_Hun? — Estranhei não entendia o que ele queria apontando para aquela casa.

—_ Como eu disse, não estou te seguindo, eu moro logo ali. — Contou sorrido.

—_ O que você mora do meu lado? — O questionei chocada ele colocou a mão em meu ombro dizendo.

—_ É baixinha parece que vamos nos ver muito a partir de hoje.

—_ Eu não acredito nisso! — Esconder meu espanto estava impossível diante de suas palavras.

—_ Pode acreditar...

—_ Lukee!

Gritou um cara alto de cabelo preto espetado que usava um jaleco branco, esse cara pulou em direção há Luke que me puxou para o lado, para que o home que vinha em alta velocidade não bate-se em mim dizendo.

—_ Ei velho pare com isso!

—_ Não fale assim com o seu pai.

—_ Luke — Chamou uma linda menina saindo na rua acompanhada de outra que estava bem seria.

—_ Oi Luna, Karin.

—_ Que gritaria é essa?— Perguntou a garota que tinha uma face mais seria ela parecia um pouco com Luke pelo menos no físico na cor dos olhos e do cabelo, a outra parecia tão doce e mais parecida com o pai embora seu cabelo fosse ruivo.

—_ É só o pai que não sabe controlar a boca!

Respondeu Luke colocando a mão no bolso fechando os olhos, logo foi pego de surpresa pelo pai que lhe deu um ponta pé, foi inevitável não rir, eu comecei a rir era tão divertido ver esse ato deles fiquei com inveja ter uma família... me dei conta de que estava rindo abertamente e dando gargalhadas então corri para minha casa, mas antes que pôde-se fechar a porta ouvi Luke me dizer.

—_ Boa tarde Saylis!

—_Boa tarde Simons!

Entrei e me joguei no sofá, pequei um porta retrato que tinha posto na mesinha e encarei a foto sorrindo, ao me ver ao lado de Ana e Tristan na foto que tiramos logo após a festa de casamento, era tão estranho olhar aquela foto, eu me lembrava do casamento mas eram confusas as imagens o lugar ao mesmo tempo que era não era, talvez seja porque eu era tão pequena, mais ainda assim era estranho.

—_Ana estou de volta em casa, amanha mesmo eu vou te visitar faz tempo que não levo flores há você! Espere-me querida irmã. Você me faz tanta falta.

|Cariba off |.

—_ Luke quem era aquela garota com quem você estava conversando? —Perguntou-lhe Luna com um belo sorriso no rosto, Luke também deu um ligeiro sorriso respondendo.

—_ Uma nova garota que se mudou há pouco para a casa ao lado, ela é uma garota especial. Luna, uma garota realmente especial. — Respondeu, seu pai o parou impedindo que ele entrasse em casa.

—_ Filho é ela não é? — perguntou olhando a casa ao lado pensando na jovem que que a pouco estava ali entre eles.

—_Sim pai é ela, ela já chegou ela cresceu tanto está tão diferente da última vez que vi ela, está tão linda. — Respondeu subindo indo para o seu quarto, aquela garota tinha mesmo chamado a sua atenção, se jogou na cama, após jogar sua mochila em qualquer canto do quarto.

—_ A Cariba finalmente você chegou, e agora você está morando ao lado. Será que...

  Luke se levantou da cama e foi até a janela na tentativa de vê-la talvez, já que ela morava ao lado poderia vê-la, Sorriu bobo ao ver ela através da janela, permaneceu ali há olhando. Depois de um tempo ela sumiu então decidi tomar um banho caminhou de volta para o quarto e retirou sua camiseta ficando apenas de caução se deitou na cama olhando para o teto, logo se distraiu se lembrando do rosto daquela pequena garota.

  Mas Luke não era o único que tinha seus pensamentos em Cariba, muito longe dali outro alguém tinha seus pensamentos completamente concentrados há ela. Deu um longo suspiro olhando sua foto no porta retrato.

—_ Tristan...

—_Eu fiz o melhor Dan, eu sei que fiz o melhor por ela.

—_ A manipulando?

—_ A salvando! Á amo e farei de tudo por ela, de tudo para protege-la não só porque a Ana havia me pedido isso mas porque eu quero isso, quero a segurança dela acima de tudo, e no momento é prudente que ela esteja longe de mim para não ser pega!

—_ Tristan brincar com o futuro das pessoas não é certo.

—_ Não te trouce de Alva para me criticar! Estou fazendo o melhor eu sei disso.

—_Você implantou memorias falsas nela a fez crer em coisas que já mais aconteceram isso pode causar problemas há ela Tristan acorda! Você inventou uma vida para ela.

—_Cale a boca Daniel! Eu, eu sei o que é melhor para ela. Apenas eu entendeu! — Gritou Tristan batendo forte na mesa irritado, seus olhos não escondiam a fúria que estava sentindo, Daniel suspirou sabia que não seria nada fácil fazer o amigo enxergar a grande besteira que estava fazendo jogando com a vida de alguém que tanto dizia amar.   

Continua.

 

 

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram gente?
Me digam se estão gostando ok? até o próximo bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Páginas em Branco" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.