The Hills escrita por tretathedisco


Capítulo 5
The Fault in Our Okay's.




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JOHN?

B - Mas pode me chamar de Ben se preferir.

A - Sim, vou chamar, me deixará menos confusa.

B - Certo.

A - Certo, quem é você? Como você conseguiu meu número? você algum tipo de desocupado?

B - Não... Eu sou irmão do John.

A - Irmão?

B - Sim.

A - Do John?

B - Sim.

A - Okay, e o que você quer comigo? Como conseguiu meu número?

B - Tenho meus métodos.

A - Pegou o celular dele, não foi?

B - foi ._.

A- o que você quer?

B - O John está aí?

A - Não, por quê?

A garota não obteve respostas. Será que aquele garoto estava falando a verdade? será que John tinha realmente um irmão? ou será que tinha alguém brincando com ela? talvez fosse Jennifer. Então agora ela foi deixada confusa ela, ela odiava ficar confusa, ela odiava não ter respostas para suas perguntas... Será que John estava em perigo?

{···}

Ás 17:30 a campainha da casa tocou, Angel foi mais do que rapidamente até a porta e a abriu. Uma ponta de alívio desceu pelo seu corpo ao ver que John estava ali a sua frente.

— Você tem um irmão?

— Como você... Anda me seguindo, Senadora?

O garoto riu ao fazer aquela pergunta e Angel voltou ao seu estado de alívio novamente.

— Talvez.

— Mas como descobriu.

— Tenho meus métodos, vamos?

— Vamos.

{···}

Angel e John se sentaram em um dos bancos do parque. Ao longe, crianças brincavam e se divertiam enquanto suas mães estavam sentadas conversando e olhando suas crianças. O rio corria calmamente na frente dos dois, o sol estava se despedindo e indo num lido se pôr, Angel falava sobre sua vida, sobre seus planos para o futuro, enquanto, John insistia que queria ser uma pessoa melhor. John também contou do seu relacionamento que estava passando por uma fase difícil, Jennifer parecia insuportável pelas falas do rapaz, Angel apenas tentou o ajudar com palavras de apoio.

— Angel, qual o mês do seu aniversário? - perguntou John com pequeno tom de curiosidade e sua voz.

— Em Setembro, e o seu?

— Em Janeiro.

— Okay. Vou pensar em algo legar para te dar no seu aniversário.

— Não quero. Não gosto de presentes.

Aquilo sou um pouco rude para os ouvidos da garota. Será que tinha dito algo errado? Será que tinha tocado em um assunto delicado? a garota apenas repousou os olhos sobre o rapaz que logo arregalou os dele e negou com a cabeça tentando se explicar. Parecia mais nervoso do quê antes.

— não não não não... eu eu me expressei mal. Eu não quis dizer que não quero o /seu/ presente. É porque eu não gosto eu não gosto da ideia do aniversário, quer dizer, estamos ficando mais velhos, tudo que estávamos valor no passado vai perdendo seu valor com o decorrer dos anos, com o decorrer dos aniversários. vamos ficando debilitados de fazer o que queremos.

— Okay. Entendi.

A expressão de nervosismo sumiu do rosto de John após alguns segundos, ele logo tocou a mão da garota e a olhou nos olhos. Os olhos castanhos dele pareciam procurar algo nos olhos dela, era quase como uma conversa.

— Angel, eu posso te fazer um pedido? podemos sair mais vezes? você é uma amiga legal e eu gosto da sua companhia.

— contanto que sua namorada ciumenta não dê uma de Jeff The Killer e tente me matar, podemos sair às vezes sim, sem problemas, tudo okay.

John direcionou a cabeça para baixo e negou algumas vezes dando uma risadinha na nasalada, logo voltou o olhar para garota.

— sabe o que eu percebi? que você fala muito a palavra "Okay". Você que gosta de John Green? é por causa daquele livro dele?

— eu gosto de "A Culpa é das estrelas", mas "Okay" é uma palavra natural para mim. Eu li o livro e não gostei muito... Quer dizer, não gosto muito da ideia de ter uma amor ele acabar morrendo. Não gosto da ideia da morte

— Mas sabe, isso é a vida. Tudo que é Vivo morre, entendeu? nada vai durar para sempre.

— Eu sei.

Angel a baixou minimamente a cabeça processando as palavras que o garoto havia dito para ela, ele tinha razão.

— Você ficou chateada?

Ela voltou o olhar para ele e riu baixo.

— Não. Por quê eu ficaria chateada?

— Nada.

— Okay.

— Hey. - disse ele com uma expressão pensativa, parecia animado com o que iria dizer e parecia que aquilo iria animar Angel também. - Temos que ter esse negócio.

— Esse negócio?

— Sim, esse negócio de "Okay".

— Negócio de "Okay"?

— Sim, Gus e Hazel não tem o "Okay"? Nós também podemos ter, podemos fazer nosso próprio "Okay"! tipo "Leite" "Leite."

Escutar aquilo foi demais para Angel, garota não conseguiu segurar risada que estava guardando. A risada saiu dos lábios dela e logo em seguida se transformou em uma gargalhada que a garota não pode conter. John a acompanhou na risada e logo perguntou:

—O que foi, garota? Por quê está rindo?

—"Leite"? Isso é sério, John? "Leite?" Isso nem faz sentido! - Disse a morena enquanto tentava segurar risada.

— Leite é um ótimo Okay!

— Leite é um péssimo Okay!

— Bah, então precisamls pensar em um "okay" novo.

— Sim, precisamos mesmo.

{···}

B - John anda chegando em casa bêbado, estou tentando impedir isso pois nossa mãe anda passando por ataques de raiva. E isso não ajuda nada no nível de saúde que ela se encontra.

A - Bêbado?

B - Sim, toda noite ele chega em casa bêbado e gritando com os outros.

A - Oh...

{···}

5:30 AM.

J - soube que meu irmão anda falando coisas de mim para você, quero falar algo e minha defesa. Posso te ligar?

Pode me chamar de Cristina pois acabei de me meter em um caso de família.

A - Pode.

Após alguns minutos o celular de Angel vibrou e ela atendeu, era John.

— Olha, Angel eu não...

— olha, John. Você não tem que me contar nada, é a sua vida e você faz o que quiser com ela. Eu não tenho nada a ver com isso, okay?

— Uau... Eu só não quero que você me odeie. Eu parei com as drogas e tudo, eu parei.

— Eu não vou te odiar.

— Okay.

— Okay.

— Okay.

— Tá fletando comigo?

— Eu não flerto assim, se é que me entende.

— Desculpa.

— Desculpa.

— Para, ow.

— Já pensou no nosso "Okay"?

— Não pode ser apenas "Okay"?

— Não, tem que ser algo nosso, algo que ninguém use. Tem que ser algo que possamos usar no meio de uma frase.

— "desculpa" virou meio que um "okay" alguns segundos atrás.

— verdade.

— Uhum

— Você é!

— Eu sou o quê?

— Não boba, "Voce é" pode ser usado no meio de uma frase.

— Mas não se parece com um "Okay".

— Te vejo em breve, logo.

— Já vai?

— Eu quis dizer que isso pode ser um "okay".

— Verdade, Querido John.

— Usamos com frequência.

— Uhum.

— Certo.

— Então está feito, vamos ter mais de um Okay: "Okay, você é, desculpa, eu te amo, te vejo em breve, logo."

— Sim e... Espera, "eu te amo?"

— Eu também te amo, Senadora. Te vejo em breve, logo.

E desligou.


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