Scream - Survival 2 escrita por The Horror Guy


Capítulo 15
Ghostbusters!


Notas iniciais do capítulo

Em "Ghostbusters", começa a primeira iniciativa do grupo em sua "Caça ao fantasma". Espero que se divirtam!



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—Você tem que fazer algo a respeito! - Gritou Paul assim que bateu com o punho na mesa, que tremeu quase fazendo quase cair uma fotografia da qual o Heitor, a segurou num reflexo rápido, como se sua vida dependesse disso.

O Homem, diante da atitude "Mal Criada" e ousada do jovem, lhe encarou inconformado engolindo seco retirando os óculos lhe apontando o dedo:

—Escute aqui, rapaz! Quem você pensa que é para falar assim comigo? Eu poderia expulsar você dessa universidade!
—Enquanto deixa um assassino solto por aí?
—Como ousa dizer isso?! Eu estou dando tudo de mim para manter esse lugar seguro!
—Está fazendo um ótimo trabalho, só tivemos 4 assassinatos! Parabéns!
—Cuidado com essa língua! Esse é o mal de vocês, repórteres, gostam de falar, mas não aguentam ouvir.
—Então me dê algo pra ficar de boca fechada.
—Isso é uma tentativa de chantagem?! - O Heitor demonstrou repulsa, fitando o garoto de cima a baixo.
—Não senhor, é só uma cobrança. Do trabalho que deveria estar sendo feito.
—Vai me dizer agora como fazer o meu trabalho?
—O Senhor deveria é ter ligado esse microfone há muito tempo, e alertado os estudantes do perigo! Fazer um toque de recolher, colocar essa coisa em ordem!
—E espalhar o Pânico?! Não mesmo!
—Seria melhor do que deixar essa garotada desavisada, esse povo está prestes a morrer e você não está fazendo nada!
—Saia da minha sala!
—Não mesmo! Me dá esse microfone agora! -Paul avançou sobre a mesa, esticando os braços ferozmente catando o objeto acoplado à mesa, tendo os braços segurados pelo Heitor que levantou de sua cadeira num salto apertando o garoto pelos pulsos.
—Larga! -Berrou o homem.
—Me solta, velho nojento!! Eu vou ligar essa merda!
—Tire suas mãos disso aí neste momento! Eu juro que vou fazer uma besteira! -O Velhote chegou a ficar vermelho com a força que exercia segurando o jornalista revoltado, tentando a todo custo tomar o microfone das mãos dele. Paul era mais forte, e mostrava os dentes urrando ao fazer força, estava para vencer o Heitor.
—Filha da mãe, desgraçado!! -O Heitor já não aguentava mais.
—O que é isso? Censura treze anos? Me chama de filha da puta logo, covarde!
—Saia da minha sala!
—Saia do campus, retardado!!

Paul levantou uma perna, pousando-a em cima da mesa para pegar mais impulso na tentativa de se soltar da garra do velho e tomar o objeto, assim, colocando o pé na mesa, jogou a cabeça para trás tentando trazer tudo para si.

—Arrrrrghh!!!! -Urrou quando o ruído de raspar se deu na sala, dado pelos pés da mesa que se moveram na direção que o garoto puxava, levando o Heitor consigo contra sua vontade, puxando-o alguns centímetros para frente.
—Esse é o seu fim! Você já era garoto!!! - Exclamou o senhor, a beira de perder o fôlego em seu último esforço.
—Cai fora!
—Chega!! -De repente, o velho ao perceber que perderia, fingiu jogar-se para frente na direção de Paul, que no susto, recuou largando o microfone e sendo libertado no mesmo instante em que foi vítima da força que fazia, caindo para trás acertando com as costas no carpete dando um pequeno grito:

—Heeey!!


O velho respirava pesadamente, tentando recuperar o fôlego com o rosto vermelho feito um pimentão, agarrando o microfone com uma das mãos, enquanto com a outra, apertou o fio acoplado no objeto, torcendo-lhe com toda força que ainda tinha, partindo o mesmo numa exclamação sem ar:

—Ahh!.. Pronto, garoto! Fora de serviço... fora de serviço... -Repetiu suspirando de alívio, ainda com ódio nos olhos, tornando a se sentar em extremo cansaço, pousando a mão sobre barriga que subia e descia acompanhando sua horrorosa respiração, fixando o olhar no jovem que se levantava em expressão derrotada, porém, carregava ainda uma certa esperança.

—Está contende, pivete?! Isso custou 500 dólares para a Universidade. Eu devia processá-lo.
—Devia mesmo.. mas não pode.... -Respondeu Paul retomando seu próprio fôlego, dando tapas na roupa.
—E por que eu não poderia?


Um sorriso maléfico se fez no rosto do garoto, que colocou ambas as mãos para trás ficando numa pose imperial:

—Porque o senhor, é o maior idiota que já conheci.

O homem lhe observava confuso e nervoso, desconfiado da mudança súbita de atitude do jovem, enquanto prestava atenção em cada movimento do rapaz, que retirou do bolso traseiro um aparelho de forma quadrada, exibindo-o em grande orgulho apertando com o polegar o botão que havia na lateral, um gravador.

—Te peguei, velho safado.
—Mas o que é isso?
—Sua condenação por negligência. Então, a menos que faça alguma coisa útil, isso vai direto para o conselho estudantil.
—Você não pode fazer isso!! -Levantou o homem indignado.
—Então espero que goste da comida da prisão.
—Me dê isso agora! -O Velhote se pôs a contornar a mesa vindo na direção de Paul, que deu um passo atrás.
—Acho que não vai dar.

A maçaneta girou rapidamente, com a grande porta dupla da sala se escancarando atrás do garoto. Seis pessoas surgiram ali, estavam lá o tempo todo.

O heitor parou em choque hesitando em fazer qualquer movimento ao perceber o uniforme de Segurança entre um dos seis. Era Reese, pousando as mãos na cintura ao adentrar no cômodo:

—Babaca. -Disse ela, sendo acompanhada por Gigi, Edward, Claire, Kenny e Cath que cruzavam os braços em expressão séria, bloqueando a entrada do recinto encarando o Heitor de cima a baixo. Paul ainda à frente do grupo deu seu ultimato:

—Então, o que vai ser?
—O que vai ser?... -O Velho mordeu o lábio cerrando os lábios. -Eu vou acabar com você, garoto! -Avançou para cima de Paul para agarrar-lhe pela gola da camisa. O jovem ria de modo cínico sendo puxado pelo homem.
—Pode parar aí, "Leslie Nielsen"! -Reese atirou-se em cima dos dois na tentativa de separá-los, entrando na frente do Heitor enquanto Paul forçava para se desgrudar das garras do velhote.
—Me solta, porra!

Claire se aproximou calmamente passando pelos três engalfinhados, com o Heitor tentando golpear a todo custo o jornalista que ia para frente e para trás num cabo de guerra humano, onde Resse era a corda.

—Parem! Cacete, o que vocês comeram?! -Berrou a segurança espantada pela força dos dois que a sacudiam sem querer ao tentarem se acertar.

A Diaba batia com seus saltos no carpete, passando despercebida pelo trio indo em direção à mesa do Heitor, contornando a mesma ficando perante à cadeira de couro. Retirou seus óculos escuros colocando-os na gola da blusinha, inclinando-se para uma das gavetas.

—Você vai me pagar por isso!! -Gritava o homem como um cão enfurecido.
—Vai se foder! -Paul respondia aos gritos.


Claire não estava nem aí para o reboliço, mantinha seu semblante de mafiosa ao puxar a primeira gaveta, vasculhando-a ferozmente jogando toda a papelada que ali havia para trás, espalhando-as pela sala.

—Claire, anda logo!! -Exclamou Edward, segurando o Heitor por trás pondo seus braços em volta do velho barrigudo.

A Diaba parou num instante, em espanto. Edward havia lhe entregado sem querer.

—Edward! -Falou nervosa dando sinal para que ele apertasse mais o homem, que torceu o pescoço em desespero para olhar o que se passava ali atrás, vendo furioso em como a garota vasculhava os compartimentos de sua mesa:

—Tire suas mãos imundas daí!!!! -Ele se jogava os lados tentando se soltar de Edward, num encruzilhada encurralado pelos próprios estudantes.
—Vai, Claire!! Não vou aguentar por muito tempo!! -Insistiu Edward, fazendo força para conter o gorducho.
—Pare de gritar comigo!!! -Respondeu ela aos berros, tornando a abrir outra gaveta, tirando tudo o que via fazendo a maior bagunça.


Kenny, aflito diante da situação, olhou para trás tendo vista para o corredor para se certificar de que a confusão não fosse ficar maior ainda do que os berros e batidas que vinham dali.

—Oh, merda... -Balbuciou o rapaz.

Cath, acoada ao lado dele sem saber o que fazer, reagiu à sua expressão de alerta, virando-se imediatamente só para ter o terrível deslumbre de três homens grandes e uniformizados de seguranças correndo pelo corredor ao fundo, vindo em prontidão para conter a situação.

—Gente, temos problemas!!! -Gritou a menina.

A briga com o Heitor de forma alguma parou, com os 4 entrelaçados no fim da linha entre gritos e golpes que acertavam nada mais que o ar, errando uns aos outros num empurra-empurra dos infernos.

—Anda logo!! -Reese fazia esforço empurrando Paul, que finalmente conseguiu se soltar aos risos, olhando em volta de modo frenético planejando seu próximo passo.

Os seguranças já estavam na metade do corredor, correndo feito loucos enquanto um deles equilibrava o fôlego ao falar no rádio:

—Ocorrência no prédio da direção!! Contenção de estudantes, câmbio!

—Temos que fazer alguma coisa!! -Exclamou Cath aos pulos. E nem precisou insistir por muito tempo, pois Gigi ajeitou bem a touca cinza no topo da cabeça, rápida como o vento esticando os braços pegando nas duas portas, lançando-as para frente fechando-as simultaneamente num baque, pondo-se de costas a elas, como se tentasse manter uma barreira com seu próprio corpo:

—Agora é oficial, estamos realmente fodidos!

Claire não desistia, metia a mão o mais fundo que podia na gaveta em completo desespero. Até que sentiu o pequeno objeto metálico, puxando-o rapidamente debaixo de toda aquela papelada erguendo a coisa em comemoração:

—Aqui!!! Paul, pensa rápido! -Gritou ao jogar o que havia pego. Era um molho de chaves que sobrevoou por cima da cabeça dos três engalfinhados na briga, Reese, O Heitor e Edward que viram como um vulto o objeto brilhante passar por cima de si.

E realmente rápido foi o pensamento de Paul, que apanhou as chaves no ar dando um leve salto, virando-se em direção à porta preparando-se para correr com o coração aos saltos.

—Agora! -Kenny deu o comando quase arrancando os próprios cabelos, trêmulo.

Gigi deu um forte suspiro ao ver Paul vindo em sua direção, a menina se virou num piscar de olhos e com as duas mãos, abriu as portas com tudo, saindo da frente o gritar:

—Corre!

Kenny e Cath foram ainda mais rápidos. Seriam impedidos, o plano todo iria por água abaixo. Kenny tomou impulso para correr com a mesma confiança e determinação que um dia usou para procurar por cocaína. Seus braços eram tão ágeis quanto suas pernas, que se lançavam para frente tomados por adrenalina, acompanhado por Cath que corria em direção a justiça que devia à suas amigas mortas na Zeta Beta.

A Dupla não temia embate algum, percorrendo em linha reta determinante fixando o olhar nos três brutamontes que vinham para se chocar contra eles, sem desacelerar o passo, prestes a dar frente a frente!

As janelas que deixavam passar toda a luminosidade nublada que vinha do lado de fora, junto com os estudantes de Pendleton que lidavam com seus próprios dilemas no pátio do lado de fora, jamais poderiam desconfiar do reboliço que acontecia ali dentro.

Kenny acelerou o passo ficando um pouco mais à frente de Catherine que também corria sem parar, sendo quase alcançada por Paul e sua sede de conquista. Era este, o momento do "Agora ou nunca" em que Kenny, a poucos metros do primeiro segurança que era mais alto do que ele, não desviou seu caminho, decidindo enfrentar a dura realidade para uma causa maior de uma vez por todas.

—Ahhhh!!!!! -Gritou prestes a atingir o enorme homem com seu corpo que hesitou tarde demais ao perceber que o garoto de fato, iria atingi-lo. Os dois se trombaram com força. Dois trens na mesma linha batendo um contra o outro, mas Kenny é quem se saiu melhor, com sua força bruta de nervosismo quando o segurança fora lançado para trás de uma vez só como se tivesse levado um tiro, e ele percebeu que estava por cima do brutamontes, caindo por cima do sujeito desviando as pernas e as mãos ao se apoiar no chão, tomando cuidado para não pisotear o homem ou acertá-lo com golpes involuntários conforme escorregava pelo piso liso, forçando sua própria reerguida, pois mais uma batalha ainda estava por vir.

Levantou-se rápido mirando no próximo segurança, mas não por muito tempo, pois grito agudo e escandaloso de Catherine lhe retirou toda a atenção de seu foco. A garota fora agarrada por um deles, sendo contida as forças enquanto se sacudia sendo erguida do chão aos berros.

—Me solta!! Me põe no chão, filho da puta!!!
—Parou! Parou com a palhaçada, garota! -Er repreendida com grosseria pelo sujeito que a segurou firmemente entre seus braços, quase esmagando a menina que, histérica, se debatia.
—Me larga!!!

Kenny queria, mas não podia ajudar. Tudo acontecia muito rápido e qualquer deslize estragaria o resultado final. Paul já praticamente o alcançara, passando direto por Cath e seus gritos, rumo ao seu objetivo, ofegante.

O terceiro e último segurança já se punha de frente à eles, abrindo os braços que eram longos e fortes, ocupando quase todo o espaço do corredor, uma verdadeira barreira humana. Uma armadilha que aprisionaria a primeira mosca que ali fosse.

Paul não diminuiu o ritmo por nada, estava disposto a correr risco de ser pego, mas essa decisão já não mais cabia a ele. Pois no último segundo, um berro masculino se deu com um vulto entrando em sua frente. O Segurança fora agarrado por Kenny que se lançou feito um terrorista suicida, sendo entrelaçado pelos braços rígidos e alertas do homem uniformizado quando os dois foram ao chão aos rodopios, rolando um por cima do outro.

Paul agradeceria, mas não havia tempo. No mesmo instante, e tomado pela necessidade de agir rápido, deu um salto surpresa, pulando por cima de Kenny caído com o inimigo, aterrissando a mais ou menos um metro depois, dando uma freada do piso que fizeram a sola de seu tênis emitir um ruído agudo. Olhou para trás por um segundo, apenas para receber o último comando do Rockeiro estirado no chão sendo segurado fortemente pela camisa:

—Vaaaai!!!!

Paul acenou positivamente feito um soldado, voltando-se para sua fuga, deixando para trás todo o escândalo que ali se passava.
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—Fecha a porta, garota! -Claire se afastou da mesa ficando contra a parede.

Gigi acatou, devolvendo a sala ao completo isolamento e desta vez, passando o trinco.

—Edward!.. Ahhh!! -Reese fazia força para afastar o Heitor que a não soltava de jeito nenhum, nem mesmo com Edward o segurando por trás. -Faz alguma coisa, diabo!
—Não vai fazer nada!! -O Heitor, soltando Reese rapidamente, lançou para trás uma cotovelada, acertando Ed em cheio na cintura arrancando do garoto o fôlego e as forças.

Ed contorceu o rosto num gemido rouco, recuando por puro instinto ao ser atingido, resultando numa queda bruta ao bater com as pernas contra a mesa, caindo por cima da mesma espalhando tudo o que estava ali em cima. O peso do menino quase fez a mesa tombar por completo entre os gritos de Claire e a atenção do Heitor que se voltou para frente ao puxar de volta o braço que tinha usado para acertar o garoto, e em consequência, acabou sem querer dando de presente uma bolacha em Reese na altura do queixo.

—Oh! -Ela se virou ao sentir o golpe duro no maxilar.

—Ahhmmm!! -Claire cobriu a boca em espanto, arregalando os olhos, ficando absolutamente imóvel.

O Heitor fez praticamente o mesmo, afastando-se da segurança um tanto assustado e arrependido. Não queria acertá-la, foi um reflexo inofensivo até então, mas com Reese.. não há nada de inofensivo em levar um soco na cara.

—Me perdoe.. -Disse trêmulo. -Eu.... eu nunca, jamais bateria numa mulher, Reese...
—Cara.. você está muito fodido. -Gigi permanecia encostada na porta, espantada.
—Reese.. entenda.. eu..

A Segurança virou lentamente o rosto, tornando a encarar o sujeito. Seu olhar estampava a palavra "Você não fez isso", e o fitava fixamente acariciando a região do queixo que fora golpeada.

—Eu sinto muito, de verdade... -O homem estava é tremendo de medo, levantando as mãos em sinal de rendição com uma cara mais preocupada do que Chris Brown no julgamento.

A moça cerrou o punho e os olhos ao mesmo tempo, pendendo o pescoço para o lado fazendo sinal negativo com a cabeça de modo vagaroso.

—Reese.. não... -Implorou ele.

A moça levantou a mão fechada, firme como uma pedra:

—Esta é a minha irmã, baby. E ela é uma mulher e tanto! -Proferiu antes de acertar-lhe um soco de direita no meio da face, bem entre os olhos.

Caindo pesadamente no chão desacordado, o Heitor já era. Não teve tempo em de ver estrelas estirando-se duro no carpete. Reese ainda abriu a boca colocando a mão sobre o queixo, remexendo o mesmo tentando estralá-lo:

—Filho da puta..
—K.O.!! -Exclamou Claire, sorrindo levantando os braços feito uma garota de luta livre.

—Meu Deus... -Ed se levantou devagar, ficando sentado na mesa vendo o velhote caído no chão. -O Desgraçado me acertou.
—Não tanto quanto eu. -Respondeu Reese.
—Isso foi demais! -Gigi parecia uma criança feliz, assistindo a tudo como se estivesse na Disney, se contendo para não comemorar.

A felicidade não duraria pouco. De repente, deu-se uma forte batida na porta. Algo se chocara contra a mesma.

—Ah!!! Que isso?? -Gritou Gigi, assustada ao se afastar.

Outra pancada. E mais outra. Cada vez mais forte. Pareciam chutes, porradas.

—Estão tentando entrar! -Claire correu dando a volta na mesa.
—Quem?! - Questionou Edward.
—A Segurança, meu querido. -Reese aproximou-se da porta acompanhada por Claire que cruzou a sala de modo veloz correndo aos pulos. A Segurança se apoiou com o ombro, jogando seu peso contra a porta, Claire a ajudava como podia fazendo força contra a mesma berrando:
—Que saco!!

(Bum! Bum! Bum!) O Som daquela madeira maciça e pesada sendo atingida era atordoante. Até que uma voz masculina surgiu do lado de fora:

—Saiam daí, agora!
—Vai à merda! -Respondeu Claire.
—Por favor, abram a porta.
—Me obrigue!
—Madame, abra ou seremos obrigados a arrombar.
—Boa sorte, Stallone!

As pancadas continuavam. Era possível perceber várias mãos batendo ao mesmo tempo, sem parar.

—Droga, Claire! Não vamos aguentar por muito tempo! -Alertou Reese, colocando ainda mais força.
—Não me vem com essa, Mulher! Gigi, você tá desocupada! Faz ou pega alguma coisa!
—Tipo o quê?! -A menina se afastou, assustada não querendo se envolver. Ao mesmo tempo que não fazia a menor ideia do que fazer.
—Qualquer coisa, cacete!
—Ajuda?.. -Ed saiu de cima da mesa calmamente colocando os pés no chão.
—O QUE VOCÊ ACHA????! -Berrou a Diaba, em sarcasmo.
—Ok. -O Menino permanecia calmo, caminhando em direção às duas a fim de ajudar, mas não antes de fingir que o Heitor não estava lá estirado no chão, passando por cima do velho, fazendo questão de andar sobre ele, fazendo emergir gemidos estridentes de dor do mesmo, que não reagiu. -Pronto.. agora posso ajudar...


(BAM BAM BAM!)

—Ah!! Caralho, olha só isso! -A Diaba dizia alto um tanto tensa, embora escondesse com cinismo. -Parece "A Noite dos Mortos Vivos" tudo de novo! Eu queria saber de quem foi essa "Brilhante" ideia!!
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Paul virava à direita ainda acelerado parando perante uma porta de ferro pesada, que continha uma placa de "Somente pessoal autorizado". Estava com as bochechas coradas, quase suando repassando entre os dedos o molho de chaves que Claire havia lhe jogado. Tudo ia como planejado, bem.. pelo menos por enquanto. Fitava a fechadura, e voltava prestar atenção nas chaves. Suas mãos trêmulas e impacientes eram ainda mais ágeis que seus olhos alfitos que iam de cima a baixo a todo momento tentando descobrir qual delas combinaria com a fechadura.

—Vamos, vamos, vamos... -Repetia tenso entre os ruídos agudos do metal das chaves raspando-se umas nas outras.

Passos velozes surgiram ecoando ao fundo, parecia ser mais de uma pessoa. O jornalista parou o que estava fazendo ficando em total silêncio. Congelou prestando bem atenção ao que ouvia. Os passos pareciam mais próximos, e então, uma voz surgiu:

—O que está acontecendo aí? A Situação já está sob controle? Câmbio. -Ouviu um ruído do Walkie Talkie, pensando consigo "Que merda!".
—Negativo. -Respondeu a voz distorcida com ruídos através do auto-falante do aparelho. -Eles fizeram uma espécie de barricada na sala do Heitor, não conseguimos entrar e não estamos ouvindo o Sr. Brigdes. Não dá pra saber o que se passa lá dentro, e dois dos nossos apreenderam dois dos estudantes, eles nos atacaram, câmbio.
—Ok, daqui a pouco estou indo pra aí, se for preciso, arrombem rapazes, câmbio.
—Positivo, Câmbio desligo.

Paul passou a respirar pela boca, de maneira mais longa e lenta não querendo que seu ar entregasse qualquer sensação de estar ofegante que pudesse entregá-lo.

Mais alguns passos se deram, ele fitava fixamente a esquina de onde havia virado à direita agora a pouco, alguém estava vindo naquela direção. Ficou feito uma estátua percebendo como o eco ficou cada vez mais seco... estava próximo. Logo, uma sombra surgiu em meio ao piso branco, anunciando a chegada de alguém.

Paul desceu o braço vagarosamente, colocando delicadamente a primeira chave do molho que seus dedos pegaram, no buraco da fechadura. Ela não resistiu a entrada, adentrou até o fim. Era um bom sinal, talvez seja esta...?..

—Hey, você! -Uma voz grossa o chamou atraindo seu olhar assustado imediatamente. A expressão surpreendida no rosto do garoto entregou suas más intenções. "Droga, Pego no flagra" -pensou. O Que fazer?... De repente, disfarçou completamente a ansiedade, sorrindo e acenando para o sujeito como se nada estivesse acontecendo:

—Hey, e aí?...
—O que está fazendo?.. -Perguntou o segurança, se aproximando com cautela.
—Nada... (nossa, que bosta)
—Então não se importa de vir comigo, já que não está fazendo nada?...

Voltou a ficar aflito, não contendo mais a tensão dentro de si.

—Algum problema?

Ver aquele cara grande se aproximando... o fez agir de modo imprudente, porém, necessário.

—Sim... -Respondeu.
—E o que seria?.. -Ele estava sacando qual era a de Paul, fazendo-se de idiota por tempo o suficiente até alcançá-lo e pegá-lo. Paul sabia disso, podia ver nos olhos deles e como sua voz extremamente calma e desinteressada cheiravam a mentira. Mas, quem seria mais rápido? O Nadador, ou o brutamontes?
—Você! -Exclamou Paul, girando a chave com tudo.
—Pode parar aí, mocinho!! -Gritou alto e claro, passando a correr em sua direção.
—Ahhh, merda! -Apressou os dedos dando mais uma volta na chave, destrancando-a por completo e empurrando a mesma de modo simultâneo.
—Pare!!
—Ah!!! -Retirou-as da fechadura num puxão brusco, passando para dentro da saleta escura com os passos do homem se aproximando. Empurrou a pesada porta com toda força, e no último segundo foi capaz de ver o uniforme de segurança diante da fresta assim que a mesma se desfez com a porta fechando em uma pancada!

Afastou-se, notando que estava quase que em total escuridão. Porém, uma certa luminosidade vinha por suas costas. Virou-se, vendo vários monitores acoplados numa parede. Embaixo deles, um grande painel.

—Legal.... -Esboçou um pequeno sorriso.

Foi direto na direção do painel, observando o modo como era possível ver cada canto público da universidade. O estacionamento principal, a quadra, o pátio principal, que por sinal estava lotado. Paul se sentou numa das poltronas, ficando frente aos monitores analisando o painel, relaxando em fim. A missão havia sido cumprida.
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—Isso é estúpido, ridículo! - Reclamou Edward, apontando para a cadeira de couro do Heitor posta contra a porta entre as fortes batidas que vinham do lado de fora.
—Bem, mas é o único plano que temos. -Respondeu Gigi, com pouca confiança.
—Nada a ver, era muito mais fácil colocar a mesa.
—Eu não tenho forças para arrastar aquela mesa, eu te disse! Por que você não arrasta?
—Ah, tudo bem então, vou tentar. Porque isso não vai adiantar nada, essa cadeira tem rodas! Se arrombarem a porta essa merda vai ser lançada até o outro lado da sala!


—Edward! -Claire lhe chamou a atenção.
—Que?
—Não quero tirar seu barato, mas essa mesa é bem pesada.
—Então o que vamos fazer?! -Gigi ficou histérica. -Não temos um plano, eles vão entrar a qualquer minuto, eu não quero ser expulsa da universidade.
—Querida, -Reese a interrompeu. -Se alguém vai ser mandada embora aqui sou eu. Deixem comigo, afinal, foi eu quem inventou de dar uma de Mike Tyson para cima do Sr. Bridges. Mas bem que o desgraçado mereceu.
—Não, Reese. -Claire cruzou os braços impaciente com a situação, bufando. -Não vai perder o seu emprego. Não é justo. Se perguntarem, eu dei o boa noite Cinderela no Heitor.
—Olha!.. -Gigi levou a atenção dos três para si. -Não importa quem você nocauteou ou deixou de nocautear, tá bom?... A merda tá feita! Já era!
—Não exatamente... -Disse Claire olhando para baixo arqueando as sobrancelhas.
—Claire.. -Ed entendeu. Ele sabia o que aquilo significava vindo da Diaba. Estava prestes a ter uma ideia absurda. -Qual é a dessa vez?

Ela permaneceu olhando para baixo dando um sorriso diabólico, e Edward sabia que ela não estava admirando o carpete.

—Você quer bloquear a porta com algo útil, não Gigi?
—Claro! -Respondeu a garota, em pânico.
—Então tá... Reese, você é forte, me ajude aqui.

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(Bumf!) -Foi o som da pancada seca do gorducho despencando no chão. Edward moveu-lhe os braços uma última vez, e Claire as pernas, posicionando-as contra a porta, tendo certeza de que ele seria uma boa barreira.

—Vocês ficaram insanos?!!!! -Disse Gigi, abismada.
—"Ficaram"?... -Claire a questionou com sarcasmo, querendo dizer que sempre foi louca.
—Quando o Edward disse que precisávamos colocar algo mais pesado contra a porta, tenho certeza que não se referia ao Heitor.. meu Deus, agora ferrou de vez.
—Ai, relaxa! -A Diaba soltou o velho gordo batendo as palmas das mãos como se as limpasse após um trabalho duro. -Ele me parece pesado o suficiente, foi preciso nós três para levantá-lo. Duvido que vão passar por esse leitão velho. E se dermos sorte, os seguranças vão pelo menos tropeçar nele quando arrombarem essa merda. Claro, isso depois dele sofrer um golpe e tanto quando a porta se abrir.
—Você é louca! Vocês são todos loucos!
—Novidade.
—Isso não é brincadeira!
—Garota, se acalme. -Reese se pronunciou. -Não podemos fazer nada se estivermos gritando um com o outro.
—E não podemos fazer nada trancados numa sala! -Gigi retirou sua touca, passando a mão nos cabelos. -Ai meu Deus, ai meu Deus.. gente, eu adoro vocês, de verdade! Mas não dá.. eu tenho que sair daqui, por favor me tirem daqui! Vamos dar o fora!
—Edward, essa garota tá me irritando. -Claire disse a ele, de lado ainda sem descruzar os braços.
—Não faz besteira, Claire.


As batidas na porta se intensificaram, a mesma começou a tremer em solavancos que faziam o corpo do Heitor, ser atingido por pequenos golpes da madeira que se sacudia.

—Eita porra! -Exclamou a Diaba.
—Eles não vão desistir. -Resse complementou.
—Gente, eu quero sair daqui!!!!! -Gigi berrou, não suportando mais.
—Ah, você quer sair?! -Claire descruzou s braços perdendo a paciência, dirigindo-se em direção à garota, que recuou.
—Claire, não faz isso.
—Calma, Edward. Ela quer sair não é? Então...
—O que você vai fazer? -Gigi foi para trás, temendo.

A Diaba foi em sua direção, ameaçando enfrentá-la quando no último segundo, fez uma curva mudando sua rota, indo de encontro as cortinas, sendo observada com olhares pasmos pelos outros.

Ergueu os braços, puxando as imensas cortinas abrindo a grande vista para o pátio principal, onde o dia finalmente entrou na sala. Com raiva, puxou o pino das janelas, escancarando-as sem nenhuma delicadeza.

Virou-se, ficando de frente a Gigi:

—Vem cá, querida. -Esticou a mão, pegando-a fortemente pelo braço carregando-a consigo até a janela. -Você quer encher o meu saco? Então pronto. Vá em frente.
—Claire! -A Menina gritou apavorada.
—Diaba! -Edward lhe chamou.
—Vamos, não tenha medo meu bem. Quer sair? Pode sair, é só imaginar que você tem asas! Vamos lá? Você sabe voar, não sabe?
—Claire, pare! -Edward bateu o pé.

A Diaba revirou os olhos, largando a menina.

—O quê? Só quis dar uma solução pro problema dela. Eu hein.
—Isso não teve graça! -Gigi se afastou, ficando mais perto de Reese afim de manter um certo senso de segurança enquanto Claire mantinha atrás de suas costas a grande vista para a ainda inexplicável aglomeração de estudantes no pátio. Não haviam notado ainda, como lá embaixo estava um verdadeiro formigueiro. -Eu não entendo, o plano não era fazer o Heitor se mexer para fazer alguma coisa?
—Não exatamente... -Ed abaixou a cabeça, um tanto encabulado.

Gigi o fitou confusa e indignada.

—Como assim, "Não exatamente"? Foi isso que você me disse...
—Hahahahahahaha!!! Hahah!! Hahaha!!!! -Claire gargalhava da ingenuidade da menina. Era maldoso, mas ela ligava pra isso?
—Eu.. eu.. perdi alguma coisa?..
—Hahahahahaaaaaa!! Haaaaaaaaá! -A Gargalhada terminou com um grito agudo de euforia, onde Claire se apoiou na borda da janela para conseguir permanecer de pé, para não ter que "morrer" de rir de Gigi.
—Edward.. o que está acontecendo? -Ela lhe questionou séria, e preocupada.
—Isso era uma "Missão suicida", Gigi. -Disse ele, em tom desanimado.
—O QUÊ?!?
—Hhahaha!!!!!
—Eu pensei que o plano fosse..
—O Plano.. -Edward interrompeu. -Era sermos uma distração caso o Sr. Bridges não cooperasse. Uma mera distração, para que o Paul conseguisse chegar aos alto falantes principais do Campus.
—Não acredito..
—Trouxemos Reese para nos ajudar a segurá-lo caso fosse preciso. Nosso objetivo era nada mais, nada menos que ficar aqui, e manter a atenção da segurança do campus sobre nós. Era isso...
—Hahahaha!! Ed, eu to morreeeendooo hahaah!! Socorro, a vadia pensou que iria salvar a universidade com honestidade! -A Diaba se abanava, não podendo segurar o calor de sua euforia e a falta de ar causada pela risada. Hahahaha! Você é só um Kamikaze Querida! Pensou o quê? Que estava numa aventura?
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Um acumulado de vozes se dava no pátio principal. Aquele amontoado de estudantes havia sido convencido através das redes sociais, pelas garotas da Lambda Kappa a fazerem um tipo de greve que consistia em não comparecer as aulas. O "protesto" acontecia de forma pacífica, porém o silêncio era inexistente ali entre aquele bando de vozes escandalosas conversando uma por cima da outra com as mochilas nas costas.

(A Warning.. to the people... the Good and, the Evil... This.. is.. War!)

Paul sentia que a hora havia chegado. Aproximou a boca do microfone, apertando o botão próximo ao aparelho, abrindo canal. Fitava a tela do pátio, vendo toda aquela gente reagindo ao som agudo e desafinado que fora emitido pelos auto-falantes espalhados pelo local.

—Alô, Alô... essa coisa tá funcionando?!

As cabeças imediatamente se ergueram, procurando a origem da voz. Paul viu isso através do monitor e pigarreou:

—Ham, Ham! Bem.. acho que sim. Oi galera, Como vai? Aqui é Paul Westward. Sou do curso de jornalismo... e estou aqui, quebrando quase cem regras de uma vez só.. para passar essa mensagem a vocês...


Os murmúrios começaram, todos aqueles jovens sussurrando entre si, fazendo pausas de silêncio quando a voz surgia.
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—Ele conseguiu!!! -Exclamou Claire dando pulos de alegria, bem na hora em que a porta fora arrombada num tremendo baque, que fez o corpo do Heitor ser atingido brutalmente fazendo-o rolar violentamente sala a dentro com os berros escandalosos de Gigi.
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—Então.. é o seguinte. Todos nós sabemos o que vem acontecendo na Universidade nos últimos dias. Por mais que algumas pessoas prefiram fingir que nada está acontecendo. A Verdade é.. Há um assassino a solta! Até agora, muitos de nós perdemos amigos queridos e nada está sendo feito pela direção de Pendleton! Isso não pode ficar assim! Por isso vim aqui, fazer este apelo. Peguem seus celulares, e façam algo de útil com eles. Usem suas redes sociais, usem o que estiver em seu alcance para não deixar esta história morrer! Isso não pode ficar embaixo dos panos! Basta! Carl... Madison, Ashley, Evan.. esses nomes merecem justiça. Por isso não tenham medo, por mais que a situação lhe diga para ter medo, é hora de levantar e acabar com isso! Ninguém está seguro! Nós precisamos que a Mídia cubra este acontecimento, só assim conseguiremos a exigência perfeita do serviço das autoridades. Esses garotos.. poderia ter sido qualquer um de vocês. Qualquer um de nós! É isso o que querem?. Querem esperar para ver quem será o próximo de nós a sair dessa universidade não com um diploma, mas num saco plástico para cadáveres?! Essa é a hora de agir. Se Pendleton não vai agir, nós iremos! Precisamos ter a nossa segurança de volta, a nossa paz de volta! Ninguém merece acordar toda manhã e não saber se vai encontrar seu melhor amigo vivo até o fim da tarde. Eu digo, CHEGA! CHEGA!!!!

Os aplausos começaram, acompanhados por gritos, assobios e urros. A Revolta tomou definitivamente a atmosfera de Pendleton College.

—Há um fantasma entre nós. E não vamos deixar isso barato. CNN, WORLD NEWS REPORT! MTV, Vamos trazer a porra toda para cá! E se os assassinatos não pararem. Nós vamos parar! Eu, declaro guerra a esta Universidade e a todos os seus funcionários hipócritas que estão pouco se lixando se vocês voltarão bem para casa, contanto que tenham pago a mensalidade! Eu digo FODA-SE Para todos eles! Pendleton... essa é a nossa hora... vamos caçar esse fantasma!

Ovacionado pelos gritos da multidão estudantil, o discurso de Paul foi a gota d'água que ergueu todos os celulares possíveis e dedos ágeis de verdadeiros fofoqueiros de plantão que ajudariam a espalhar o que antes havia sido proibido pelo Heitor. O Massacre de Pendleton College, finalmente viria a público.
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—Uhulll!! Chupaaa!!! -Claire era levantada por um dos seguranças que lhes renderam na sala do Heitor, retirando elas e os outros carregados à força do local.

Gigi tentava resistir em vão, se debatendo. Edward aceitou seu destino pacificamente, e Reese á aquela altura mante-ve estirada no chão, fingindo estar desmaiada como se tivesse sido golpeada por um deles, afim de não ser intimada por nenhum outro membro da segurança, para que não suspeitassem de seu envolvimento com a trama.

—É isso aí, vadias!! Yaaaayy!! -Claire abria os braços ao ser carregada, berrando em comemoração totalmente eufórica. -Woooooooww!!!! Chupa, caralho!!!! Ripley, Wins! Fatality! -Berrava sacudindo a cabeça, sendo arrastada para fora por braços grandes.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Esta foi a primeira vitória do nosso grupo. Mas até quando eles estarão por cima? Quem será o próximo alvo do assassino agora que ficará mais difícil para ele caçar suas presas? Haha! Por favor, comente o que achou! Muito obrigado por acompanhar. Até a próxima, galera! Amo vocês! (This is War, - 30 Seconds To Mars)



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