Hall of Insanity: Gotham's Chronicles escrita por Vtmars


Capítulo 3
The Pretty Lies, The Ugly Truth


Notas iniciais do capítulo

Olá, eu sou a outra autora, como devem ter percebido! Bem, não tenho nada pra falar, então só desejo uma boa leitura a vocês. Nos vemos nas Notas Finais.



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Evelyn fora uma das primeiras pessoas a chegarem na festa na Mansão Wayne. Ela estava no salão, junto de alguns outros empresários, discutindo trivialidades como o valor de ações no mercado e a competência de certos funcionários das empresas. Toda vez que o mordomo passava com taças de champanhe, ela pegava uma, quase por impulso, e lá pela metade da festa já tinha perdido a conta de quantas taças já havia tomado. De repente, o anfitrião apareceu para cumprimentar os convidados:
— Estão gostando da festa? – perguntou Bruce Wayne.
— Está tudo ótimo, sr. Wayne – respondeu um dos empresários, rindo alegremente. – Sempre nos surpreendendo.
— De fato, o sr. B é um homem cheio de surpresas... E muito bonito também – acrescentou Evelyn com a voz embargada de tão bêbada.

Bruce pigarreou.
— Fico feliz em saber que estão gostando da festa. Se me dão licença agora, preciso conversar com o Lucius – ele se afastou e foi em direção à Lucius Fox.

Evelyn ficou olhando ele se afastar enquanto sorria sozinha. Bruce, Bruce, você é tão fácil, pensou.

O resto da festa na Mansão Wayne correu normalmente, mas Bruce já estava cansado daquelas pessoas na sua casa e resistia à vontade de mandá-los embora. Evelyn estava bêbada e perdera completamente a noção: Ela tinha resolvido que faria Bruce se apaixonar por ela de qualquer jeito e contar para ela todos os seus segredos... Ele ia promovê-la, e então Evelyn daria um jeito de mandá-lo para a cadeia e se tornar a nova presidente das Empresas Wayne.
Mas não era tão fácil quanto ela imaginara. Evelyn passou a festa inteira perseguindo Bruce e ele mal olhara para ela. Por fim, todos foram embora, exceto a própria Evelyn. Bruce estava na cozinha tomando uma xícara de café para se manter acordado o resto da noite e poder continuar suas pesquisas sobre o Coringa e Harley Quinn, quando Evelyn simplesmente apareceu atrás dele:
— Sr. B! Até que enfim te achei, passei a festa toda tentando falar com você! Estava me evitando? – ela sorriu e se atirou sobre ele, abraçando-o.
— Não, imagine – Bruce afastou-a de si, constrangido. – Mas lamento informar, srta. Nichols, que a festa já acabou e está bem tarde... Alfred pode deixá-la em casa, já que claramente está sem condições de dirigir.
— Mas eu preciso muito falar com o senhor! – Evelyn puxou-o pelo terno. – Já esperei muito tempo pra dizer isso... – ela envolveu seus braços atrás do pescoço do chefe e aproximou-se mais dele. - Qual é, sr. Wayne. Você por acaso é gay?
— A srta. está fora de si, vou ter que pedir que se retire! – ele segurou os braços da garota e afastou-a novamente.
— Nunca me senti tão viva... – e dizendo isso, Evelyn simplesmente desmaiou.

Bruce suspirou e pegou-a nos braços, levando até a sala e deitando-a no sofá. Em seguida pegou o telefone e chamou Alfred.
— Patrão Bruce, eu estava dormindo...
— Lamento ter que te acordar, Alfred, mas uma das convidadas desmaiou. Ponha ela dentro do carro e leve para a casa dela, eu tenho que trabalhar e não podemos ter uma... intrusa aqui.
— Como quiser, senhor.

Bruce olhou para Evelyn e balançou a mão na sua frente, certificando-se de que estava mesmo dormindo, e foi até o relógio de pêndulo encostado na parede. Girou os ponteiros e abriu a entrada para a Batcaverna. Entrou e fechou a porta em seguida, indo até seu painel de controle, onde guardava informações sobre os vilões.

Evelyn abriu os olhos e viu que Bruce já havia saído. Sentou-se no sofá e olhou para o relógio na parede.

Mas que merda foi essa?, pensou. Evelyn levantou-se e foi até o relógio. Bruce tinha mexido os ponteiros e aberto uma porta na parede, ela vira. Na mesma hora, um dilema surgiu em sua cabeça: deveria abrir a porta ou não? O que aconteceria se entrasse? Talvez fosse engolida pelo chão, ou explodisse. Era arriscado, mas pensando bem, se ela descobrisse o que Bruce Wayne fazia lá dentro, ela poderia ter as provas que precisava para denunciá-lo por fraude nas Empresas Wayne.

Evelyn tomou coragem e acertou os ponteiros do relógio para 10h e 47min, como Bruce fizera, e a entrada automaticamente revelou-se. O queixo de Evelyn caiu quando ela percebeu o que estava à sua frente. Era uma enorme caverna escura, mobilada de aparelhos estranhos e carros de última geração. Em um canto, Evelyn viu o que pareciam ser vitrines ou armários de vidro, onde estavam expostas roupas que qualquer um poderia reconhecer como os uniformes de Batman, Batgirl e Robin.

Ainda incrédula, Evelyn deu alguns passos para trás e sentou-se novamente no sofá.

O desgraçado é o Batman. Bruce Wayne é o Batman!, pensou, alarmada. De repente, ouviu passos vindo da escada e imediatamente jogou-se no sofá, fingindo dormir.
— Mas o quê? O patrão deixou a entrada da caverna aberta! O que seria desse cabeça de vento sem mim? – disse Alfred, o mordomo, fechando a porta secreta. – Srta.? Srta., por favor acorde! – falou com Evelyn.

Evelyn bocejou e se espreguiçou.
— Sim?
— Receio que já tenha passado do horário de dormir, vou levá-la para sua casa – sorriu sem mostrar os dentes.
— Ah, claro, muitíssimo obrigada, o senhor é muito... gentil – respondeu devolvendo o sorriso. Quem esse velho gagá pensa que é?, pensou.
Alfred conduziu a garota bêbada até um dos carros e levou-a até sua casa sem mais problemas, mas prometendo cobrar férias do seu patrão mais tarde.

 

 Hannah observava como as árvores passavam rapidamente pela janela do carro, estava a caminho de sua cidade natal para o enterro de seus pais, naquele dia nublado e sem vida. Castiel dirigia o carro, preocupado. O fato era que, quando ela fora avisar sua chefe, senhora O’Donnell, em Gotham Gazette, Castiel foi o primeiro – e único – a se oferecer para levá-la para sua cidade. Ela nem o conhecia direito, mas sabia que ele queria apenas ajudar, ela sentia isso. Quando ele descobriu sobre a tragédia, ficou tão arrasado quanto ela. E a senhora O’Donnell deixou com que eles ficassem sem trabalhar no sábado, e domingo seria o enterro. Este dia havia chegado, trazendo consigo muita tristeza no coração de Hannah.
— Como eles eram? – perguntou Castiel enquanto dirigia, libertando Hannah de lembranças tristes e que agora seriam vazias sem a presença das pessoas as quais mais amava.
— Eles... eles eram incríveis... – Hannah quase não conseguia falar, sua garganta doía de tanto segurar o choro. – Sempre tentaram fazer o melhor para mim... eu os amava muito. Thomas e Anna, os melhores pais do mundo...
— Eu sinto muito, Hannah... – disse Castiel, sua voz estava fraca. Ele estava realmente sofrendo por vê-la sofrer.

Finalmente, depois de mais algumas horas na estrada, eles chegaram ao cemitério local, Creedence já estava lá, e um padre e um coveiro também. Quando Hannah chegou, correu para abraçar Creedence, que retribuiu o abraço da forma mais calorosa possível. Os dois e Castiel estavam vestidos inteiramente de preto, a cor da morte, a cor do fim.

O padre rezou e fez toda a cerimônia do enterro enquanto Hannah chorava nos braços do tio, Castiel observava tudo com muita tristeza no olhar. Por fim, o coveiro jogou terra em cima do caixão de Thomas, ele e o padre foram embora depois de alguns minutos.
— Eu não posso imaginar a minha vida sem eles... – comentou Hannah, instantaneamente quebrando o silêncio perturbador.
— Nem eu, pequena Hannah... – disse Creedence, arrasado, enquanto olhava para os dois caixões. – Ele podia ser um mala, mas ainda sim era meu irmão. E garanto que Thomas e Anna foram os melhores pais adotivos para você.

Hannah ficou em silêncio por uns instantes... Adotivos? ... Pais adotivos?
— O que está falando, tio? Pais adotivos? – ela perguntou, nervosa.
— Você não sabia? – ele ficou muito envergonhado por ter revelado aquilo sem querer. – Eu sinto muito Hannah, eu pensei que você soubesse!
— Eles... eles não são meus pais de verdade? – ela perguntou, enquanto as lágrimas voltavam mais fortes ainda. – A minha vida toda foi uma mentira! – assim que ela gritou aquela frase, as lágrimas se libertaram, e ela estava chorando novamente.
— Não pense assim, por favor! – pediu Creedence, apavorado. – Pais não são aquelas pessoas que te colocaram no mundo, mas sim, as pessoas que te criaram. Thomas e Anna são seus pais, de qualquer maneira.
Hannah não o respondeu, Castiel tocou gentilmente seu ombro, mais abalado ainda por sua causa.
— Pelo menos eu nasci nessa cidade? – ela perguntou, perplexa.
— Na verdade... você nasceu em Gotham.

Aquilo já era demais para se aguentar. Hannah não tinha mais forças, já tinha aguentado muita coisa para mais aquilo acontecer. Mais aquela terrível revelação, mesmo que ainda os amasse, ela não se sentia mais a mesma. De algum jeito, sentia-se enganada. Ela não segurou mais seu peso e caiu de joelhos no chão, ainda chorando, Castiel, preocupado, tentou segurá-la, mas já era tarde, ela estava totalmente caída no chão. Como se tivesse morrido.
— As mentiras eram bonitas, mas a verdade é feia... – ela sussurrou, enquanto Castiel a levantava lentamente, pegando-a no colo.

Eles estavam na casa dos “pais” de Hannah, ela estava em seu antigo quarto, deitada na cama, queria que o mundo inteiro fosse embora, sumisse. Creedence ficou tão envergonhado que não falou mais com ela, sentia-se um lixo por estragar mais ainda a vida da menina.
Mas como o mundo poderia ser tão cruel de tantas formas diferentes? A vida toda, Hannah foi abusada pela sociedade, nunca a levaram a sério. Na infância, a tratavam como se fosse uma palhaça, rindo de qualquer coisa que ela fazia. Ela sempre lutava, dava a volta por cima, mas aquilo era muito para ela. De todas as coisas que ela já passou, aquilo era o limite. Já não podia mais aguentar fingir ser feliz, quando sempre sentia-se triste por dentro, bem lá no fundo.

Ouviu alguém batendo na porta do quarto, mas não respondeu, Hannah apenas afundou mais seu rosto no travesseiro, borrando mais ainda sua maquiagem.
— Hannah, sou eu, Castiel. – falou Castiel, batendo na porta novamente. – Posso entrar?

Hannah o ignorou novamente, Castiel abriu a porta lentamente, vendo Hannah deitada na cama, como se seu mundo tivesse acabado. De fato, naquele momento, ele poderia ter acabado. Tudo o que ela acreditava era uma mentira.

Castiel aproximou-se de mansinho e sentou-se na cama, ao lado dela.
— Eu sei que você está se sentindo horrível, até pior que isso... Nenhuma palavra poderia descrever o jeito que você está se sentindo. – ele disse, e Hannah apenas o olhou discretamente por baixo do travesseiro. – Eu te entendo Hannah, meu pai morreu também, foi terrível.
— É, só que Thomas e Anna não são meus pais verdadeiros. – ela levantou-se devagar e ficou sentada na cama, bem ao lado de Castiel. – Quero dizer, eu os amo, mas agora sei que eles não são meus pais. Eu queria saber quem são meus pais verdadeiros...
— Bem, você nasceu em Gotham, poderíamos tentar procurar...
— Como?! É impossível! – ela respondeu, irritada. – Além do mais, por que quer me ajudar tanto? O que você tem a ver com a minha vida? Você é só meu colega de trabalho!
— Eu me importo com você. Sei que é estranho, mas, desde o primeiro momento que te vi, senti algo diferente. Algo que nunca senti antes... – ele fez uma pausa, pensando no que falar e em como falar. – Quando te vi triste no trabalho há dois dias, eu automaticamente fiquei triste também, queria te ajudar, colocar um sorriso no seu rosto de novo, por isso me ofereci para te levar até aqui. Você é especial, Hannah.
— Me desculpa, Castiel... – Hannah sussurrou, abraçando-o. – eu não deveria ter sido tão grossa com você.
— Está tudo bem. Tudo vai melhorar, você vai ver. – ele falou, retribuindo o abraço.

Ao ouvir aquelas palavras, Hannah abriu um sorriso triste, ela sabia que aquilo não era verdade, mas queria acreditar que era. Já se desfazendo do abraço, ela disse:
— Eu nunca me senti tão horrível quanto agora... Nem quando eu tinha dezesseis anos, quando algo muito ruim aconteceu...
— O que aconteceu quando você tinha dezesseis, Hannah? – perguntou Castiel, tanto curioso quanto preocupado.
— Eu nunca contei isso para ninguém, mas eu confio em você. – ela falou, sorrindo de leve, enquanto algumas lágrimas mais calmas ainda escorriam. – Quando eu tinha dezesseis, fui sequestrada por uma gangue de ladrões, eles me usaram de refém para meus pais darem dinheiro à eles. Afinal, eles são ricos. São donos do jornal da cidade. Mas enquanto meus pais não davam o dinheiro, aqueles homens me torturaram... Foi uma das piores coisas que já aconteceram para mim. Nunca pensei que fosse sentir tamanha dor...
— Que horror, Hannah... Eu sinto muito.
— Tudo bem, isso foi há muito tempo, eu tenho vinte anos agora... Bem, depois disso, meus pais deram o dinheiro para eles, semanas depois, os ladrões foram encontrados e foram presos. Mas eu, eu estava traumatizada, aquilo jamais deveria acontecer para uma adolescente normal. Sabendo disso, meus pais contrataram pessoas para me treinar, pessoas que me ensinaram a lutar, para eu nunca mais passar por aquilo novamente.
— Então você sabe lutar? – perguntou Castiel, impressionado.
— Sim...
— Nunca vou te deixar brava, então... – comentou Castiel, tentando alegrar um pouco Hannah, e funcionou, ela riu de leve.
— Vamos voltar para Gotham, por favor. Essa casa e essa cidade não me fazem bem, não me trazem lembranças boas.
— Você quem manda.

 

— É aqui? – perguntou Castiel ao se aproximar do prédio em que Hannah morava.
— Sim, é aqui – Hannah suspirou e desceu do carro carregando sua única mala. – Obrigada pela carona.
— Não foi nada, e deixa que eu te ajudo com isso – disse ele, já pegando a mala de Hannah e a acompanhando até seu apartamento.
Hannah pensou em contestar mas acabou deixando que ele a ajudasse. Estava cansada e já até se acostumara com a disposição do colega de apoiá-la. Entrou no elevador do prédio e apertou o botão para terceiro andar. Hannah e Castiel se entreolharam e sorriram sem jeito durante a trajetória, num silêncio constrangedor. Por fim o elevador parou e eles desceram no terceiro andar. Hannah caminhou até a porta do seu apartamento e abriu a bolsa, procurando a chave.
— Você deixou cair algo – avisou Castiel, imediatamente se abaixando para pegar um cartão que Hannah derrubara.
— Obrigada – agradeceu ela, pegando o cartão. Nele estava escrito "Contato de Evelyn Nichols, basta ligar para este número" e um número de telefone. Hannah virou o cartão e viu o logo das empresas Wayne estampado ali.
— Está tudo bem? – perguntou Castiel.
— Sim, estou ótima... Acabei de descobrir como vou garantir minha vaga na Gotham Gazette. É melhor a Sra. O'Donnell se preparar, isso pode ser um verdadeiro escândalo – Hannah sorriu. – Pode me emprestar o celular?
— C-Claro... Pra quem vai ligar? – ele lhe entregou o celular, atônito.
— Depois te digo... – Hannah discou o número que estava no cartão e chamou.
— Está falando com Evelyn Nichols – ela logo atendeu.
— Srta. Nichols? Meu nome é Hannah, nos conhecemos outro dia no banheiro do Bellerose's, lembra?
— Ah, sim, a garota de cabelo cor de fogo, lembro – ela fez uma pausa para beber alguma coisa. – Você pensou na minha proposta?
— Pensei, e minha resposta é sim. Onde posso encontrá-la?
— Certamente não em um local público, chamaria muita atenção. Pode vir ao meu apartamento, fica em Neville, edifício Manchester, número 203. Fica em frente ao Silver Sky, não tem como se perder.
— Certo, que horas?
— Amanhã às 20h, é o único horário que posso.
— Estarei aí, obrigada.
— O prazer é todo meu, querida, tenho certeza de que não vai se arrepender.

Hannah desligou o celular, contente, e o devolveu para Castiel, que parecia confuso.
— Obrigada por tudo – ela se inclinou e beijou a bochecha do rapaz, que corou. – Te vejo amanhã no trabalho.
— Até...

Ela entrou no apartamento e fechou a porta atrás de si. Tirou os sapatos, caminhou até a sua mesa de trabalho e anotou o local e a hora do encontro num papelzinho.
— Vou conseguir ficar com a vaga... De onde quer que estejam, papai e mamãe ficarão orgulhosos.


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Notas finais do capítulo

Segundo as hq's antigas do Batman, 22h e 47min foi a hora exata em que os pais dele morreram, e por isso é a senha da Batcaverna.

Então, infelizmente a fic não está recebendo visualizações, comentários ou acompanhamentos aqui no Nyah. Se estão gostando da fic, deixem um comentário para sabermos, afinal, não faz sentido continuar se ninguém está gostando. Se não estão gostando, comentem também dizendo como podemos melhorar. É isso, bjs e obrigada por lerem.



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