Lady de Hogwarts (hiatus) escrita por Lady Riddle


Capítulo 20
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Notas iniciais do capítulo

Tá, ficou pior do que eu imaginei. Na minh cabeça, esse POV era mais legal.
Só tô postando mesmo porque eu prometi, então assim sendo, digam o que acharam.



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Para mim, todas as pessoas não passam de peças que podem ser manipuladas de acordo com a minha vontade. É assim desde a época em que eu era criança e não sabia que eu era bruxo. Todas as crianças daquele maldito orfanato em que cresci me temiam, apesar de eu ter contribuído muito para isso. Eu tinha um quarto só pra mim e aos olhos da sra. Cole eu era a vítima, mesmo que ela desconfiasse que eu tivesse participação nas coisas estranhas que lá aconteciam.

Então ele veio. Ele, meu salvador e carrasco. Alvo Dumbledore, o homem que me salvou daquela mesmice, o homem que me provou que eu era especial, que eu era bruxo.

Vi minha vida mudar naquele dia e assim que aquele velho deixou o orfanato, eu decidi que seria o bruxo mais poderoso e mais temido de todos os tempos, embora eu não tivesse ideia de como conseguir isso.

Chegando a Hogwarts, eu percebi que teria que ser gentil e humilde para conquistar a afeição de todos para poder dobrá-los à minha vontade, e assim foi feito. Hoje, estou no meu último ano da minha formação, mas estou certo de que deixei de aprender coisas relevantes desde o meu quarto ano, quando ganhei meu distintivo de monitor e acesso à sessão reservada da biblioteca, o lugar em que eu descobri a minha vocação: As Artes das Trevas.

À essa altura, renuncei ao meu nome porque eu não queria ser reconhecido pelo nome imundo do meu pai trouxa.

Hoje, ensino as artes das trevas a um seleto grupo de imprestáveis que eu chamo de amigos para ser mais simpático e conquistar o afeto deles, embora eu pense que eles tenham mais medo e admiração do que amizade por mim, mas eu não ligo, desde que eles me sigam e façam todas as minhas vontades conforme tem acontecido.

Mas, nem tudo poder ser perfeito. Tudo graças a ela, a pessoa mais intrigante e mais indecifrável que eu conheço, ainda que eu já tenha invadido a mente dela inúmeras vezes. No início, eu pensava que ela não passava de uma garotinha mimada e inconveniente que causava intriga entre os meus “amigos” porque todos acabavam apaixonados por ela e brigavam entre si.

Eu sentia nojo e ódio dela porque além de suja, ela era atrevida e pensava que assim como os outros, eu cairia de quatro por ela, mas então a coisas começaram a mudar, tudo desde o dia em que ela me flagrou cumprindo a tarefa que meu nobre antepassado Salazar Slytherin deixou pra mim: exterminar aqueles que nos roubam a magia, os sangues ruins.

Naquele dia, pensei que se eu a assustasse, ela se afastaria, mas ela me desafiou, falou comigo de um jeito que ninguém havia falado. Ficou claro que ela não me temia, e aquilo fez com que eu a olhasse com outros olhos.

Nunca neguei que sempre a achei bonita. Ela tem os cabelos vermelhos, olhos claros e ingênuos quando na verdade são a personificação do mal e o corpo mais escultural que eu já contemplei. Ela é tão doce ao mesmo tempo que é explosiva e sádica. Até o sarcasmo dela é parecido com o meu, além de ela ser mais inteligente do que metade dos inúteis dos meus saudosos amigos. Tentei lutar contra aquilo porque obviamente, eu não a amo. Amor é para os tolos e Lord Voldemort não ama, nunca amará, mas eu a desejo desesperadamente.

Então a beijei e na mesma hora, meu corpo desejou um contato mais íntimo... e esse contato aconteceu, e agora, estar com ela se tornou ao lado do poder, do reconhecimento e da glória, a minha obsessão.

Ela me leva da sanidade a loucura em segundos, e eu a odeio e me odeio profundamente por isso.

Estou tão obcecado que se eu pudesse, a prenderia em um cômodo sem portas e janelas só para eu ser o único a contemplá-la, a observar os lábios dela se mexendo quando ela fala e a possuí-la do jeito que nós dois gostamos.

Descobri também que não há som melhor nesse mundo que a voz trêmula dela gemendo o meu nome, pedindo pra eu ir mais rápido até que ela atinja o ápice do prazer dela. Eu nunca me preocupei com a outra pessoa durante o sexo, mas pra mim era uma questão de honra satisfazê-la. 

Eu queria que ela me pertencesse, mas sei que eu não posso trazê-la para o meu lado à força.  Claire gosta de liberdade, então eu decidi conqistá-la, ser mais gentil, até que aconteceu: descobri recentemente que ela me ama. Me ama do mesmo jeito que eu a amaria se eu pudesse amar, e embora ela esteja comprometida, sei que é a mim que ela pertence, sei que sou eu em quem ela pensa sempre que acorda e sempre que dorme, porque eu nunca a vi olhar para o Lestrange do jeito que olha pra mim. 

Ela é o tipo de pessoa que sempre sabe o que fazer, mas parece que toda a fibra dela desaparece quando eu olho diretamente nos olhos dela, fazendo ela se perder no meu olhar de um jeito que eu nunca pensei que alguém se perderia. Sem dúvidas, ela é especial.

Nada vai apagar a lembrança do sorriso dela ao lançar a maldição cruciatus pela primeira vez, o brilho no olhar dela quando eu explico algum feitiço das trevas ou conto sobre alguma maldade que eu fiz, mas principalmente  o som dos gemidos dela quando a faço minha de novo, de novo e de novo...

Abraxas Malfoy diz que ela é assim: enlouquece a todos e no fundo não fica com ninguém, mas comigo as coisas serão diferentes, ela não vai brincar comigo do jeito que ela brinca com os outros isso, eu asseguro. Só deixarei de estar com ela quando eu não quiser, ninguém dá as costas para o Lord Voldemort, mas o problema é que eu receio nunca querer deixá-la. 

Ela diz que quer conhecer o mundo e eu a levaria de bom grado, mataria o namorado dela e a levaria comigo, ainda que isso me atrasasse na minha missão, mas valeria à pena.

Nunca pensei em querer alguém do lado, mas até que um herdeiro e uma rainha para reinar ao meu lado cairia bem, e eu não conheço ninguém melhor do que Claire Nott para ocupar esse posto. 


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Notas finais do capítulo

Não confundam obsessão com amor :P



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