Scream - Survival 2 escrita por The Horror Guy


Capítulo 27
Fright Night - Part 2


Notas iniciais do capítulo

O jogo continua! Quem vai morrer? Quem vai sobreviver? Quem está por trás da máscara? Façam suas apostas! E bem vindos de volta a noite mais aterrorizante de suas vidas!



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—Você consegue ver alguma coisa? -Murmurou Rachel encarando o escuro cenário do "Tapete" verde através do vidro. Ao menos essa era a impressão que a grama causava.

As árvores espalhadas pelo local a fora, criavam uma certa confusão na percepção de sua visão. Em alguns momentos jurava que tinha visto uma pessoa ou sombra quando na verdade era só um tronco mal iluminado.

—O que você falou?.. -Perguntou Claire mexendo no celular de Rachel, que pedira emprestado por ter perdido o seu na correria anterior. Um tanto avoada demais para a situação.
—Se você consegue ver alguma coisa..

A Diaba levantou o rosto ao obscuro horizonte fingindo dar uma boa olhada:

—Não.. e não me importo. -Tornou a prestar atenção no celular se esvaindo da situação por um instante.
—Eu acho que ele ainda está lá fora.. -Disse Rachel dando um passo à frente, inclinando o pescoço num esforço para tentar enxergar através das sombras da noite.

A Grande porta de vidro era no momento a majestosa tela de cinema. E as duas.. os espectadores apavorados. A Goleira se aproximou um pouco mais do vidro podendo ouvir o som dos grilos no gramado raso. O local parecia deserto, a faculdade não dava sinal de vida e a Morte estava lá fora.

—Pera aí? O que você vai fazer? -Resmungou Claire um tanto grosseira.
—Eu quero ver se ele ainda tá lá... -A garota carregava o medo na voz em sua aproximação lenta e temerosa.
—Rachel, vamos parar de ser palhaça que não é hora pra isso? Sai de perto dessa porta agora.
—Mas eu..
—Sai!... -Bateu o pé.
—Ok.. -Respondeu a menina meio acoada.

Deu um passo atrás desistindo de sua investida. E aos poucos retornava a sua posição anterior ao lado da "Final Girl", que só faltava esmurrar o celular de tão fortes que eram seus toques na tela. Cutucou com estupidez o visor, reclamando para si mesma.

—Anda logo caralho, merda, puta que o pariu.... -E em seguida, levou o aparelho à orelha fazendo aquela cara de descontentamento que uma pessoa transmite quando alguém do telemarketing está ligando, tentando enfiar seus produtos goela a baixo de quem está do outro lado da linha. Bufou levemente revirando os olhos: -Vai... cacete!..
—Pra quem você tá ligando, Claire?
—Pro Besta do Edward. Espera um pouco.. -Ela levantou a mão indicando que Rachel devia ficar quieta. A menina aquiesceu olhando fixamente para a Diaba prestando atenção nos mínimos detalhes da conversa que se iniciara.
—Alô?
—Edward! -Exclamou ela em Alívio.
—Claire? Nossa.. tá me ligando de onde?
—Não importa. Onde você tá?
—No meu quarto.. quer dizer, no SEU quarto.
—Tá aí com a Kirstin, neh?
—Ahm...
—Fala logo.
—Sim.. tecnicamente sim.
—Por que "Tecnicamente"?
—Porque.. ela está beeeem assustada.. já não sai do banheiro faz uns 5 minutos.. acho que o organismo dela não tá reagindo bem, se é que me entende.
—Foda-se. Eu mandei ela cair fora.
—Calma!
—Calma nada. Se eu to ligando é porque não há motivos para calma porra nenhuma.
—Que aconteceu?
—Edward, me escuta. -Respirou fundo antes de soltar a bomba.
—Você tá me assustando.. o que foi?!
— ... O Assassino está aqui...
—O QUÊ?!
—Quase matou a mim e Rachel.
—Claire, onde você está?
—No Hall de entrada no prédio do dormitório. Rachel está comigo. Conseguimos escapar por muito pouco mas acho que ele ainda tá la fora.
—Eu não acredito isso... Fodeu..
—Fodeu em dobro! Fodeu ao quadrado multiplicado por Minha cabeça numa bandeja. Escuta, sabe o que ele disse?
—Manda...
—Que ele quer ME MATAR.
—Isso é óbvio.. desculpa falar desse jeito.. mas é..
—Não, idiota! Não é isso. Ele quer A MIM, entendeu? Disse que não tá nem aí pro resto da galera. Que o jogo é comigo. Um conselho, se mandem e me deixem acabar com essa merda.
—Claire.. pare com essa coisa de super heroína.. isso aqui não é um filme!
—Você acha que eu não sei?! -Seu sarcasmo entrou em cena com força total. -Se isso fosse um filme a produção seria melhor. Isso aqui é tão amador que tá mais pra Fanfiction fala sério. Eu estou muito cansada de tudo isso. Assassinos.. máscaras.. vai se foder! Se eu pelo menos matar esse desgraçado.. já fico feliz.
—Me ouça, pelo amor de Deus. Nós passamos por isso juntos. Se não fosse você eu não estaria de pé hoje... Claire, presta atenção... O Assassino pode falar e fazer o que quiser com você... mas pra isso... vai ter que passar por cima de mim.
—É disso que eu tenho medo. Esse é o jogo. Vocês se mandam e eu tenho o duelo do século. Ou.. vocês ficam.. todos morrem e ele me deixa pra colocar as flores em cima do caixão de vocês. Entendeu agora?
—Puta Merda.. o que vamos fazer?
—Bom..
—Não, não! Não responde isso. Vem pra cá! Vamos juntar todo mundo e decidir o que deve ser feito. Sobe pra cá logo!
—Tá.. eu vou subir e deixar a Rachel aí que ela ta bem assustada.
—Eu to me borrando aqui! -Exclamou a menina aproximando o rosto de Claire afim de berrar no alto-falante do celular, tomando uma leve empurrada da Diaba que a afastou tentando ouvir melhor o que Ed dizia.
—Tá.. entendi... -Respondeu Ele. -Esperando vocês, meninas.. venham rápido.
—Segura o cu que daqui a pouco to aí. -Claire desligou na mesma hora estendendo a mão para que Rachel pegasse o telefone. Assim ela o fez enquanto jogou questionamentos.

—E agora? -Perguntou um tanto desesperada.
—Agora, nós vamos lá pra cima. Vocês todos vão fazer as malas e dar o fora daqui. E eu.. vou ter que dar uma de Sigourney Weaver.
—Você ficou louca? Não mesmo! Eu acho que a gente deveria.. (Bla bla bla bla bla bla bla bla...) -Era assim que a voz de Rachel soava para Claire que cruzou os braços fazendo bico não dando a mínima para o que a garota dizia. Por mais que um certo "Companheirismo" houvesse surgido entre as duas, Ripley ainda não tinha paciência para conversas onde alguém a retrucava discordando do que dizia. Isso a deixava não só irritada, como também decepcionada. Balançou a cabeça compulsivamente em sarcasmo fingindo concordar com tudo o que a goleira falava de modo atropelado feito uma adolescente contando o que vira numa revista de fofocas.

Estava prestes a bocejar quando algo lá fora lhe chamou atenção. Mudando o semblante de tédio para um de curiosidade de modo instantâneo, Claire agarrou repentinamente o braço da garota chiando-a:

—Shh!!! Fica quieta! -Paralisou olhando fixamente através do vidro de olhos arregalados. Rachel respondeu com um silêncio repentino, passando a espiar na direção que os olhos enormes da Diaba apontaram.

Quietas e paradas. Fingiam nem ao menos existir diante da visão que lhes foi dada de presente. Um vulto cambaleante passou por de trás de algumas árvores distantes. Não dava pra ter certeza se estava se escondendo ou apenas correndo. E pior.. não dava pra ver quem era.

—Oh meu deus.. -Sussurrou Rachel. -Está vindo pra cá.
—Não.. talvez não..
—Claire, ele nos viu!
—Shh!!.. Não sabemos se é o fantasma.. pode ser qualquer um...
—Exatamente! Pode ser qualquer um!
—Sh!!!! -Observou atenta a silhueta se mover de modo estranho.

Estava curvada e do modo que vinha na direção das duas em passos tortos e com dificuldade, não dava um tom ameaçador como deveria.

—Quem você acha que é?..
—Eu não sei, Rachel.. -Disse dando as mãos a ela mais uma vez. E com um suspiro de coragem.. Claire deu um passo à frente levando a garota consigo.
—Ai meu Deus, Ai meu Deus, Ai meu Deus.. -Repetiu a goleira baixinho.
—Calma..

Ao chegarem mais perto do vidro, a silhueta ficou um pouco mais nítida. Mais próxima. Vinha em passos longos e pelo modo estava curvada, deu uma certa aparência de cansaço. Estranho... mas ainda sim.. suspeito.

—Está chegando mais perto.. -Comentou a Diaba.
—Vamos subir!
—Não acho que seja o assassino. -Continuou observando atenta. Foi quando sua expressão reagiu em tremenda estranheza quando a figura cambaleante levou um tombo pesado no gramado soltando um gritinho de dor:
—Arhg!!

—Nossa.. é.. definitivamente não é o assassino...
—Então quem é? -Rachel agarrou seu braço com mais força.

—Socorro!! -Suplicou o estranho levantando-se desajeitado. Deu para perceber como ele olhou para trás como se temesse algo.. e em seguida já tornava sua interminável corrida torta vindo em direção as duas.

—Está vindo pra cá!!
—Rachel, pelo amor de Deus! Quieta, vai nos entregar!

Correndo cansado chegando cada vez mais perto, a luz de um dos postes deixou que as duas vissem de quem se tratava: DANIEL.

—Putz... que merda.. -Comentou Claire, preocupada.
—É quem??
—Daniel.. afff de todas as pessoas que poderiam aparecer.. não acredito.

—Me ajudem!! -Suplicou ofegante chegando à beira do jardim ficando a poucos metros da porta correndo descontroladamente.

—Ferrou....
—Ele nos viu?.. -Questionou Rachel recuando.
—Não sei..

Veio com tudo desesperado balançando os braços como se tentasse alcançar o prédio. Era explícito como seus olhos mostravam medo e exaustão. Estava suado embaixo daquela jaqueta enorme de frio que vestia. Mais alguns passos adiante e Daniel chegaria a seu destino que tanto desejava.. quando como se nada disso bastasse, o garoto não freou a corrida surgindo frente à Claire na pouca velocidade que suas pernas lhe proporcionavam. E mesmo isso não foi o suficiente para conter a situação "trági-cômica" inevitável do rapaz batendo com o rosto de frente ao vidro feito um pássaro tonto, caindo para trás em seguida do impacto em gemidos de dor cobrindo a testa.

—Ai.... aaaaii.... -Sofreu miseravelmente no chão enquanto Ripley não conteve uma leve risadinha seguida de um comentário maldoso.

—Não Rachel.. ele não a nós... ... nem o vidro. -Mas sua risada logo desapareceu, vítima da grave situação do momento.
—Ele está bem?..
—Com certeza não.
—Ai, droga... -Resmungou o garoto, levantando-se com dificuldade chegando a engatinhar de encontro ao vidro percebendo a barreira que causara sua queda.

Estendeu a mão tocando a porta de palma aberta, seus dedos escorregaram pela superfície lisa causando um som agudo irritante, e assim Daniel lançou uma olhada gravíssima para a Diaba do outro lado da porta, um pedido por socorro silencioso e temeroso, que a fez recuar.

Ele se ergue encarando as duas em Pânico, esperando que o deixassem entrar. Tocou nas enormes maçanetas fazendo força inútil para abri-la. A Coisa toda balançou e ele não tirava os olhos delas. Tentou puxar... e nada. Empurrou.. e nada. De raiva, sacudiu as duas portas mostrando os dentes de ira quando percebeu que Claire e Rachel o encaravam sem nenhuma reação, e nenhum indício que lhe concederiam a entrada. O rapaz deu um tapa irado no vidro causando um pequeno susto nas garotas, que tremeram afastando-se num pulinho ofegante.

—Hey!!.. -Berrou ele. A sua voz vinha de forma abafada devido a barreira transparente que os separava. -Abram por favor!! -Insistiu balançando mais a porta.
—Desculpe, Dan.. -Suspirou Claire em seu dilema mortal. Contendo dentro de si, pena e suspeita ao mesmo tempo.
—Por favor... -Murmurou ele em voz chorosa prensando o corpo contra a barreira posicionando ambas as mãos sobre a mesma. Parecia profundamente amedrontado. Se isso não era ou não teatro.. mas não há como saber.
—Daniel?... -Claire se aproximou saindo das sombras ficando mais visível ao garoto. Sua dúvida era inegável, por mais que sua voz mudasse drasticamente indo para um tom melancólico. -O que aconteceu?
—Tem.. tem alguém... -Tentava recobrar o fôlego. -Alguém me perseguindo.. por favor me deixa entrar!
—Espera. Eu quero te deixar entrar mas eu vou ser bem direta e reta! Não confio em ninguém. O "Assassino" está aí fora e quase nos matou! Agora você vai me contar direitinho o que te aconteceu e eu vou decidir se você pode ou não entrar.
—O quê?? Você é maluca?! Abre essa porra dessa porta, garota!!
—Claire! -Exclamou a menina agarrando-lhe o ombro. E como um "Anjo em seu ombro direito, Rachel tentou contê-la de tal ato. -Pra quê isso?? Olha pra ele!.. Coitado...
—Rachel.. -Respondeu seca e grossa fitando-a por cima dos ombros. -Se tem uma coisa que eu aprendi é que esse jogo todo é como um filme de terror. Essa é a típica situação do "Let Me In". Eu posso apostar que neste momento teria alguma mulher escandalosa gritando na poltrona "Não, garota! Não abre a porta! Não confia nele!". Eu não posso arriscar...

Rachel derramou uma lágrima permanecendo quieta. Seus instintos moralistas gritavam dentro de si. E estava envergonhada de si mesma por ter que concordar com a louca da Ripley. Seu individualismo e vontade de viver se manifestou através de um silêncio terrível e zero ação. Onde com apenas uma lágrima pobre de piedade sobre o rapaz do lado de fora, ela transmitiu seus pensamentos verdadeiros, embora seu corpo paralisado fizesse o contrário.

—Claire... Eu esperava tudo de você!!! -Disse ele infestando o vidro com seu hálito. -Mas isso é desumano!!
—Eu sei disso! Acha que eu gosto disso??! Acha que eu sou sádica?! Não gosto dessa situação e não gosto de saber porque estou aqui!
—Isso.. é um absurdo. Eu não sou um bicho! -Chorou de cabeça baixa tendo um pingo de saliva caído de seus lábios trêmulos.
—Me diz.. o que aconteceu, Daniel?! -Claire se odiava no momento. Segurando o choro se obrigando a ser dura como pedra.
—Eu... eu estava saindo da faculdade.. mas os portões já estavam fechados.. não tinha ninguém na portaria. Eu toquei a campainha da guarita e acenei pra câmera.. para que Reese me visse e abrisse o portão.. mas cansei de esperar e vim voltando pro dormitório.. foi quando.. foi quando aquela coisa apareceu!.. surgiu do nada de trás de uma árvore com uma faca... me atacou! Eu levei um susto e joguei minha mala nele.. corri.. corri até dizer chega e agora estou aqui.. por favor deixe-me entrar!!!
—Espera.. isso foi quando?
—Foi agora a pouco... não vê??! -Apontou para o próprio rosto avermelhado limpando o suor da testa.
—Mas isso não faz sentido, Daniel.. eu e Rachel fomos atacadas agorinha! Não tem como o assassino ter chegado até você no portão tão rápido!
—Não foi no portão!
—Então onde foi?! Quero detalhes!!
—Claire, pare!! -Implorou Rachel lhe dando um sacode.
—Me solta, garota!! -Retirou os braços dela de si com arrogância. -Então, Dan.. conte isso direitinho!!
—Eu estava voltando pra cá.. quando ele apareceu de trás de uma árvore.
—E não ouvimos os seus gritos?.. É isso o que está dizendo?
—Eu não sei se ouviram ou se deixaram de ouvir, cacete!!! Pelo Amor de Deus me deixe entrar, ele está aqui!!!
—Eu.. eu não posso!

Rachel tremia cobrindo a boca com as mãos escondendo seus soluços de choro, em negação perante a situação.

—Você pode!!! -Exclamou ele batendo no vidro.
—Não... Dan.. desculpe eu não posso... procure outra entrada, ok? -Disse em tom manso e acolhedor. -Me perdoe..

O menino engoliu seco fitando-a com imensa decepção e ódio. Sua tristeza só não se igualava com a estranheza do evento.

—Sabe?... -Disse Daniel afastando-se um pouco. -Eu quero que você apodreça no inferno! Vocês duas, vadias!! -Lançou seu ódio seguido de pequenas tremidas de frio. Ele nem piscou. Mirou na Diaba como um alvo naquele instante. Arrepiante como sua ira atravessara o corpo de Claire.. um olhar que ainda seria a causa de infames pesadelos a ela. Se estivesse errada, jamais se perdoaria.

E talvez não devesse mesmo. Pois enquanto suas lágrimas saíam uma a uma mostrando a fragilidade sentimental que a mesma escondia a sete chaves, Ripley teve seu espanto. Uma surpresa que transformara sua melancolia interior em gritos repentinos de horror quando saído do canto direito, este que estava fora de seu campo de visão no momento, surgira "Ghostface" saltando para cima do garoto em fúria derrubando-o numa tacada só, onde seu corpanzil coberto de preto chocou-se contra o estudante, que gritou sem ver o que o acertara, indo ao chão com a figura mascarada caída estendida sobre si.

—Nããããoooo!!!!! -Berrou Rachel puxando a Diaba consigo pelo braço.
—Ahhh!!! -Claire levara o susto de sua vida pulando para trás. E ao sentir o toque de Rachel, se esvaiu da garota negando seu toque e em ação rápida, batia contra o vidro dando-lhe palmadas frenéticas: Daniel, corre!!!! Corre!!!

A Visão do mocinho coberto pelo manto negro que o envolvia num abraço mortal no chão gelado do pátio, ficou atormentadora quando os gemidos abafados de Daniel se intensificaram e a figura negra remexia-se sobre ele em ferocidade. A parte de trás do capuz preto se balançava conforme o inimigo lutava para dominar sua vítima. Era possível ver as penas aflitas do rapaz se estremecendo de baixo do fantasma, à todo custo lutando em vão para sair debaixo daquele pesadelo mortal.

—Corre!!! Sai daí!! -Torcia Claire em desespero. Sabia que o certo era sair e ajudá-lo... mas estaria disposta a correr o risco de morrer por isso?

E retirando todas as possíveis esperanças, aquele braço negro se ergueu tão rápido quanto uma bala, descendo em seguida calando o rápido e inusitado grito que saíra da boca de Daniel:

—Por fa..! -Interrompido secamente por um golpe forte e direto.. porém invisível aos olhos da "Plateia" do outro lado da porta. As pernas de Daniel pararam de repente de se sacudir, contorcendo-se como fossem vítimas de uma câimbra quando até seus pés se entortaram... e aqueles gemidos.. aqueles MALDITOS gemidos invadiram os ouvidos da protagonista: -Ah!.... Errgh!.. Hoh!.. -Engasgos fatais acompanhados de pequenos espasmos que vinham de suas canelas em intervalos curtos. Um... após o outro.. um... após o outro...


Subitamente, o assassino se levantou ficando em pé perante a vítima estirada no chão. Ainda cobria o campo de visão de Claire, que se esgoelou batendo no vidro:

—Desgraçado!! Maldito!!! Filho de uma puta!!!... Eu vou te mataaar!!!!!!

A máscara se virou lentamente para a garota, encarando suas lágrimas. Pendeu o pescoço para o lado como se esperasse por algum tipo de contra-ataque da Diaba. Ela respondeu fazendo sinal negativo com a cabeça.. negando tudo. Negou sua culpa parcial nos assassinatos em Ashville. Negou o papel que o enredo de terror lhe exigia. Negou.. sua Vida.

A figura, percebendo que não haveria confronto no momento, se esquivou andando de lado, como se abrisse a cortina para o espetáculo sangrento que jazia ali no chão, dando a ela o gosto da Morte... Daniel com os lábios cheios de sangue. Os mesmos respingos vermelhos lhe cobriam parte da bochecha como "Carrie - A estranha" tivesse espirrado sobre ele. Ele levantava a cabeça de modo torto, pendente para a direita como num torcicolo. Travado e entortado graças ao que se dera com o golpe. Claire notou nitidamente como o cabo da faca era a única coisa que aparecia sobre o ombro do garoto, fincada até o talo tendo atravessado a jaqueta sendo enterrada próxima a clavícula.

E entre soluços e ameaças de refluxo, se apoiou com os cotovelos levantando o tronco. Puxou as pernas dobrando-as rapidamente. Numa ação suplicante, percebeu que a força em seu braço direito era inútil.. impedida graças ao efeito da faca que lhe rompeu os nervos na região.


—Arrhg! -Um urro seco de dor veio com sangue lhe escapando pela boca, molhando o chão deixando um formato arredondado no asfalto, como uma gota gigante. Daniel se pôs de quatro, apoiando-se apenas com um braço tendo o outro mole e inválido.

Passou a Engatinhar humilhantemente aos tropeços arrastando os joelhos.. levando-os consigo desejando aproximar-se da porta. O Fantasma observava tudo bem ao lado, não fazendo absolutamente nada sendo um curioso espectador esperando por alguma ação de Ripley, que sentia as chamas do inferno lhe queimarem para sempre e um futuro próximo... muito próximo. "O Palhaço" sem graça era afinal uma inocente peça de um jogo do qual nem fazia parte. E a Morte a encarava com desgosto.

—Daniel.. -Suspirou ela em prantos enquanto Rachel agarrou os próprios cabelos se posicionando atrás dela, não acreditando no que via.

Sangue escorreu por cima do ombro terrivelmente ferido, o cabo da faca se mexia a cada movimento doloroso e angustiante do garoto, que lutou não para sobreviver.. mas para amaldiçoar Ripley. Não sendo capaz de suportar a dor nem de carregar nos olhos o ódio que antes carregava. Daniel sofria em soluços sangrentos chegando cada vez mais perto.. Medo. Medo profundo. Medo como se nunca pode imaginar. Saber que irá morrer de forma injusta e horripilante feito um animal o tiraram a alma antes mesmo de seu coração dar sinais que pararia de bater.


HORROR. É o prato do dia. E vale a pena?... A Sobrevivência tem um preço.

Ficou de joelhos perante Claire. A Cabeça meio torta em desistência conseguiu por muito pouco encará-la. Dor.

O único braço útil do jovem se moveu, e sua mão ensanguentada tocou o vidro brevemente, escorregando pelo mesmo mostrando a total perda de força, deixando um rastro vermelho por onde seus dedos desceram e logo recuaram, balançando de um lado para o outro próximo a cintura feito um pêndulo. O Choro ainda acontecia.

—Foda-se!!! -Claire segurou suas mechas morenas puxando-as em raiva descontrolada, arrancando de si um tufo de cabelo aos berros! -Ahh!!!! -Jogou uma mecha no chão descarregando a ira do inferno que um dia cairia sobre si naquela máscara estúpida que a vigiava do outro lado. Rosnou grosseiramente, pegando impulso para dar um pulo.

Já dava saltos embasbacantes levantando as mãos mirando o olhar para cima, afim de alcançar a trava superior.

—Vai!! Vaaai!! -Exclamou em terror batendo a ponta dos dedos no pino, levando-o para cima. Conseguia tocá-lo a cada salto, e toda vez que o fazia, o objeto se levantava um pouco mais escorregando num som agudo e metálico. Um pulo, uma levantada... um pulo.. uma levantada... Seu esforço, mesmo que não justificável a faziam se sentir melhor. Talvez salvasse Daniel. Talvez não. Ou talvez morresse.. mas desde que fizesse alguma coisa, estaria tudo bem! -Vaai!! Ahh!! Me ajuda aqui, Rachel!! -Gritou ao ver qu o pino havia subido mais do que poderia alcançar com seus saltos e que pouco faltara para a destravada se fazer.

—Ok!! -Respondeu a menina correndo de volta ao seu encontro. E num só gesto simples pela vantagem de sua altura, a mesma empurrou o objeto de metal para cima com tudo, dando o som da batida metálica da tranca sendo desfeita de presente ao momento.

E assim que Claire abaixou-se para puxar o de baixo, O maníaco mostrou sua infame prontidão. Num passo largo e repentino, praticamente voou para cima do garoto ajoelhado segurando-o pela cabeça.

Aparecera tão depressa perante Claire que a mesma levara mais um susto, gritando ao contemplar a cena assustadora. E desta vez era pior, estando curvada com o rosto na mesma altura do pobre Daniel e o sangue que lhe escorria ombro abaixo. De frente com aquele olhar assombroso quando a expressão no rosto dele desapareceu e seu rosto transformou-se num vulto ao ser agarrado pelo psicopata que o puxou para trás, apenas para lançá-lo de volta dando com sua face no vidro violentamente!

—Ahhh!!!!! Meu Deeeus!!

(Crack!) Foi o estalo que ouviu junto com a forte pancada que o garoto sofrera ao ter o nariz quebrado brutalmente.

—Ahh!! Não!! Eu não posso!! Não consigo!! -Sacudiu-se Rachel histérica afastando-se rapidamente de costas.

Round 2! O assassino repetiu a ação lançando a cabeça dele contra o vidro mais uma vez.. e agora.. uma mancha de sangue ficou impregnada devido ao baque que a boca do menino sofreu.

—Eu to indo, Porra!!! -Exclamou Claire fazendo força para puxar o pino de metal. Tarefa essa difícil pois a porta se estremecia com tanta intensidade que era um desafio puxar algo que não estava devidamente alinhado para sair, os impactos constantes travavam a roliça barra de ferro. -Droga!! Droga!!! -Dobrou o esforço.

Mas assistir ainda era diabolicamente irresistível. De repente, o rosto inchado e ferido de Daniel se contorceu em extrema agonia, pelo cabo da faca ter sido agarrado de modo desleixado pelo mascarado, que puxou a mesma para fora da carne do garoto lhe obrigando a abrir a bocarra avermelhada num grito ensurdecedor quando sentiu a fisgada, que veio acompanhada de um esguicho sangrento que jorrou para cima respingando no vidro.

—Isso não vai ficar assim!!!! - Claire conseguiu puxar um pouco mais, e desta vez, o ferro chegou a arranhar a porta inquieta ao ser levado para cima num ruído insuportável. -Ahhh!!!!! -Mas não desistia.

—Não, não!! -Exclamou Daniel em suas últimas palavras. Pois o fantasma agora com a faca em mãos novamente mirou no garoto vindo de trás do mesmo, proferindo-lhe um golpe fatal que aterrissou trazendo o silêncio quando a lâmina passou direto por seu rosto semi-desfigurado sendo atolada no centro de seu tórax, afundada até o talo! -Huh!.. -Um suspiro rouco saiu... quando seus olhos se reviraram e o peito parou de carregar o ar.. o garoto amoleceu de vez inclinando-se para trás, onde não deu com as costas no chão graças as pernas do Mascarado que lhe serviram de apoio, deixando seu corpo sem vida ajoelhado e encostado conforme o sangue lhe preenchia a blusa de dentro para fora.

(Ftack!) -A tranca subiu numa pancada seca no último esforço de Ripley.

—Consegui! Merda!

E assim ela deu sua encarada final no espectro despejando seu orgulho mortal, ainda curvada passando a fitá-lo fixamente. Daniel pode estar morto.. mas o fantasma seria o próximo! A Anti-Heroína mais odiada do planeta teve de engolir seu orgulho ao encontrar o mal a um passo à frente de sua tarefa.

Segurado por debaixo dos braços, o corpo de Daniel havia sido erguido pelo assassino, o cadáver ensanguentado mole feito uma carcaça de pernas tortas e cabeça pendente era agora uma arma.

Não houveram segundos o suficiente para a "Final Girl" pensar ou agir de qualquer forma. Pois o tempo não esteve do seu lado neste ataque ágil e surpreendente.

Aterrorizante foi como o manto negro em pé usando de suas forças, girou em torno de si dando meia volta segurando o corpo suspenso em seus braços que balançou como um boneco, para no mesmo momento retornar re-fazendo sua meia volta com tremendo impulso usando de toda a sua maldade acumulada para lançar o morto em direção à porta!

Claire só conseguiu se fastar a tempo e cobrir o rosto com os braços diante da tragédia, tendo que quase ficar surda de um ouvido por conta dos berros de Rachel que passou os braços em sua volta, e a puxou pela cintura retirando-a da frente da catástrofe milésimos antes do estrondo!

(Splaattt!!) - O Vidro espatifou-se em milhões de pedaços com aquele corpo sem vida sendo arremessado contra a única coisa que as separava do assassino... bem, não mais.

O que restara de Daniel caiu pesadamente entre incontáveis cacos para dentro do Hall, pedaços reluzentes e cortantes que espalharam-se por toda a pequena área da entrada. A evasiva de Rachel com Claire foi uma jogada rápida de medo, que levantou a diaba do chão pegando-a com toda força indo para trás salvando-a de cortar os pés descalços diante de todo aquele vidro.

O Custo do ato foram as duas caindo bruscamente de costas ao degraus da escada, e consequentemente, única rota a seguir para sair daquele cubículo.

—Arh!
—Ohw!! -Os gemidos de dor não duraram muito.

Ambas já agitavam os braços tateando a superfície dos degraus, com Claire rolando para o lado saindo de cima de Goleira.

Viraram-se quase de modo simultâneo ficando de bruços. Passando a "Escalar" a escadaria freneticamente.

—Vai, vai, vai, vai, vai!!! -Imperava Ripley.

Desta vez, Rachel era mais do que capaz de acompanhar o seu ritmo esticando as mãos tocando os degraus seguintes e se lançando a eles. Numa sincronia bizarra, a dupla de "Scream Queens" apressava seu caminho pela sobrevivência na subida de suas vidas... ou de suas mortes.

Claire subiu por alguns instantes assim como ela, ainda curvada quase feito um cão, até que se ergueu agarrando o corrimão ao lado, apertou-o com força trazendo a menina consigo pelo colarinho da blusa.

—Anda, caralho!!!

Rachel acelerou fazendo como ela! Nem pensou duas vezes ao se segurar no corrimão do outro lado. Ocuparam ambas as extremidades da escada pegando impulso para subir aquele lance enorme.

—Eu não quero morrer!! -Suplicou Rachel.
—Então vai rápido!

Seus pés se agitaram em seus pulos que a levavam cada vez mais perto do topo, segurando-se na barra de metal ao lado que acompanhava a subida. Claire então não resistiu a dar aquela "Espiadinha", olhando para trás em sua fuga alta, e assim viu o vulto negro adentrando o Hall num passo só, quase como se surgisse magicamente ali dentro.

A Coisa apareceu e saltou por cima do cadáver coberto de estilhaços do que um dia foi um garoto engraçado, freando ao pé da escada de propósito. Sabia que Claire estava observando. O monstro agiu de acordo lhe dando uma encarada rápida e sinistra.

—Vem! Vem pra cima, corno! -Respondeu Claire voltando a olhar em frente, terminando de subir os últimos degraus infernais pondo a mão nas costas de Rachel: -Vamos, vamos!!
—Socorro!!! -Gritou a menina desaparecendo no topo do primeiro lance chegando a um patamar, por onde Claire em seguida sumiu também. As duas viraram à unica direção disponível, Direita. Acompanhando a curva do segundo lance sem parar por nada!

Já se podia ouvir as batidas pesadas da bota do assassino durante sua subida. O desgraçado corria nem nenhuma dificuldade rumo às garotas. Fora capaz até de pular alguns degraus movimentando os braços de forma estratégica e veloz mantendo-se firme sem deslizes.

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E impressionantemente, o fantasma foi bem mais rápido que as meninas para atingir o topo, virando direto quando o primeiro lance acabou, chegando ao topo do segundo num piscar de olhos... filho da puta incansável!

Parou ao terminar a subida ao ver que nenhuma das duas se encontrava em seu campo de visão. Apenas um corredor vazio e algumas portas o aguardavam. A máscara horripilante investigou o local vasculhando as direções encarando as portas em sua volta. Num silêncio onde só se podia ouvir sua ígnea e seca respiração por debaixo do látex.

Um silêncio estranho até demais. E pode se dizer que o fantasma desconfiou. Permaneceu onde esteve apenas analisando o local.

Não haviam passos.. nem gemidos.. nem outra respiração que não fosse sua. Levantou a faca frente ao "Rosto", limpando os vestígios de sangue na lâmina com as próprias luvas, deslizando os dedos sob o objeto cortante, preparando-se para mais um infame caçada. Agora... onde estão seus pedaços de carne ambulantes?

Virou-se para um lado... e depois para o outro... falta de movimentação é sempre suspeito numa perseguição. (Rhum!) -Um baixo ruído se deu ali próximo. De onde o ser maligno conseguira distinguir, veio do seu lado esquerdo, onde só mais uma porta se encontrava.. mas, estaria atrás dela seu alvo?

Empunhou a faca na certeza de furar aquilo que lhe quisesse lhe surpreender, erguendo-a de modo dramático ao se aproximar. Um.. (Bum!) dois...(Bum) três passos até que parou do nada. Olhou para baixo fitando seus pés, percebera como seus passos pesados lhe entregavam.

(Stack!) -Destravara-se a porta perante a si, escancarando-se do nada com Claire emergindo da escuridão num salto tremendo. Momento chave onde o assassino teve tempo de apenas voltar o olhar para cima e se deparar com a louca surgida de repente lhe soprando na cara com ódio no olhar, e o som terrivelmente agudo e irritante que repentino, lhe assustou!

Claire havia atacado com sua famosa Corneta dos infernos! A figura jogou-se para trás em surpresa batendo desajeitado com as costas na parede e, tomado por descontrole de algo completamente inusitado, deu um passo em falso, despencando em queda livre passando a rolar escada abaixo espalhafatosamente.

Ver o vulto negro rolando e debatendo-se perante os degraus e o não tão largo espaço que ali se dava, quicando de uma parede a outra feito uma bola de Pinball encheram a Diaba de alegria momentânea.

—Vem!! Vem, vem vem!! -Estendeu a mão para o escuro, de onde surgira Rachel do mesmo cômodo vendo por um instante o assassino caindo desgovernado.
—Oh meu Deus!! O que você fez?!!?
—Devia saber que eu não sou nenhum pouco normal! Agora corre, mulher!!
—Ah!!!

Apressaram os passos corredor a dentro sem destino. Seguindo em frente o mais rápido que podiam tentando escolher uma rota assim que uma nova direção surgisse pelo caminho.

—Eu não acredito no que acabou de acontecer! Você é louca, sabia?!
—E desde quando normal é bom?... olha só onde a gente tá!
—Meu Deus...
—Isso, pede pra Deus mesmo.. porque agora esse desgraçado vai estar puto!
—O que a gente faz?!
—Pega o celular, liga pro Edward, rápido!! Mas continua correndo!
—Tá bom! -Rachel Afundou a mão no bolso retirando o aparelho. Olhava pra frente, e para a tela, revezando sua atenção para não tropeçar e conseguir fazer a ligação. Diminuiu um pouco a velocidade, claro, mas não parou! Clicou em re-discagem. O último número para qual seu celular ligou fora Ed, então o óbvio constata os fatos. Tascou o telefone na orelha.

Claire se virava constantemente para trás a fim de ter certeza de que não estavam sendo seguidas. E a cada olhada que encontrava o corredor vazio, deserto e silencioso.. pensava o quanto estava ferrada.

—Anda!! Ah, por que ele demora pra atender?
—Ele sempre teve essa mania! -Concordou Claire.
—Alô??!
—Edward!!
—Quem tá falando?! Claire?!
—Não, é a Rachel! A Quinn tá aí?!
—Não.. ela tá no quarto dela... eu acho. Cadê a Claire?! -Exclamou preocupado.
—Ela tá aqui. A Gente tá co... correndo! Ai, to cansada..!.. -Dizia ofegante na linha.
—Vocês estão vindo?
—Sim! Mas péssimas notícias! Não estamos sozinhas! O Assassino está no prédio! Ed, avisa todo mundo!! Corre la no quarto da Quinn e avisa ela eu e a Claire estamos chegando!
—É pra já! -Desligou com voz firme.
—Ótimo... tomara que a Quinn esteja bem! -Disse abaixando o celular.
—Aqui, Rachel! Vamos por aqui! -Apontou para uma direção ao chegarem numa encruzilhada de corredores.
—OK... -A Goleira parou respirando pesadamente. -Espera, espera! -Implorou parando no meio do caminho.

Ripley freou, virando-se a ela trêmula ainda sobrecarregada de adrenalina.

—Que é?!
—Só uma pergunta...
—Diga..
—Ah... o que acontece agora? ...Qual o plano?..
—Já jogou "Survival", Rachel?
—Não...
—Bem vinda a rodada final....

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Quais são suas apostas? Alguma previsão sobre o que vai acontecer? Teorias? ♥ Até o próximo gente! Muito obrigado por acompanhar, e por favor, comente o que achou! Amo vocês!



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