Alias escrita por ladyenoire


Capítulo 11
You?


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/720407/chapter/11

Ladybug atirou seu ioiô no poste, balançou e acertou Wizard nas costas com um chute. A heroína apoiou as mãos no chão, impulsionando seu corpo e parou em pé na frente do akuma.

— Você é boa, mas eu sou melhor. – sorriu convencido.

— Discordo. – Wizard olhou para cima e a única coisa que viu foi Chat Noir caindo na sua direção com o bastão posicionado, antes de sentir uma dor forte.

— Zerou! – o felino disse e ele e a joaninha bateram os punhos de leve. Logo a mesma foi até o vilão e puxou seu pulso, ficando surpresa com o resultado. Sem marcas.

— Você não é um akuma?

— O quê? Acha que eu sou um dos malucos do Hawk Moth? Claro que não! Eu sou o magnífico Wizar... – antes que terminasse Ladybug acertou um soco nele, deixando o criminoso desacordado.

— Pista falsa. – bufou enquanto Chat Noir refletia.

— Eu acho que consegui uma pista que eu acredito que ajude. Mas eu só preciso confirma-la.

— Como assim?

— Me encontra hoje à noite na Torre Eiffel. – a garota assentiu e o loiro deu uma piscada e saiu de cena – Até mais, my lady. – balançou a cabeça rindo dele e logo saiu também.

Marinette corria e saltava pelos telhados, pois precisava chegar no departamento de polícia o quanto antes. Assim que viu a janela aberta, atirou seu ioiô na estrutura do prédio e se deixou ser levada entrando exatamente pela abertura da janela, girando no chão e parando em pé no laboratório.

— Não consegui pegar ainda. É, eu sei mas você precisa ter mais calma. – ouviu a voz de Adrien e deduziu que ele estava falando no telefone, pois não ouviu a voz de outra pessoa.

A azulada rapidamente pegou suas roupas, entrou no banheiro e fechou a porta.

— Adrien, você viu a Marinette? – agora era a voz de Nino entrando no local. A garota, então, começou a vestir suas roupas.

— Oi, o quê? Ah, se eu vi a Marinette. – ele riu – Não, eu vim procura-la, mas não sei onde ela está também.

— Certo, vou ver se o Ivan sabe. – ele saiu porém Marinette não ouviu Adrien saindo.

— Eu sei que você não quer mais esperar, mas eu não sei onde está e não sei onde a Marinette está. – a garota ouviu ele se afastando, saiu devagar, guardou seu traje na bolsa e olhou para os lados no corredor, para ter certeza que estava sozinha.

Algo estava muito errado e ela não sabia o que era, no entanto preferia não arriscar. Ela iria trabalhar no composto químico do akuma, porém permaneceria em alerta.

Marinette isolou alguns compostos e tentou trabalhar no que serviria de “cura”. Conseguiu chegar a algo parecido, porém precisa testar antes. No entanto não podia fazer isso com a amostra de sangue de Darkblade, pois o akuma era um composto tão avançado que não deixava rastros. Então a mesma colocou o líquido em pequenos projéteis pontiagudos que faziam parte da nova luva de Ladybug.

— Olá Marinette. – ouviu a voz de Adrien atrás dela e endireitou a postura, respirando fundo – Estava procurando por você.

— Sim? – virou forçando um sorriso.

— Você poderia me atualizar das pistas do caso do Hawk Moth? – sentou ao lado.

— Tudo que temos está no seu relatório, não descobri nada de novo. – mentiu. Confiar em Adrien não parecia apropriado no momento. Na menor das hipóteses ele podia estar akumatizado.

O loiro forçou um sorriso e respirou fundo.

— Onde está a coleira que você estava estudando?

— Está por aí. – deu de ombros e voltou a fingir que escrevia algo no caderno. – Não consegui nada com ela, se é o que quer saber.

— Tudo bem, mas eu conheço um cara que pode nos ajudar.

— O caso é secreto. Ninguém pode nos ajudar. Então se você já terminou de fazer as perguntas eu precis... – a azulada deu um pulo devido a batida violenta que o loiro deu na mesa.

— Você está sendo muito espertinha e eu não gosto de espertinhos! Já que não quer me dar o que eu preciso, você vem comigo. – ele puxou Marinette pelo pulso, porém a mesma travou e puxou o pulso dele o virando, mas não havia nenhuma marca. – O que foi? Acha mesmo que sou um akuma? – ele riu – Essa é boa! – puxou Marinette e a mesma travou novamente – Não sabe com quem está se met... – a azulada o interrompeu acertando um soco com a mão livre, fazendo ele se afastar – Não devia ter feito isso! – o loiro limpou o sangue do lábio e avançou.

— O que quer comigo? Pensei que fôssemos parceiros! – Marinette desviou do primeiro soco mas o segundo acertou seu nariz.

— Isso não é pessoal, não se preocupe. – a azulada segurou o braço de Adrien, desviando o soco que ele havia desferido e deu uma joelhada na barriga do mesmo, em seguida o empurrou com força para trás. Antes que ela conseguisse fugir, o garoto arremessou algo que bateu nas pernas dela, fazendo-a cair.  – Vai ser menos doloroso se vir comigo numa boa! – caminhou até ela.

— Nunca! – pegou um dos banquinhos a acertou em Adrien, o fazendo cair pro lado. Logo depois correu até a bolsa, vestiu uma das luvas e quando virou para trás foi surpreendida por um chute na barriga. Com o impacto forte, Marinette foi jogada contra o vidro da janela, quebrando a mesma.

Num movimento rápido, a azulada apontou a luva para o alto do prédio, lançou o ioiô que ficou preso na estrutura e foi puxada para cima.

— Problema resolvido! – disse o loiro com um sorriso no rosto ao pensar que Marinette estava fora da jogada.

*

— Tudo bem, eu vou fazer as conclusões amanhã. Esse tipo de matéria pode esperar. Afinal, quem quer saber se essa planta medicinal faz ou não os peitos crescerem? Tá, na verdade muita gente quer saber, infelizmente! – Alya fechou a porta e andou até a sala enquanto falava no telefone – Pois é, o jornalismo não é mais o mesmo! Tá, te vejo amanhã. Tchau! – a morena largou o celular na bancada e quando entrou na sala tomou um susto. – Marinette? Como você...

— Você deixou a janela aberta. Te disse para deixar aquela droga trancada. – riu quase sem forças.

— O que aconteceu com você? – perguntou ao notar os cortes e roxos pelo corpo e rosto da amiga.

— Adrien me atacou no departamento de polícia.

— Mas como? Porque? E como você entrou pela minha janela? Estamos no décimo segundo andar se você não sabe. – Marinette ficou de pé e foi até a amiga.

— Obrigada por isso! – entregou o cachecol vermelho fino – Eu lavei, então não está mais sujo de sangue. – Alya abriu a boca várias vezes sem saber o que dizer.

— V-Você? Você é a Ladybug? – disse depois de algum tempo e a azulada assentiu – Marinette, eu te bateria agora mas você está muito machucada pra isso. Porque não me contou?

— Não queria que você corresse perigo. É clichê eu sei, mas não queria mais pessoas se envolvendo nisso.

— Eu entendo, não vou ficar chateada. Mas e o Chat Noir? Você sabe quem é ele? – negou.

— Bem, desculpe te envolver nisso agora. No entanto é a única com quem eu posso contar.

— Sem problemas! Vou pegar o kit de primeiros socorros e algum remédio. – Marinette se acomodou na poltrona novamente.

— Não temos muito tempo. Adrien vai descobrir uma hora ou outra que estou viva e eu preciso o quanto antes encontrar Chat Noir. – Alya veio até ela e entregou um copo d’água com analgésicos.

— Ele acha que você está morta? Como?

— Sim. Bem, porque ele me atirou pela janela do laboratório. – a morena arregalou os olhos.

— Nem vou perguntar como você conseguiu sair dessa. – a azulada riu e tomou os comprimidos.

— Sobre os laboratórios, você conseguiu algo?

— Sim. E você não vai acreditar no que eu descobri!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Capítulo pesado, porque ninguém avisou que ia ser leve! (Depois das Onze).
Hahaha, revelações! Lembrem-se quando forem formular teorias, nem tudo nas minhas fics é de acordo com o universo original dos personagens :)
Espero que tenham gostado ♥ Kittykisses xx



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Alias" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.