Es War Nur Ein Traum escrita por TaeMinnie


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Desculpem-me por demorar tanto a postar... Culpa da preguiça!



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Bill pediu para um garotinho que passava para tirar aquela foto, o garoto pediu um sorvete em troca, Bill quase afastou o garoto a ponta pés, só que eu paguei o sorvete, para que aquele momento ficasse registrado para sempre.

Logo depois, parecia até castigo às formigas começaram a subir na calça de Bill, ele entrou em pânico, o que me fez rir mais ainda da situação, ele ficou rodando que nem um tonto tentando se livrar das formigas, mas não estava conseguindo... Um tempo a pós o tormento, elas resolveram ir embora...

Costumávamos a freqüentar muito aquele lugar, mas depois que ele morreu fui muito pouco, apenas quando Tom era pequeno.

Depois de relembrar daquele dia e olhar aquela foto, resolvi voltar lá, resgatar o restinho de felicidade que lá estava guardado.

Tom e Yasmin nem perceberam que eu sai, estava tão desligados brincando de aviãozinho com os waffles.

Cheguei ao parque, tinha mudado muito em 15 anos, mas o lugar do pic-nic estava aparentemente intacto, a árvore qual escrevemos nossos nomes e juramos amor eterno uma semana antes e Bill morrer...

Quase 17 anos se passaram e aquilo ainda estava lá, fiquei há observar aquilo muito tempo, e vi algo que me chamou a curiosidade.

Não só eu e Bill tivemos a felicidade de ver nossos nomes na arvore... Mas um serzinho que nós amávamos muito tinha feito à mesma coisa.

Resolvi voltar para a casa, já estava caindo à noite, Tom já devia ter notado minha ausência.

Quando cheguei a casa, Tom estava escutando musica e Yasmin já tinha ido embora.

Resolvi tomar um banho e deitar-me um pouco, eu estava exausta.

-Mãaaaaaaaaaeeeee!-Gritou Tom, com uma voz grossa.

-Fale meu anjinho dourado - Disse eu tranquilamente.

-Aonde você foi?Eu fiquei preocupado. –Disse Tom como se quisesse fazer um interrogatório.

-Fui ao parque... Não era motivo de preocupação. -Disse eu seca.

-Está sentindo algo?-Disse Tom, com uma cara de preocupação.

-Estou ótima!-Disse eu andando em direção do banheiro.

-Ok. Talvez eu vá sair hoje à noite. -

-Com Yasmin?-Disse eu virando ligeiramente para a direção de Tom.

-Não, não. Com alguns amigos, faz tempo que não saio com eles. –

-Tudo bem, se divirta e não faça besteiras... Chegará que horas?-Disse eu já dentro do banheiro.

-Eu não faço besteiras mãe, se liga... Irei chegar 00h00min, ok?-

-O senhor está muito abusado... Vai acabar ficando de castigo-

Nisso a campainha toca é Simone (para acabar com nossa alegria), Tom foi atender.

Pov Tom

Era aquela velha rabugenta novamente, fiquei parado a olha-la, sempre ela com aquele sorriso debochado.

-Oi meu netinho querido... –Disse ela com aquela mania de apertar minhas bochechas.

-Oi vó- Eu disse interrompendo-a, e afastando suas mãos de meu rosto.

-Seu presente. Espero que goste-Disse Simone tirando um embrulho da bolsa.

-Vou gostar sim, não se preocupe.

-Você está cada vez mais lindo

-Que bom

-Sua mãe está?- Disse Simone olhando para dentro da casa.

-Está sim, ela está no quarto dela. –Eu disse com frieza, na tentativa falha dela se mancar e ir embora.

-Teve festa no seu aniversario?- Disse Simone a sorrir, um sorriso falso.

-Não, eu sai com minha namorada.

-Você está namorando! Quem é a sortuda?

-A senhora não conhece

-Não vai convidar sua avó para entrar?-

-Entre- Me afastei da porta para que ela pudesse entrar.

-A casa parece-me aconchegante. - Disse Simone reparando em tudo.

-É muito aconchegante- Disse Tom mais rude do que nunca.

-Tommy, você está tão parecido com seu pai, está ficando tão bonito quanto ele. -

-Obrigado... Eu tenho que ir... Irei chamar minha mãe para falar com a senhora. –

-Ok... Mas eu tenho que conversar com você... É rápido, não irei tomar muito de seu tempo.

-Está bem se sente e fale. -Disse a franzir a testa.

-Você está muito parecido com seu pai, fisicamente e psicologicamente e isto está me preocupando. –

-Por que agora a senhora toca neste assunto?-

-Pois eu estou preocupada com sua mãe, tenho medo de que suas semelhanças com seu pai possa há transtornar um pouco, então quero propor a você algo... Eu e seu avô vamos morar na Itália, não quer vir conosco enquanto sua mãe se cuida?-

-O que você quer dizer Simone?- Aumentei meu tom de voz e me curvei ficando próximo a ela.

-Me chame de avó querido, por favor-.

-Não, você não é minha avó, nunca foi... Sempre foi contra o relacionamento do pai com a mãe. Você já insinuou uma vez que ela não seria capaz de cuidar de mim, e agora vem com isso de novo?Você pensa que é capaz de destruir tudo que é construído com amor?- Me levantei e gritei, eu havia perdido a paciência.

-Calma, Tommy, eu só dei uma sugestão. -

-Por favor, me chame apenas de Tom. -

-Isso é coisa que sua mãe põe em sua cabeça, não é?- Disse Simone tentando se igualar ao tom de voz de Tommy.

-Não, eu sou capaz e grandinho o suficiente para tirar minhas próprias conclusões. E fale baixo, pois está na minha casa e minha mãe está dormindo... Pra falar a verdade você estava na minha casa, pois se tiver um pingo de dignidade você já teria saído daqui AGORA!- Comecei a sussurrar até gritar a palavra agora.

-Calma, Tom, eu só vim ajudar- Disse Simone com a voz bem mais baixa.

-Não, você não está ajudando em nada, só está a atrapalhar e a ofender tudo de mais precioso que tenho que é a minha mãe e a memória de meu pai, quem você deveria ter o máximo de respeito, pois era seu filho. –

Pov Vicky.

Eu acordei com a gritaria que estava, resolvi ir para a sala e me pus ao lado de Tom para defendê-lo.

-Calma, Tommy, fique calmo. Sua avó sempre deixou claro o que achava sobre minha sanidade mental. – Disse eu em um calmo jeito, tentando acalmar os ânimos.

-Ela não é minha avó. É simplesmente a mãe do meu pai. Se bem que ela nem gostava dele, nem ele dela. Por que eu tenho que gostar?- Disse Tom ainda a gritar e a apontar o dedo indicador para a face de Simone.

-Como pode falar e apontar o dedo deste jeito para mim? Esta daí não te deu educação?- Disse Simone a se exaltar a cada palavra.

-Sim, esta daí que você fala e que é minha mãe me deu a melhor educação do mundo e eu venho usando-a a 17 anos, cansei de ser educado com certas pessoas. Agora se ponha daqui para fora. - Disse Tom abaixando um pouco a voz.

Simone virou-se e saiu marchando de raiva, por ter sido expulsa da casa do próprio neto.

-Ah, mãe desculpe-me... Eu perdi o controle da situação, ela irrita, ela me irrita voltando sempre ao mesmo assunto, as mesmas coisas... Parece um gravador em repetição... A senhora sabe que eu não gosto que fale mal de vocês- Disse Tom já a chorar.

-Tudo bem filho... Eu te entendo, não chore por causa dela... Vem cá de um abraço na mãe. -Disse eu dando pequenos passos e a esticar meus braços.

Tom era bem mais alto que eu, mas quando o abracei ele parecia uma criança pequena e indefesa que chorava incontrolavelmente, era triste vê-lo naquela situação.


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