Inesperado escrita por Just Dream Girl


Capítulo 7
Marcas e impressões


Notas iniciais do capítulo

adoraria saber o que estão achando , comentem por favor



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/720113/chapter/7

Acordei sentindo meu corpo dolorido e muito sensível, agora com a luz do dia pude perceber melhor as marcas que a noite anterior deixou , meus joelhos estão um pouco vermelhos ainda , mas meus braços estão num estado pior , a manchas roxas em alguns lugares , vejo que meu braço que foi cortado esta bem seco, apenas dolorido, sorte a minha que o blaze do meu uniforme  cobre toda extensão do meu braço , termino meu banho e procuro uma meia calça que tinha jogada por ai , ela deve ajudar a esconder meus machucados, me visto rápido por que não quero que minha mãe me veja assim antes de poder contar pra ela tudo com calma, ela ja preparou o café , mas não a vejo , reparo num bilhete sobre a mesa " Tive que sair e resolver algumas coisas, volto logo. Mamãe"  . Estranho porque ela não costuma sair muito de casa, somente até o posto de saúde e no advogado que nos ajuda no processo de indenização já que meu pai morreu num acidente de trabalho , nem mesmo na escola de Prim sempre sou eu que vai quando precisa resolver alguma coisa, deixo pra lá pois não quero me atrasar e fico feliz em saber  que ela saiu, sigo a minha rotina normal de toda manhã .

 No ponto de onibus próximo ao hospital me encontro com a Meg e conto pra ela sobre tudo o que aconteceu na noite anterior , ela fica totalmente chocada como tanta coisa pode ter acontecido numa única noite, piadinhas sobre o Peeta e eu, ela disse algo sobre está estampado na minha cara que ele mexeu comigo e que ele parece está bem interessado também, peço para que não comente nada com as outras meninas , porque não me sentiria confortável em dividir isso com elas , pelo menos por enquanto, ela concorda e entramos no hospital.  Eu estava nervosa demais pra admitir que daqui a pouco vou ver ele de novo, e não sei o que dizer. Estranhamos quando vimos que Johanna ja estava lá, vendo nossa incredulidade ela diz antes mesmo de dizer bom dia.

— Dormi na casa de um amigo que mora aqui perto. Diz ela como se fosse a coisa mais normal do mundo, bom isso era para ela.  Meg e eu apenas nos entre olhamos e rimos. Ela chegou mais cedo e dispensou Chloe que estava doida pra ir pra  casa, não demorou nem cinco minutos e Annie e Delly se juntaram a nós. Cada uma seguiu para seus respectivos consultórios  para organizar antes das consultas . Falamos um pouco de tudo repomos as coisas que faltavam e elas sairam, fiquei terminando de arrumar o consultório do Peeta , vejo alguns medicamentos no chão começo a empilha- los e sinto uma fisgada no braço machucado, e dou um gemido. 

— Você deveria está descansando. Ouço a voz dele, e me assusto fazendo cair as caixas no chão .

— Pee.. Dr. Mellark, eu estava apenas tentando organizar seus remédios.  Digo e ele ri da minha confusão. 

— Quis dizer que você deveria está em casa descansando e não aqui. Diz ele sério. 

— Desculpe , mas não posso , só trabalho aqui a poucas semanas , não posso tirar uma folga assim tão cedo. Digo

— Entendo, então pegue leve . Diz ele se aproximando de mim . - Posso ver como ta seu braço.? Pergunta

— Não sei se é uma boa idéia . Digo lembrando que Meg tinha dito que Glimmer sempre vem ve-lo quando ele chega.

— Sou seu médico preciso ver como está seu curativo. Ele diz e pensei em recusar mais não perderia a oportunidade de ter ele pertinho de mim

— Tudo bem então.  Digo tirando meu blazer com cuidado para que ele não enroscasse no curativo ,ele abre a maleta dele e pega um par de luvas e se aproxima de mim e novamente o cheiro dele me deixa perdida , ele tira meu curativo com muito cuidado e analisa o ferimento com cautela, foi lindo e totalmente interessante ver ele assim tão protetor .

— O ferimento parece estar cicatrizando bem , cuide para que nao fique abafado por muito tempo e deixe sempre limpo e logo logo vai está melhor, e por favor não esquece de tomar a vacina, vou trocar seu curativo e passar uma pomada que tem efeito anestésico assim você vai pode trabalhar com mais tranquilidade mas evite forçar esse  braço.  Ele diz 

— Muito obrigada Doutor , eu ainda não sei como lhe agradecer por tudo o que você fez por mim. Digo 

— Não se preocupe , você não me deve nada, eu fiquei muito feliz em poder lhe ajudar.  Ele diz e me ajuda a por o blazer novamente, ficamos frente a frente ele põe a mão no meu rosto e no mesmo instante sinto minhas bochechas queimando. Eu fico sem reação , mais minha vontade era de poder  beija-lo 

— Doutor. Digo por fim e ele parece recobrar de onde estávamos

— Estava verificando se você tinha algum hematoma visível no seu rosto. Ele diz meio desconcertado

— Apenas um próximo ao meu olho mas consegui esconder com a maquiagem. Digo e ainda permanecemos próximos um ao outro

— Acho melhor eu recolher esses medicamentos que estão no chão.  Digo porque imagino o que poderiam pensar se aparecesse alguém ali e nos visse assim tão próximos. 

— Claro você tem razão, me desculpe eu não quis .... ele diz

— Está tudo bem. Lhe asseguro e com cuidado volto a recolher aquelas benditas caixas, e como se eu soubesse que alguém fosse aparecer eis que ela se materializa

— Peetinha meu amor  , hoje você não me escapa. Diz aquela vagaba acabando com o clima da sala

— Oi Glimmer. Diz Peeta sem nem desviar o olhar da tela do computador

— Achei um restaurante cinco estrelas maravilhoso , sei que você vai adorar e vamos almoçar lá hoje. Diz ela como se fosse  a namorada dele. 

— Desculpas Glimmer , mais realmente não vai dar , estou com a agenda lotada hoje pois adiantei alguns pacientes porque vou viajar semana que vem . Diz ele . Eu sabia que ele viajaria mais não sabia que seria já na semana que vem , continuei a recolher as caixas do chão , fingindo não prestar atenção na conversa. 

— Ah Peetinha então vamos jantar , e não adianta recusar , me pegue as oito em casa . Diz saindo sem esperar a resposta dele. Terminei de empilhar tudo e ele esbraveja alguma coisa

— Essa garota é doida . Diz ele, isso quer dizer que ele vai jantar com ela, aquilo me fez ficar muito chateada mas não com ele, mas comigo mesmo por estar tão brava assim ,saio do consultório  logo em seguida  antes que ele perceba minha expressão de ódio. 

— Katniss espera . Ele diz , mas eu simplesmente saio  sem voltar , não queria que ele me visse assim seria muito embaraçoso, peço para Meg levar seu café enquanto me recomponho  no banheiro. Respira Katniss, respirar, respira, eu dizia a mim mesma , me olho no espelho e fico me perguntando o que diabos deu mim, ele é solteiro, pode sair com quem quiser, livre e desimpedido. Então porque me incomodou tanto aquela galiranha ( galinha +piranha de acordo com Johanna) convida-lo pra sair , talvez porque eu saiba quais são suas intenções e mesmo ele não querendo ir ela era linda , seria difícil alguém resistir , afinal ele é homem. Olho no espelho e digo

— Seja profissional , ele não lhe pertence. 

Volto para a recepção e vejo que alguns pacientes já se encontram , preencho seus cadastros e os encaminho ao consultório dou uma leve batida na porta e anuncio o primeiro paciente , vejo que ele já está de jaleco parecendo um Adônis (deus grego da beleza) era a visão perfeita do paraiso.

— Seu primeiro paciente do dia ja chegou Dr. MELLARK . Digo dando ênfase do doutor.

— Só um minuto Katniss. Quero falar com você. Diz ele sério, fudeu eu pensei. 

—Posso ajuda-lo Doutor.  Digo tentando parecer tranquila .

—  A Glimmer é uma das pessoas mais insistente que eu conheço , e a sair com ela é a única maneira de se livrar dela .Diz ele e eu murcho, pois vejo que ele percebeu meu temperamento, admito tenho um sério problema de ciúmes , mesmo sabendo que não temos absolutamente nada, me doe ver ele com outra

— Não me deve explicação Dr. MELLARK , sou apenas sua assistente.  Digo envergonhada.

— Sei que não , mas senti que deveria agora peça para que entre o paciente.  Ele diz e eu saio. Fiquei com aquela frase na cabeça, ele sentiu que precisava me dar algumas explicação , isso esta me deixando cada vez mais confusa, procurei não pensar nisso o restante da tarde pois precisava me manter focada no trabalho  , ele pediu comida de fora e comeu no próprio consultório , aquela vaca estava sempre indo lá , o dia foi bem cheio já que tinha muito pacientes que adiantamos por causa da sua viagem, será para onde ele vai viajar. ?  Para de pensar nele sua idiota ele não é para seu bico , gritava minha mente obsessiva.

Terminou meu turno e fui direto para o ponto de ônibus , pois não queria que a noite de ontem se repetisse, ouço alguém buzinando insistentemente, mas não viro pra olhar até que escuto

— Katniss, Katniss. Peeta me chama. -  Vem eu levo você em casa. Diz

— Não precisa , meu ônibus já está chegando. Digo ainda chateada pelo encontro dele com aquela desclassificada.

— Eu te levo. Insiste ele

— Não precisa, meu ônibus já chegou. Digo dando sinal para que o ônibus parasse.  - Mas obrigada,é bom você ir ou vai se atrasar para seu encontro. Merda falei sem pensar, ele me olha incrédulo, e subo no ônibus e me sento em direção oposta ao carro dele, finjo procurar algo na bolsa e ele se vai. O trajeto até em casa passou incrivelmente rápido , ou eu tava perdida em meus pensamentos que nem notei o caminho. Cheguei em casa  minha irmã assistia tv e minha tricotava alguma coisa , ela parecia diferente.

— Boa noite família.  Digo

— Oi filha que bom que chegou , vou por a mesa.  Diz minha mãe se levantando. 

— E aí. ? Diz minha irmã

— Tenho que falar uma coisa com vocês. Digo e minha mãe volta a se sentar. Contei sobre a noite de ontem , tirando a parte de ser ameaçada com uma faca e ter ficado quase nua, disse apenas que um moleque tentou roubar minha bolsa mas não conseguiu, e eu como sou estabanada acabei me machucando um pouco, não queria que elas ficassem preocupadas comigo, e pelo visto deu certo , minha mãe disse para que eu fique mais atenta e tomar cuidado , que ela faria biscoitos para que eu levasse  ao médico que me ajudou em agradecimento, disse que não precisava , mais ela insiste. Tomo meu banho e ponho uma roupa confortável, jantamos e falamos um pouco sobre o dia de cada uma , minha mãe disse que foi caminhar na parte da manhã o que eu realmente achei incrível , Prim ficou tão feliz que acabou abraçando ela e a mim e ficamos apenas curtindo a outra por alguns minutos.  Depois de arrumar a cozinha vou para meu quarto imaginando como está sendo a noite do Peeta. Parei para pensar que não verei mais ele até ele voltar de viagem e isso me bateu um aperto no peito , ainda não sei pra onde ele vai, ou com quem ele vai, mas sei que sentirei falta. Tirarei esses dias para pensar como me sinto em relação a ele , porque parece que sempre tem alguma coisa que me leva até ele, pude perceber também que sinto ciúmes dele com aquela vaca. Não sei se é ilusão da minha cabeça mais acho que ele também tem sentimentos por mim, já vi como ele me olha, e hoje quando ele se explicou , o porque de sair com a Glimmer mostrou que ele se importa com o que eu sinto e mesmo me deixando chateada tinha que admitir que ele tinha razão, ele se explicou mesmo não tendo o por que de fazer isso, ele o fez, , então esses dias me farão entender o que sinto por ele, ou o que sinto em relação à ele. Olho para a tela do celular pensando se mando ou não uma mensagem pra ele, mas penso que ele pode está curtindo sua noitada com aquela vadia loira , mas minha vontade de falar com ele era maior que minha raiva , e mandei  "Boa viagem .K.". Logo recebi "a Obrigado. Durma bem  P." . Assim caio no sono, mais uma vez sonhando com ele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

espero que gostem.
xero



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Inesperado" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.