Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 40
Preciso ser forte e otimista




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/720322/chapter/40

Você é uma excelente anfitriã, Claire, o que conversava tão à vontade com Lestrange? Você é minha! – ele me perguntou com um olhar raivoso enquanto apertava o meu braço com força. Adorava vê-lo com ciumes.

— Me solte, Voldemort, sabe que não vai conseguir nada de mim assim, e você não é o meu dono! – eu respondi no mesmo tom e sustentando o olhar dele desafiadoramente. Então ele me soltou. – Não era nada de mais, só falamos sobre os filhos dele. Lestrange está casado e feliz. Eu sou feliz com você. Fiz a minha escolha há doze anos atrás e não me arrependo. Não precisa ficar assim. Não falou sério quando o ameaçou, né?

— Acho bom que você não tente nenhuma gracinha. Não brinque comigo ou vai se arrepender! Mato os dois antes que possam dizer Salazar. – ele respondeu friamente e eu revirei os olhos. – É claro que eu falava sério, eu já fiz falsas ameaças?

— Você não vai tocar nela, ela é só uma bebê. Nem você nem Nagini. – eu respondi e ele apenas suspirou. Percebi que ele não queria iniciar aquela discussão. 

— Falaremos disso depois, mas, vai me contar o que está acontecendo? Você está estranha, estava enfiada na biblioteca mais cedo, no quis beber, estava apática quando deveria estar feliz... devo me preocupar? – ele perguntou arqueando as sobrancelhas e nessa hora eu desabei. Comecei a chorar e ele me abraçou, me guiando de volta para o sofá.

Assim que nos sentamos, eu abri a minha mente pra ele e deixei ele ver toda a situação: Blink desconfiando da minha gravidez, o teste que eu fiz, minha ida ao St. Mungus, os livros que eu comprei, tudo. Ele me olhava sério, inexpressivo e por incrível que pareça, estava mais pálido.

— Eu não quero que os nossos filhos morram. Eu já os amo demais... por favor, não deixe isso acontecer. – eu pedi sem parar de chorar, como se ele pudesse fazer algo. Ele colocou a mão em minha barriga e continuou a me olhar sério.

— Se eles oferecerem risco a sua vida, mataremos eles e depois tentamos ouyra vez, se quiser. – ele respondeu frio – descobriu algo nos livros?

— Se eu tiver que morrer pra eles viverem, eu morrerei, Voldemort. Não quero os nossos filhos mortos! – eu retruquei – não, mas eu estou procurando, ia tentar de novo amanhã...

— Ah, o amor... – ele disse com a voz carregada de desprezo – vou trazer esta medbruxa pra cá amanhã. Você terá assistência vinte e quatro horas. Se algo acontecer a você ou a eles, ela morre.

— Não faremos reféns, Voldemort, e por que não diz nossos filhos? Você é o pai...

— Ela garantirá que eles nasçam com vida, pense nisso. Amanhã alguém a trará se eu estiver ocupado. – ele respondeu ignorando a minha pergunta – Agora vamos descansar. Quero que se acalme porque se a sua gravidez é de risco, chorar não vai ajudar a salvá-la. – ele completou, se levantou e me puxou suvemente pela mão. Ele sabia como me acalmar.

Assim que chegamos no quarto, troquei a roupa, colocando a primeira camisola que eu achei. Voldemort foi tomar um banho e eu nem quis tirar a maquiagem. Deitei na cama e fiquei alisando a minha barriga suavemente e cantando uma música baixinho, como se os meus bebês pudessem escutar. Não percebi Voldemort parado, de banho tomado me observando enquanto eu cantava, então quando eu o percebi ali, ele se deitou ao meu lado na cama e me abraçou para dormirmos abraçados, e eu não pude conter um sorriso quando senti a mão dele suavemente pousar sobre a minha barriga.

Quando acordei, ainda era madrugada, mas eu sabia que não conseguiria mais dormir. Vencida, me desvencilhei dos braços dele devagar para não acordá-lo e fui na ponta dos pés até a biblioteca, só parando para vomitar antes.

Eu precisava saber mais sobre as maldições e descobrir o que havia de errado com a minha gravidez. Peguei o “Desvendando as Maldições dá Gestação” e comecei a ler. Mais uma vez, eu não tive sorte, e quando eu já ia para o próximo livro, Blink me interrompeu trazendo um café pra mim.

— Minha senhora, seus bebês não correm risco. A senhora tem amor a eles. – Blink me respondeu e eu sorri. Ele era sempre tão fofo.

— Obrigada, Blink, espero mesmo que esteja certo, será que vocês elfos não sabem como me ajudar? – eu perguntei e ele balançou freneticamente a cabeça de um lado para o outro.

— Nós temos medo desse tipo de magia. É culpa do bruxo mau. – ele disse se referindo a Vodemort e eu ri.

— Pare com isso, Blink, se ele te escuta, é bem capaz de te dar pra Nagini sem pensar duas vezes! – eu respondo e ele saiu da biblioteca aparentemente apavorado.

Após tomar o meu café, continuo a minha pesquisa até chegar em “Bebês em perigo – Como Salvar uma gravidez da Influencia Maligna”. Esse livro relatava casos de mulheres que foram amaldiçoadas enquanto estavam grávidas, mas nenhum dos sintomas eram compatíveis com o meu. Tive que interromper a minha leitura para ir vomitar, mas assim que retornei à biblioteca, comecei a ler um sobre “Teorias das Horcruxes” e nesse livro, havia um caso especulativo sobre uma bruxa muito poderosa que fez uma horcrux e que nuca conseguiu gerar um filho com vida. Aquilo foi demais pra mim e tive que interromper a leitura para chorar. Meu choro foi tão desesperador que atraiu a atenção de Voldemort. Ele entrou apressado na biblioteca e tomou o livro das minhas mãos.

Vi o cenho dele franzir assim que ele começou a ler onde eu estava.

— O que diz? – eu perguntei.

— “Alexa Frey foi uma bruxa que viveu no séc. XVIII. A sua busca pela imortalidade levou-a criar uma horcrux, porém ela pagou o preço de nunca conseguir gerar um filho com vida. Alguns estudiosos explicam que uma alma mutilada torna-se instável, por isso quando Alexa engravidou, sua alma mutilada buscou, a todo o custo roubar um pedaço da alma da criança gerada em seu ventre para se estabilizar.

Nesta luta pela sobrevivência, a alma do bebê acabou abandonando o corpo da criança fazendo com que ela nascesse morta-viva, ou seja, com os mesmos sintomas daqueles que recebem o beijo do Dementador. Muitos acreditam que este fato lamentável se deu devido a falta de amor de Alexa pela vida e pela vida dos filhos. O amor por uma criatura que não nasceu é a única arma capaz de combater o instinto assassino de uma alma mutilada.

Uma mulher nesse estado sofrerá em dobro os sintomas da gravidez porque haverá uma engergização negativa muito forte em torno da gestação. É preciso atender todos os desejos de uma mulher grávida nessa condição porque fazer uma gestante feliz é fazer o seu bebê feliz, e não há forma melhor de demonstração de amor do que a felicidade genuína.”— Voldemort concluiu a leitura – é isso o que diz. Nunca li tanta baboseira em minha vida.

— Mas faz sentido! Os sintomas batem, eu fiz uma horcrux, Blink disse que meus filhos estão a salvo porque eu os amo. E se tudo isso for verdade? Ainda há uma chance!

— Isso é besteira, Claire! Pare de fantasiar as coisas. – ele me repreendeu levantando a voz – Vou sair. Voce está me aborrecendo chorando o tempo todo por causa dessa porcaria de filho.

— Besteira é eu estar dividindo isso com você! O que está fazendo aqui então já que eu estou te aborrecendo e você não gosta dos meus filhos? Vá matar trouxas e suma daqui! – eu respondi com raiva.

— Um dia, será você quem vou matar! – ele retrucou com o tom de voz frio e antes que eu pudesse responder, ele me deixou.

Era normal ele me ameaçar de morte, então eu nem liguei. Eu queria os meus pais mais do que tudo. Meus pais e Dumbledore. Num momento de loucura, rabisquei uma carta para Dumbledore pedindo para vê-lo e aparatei até a casa dos meus pais.

— Mamãe! Estou grávida! – eu disse assim que cheguei e comecei a chorar imediatamente. Minha mãe chorava se emocionou e me acompanhou no choro.

— Não podia esperar o casamento? Ele é o senhor das Trevas, mas deveria te respeitar. – ele responde emburrado, mas sei que está feliz por ser avô.

— Pai, eu transo com ele desde a escola! – eu respondi sem me importar com as consequências.

— Você sempre se comportou como uma vadia! – ele respondeu furioso.

— E foi sendo uma vadia que eu conquistei o bruxo mais poderoso de todos os tempos! E foi essa mesma vadia que te salvou dele no outro dia! – eu retruquei e minha mãe interviu antes que meu pai respondesse.

— Mas se estão juntos e irão casar, por que chora, minha filha? Não quer ser mãe? – ela perguntou.

— Quero, mãe, terei gêmeos... mas a minha gravidez é arriscada. – eu respondi e voltei a chorar, só explicando a situação depois de me acalmar um pouco. No fim, fiquei deitada com a minha mãe na cama dela e meu pai foi procurar cerejas em calda e abacaxis cristalizados porque eu estava com desejos.

(...)

Voltei para a casa ao anoitecer e para a minha surpresa e para o meu asco, Greyback estava na sala com a senhora Weasley que me atendeu tão gentilmente no ST. Mungus. Eu o conhecia bem porque sempre o via na minha casa conversando com o meu pai. Ele sempre me olhou com malícia. Magda Weasley arregalou os olhos ao me ver, mas logo soltou um gritinho quando Greyback deu uma cheirada no pescoço dela.

— Greyback! Solte-a agora! – eu ordenei. – O Lord das Trevas pediu para que você a trouxesse aqui, mas não falou nada sobre você acuá-la em minha sala, espero. Nagini! – eu terminei gritando pela cobra que veio sibilando e esperando uma ordem minha  para dar o bote em Greyback.

Greyback soltou a medbruxa e me olhou com um ar debochado.

— Eu conheço você! A bela mulher de cabelos vermelhos... se milady pede, eu obedeço – ele diz fazendo uma reverência tosca e eu reviro os olhos.

— Acredito que esteja dispensado! – eu digo e ele sai passando a língua pelos lábios enquanto me olha maliciosamente. Senti nojo.

— Doutora, me perdoe...

— Você é a mulher dele! Ele ameaçou matar toda a minha família se eu não viesse, e mandaria Greyback transformar os meus meninos em seres como ele... – ela disse chorando.

— Me perdoe... – eu disse meio sem ação – mas eu preciso de você...

— Precisa mesmo. – ouvi a voz fria de Voldemort – Se os meus filhos não nascerem com vida. Os seus e você mesma morrem. – ele concluiu e eu quase sorri ao ouvi-lo falar “meus filhos”.

Aquele era o pedido de desculpas dele e eu tentei dar uma trégua.

Estávamos bem apesar de eu vir negando sexo pra ele por medo de machucar os bebês, mas eu acabava satisfazendo ele de outras formas.

Os dias começaram a passar rápido e o nome Voldemort estava cada vez mais conhecido. Todos os nossos amigos estavam contribuindo para dificultar a vida dos trouxas. Lestrange criou leis absurdas, e os outros agiam como podiam também.

Com a minha gravidez arriscada, eu quase não saía mais de casa, então minha mãe, Druella e Mandy me visitavam com frequência além de me ajudarem com os preparativos do meu casamento com o Lord das Trevas. Para a minha surpresa, Rachel e Dolohov se mudaram para cá de novo, e o sujeitinho chamado Igor Karkaroff que havia ficado absurdamente interessante também. Se eu não fosse noiva e não amasse Voldemort, certamente jogaria um charme para Karkaroff.

Foi numa tarde tediosa que eu recebi uma carta com a resposta de Dumbledore. Ele dizia que sentia muitas saudades e que apesar das nossas diferenças, seria um enorme prazer pra ele rever-me. Na certa ele sabia que Voldemort era Riddle e eu era A Lady ou A Dama Vermelha. Então eu pedi para ser em Hogwarts porque eu precisava comer a comida de lá. Eu não disse que era um desejo de grávida porque queria dar a notícia pessoalmente, mas talvez ele desconfiasse porque marcou comigo na hora do almoço, sábado em Hogwarts.

Tive uma briga feia com Voldemort, talvez a pior da nossa história quando eu disse que iria ver o nosso antigo professor.

Ficamos cinco dias sem nos falar, só fazendo as pazes quando eu passei muito mal por conta da gravidez que me deixava muito fraca.

Sábado chegou mais rápido do que eu poderia esperar e apesar dos protestos de minha mãe pra eu não sair de casa por conta da gravidez, aparatei até o portão de Hogwarts e esperei Filch me receber e me levar até a sala do diretor.

Dumbledore parecia mais velho do que me lembrava: tinha os cabelos e a barba grisalhas, mas estava elegantemente vestido com vestes salmão. Uma coisa que eu sempre apreciei em Dumbledore era o seu bom gosto para roupas.

Abri um sorriso e fui andando em direção a ele com os braços abertos, ele me esperava do mesmo modo sorrindo.

— Professor, meu amado professor. – eu digo após me aconchegar nos braços dele – Senti tanta saudade...

— Será? – Ele me perguntou arqueando as sobrancelhas, mas com um sorriso divertido – Não me escreveu nem uma cartinhazinha... como está?

— Eu não pude, professor, me perdoe... o senhor sabe – eu digo meio triste porque o motivo era Voldemort, mas logo me animando – estou muito feliz, professor. Vou ser mãe. – digo alisando a barriga que já começa a ficar visível . Dumbledore faz uma fingida expressão surpresa e logo dá uma risadinha alegre.

— Sabia que havia motivo para estar tão mais bela, Claire! É a gravidez! Meus parabéns! Devo parabenizá-la também pelo noivado? – ele disse realmente satisfeito e então nós nos sentamos.

— Bela? Estou ficando gorda! Minhas roupas estão apertadas. – eu respondo e ele balança a cabeça negativamente – Sim, professor. Vamos nos casar no fim do mês. O senhor está convidado.

— Fico feliz em saber! Tom não me contou quando veio aqui me solicitar um cargo de professor... – o professor começou e eu o cortei.

— Um cargo que o senhor recusou... fiquei triste em saber que o senhor não leva em conta a grandeza de um bruxo, deixando implicâncias do passado interferirem... – eu digo, mas soo mais arrogante do que eu gostaria – Ele não é mais aquele garoto. Ele é o bruxo mais talentoso que eu já vi em ação. Juntos fizemos e vimos coisas que o senhor nem imagina!

— É claro que eu levo em consideração a grandeza de um bruxo, mas me desculpe, eu não acho que seja grandeza o que vocês andaram fazendo. – ele respondeu calmamente e eu senti o meu rosto queimar. Eu queria atacá-lo, mas ele era Dumbledore, a melhor pessoa do mundo. Então tentei me acalmar.

— Só queremos nos ver livres dos sangue ruins! – eu disse quase que raivosamente e as expressões de Dumbledore se endureceram.

— Peço que nunca mais use essa palavra horrível em minha presença! – ele me respondeu com severidade e eu me encolhi.

— Acho melhor não falaremos mais disso, professor... – eu respondo e ele me lança um sorriso embora forçado – vou ter gêmeos, se tudo der certo...

— Oh, gêmeos? – ele perguntou levemente surpreso. Um sorriso paternal voltou a iluminar o rosto dele. – E por que se tudo der certo?

Então eu expliquei os riscos da minha gravidez deixando de fora as horcruxes. Jurei de pé junto que não havia mexido com magia da mais tenebrosa, e Dumbledore chegou a mesma conclusão: eu não havia sido amaldiçoada apesar de meus bebês estarem impregnados de magia negra. A salvação da minha gestação era o amor. E amor era o que eu tinha de sobra.

Acho que Dumbledore pensou que o responsável por jogar magia negra em mim foi Voldemort, e tudo bem ele pensar isso, desde que não desconfie da criação das Horcruxes.

Então, fomos interrompidos por Filch que nos trazia o almoço que eu havia pedido e eu comi mais do que deveria. A gravidez acabou abrindo muito o meu apetite. No final, convidei ele para o meu casamento, mas ele recusou o convite na hora. De certa forma, eu até entendi. Era capaz de ele e Voldemort se matarem já que o meu futuro marido detestava o professor.

No fim, colocamos o papo em dia, fiz ele me contar umas fofocas de Hogwarts, rimos de histórias antigas que aconteceram no Castelo, até que a noite caiu e eu comecei a me sentir mal. Eu não queria vomitar ali perto dele.

— Professor, que tarde maravilhosa! – eu digo abraçando-o em seguida – espero que não fique nenhum mal entendido entre nós. Eu amo o senhor com o todo o meu coração e o senhor é uma das minhas pessoas favoritas no mundo, junto com meu noivo e meus filhos.

Dumbledore pareceu se emocionar, tanto que secou uma lágrima com o dorso da mão.

— Receio que futuramente estejamos em lados opostos pela ideologia que acreditamos, mas espero mesmo que isso não abale a nossa amizade. Você também é uma das pessoas de que mais gosto. – ele respondeu e eu o agarrei, dando um beijo na bochecha dele.

— Mandarei cartas constantemente para o senhor e espero transformar os nossos encontros em hábito. – Eu respondo e nos abraçamos mais uma vez antes de eu ir embora.

Voltei numa leveza descomunal para casa. Quase briguei com Dumbledore, mas a melhor parte foi ele meio que confirmando a história do livro sobre gravidez e magia negra. É claro que eu pesquisaria mais sobre, mas eu estava aliviada.

Assim que cheguei, me apressei a tomar um bom é longo banho, e fui até um dos quartos da mansão que Voldemort transformou em consultório médico para a medbruxa me examinar. Ela disse que estava tudo bem com o bebê, então segui para a biblioteca, onde o meu futuro marido estaria.

Ele estava debruçado sobre alguns papeis, provavelmente, relatórios roubados do Ministério por Lestrange. Sem anunciar a minha presença e sem perguntar se eu podia interrompê-lo, vou até ele e me sento no colo dele, começando a beijar o pescoço dele em seguida.

— Por que faz isso se não vamos poder transar depois? – ele perguntou meio ríspido.

— Talvez eu abra uma exceção hoje... – eu respondo e ele sorri malicioso, voltando toda a atenção dele pra mim.

— Como foi com o velho maldito? – Ele perguntou.

— Foi ótimo! Amo Alvo Dumbledore. – respondi dando ênfase no nome dele, e ele revirou os olhos. – Vou tornar a companhia dele constante agora, espero que se acostume.

— Tanto faz. Talvez haja vantagens nessa aproximação já que pode vigiá-lo pra mim... – ele retrucou e foi a minha vez de revirar os olhos – Mas você disse que podíamos transar? – ele perguntou com os olhos brilhando em expectativa e eu apenas confirmei com a cabeça.

Então ele pediu quase que carinhosamente para eu me levantar, para que pudesse abrir a calça, tirando o membro dele pra fora. Ele começa a se masturbar enquanto me olha nos olhos e eu entendo o recado. Levanto as minhas vestes, afasto a calcinha pro lado e me sento no colo dele. Sinto a boca dele no meu pescoço, alternando entre suspiros e sussurros obscenos pra mim. Eu rebolo no colo dele devagar por medo de afetar os bebês de alguma forma, mas o ritmo parece perfeito pra ele. Pouco tempo depois, gozamos juntos e ele me beija intensamente, talvez me agradecendo por eu abrir uma exceção.

Então eu o chamo para um banho porque afinal faz tempo que não nos amamos no chuveiro. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lady de Hogwarts (hiatus)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.