Mais um pouco de café, por favor escrita por Min HR


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

#AmigoSecretoNyahFanfiction

One Shot dedicada a uma pessoa que não conheço, mas já quero muito conhecer.

O tópico escolhido foi o romance clichê, onde eu teria que brincar com passado, presente e futuro. Admito que o futuro não foi tão possível assim, mas mexi com o presente e passado, tentando criar alguma dinâmica. Espero que meu Amigo Secreto goste.

Feliz Ano Novo.

Está história é para você.



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Eu sempre acreditei que existem milhares de universos paralelos. Mesmo eu vivendo em vários mundos diferentes, com suas várias possibilidades, cada uma fazendo sua própria escolha, desenhando e construindo seu caminho, todos diferentes e nunca iguais. Quando o avião em que meu pai estava caiu, desejei, pela primeira vez, que está não fosse minha realidade, mas sim a de uma outra Laura, em um outro universo.

Sei que a vida nunca é 100% ao nosso favor. Eu acredito também naquela velha história de uma força maior que nos rege. Uma força maior que se instala acima das nuvens que tira coisas de você, mas logo na frente, te reserva uma enorme surpresa. Mas eu nunca havia aceitado o fato de que, em meu universo, essa força maior havia reservado para mim algo que destruiria parte do meu mundo, arrancando um pedaço enorme do meu coração. Um enorme e profundo buraco ficou instalado ali e, durante 1993 horas e 37 minutos – eu contei –, realmente acreditei que aquele buraco jamais seria tapado. Acreditei que ele ficaria ali para sempre.

Meu estado era deplorável. Em um dia de abril, recebi uma ligação dizendo que o avião em que meu pai estava caiu. Ele não morreu, mas entrou em coma. Isso foi o suficiente para que minha mãe abandonasse a mim e a minha irmã de apenas sete meses. Eu havia me emancipado dela, para que pudesse ser vista aos olhos da lei como maior e capaz. Ela tomou parte do nosso dinheiro e desapareceu dois dias depois de assinar os papéis da emancipação. Eu sempre me perguntei se ela havia deixado parte do dinheiro para trás por pena ou para não se sentir tão culpada. Mas ainda havia minha pequenina, minha irmãzinha. Ela era órfã de pai, e pouco tempo depois de mãe.

Eu estava com 16 anos quando tudo aconteceu. Sabia que não estava mentalmente capaz de suportar tudo aquilo. Tinha apenas 16 quando minha vida deu uma reviravolta. Estava apenas com 16 quando meu pai entrou em sono profundo e minha mãe nos abandonou.

Estava apenas com 16 quando me apaixonei por um homem 8 anos mais velho.

Lembro-me muito bem do exato momento em que me apaixonei. Eu soluçava na poltrona instalada perto da cama de meu pai. Assistia aos cartoons que passavam na televisão, estava passando Looney Tunes e eu chorava como uma criança com fome enquanto o Patolino discutia com o Pernalonga. Que que há, velhinho?, ele falava. Eu beliscava um chocolate enquanto tentava enxugar as lágrimas que rolavam na minha bochecha, mas eu continuava a chorar. Soluçava, sem me importar se dava pra escutar no corredor. Naquele momento, não estava ligando para nada. Eu tentava dar atenção ao meu desenho favorito, mas era quase impossível. Aliás, era impossível prestar atenção em qualquer outra coisa que não fosse o meu pai. E isso era tão verdade que nem mesmo notei quando Renan entrou na sala.

Fora a sua voz que me trouxe de volta.

— Senhorita Laura?

Fora a sua voz que, estranhamente, trouxe calma para meu corpo e minha mente. Hoje, enquanto acordava, imaginava sobre o que escrever. Fora essa mesma voz marido que me deu a inspiração que precisava.

Bom dia, minha rainha – ele falou e sua voz calma e manhosa se apoderou dos meus ouvidos, acalmando meus pensamentos confusos que já tomavam conta de mim logo de manhã.

— Já decidi sobre o que escrever.

— E sobre o que será? – Ele perguntou, se aninhando em meus braços.

— Será sobre nós.

Sim, sobre nós. E enquanto eu acariciava seus cabelos grisalhos, minha mente se deslocou mais uma vez para aquele fatídico dia.

Eu me assustei ao ouvir alguém me chamando. O chocolate escorregou de minhas mãos enquanto eu virava para dar de cara com aquele par de olhos cor de mel. Eram grandes, pareciam olhos curiosos de um garoto de cinco anos de idade. De seus olhos, percebi uma mistura de preocupação e curiosidade. Ele em nada fazia o meu tipo perfeito. Não era forte, careca, não tinha a pele negra. Ele era como café com muito leite. Baixo, magro, sem músculos avantajados nos braços. Ele tinha 25. Mas parecia tão novo quanto eu. Naqueles dois meses, era a primeira vez que o via ali. Em outra ocasião, eu jamais o teria notado.

Ele veio em minha direção, deixando a prancheta em cima do criado mudo, ao lado da cama onde minha mãe estava, mergulhada em seu sono profundo. Durante um breve momento, imaginei que ele iria segurar em minhas mãos, mas talvez ele pudesse ter imaginado que não era certo o fazer.

A senhorita já tomou café da manhã?                                          

Era a primeira vez que alguém realmente se preocupou comigo durante aqueles dois meses. Ele me convidou para tomar café. Comprou bolinhos e me fez comer, algo que eu não fazia direito já há algum tempo. Ele me contou que havia se juntado ao hospital há apenas alguns dias e aquele era seu primeiro dia de trabalho e já havia sido designado para tomar conta do meu pai. Ele queria ser um grande neurocirurgião. Eu ainda estava em meu segundo ano do Ensino Médio e ele já estava em sua especialização, tendo se formado em medicina apenas aos 21 anos de idade. Eu ainda não tinha ideia do que queria fazer na vida. E ele já estava vivendo seus dias de glória, realizando seus sonhos. Mesmo assim, após alguns meses, um pouco antes de completar 17 anos, ele confessou algo para mim.

A verdade é que eu... Gosto muito de você. E... Eu sei que você tem medo do futuro. Mas ele é incerto. O de todo mundo, não apenas o seu. Tudo pode acabar em segundos ou em décadas. Mas o meu de agora, o que eu estou vivendo com você, de repente, eu quis dividir tudo isso com você...

O que um homem como ele queria com uma criança como eu?

Eu gostaria de um dia poder ter alguma coisa com você.

Eu jamais pude esquecer o sorriso tímido que ele soltou naquele momento. Estava vermelho, sem graça, de jaleco, em plantão. Ele segurava os joelhos com força, e suas pernas não paravam de balançar em momento algum. E durante dois anos, ele apenas esperou por mim, esperou que eu finalmente completasse 18 anos. Esperou que eu pudesse ter chance e o tempo necessário para pensar sobre tudo, sobre ele, sobre seus sentimentos e pensar que um dia poderíamos ficar juntos. Apesar disso, já havia me decidido desde o dia em que ele me viu chorando pela primeira vez.

Quando me sentei para tomar café, levei o notebook comigo. Meu esposo reclamou, dizendo que o café da manhã era exclusivamente para o café; penso nisso todos os dias, desde quando o conheci. E em todos os dias, tomávamos café juntos. Mesmo um almoço ou jantar que passávamos longe um do outro, o café se tornou nossa hora sagrada. Todos os dias, na mesma hora, nos encontrávamos e compartilhávamos um café quente. Mas na manhã do meu aniversário de 18 anos, ele não estava lá. Era ia 16 de dezembro de 2006, dez anos atrás. E durante todo aquele dia, estive procurando por ele. Liguei em seu celular algumas vezes, mas não obtive resposta. Fui ao escritório e ele não estava lá. Já passava das 17 e eu havia finalmente parado de procurá-lo e passei a hora seguinte atenta aos cartoons. Pouco depois das 18, uma enfermeira adentrou o quarto, com uma rosa vermelha na mão.

Sabia que estaria aqui. Mas precisa vir comigo agora.

Mas para onde?

Vem logo.

Ela segurou em minhas mãos e me levou em direção porta. Do lado de fora do quarto, haviam várias enfermeiras e enfermeiros conhecidos. Eles haviam se tornado amigos para mim ao longo daqueles dois anos e, o que mais me surpreendeu e me deixou curiosa fora o fato de que cada um segurava uma rosa. Recebi as rosas com cuidado, seguindo no corredor. Todos sorriam comigo enquanto eu perguntava a cada um o que estava acontecendo, mas eles apenas sorriam e diziam que eu seguisse no corredor. Não demorei para perceber que estavam me levando até a recepção daquele andar. Não haviam muitas pessoas, apenas alguns médicos que eu tive a oportunidade de conhecer, os enfermeiros reunidos, a recepcionistas e mais rostos conhecidos que ali trabalhavam.

E bem no meio de todas aquelas pessoas, havia um homem com seus cabelos encaracolados bem arrumados, de terno e gravata, ajoelhado e com uma caixinha preta em suas mãos trêmulas.

Você é acha que é pouca demais para mim. Acha que o meu agora é demais para o seu futuro. Mas acontece que você é perfeita demais para mim. Você esperou um ano para que pudesse pensar a respeito de mim. Eu esperei dois anos por esse momento. Esse momento em que você talvez seja minha.... Você aceita.... Namorar com esse cara, que apesar de bem mais velho, ama você com todas as forças que ele tem?

Com todas as forças que eu tenho, sim – Ele sorriu. O sorriso mais encantador que eu já havia visto em dois anos. – Eu com certeza quero namorar você.

Ali começava nossa história.

Meu pai continuava em coma, minha pequena irmã já caminhava para seus 4 anos, minha mãe não havia dado sinal de vida e eu entrava na faculdade. Ele ficava cada vez mais ocupado, resolvendo não alugar qualquer lugar, mesmo perto do hospital. Lembro-me bem que, em seu escritório, havia um pequeno quarto, com uma cama e uma mini geladeira. Apesar disso, eu o via com certa frequência, visto que eu passava a maior parte do meu tempo livre no hospital, ao lado de meu pai, que não apresentava qualquer tipo de melhora. Mas o cansaço era extremamente visível, tanto em seus olhos como em suas ações.

Costumávamos caminhar nos jardins das instalações do hospital em algum momento vago de seu dia. Eu sempre dizia que ele deveria descansar em qualquer momento livre, mas Renan simplesmente não queria. Durante algum tempo, ele sentou-se receoso em segurar minha mão, e ficava envergonhado quando eu o fazia. Renan dizia que ainda se sentia incomodado, achando que um dia, nossa diferença de idade poderia atrapalhar em algo. Ou que um dia eu percebesse que isso seria realmente um problema. E eu esperei pacientemente até o momento em que ele não se sentiria inseguro. Até que ele pudesse, sem medo, tocar nas minhas mãos.  O momento veio sete meses depois, quando o visitei seu escritório no hospital, pretendendo deixar-lhe uma refeição. Já era tarde da noite e ele me repreendia por ter saído tão tarde e desacompanhada.

Eu realmente amo você, portanto, não me preocupe desse jeito.

Renan me olhava com paixão, amor, com desejo. Meu coração bateu como nunca naquele momento e minhas pernas estavam perdendo a força. Me senti envergonhada com o jeito que ele me olhava, mas não recuei. Não naquele momento. Ele segurava meu cabelo, acariciava minhas bochechas e aproximava seu rosto do meu. Uma aproximação que eu esperava desde os meus 16 anos. Devagar, Renan encostou seus lábios nos meus, em um beijo quente e calmo. Não houve aquela batalha quente entre línguas que são descritas nos livros em que leio, não houve borboletas no estômago, e minha perna também não levantou.

Houve apenas nós dois naquele pequeno escritório.

O silêncio era completo.

Era o meu primeiro beijo.

Ontem, me peguei lembrando desse momento. Eu consigo me lembrar de cada detalhe, de como os livros estavam jogados na mesa, algumas roupas em cima do sofá e outras na cama, no cômodo ao lado. A parti daquele dia, ele passou a passar mais tempo na minha casa. Dormíamos juntos várias vezes. Meu apartamento ficava praticamente ao lado do hospital, então ele jamais estaria atrasado. Poderíamos descansar juntos, adormecer juntos e acordar juntos.  Era tudo o que eu mais queria.

Seis anos depois, no nosso aniversário de namoro, estava naquele mesmo apartamento. Jade, minha irmãzinha mais nova estava em casa naquele dia conosco. A pedido dela, sentamo-nos ao seu lado e juntos assistimos vários desenhos naquele fim de tarde. Ela estava grande e saudável. Passou a morar comigo, enquanto eu já sonhava em ser escritora. Enquanto aprendia ler, escrevia pequenas poesias para ela, que nunca se cansava. Meu dia-a-dia se tornava cada vez mais feliz e a cada segundo que passava, meu coração se recuperava e também, se acostumava com a ideia de que meu pai jamais iria acordar. Me acostumava com a ideia de que ele já estava morto. Apesar disso, conversava com ele sempre que podia. Contava sobre meus dias, sobre minhas conquistas e sobre como eu estava feliz ao lado de Renan.

À noite, depois de dar boa noite ao meu pai, meu celular tocou. Renan me esperava do lado de fora. Havia ido me buscar junto com Jade, e juntos voltaríamos para casa. Desci as escadas imaginando que os dois estariam esperando por mim, mas apenas Renan estava esperando por mim.

Você vai ver quando chegarmos em casa— ele respondeu.

Recordo-me de juntos, andarmos de mãos dadas até meu apartamento. Não era longe, mas devido a velocidade de nossos passos, demoramos um pouco mais. Entre caricias e abraços, ele parou no meio da rua e se virou, para que pudéssemos ficar cara a cara. Ele não era tão mais alto que eu, nossa diferença era de apenas três ou quatro centímetros. Ele encostou sua testa na minha e acariciou meu rosto.

Laura... Casa comigo?

O que, Renan? — Não consegui segurar uma risada sem jeito, ao mesmo modo que ele também não.

—  Eu não to brincando, Laura. Passa o resto da tua vida comigo, constrói uma família comigo. – Entre beijos, ele fazia o pedido. Até que ele tirou uma caixinha do bolso. Era diferente da primeira. Era tudo diferente do primeiro pedido, mas foi igualmente emocionante. – Casa comigo, amor.

Não havia outra resposta para dar. Dali em diante, nosso destino era o mesmo. Ele era meu destino, meu futuro. Ele era o meu universo. E eu agradeci todos os dias por aquele ser meu universo, por eu ser a Laura que casava com o Renan e passava o resto da vida com ele. Apesar das condições em que nos conhecemos, aquilo que aconteceu entre nós, era simplesmente puro. Era amor e era a primeira vez que ambos sentíamos algo assim.

Quando levantei da cama de manhã, decidi escrever até onde nossos planos nos levaram, mas também as coisas que nos levaram até lá. Os acontecimentos que vivemos, os dramas e as despedidas. Disse com todas as letras que estava preparada para qualquer o mal que assolaria meu pai um dia. Mas quando Renan apareceu na escola onde eu dava aula, eu soube que não eram noticiais boas.

Seu pai, ele... Faleceu agora pela manhã.

Eu me preparei durante oito anos para esse momento, tentando acostumar meu coração de que essa hora chegaria cedo ou tarde, mas acontece que, na hora H, tudo é diferente. Você aca que as lágrimas não vão rolar, o peito não vai doer tanto, que você está preparando. Mas quando a notícia chega aos seus ouvidos e você recebe a mensagem.... É tudo diferente. Nós não aceitamos a morte e jamais iremos aceitar. Mesmo que meu pai jamais acordasse, eu tinha a esperança de que ele pudesse ouvir minhas histórias ouvir sobre como eu e Jade estamos bem, sobre como eu me descobri escritora e sobre o quando amo Renan. Eu contava histórias em que talvez ele se sentisse feliz e nunca sozinho. Eu chorei no colo dele durante toda uma noite, como uma criança de cinco anos. Meu pai morreu três dias antes do nosso casamento.

Mas não cancelamos. Meu pai, onde quer que ele estivesse, estaria olhando para mim, torcendo para que eu fosse feliz e nada atrapalhasse nossos planos. Ele era, de todos, o mais importante. E apesar de eu não poder vê-lo ou abraça-lo, ele estaria lá. Olhando para mim, ao lado daquela força maior que eu comentei antes. Agradeci a Deus por ter tirado meu pai daquele sono da morte. Ele agora, deve estar livre.

Um ano depois de nosso casamento, nós tivemos gêmeos. Arthur e Júnior. Mais três anos e tivemos Davi. Mais quatro anos e tivemos nossa menininha Kari.

Hoje, Arthur e Júnior completam onze anos. Davi tem oito e Kari tem apenas três aninhos.

Ontem, no aniversário de morte de meu pai, nós fomos visitar seu túmulo. As crianças conversaram com seu avô. Contaram como estavam indo bem na escola, colocaram flores sobre seu túmulo. Mantínhamos a tradição de sempre visitá-lo. À noite, seus avós, pais de Renan, vieram buscar para passarem o fim de semana ao lado deles, enquanto passaremos um tempo juntos, já que amanhã é nosso aniversário de casamento.

Enquanto escrevo essas últimas linhas, meu marido comenta sobre suas maravilhosas férias e sobre o quanto quer viajar. Ele quer conhecer a Bélgica e nós nunca fomos assim tão longe sem as crianças. Enquanto o olho, sinto que não poderia estar mais feliz. Esse meu universo, pequeno e único, é, na minha opinião, o melhor universo. É nele que eu tenho esses cachos grisalhos. E nesse universo que posso olhar todos os dias para seu rosto e posso beijá-lo.

— Você quer ter mais um filho? – Ele pergunta, com um olhar envergonhado.

E esta é minha deixa. Este é o meu final.

Sei que a minha história de vida não é cheia de reviravoltas, não existiu um triangulo amoroso – Graças a Deus! -  e nem teve brigas e ação, mas teve romance, amizade, carinho. É simples, mas é a minha história. O meu romance, a minha vida. Pode ser igualmente emocionante.

Aqui eu me despeço, enquanto Renan se aproxima com uma taça de vinho sem desviar os olhos de mim, com a seguinte frase de Fernando Pessoa:

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?


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