Alias escrita por ladyenoire


Capítulo 9
More Of You


Notas iniciais do capítulo

Obrigada pelos comentários ♥ Aí vai um cap mais leve pra vocês :)
Boa Leitura!!!



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Você conseguiu tudo que precisa para interrogar Dark Cupid e Darkblade?

— Sim. Você vem comigo? – Marinette questionou com os papéis nas mãos.

— Claro. Somos parceiros. – Adrien sorriu deixando a garota suspirando ainda mais. A azulada estava começando a sentir algo a mais pelo parceiro. Era algo encantador no seu jeito, ou na sua fala, ela não sabia ao certo o que era, mas se sentia muito atraída por isso. – Vamos? – ela piscou caindo na realidade e assentiu.

Adrien abriu a porta da sala de interrogatórios e os dois estraram. Marinette sentiu um embrulho no estômago ao encarar Dark Cupid, ou melhor, Kim Le Chiên.

— Deixa eu adivinhar, policial boa e policial mau? – apontou para Marinette e depois para Adrien, em seguida soltando uma risadinha. – Acontece que a policial boa, é boa mesmo. – disse num tom de malícia deixando a azulada constrangida. Logo a mesma se assustou por conta da batida que seu parceiro havia dado na mesa.

— Se disser mais uma gracinha, vou ser obrigado a te ensinar uma lição e acredite, não vai querer saber como isso termina. – Marinette controlou sua respiração pesada. Nunca havia visto Adrien dessa forma.

— Vamos começar. – a mestiça pigarreou – Então, você é Kim Le Chiên, mais conhecido como Dark Cupid. Você trabalha Hawk Moth?

— Porque me pergunta? Você sabe a resposta.

— Preciso da sua confirmação. – ele se aproximou da mesa.

— Escuta, eu não vou dizer nada. Não me interessa o que vocês querem saber. Hawk Moth é muito mais poderoso do que imaginam.

— Ah você vai dizer, se tem esperança de sair daqui um dia. – o loiro retrucou e Kim soltou uma risada.

— Não tenho previsão de saída.

— Eu não entendo, o efeito do akuma já devia ter acabado. – Marinette questionou - Porque está agindo assim?

— Porque eu trabalho para Hawk Moth, mas não sou seu escravo. – apontou para o pescoço, mostrando que não usava coleira - O akuma foi só um incentivo para me tornar quem realmente sou. – em seguida mostrou a marca no pulso.

— Você é doente! – Adrien disse.

— Não. Eu só tenho uma causa e luto pelo que acredito. Vocês não fariam o mesmo? – o silêncio reinou enquanto ambos policiais lembravam de sua jornada como super-heróis.

*

— Ele está tentando nos manipular. – Adrien bufou e sentou largado na cadeira.

— A propósito, obrigada por ter me defendido. – a azulada sorriu e o parceiro fez o mesmo. – Como posso te agradecer?

— Não precisa me agradecer. Mas eu adoraria sair pra jantar com alguém. Jantar sozinho é meio sem graça. – ela riu.

— Certo. Mas antes vamos acabar logo com isso. – os dois ficaram de pé e se dirigiram até a sala onde Darkblade os esperava.

— Armand D'Argencourt. Mais conhecido como Darkblade.

— Isso é uma ofensa ao meu antepassado. Não acredito que esse maldito me fez sujar o legado de minha família por roubos como um criminoso qualquer.

— Mas o seu antepassado não era um tirano que quis dominar Paris? – Adrien questionou e os dois olharam para ele – Também faço pesquisas. – deu de ombros.

— Ele lutava por uma causa que achava justa e não há nada mais fascinante que isso.

— Enfim, você por acaso tem alguma ideia do porquê Hawk Moth escolheria você para akumatizar?

— Acredito que seja pela minha habilidade com lâminas, no caso espadas. Sou professor de esgrima no colégio local. Mas pensando bem, não acho que isso influencie muito, uma vez que o akuma faz com que um gene, mesmo inibido, se manifeste e se sobreponha aos outros, dando habilidades. – Marinette arregalou os olhos.

— Como sabe disso?

— Lembro-me de quando o efeito do akuma havia acabado e tiveram que injetá-lo em mim novamente. Quando o fizeram, deram uma breve explicação.

— Isso...

— É de grande ajuda. – a azulada confirmou – Hã... Lembra de mais alguma coisa que possa nos ajudar? Quem injetou? Ou sei lá, qualquer detalhe?

— Bem... Tinha um logotipo que estava estampado no laboratório. Eu não consigo me lembrar visualmente ao certo, pois estava um pouco tonto, mas ele era azul e circular.

— Certo. Muito obrigada por sua contribuição. – Adrien abriu a porta e chamou Nino.

— Fico feliz em ter ajudado. Vocês sabem quando poderei sair daqui?

— Por enquanto você ainda não pode sair, mas o Lahiffe vai dar os detalhes sobre seu caso.

— Obrigado. – Marinette e Adrien apenas acenaram com a cabeça e saíram.

— Ele nos deu informações muito valiosas. – a azulada comentou assim que chegaram ao laboratório – Sabemos agora o que o akuma faz, temos uma coleira para estudar e temos a descrição do logotipo do laboratório onde estão acontecendo os experimentos.

— Vou pesquisar os laboratórios existentes em Paris e vamos ver se o logo fecha.

— Ok. – Marinette sentou ao lado de Adrien e enquanto o mesmo pesquisava, ela pensava que estava cada vez mais perto de Hawk Moth.

— Existem três laboratórios em Paris com logotipo azul circular.

— Como assim?

— São logotipos diferentes e têm até um pouco de outras cores, mas batem com a descrição.

— Certo, pelo menos chegamos à esses três. Imprime o endereço deles.

— Sabe que não podemos fazer nada sem mandado, não é? – eles riram de leve.

— Sei. – a garota sabia que Marinette não podia fazer nada sem um mandado, mas Ladybug podia. Pois como Gabriel Agreste havia dito, ela não era uma policial, então não precisava seguir as regras determinadas para os policiais.

*

— Bem, finalmente nosso expediente acabou. – Adrien espreguiçou-se e Marinette riu da cena. – Tudo de pé para o nosso jantar, senhorita?

— Tudo sim. – os dois foram de carro para o primeiro restaurante que viram aberto. Estavam com muita fome, então não podiam ficar escolhendo.

— Até a comida chegar, você pode me contar sobre sua vida. O que acha? – o loiro escorou o queixo sobre as mãos e prestou total atenção em Marinette.

— Não tenho muito o que falar, minha vida é meio sem graça. – na verdade a vida de Marinette era meio sem graça, mas a de Ladybug era emocionante, porém ela não poderia contar isso para Adrien.

— Ah, vamos! Deve ter alguma coisa.

— Hum... Bem, eu adoro comida italiana.

— Prefiro a chinesa.

— Eca! Detesto comida chinesa, e olha que minha família por parte de mãe é chinesa. – eles riram.

— E seus pais, o que eles fazem? Você nunca falou deles.

— Eles morreram há algum tempo atrás. – respondeu meio cabisbaixa.

— Ah, eu sinto muito! Eu não...

— Tudo bem. Foi um acidente, mas não gosto de falar disso.

— Então vamos falar do que você acha sobre os acontecimentos atuais em Paris. – sugeriu.

— Como assim?

— Não acha isso tudo muito louco? Akumas, Hawk Moth, Ladybug e Chat Noir...

— Eu acho a Ladybug... E o Chat Noir bem legais. – Marinette engoliu em seco ao dizer o nome do gato, não queria parecer uma fã.

— Também acho eles bem legais, principalmente a Ladybug. – o loiro suspirou e recebeu um olhar com expressão de dúvida de Marinette. – O que foi?

— Não vai me dizer que tem uma paixão pela Ladybug?

— Paixão é um pouco forte, mas eu tenho uma queda por ela sim. – a mestiça começou a rir – Ei, pode rir, mas garanto que você deve ter uma queda pelo Chat Noir, ok.

— Não! Definitivamente não.

— Você negou muito rápido. – os dois começaram a rir sem parar e logo a comida havia chegado – Um brinde ao nosso belo jantar à luz da lâmpada barata do primeiro restaurante que vimos aberto. – Adrien e Marinette bateram os copos de refrigerante enquanto riam animadamente.


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Notas finais do capítulo

Ei pessoinhas, tudo bom vocês? Agora eu estou tentando diminuir o tempo do intervalo de postagens, mas isso vai depender de como as coisas vão andar na faculdade :p
Em breve teremos uma shortfic e tem mais uma surpresa para vocês, MAS eu ainda não vou falar porque não está pronta :)
Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx