Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 25
O reencontro e a frustração dá noite


Notas iniciais do capítulo

Antes de mais nada, quero agradecer a Ana Clara Souza pela recomendação maravilhosa! E pode deixar que eu vou terminar essa história. Muito obrigada mesmo pelo carinho e atenção, e esse capítulo é pra você. ❤



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— Madame Lestrange! – eu escutei o Borgin ou o Burke vir sorridente em minha direção, deixando o cliente praticamente falando sozinho enquanto Riddle ainda me olhava inexpressivamente, mas surpreso. – quanta honra tê-la em minha humilde loja!

 

— Oh, parece que a notícia do meu casamento se espalhou rápido. – eu disse oferecendo a mão. O senhor se curvou e a beijou respeitosamente – O senhor é...?

 

— Burke para lhe servir, minha respeitosa senhora. Vejo que conhece o Tom...

— Foi meu amigo de escola. Fizemos um excelente trabalho com as mandrágoras, não foi? – eu perguntei sorrindo pra ele e ele apenas assentiu levemente.

— Madame, deixe eu me apresentar, sou Rowle – disse o senhor que conversava com o Burke – me estendendo a mão e se curvando pra mim. Eu apenas estendi a mão para ele, e então ele a beijou do mesmo modo que Burke.

— Estudei com o seu filho também, mas não com essa coisa fofa – eu disse me referindo ao garotinho que sorriu..

— Acredito que tenha sido uma honra para ele. Temos os Nott e os Lestrange na mais alta conta. Qualquer contato com os senhores são um privilégio para nós. Bom, vou deixar Burke atendê-la, foi um enorme prazer encontrá-la, senhora. Vamos, Nick. – disse Rowle então eu fui até o garotinho, dei um beijo na bochecha dele e ele saiu acompanhando o pai com as bochechas coradas.

— Bom, estou aqui por conta de um relógio... – eu comecei tentando não parecer nervosa com o olhar que Riddle me lançava. – fui informada que encontraria o relógio que pertenceu a Merlin aqui.

— Naturalmente, madame, venha, está no interior dá loja, deixe eu lhe mostrar...

— Não. – eu o interrompi – quero que Tom me mostre. Sabe como é, estou revendo um amigo. – eu disse e Riddle não esboçou nenhuma reação.

— Certo... Tom, leve a madame então... – disse Burke desapontado e Riddle levantou a bancada do balcão para que eu entrasse até o interior da loja com ele.

Andamos durante alguns segundos em silêncio até que eu resolvi puxar  um assunto para quebrar o gelo.

— Quando me contaram que estava aqui, eu não acreditei. Sei que pode muito mais que isso. – eu disse quebrando o gelo.

— Trabalhar em uma loja é tão indigno pra vocês de sangue azul? – ele perguntou mecanicamente.

— Não, mas é pouca coisa pra alguém como você. Alguém que pode chegar a ministro da magia. – eu respondi – Quando me disseram que você recusou todas as ofertas de ter um emprego importante logo de cara, eu, ingenuamente pensei, que seria por algo maior, que você tinha um grande plano de carreira! – eu completo a minha fala e ele me sorri enigmático como se estivesse escondendo alguma coisa.

— Mas será que eu sinto vontade em tornar Ministro da Magia? – ele perguntou se virando para me olhar. Senti um leve rubor subir pelo meu rosto – À propósito, o casamento lhe fez bem. Está mais linda do que eu me lembrava. – ele diz mantendo a voz controlada para não ter que responder o meu último questionamento, e eu sorrio com o elogio.

— Digo o mesmo sobre você. Gostei do cabelo e do terno. Lhe caíram bem... Lhe deu um ar um tanto aristocrático, muito chique.

— Obrigado. Olhe, este é o relógio. – ele disse indicando um lindo relógio de ouro com os ponteiros azuis. Na lateral, era possível ver a inscrição de Merlin. Então Riddle começa a explicar a história do relógio, mas eu não presto atenção em uma palavra sequer.

— Fantástico! Quanto?

— Trinta mil galeões. Posso pedir para o sr. Burke baixar um pouco o preço para agradá-la, mas acredito que dinheiro não seja problema pra você. Não sabia que te agradava esse tipo de coisa. – ele diz.

— Tudo bem o preço original mesmo. Não é pra mim, é para o meu marido. – eu respondo

— Lestrange ainda menos...

— Não é pra ele, é para o chefe dele. – eu digo cortando-o e ele sorriu. – podíamos sair para beber algo. Colocar o papo em dia... – me pego fazendo o convite e me arrependo em seguida. Ele sorri um sorriso convencido e balança levemente a cabeça.

— Acho ótimo, se o seu marido não se chatear... – ele diz e eu sinto vontade de rir. Riddle nunca respeitou meu Lestrange.

— Sabe que ele nem ninguem manda e nunca mandará em mim – eu respondo e ele ergue as sobrancelhas.

— Não sei, não consigo mais ler a sua mente. Está totalmente bloqueada para mim. – ele diz decepcionado e eu sorrio. – melhor voltarmos. Não pega bem uma mulher casada ficar à sós com um homem solteiro em um ambiente assim. Nunca se sabe o que pode acontecer.– ele completa e juntos voltamos para o começo das loja.

— Achei o relógio fabuloso! – eu digo me dirigindo ao sr. Burke – vou levá-lo -  Digo rabiscando um cheque, trinta mil, não é?

— Para a madame, será vinte e oito. Transfira os meus cumprimentos ao seu marido...

— Vou pagar trinta nele. Os outros dois mil que sobrarem, dê como comissão ao Riddle por ter sido tão atencioso hoje. – eu o cortei e o sr Burkes concordou .

Após Riddle embrulhar o relógio, eu olho pra ele com um sorriso bobo e incontrolável: – Riddle... foi um prazer revê-lo.

— Igualmente, madame. – ele responde mecanicamente e eu sorrio antes de sair de lá.

Eu estava trêmula, porque ficou claro lá dentro que eu ainda amava o Riddle, amava mais do que eu amava o meu marido. É possível amar duas pessoas ao mesmo tempo? Mas eu me sentia bem com o Lestrange, nosso casamento era perfeito e eu nunca iria me separar dele. Então aparatei diretamente até a minha casa.

Assim que eu entrei, entreguei o relógio à Blink, nosso elfo doméstico, e fui direto tomar banho pra ver se eu me acalmava. Vesti uma camisola de seda azul escuro e desci as escadas de casa para esperar por Lestrange que chegou em meia hora. Ele tinha o ar cansado, mas sorriu quando me viu. Deixando a maleta dele em cima da mesinha de centro que eu havia comprado naquela tarde e vindo me beijar.

— Não sabe como é bom ver a pessoa que a gente mais ama nos esperando em casa após um exaustivo dia de trabalho. – ele diz após tocar os meus lábios com os dele. – você está maravilhosa nessa camisola. – ele diz e eu sorrio.

— Tire essa roupa então, tome um banho e eu vou escolher um filme e pedir uma pizza pra nós. – eu digo e ele me obedece quase que imediatamente.

Assim que ele sobe, eu peço uma pizza pela lareira e começo a escolher o filme que iríamos a assistir. Acabei escolhendo um romance que contava a história de um casal em que a mulher se casa com um homem embora amasse outro. Aquele filme tinha tudo a ver com a minha vida, então eu assistiriacom muita atenção e sentiria casa cada emoção que ele me passasse.

Depois de alguns minutos, Lestrange reaparece na sala com um pijama preto que deixava ele bem sexy e com os cabelos molhados. Ele pede desculpas e diz que só precisa de vinte minutos para ler um relatorio, e eu acabo concordando porque era o tempo da pizza chegar.

Então, passado alguns minutos, eu não aguento e o interrompo.

— Amor, você conheceu algum Sebastian em Hogwarts? Ele não deve ter mais de vinte anos.. – eu pergunto.

— De nome não, qual e o sobrenome dele? – ele pergunta sem me dar muito atenção.

— Não sei, Rachel conheceu um Sebastian que estudou em Hogwarts e que não deve ter mais de 20 anos, mas eu não lembro de ninguém com esse nome... será um sangue ruim?

— É possível. – é tudo o que ele diz.

— Comprei um relógio que pertenceu a Merlin para você presentear o seu chefe! – eu digo mudando de assunto e ele sorri, embora não tenha tirado os olhos da folha que estava lendo.

— Fantástico! O dono da loja deve ter ficado muito feliz! Em um só dia vendeu essa mesinha que eu sei que não foi barata e um relógio que deve ter custado uma fortuna! – ele diz.

— Na verdade, fizemos dois lojistas felizes.

— Ué, não comprou tudo no centro de Londres? – ele pergunta ainda sem me olhar.

— Não, o relógio foi na Borgin & Burkes. – é o suficiente para ele me olhar com o cenho franzido, mas com o ar preocupado – não sabe quem eu vi lá!

— Eu sei quem você viu lá. – ele responde meio ríspido.

— Eu não sabia, quer dizer, Toni me contou mas eu não acreditei. – eu me defendo.

— Claro, porque Tom Riddle é brilhante demais, perfeito demais, bonito demais para trabalhar numa loja idiota enquanto poderia ser Ministro da Magia. – ele diz enciumado e eu rio

— É impressão minha ou o meu adorado marido está com ciúmes de um simples balconista? – eu pergunto com um ar divertido.

— Não é ciúme, é só que... ele foi importante pra você. – ele diz baixinho essa última parte.

— Tão importante que foi com você que eu me casei. – respondo – larga isso aí e vem ficar comigo, vamos subir pro quarto. Blink levará a pizza lá quando chegar. – eu digo e ele me olha sinalizando que eu havia vencido.

Então subimos, deitamos na cama e ligamos o filme. Eu ficava deitada com a cabeça de lado no peito dele e ele me abraçava pela cintura. Ficamos assim até que a nossa pizza chegou. Comemos e voltamos para a nossa posição inicial.

O filme tinha algumas partes tragicamente cômicas e eu ria muito, mas percebi que Lestrange não estava prestando atenção porque não esboçou sequer um sorriso, mas tudo bem porque ele não gostava muito de romances.

Acabando o filme, desliguei a tv e o beijei. A imagem do Riddle na minha cabeça pedia para eu fazer amor com o meu marido para poder esquecê-la.

Comecei dando suaves beijos pelos lábios dele, até que aprofundei o beijo. Apesar de ele me corresoondsr, eu sentia ele distante porque a mão dele ficava imóvel em minha cintura e ele não esboçava nenhuma reação, então eu apelei para o pescoço dele. Eu o beijava e mordia, dando leves chupões e roçando os lábios pela pela pele dele até que ela ficasse toda vermelha. Lestrange ainda não reagia.

— Que foi? Não quer fazer amor com a sua esposa? – eu pergunto com uma voz ssxy próxima ao ouvido dele, mordendo o lóbulo a seguir.

— É só a preocupação pelo trabalho... – ele responde ainda distante – tenho que terminar de ver aquele relatório e contactar os bruxos suspeitos para deporem, depois devo solicitar que seja feita a perícia...

— Amor, se concentre em nós! – eu peço cortando ele – to precisando tanto de você... mas eu vou te fazer entrar no clima.... Você está precisando relaxar! – concluo, deslizando um pouco mais pra baixo.

Levanto um pouco a camisa dele e começo a beijar e a dar leves mordidas na barriga e Lestrange nada, então decido tomar uma atitude drástica: aperto suavemente o membro dele e o olho, mas ao ver a mesma expressão dele vidrada no teto, desisto e volto a me deitar na cama dando as costas pra ele.

— Gatinha, me perdoe! Prometo agora te dar a atenção merecida. – ele diz vindo beijar o meu ombro.

— Lestrange, sai daqui! Não quero que você seja obrigado a transar comigo! Nunca tive sexo negado, se não queria fazer era só dizer que eu não tentaria nada! – digo irritada – e não me toque!

— Mas eu não neguei nada...

— Claro que negou! – eu o cortei – aposto que deu a bunda a tarde toda pro seu chefe! Por isso não quer ficar comigo, mas tudo bem! Tenho os meu meios para me aliviar e não preciso de você. – me levanto o suficiente para a apagar a luz do abajur!

— Claire! Por Merlin! Isso é coisa pra me dizer? Eu sou seu marido. – ele diz mais perplexo que irritado.

— Pois é... é o meu marido. Boa noite! – eu respondo e fecho os olhos para dormir e ele desiste de tentar se desculpar.

Confesso que fiquei muito chateada com o Lestrange porque eu tinha a necessidade de ficar com ele pra apagar a imagem do Riddle que eu vira na loja mais cedo, mas como eu não tive o meu desejo atendido, dormi pensando em Tomar Riddle e não me senti mal por isso.


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