POV PEETA

Estou terminando de arrumar minhas malas , fico tentado a ir ao hospital me despedir dela, mais corre o sério risco de me atrasar , então agilizo tudo e sigo direto para o aeroporto meu vôo sai as 13:00 horas mais vou antes para não pegar trânsito chego com tempo de sobra ,já na sala de embarque fico olhando para a tela do celular nenhuma chamada , apenas duas mensagens de Glimmer que exclui antes mesmo de ler, fiquei pensando se ela deveria está muito ocupada, se deveria ligar e dizer que já estou indo viajar. Não deu nem tempo de começar a discar e já chamaram meu vôo. No avião desliguei meu celular ,pois não adiantaria muito deixar ele ligado, já que estou indo para Nova York e de lá minha família e eu vamos para nosso chalé que fica no meio das montanhas ordens de minha mãe Effie Tricket Mellark só assim ninguém vai ficar só no celular e não dar atenção á ela, uma figura essa minha mãe , meu pai também é uma peça , sarcasmos e ironias andam sempre com ele, mas é um bom homem , ele tem um grande escritório de advogacia um dos maiores do país , ele faz questão de acompanhar cada caso se recusa a prestar serviços qualquer um  que demonstre não ser uma pessoa correta e isso sempre me fez o admirar muito ,grande cara o senhor Haymitch Abernathy Mellark. Alguns familiares vão também no final de semana para um almoço de comemoração, minha mãe diz almoço eu digo mega evento durante o dia.  Digamos que dona Effie vai do tipo perua ao extravagante, nada menos que isso . Soube que meu primo Finnick Odair Mellark também vai o que me deixou bem feliz , ele é meu melhor amigo e trabalha  com meu pai e é seu braço direito, no começo foi muito difícil para meu pai aceitar eu fazer medicina  e não direito mas ele entendeu que salvar vidas era meu sonho , e ele ficou bem satisfeito quando Finnick aceitou trabalhar com ele assim ele teria alguém da família para continuar com seu legado. O piloto pede que coloquemos os cintos pois  vamos pousar , quando saimos do avião , já na sala de desembarque vejo Finnick segurando uma placa , e nela escrito " Anão" , esse Finnick realmente não cresce, e não sou pequeno tenho 1,85 de altura , o problema é que ele tem 1,92 , aí  já viu fiquei com fama de anão .

— Fala aí alpinista de calçada.  Diz ele

— Diz aí cotonete de girafa. Digo . Rimos de nossas saudações e fomos para o carro. 

— E aí como está lá em Seattle ? Pergunta 

— Ah sabe como é , trabalhando muito e estudando também para minha especialização.  Digo e ele me olha como se esperasse mais. - Não estou saindo com ninguém se  você quer saber isso. Digo de uma vez

— E aquela loira gostosa que te dá o maior mole.  Pergunta

— Glimmer ?  Muiito corpo , pouco cérebro, não ia dar certo.  Digo

— Meu caro essas são as melhores.  Diz sorrindo.

— Não,  Não são. Digo

— Hum , tá apaixonadinho é ? Diz ele com sarcasmo

— Não. Claro que não ,o problema é que ela é muito grudenta e fútil , não faz meu tipo, acho que foi carência as vezes que transamos, é ela é gostosa , mais fora isso a Glimmer não tem mais papo, além de falar dela mesmo , um saco. Digo pois não queria mencionar nada sobre  katniss ainda.

— Sei. Ele diz e eu já sei que ele percebeu alguma coisa.  Ficamos falando de coisas aleatórias por todo caminho , até chegarmos em casa onde meus pais já nos aguardavam. Assim que abri a enorme porta de madeira já pude ouvir minha mãe

— Meu bebê , que bom que você chegou estava morrendo de saudades de você , deixa eu olhar para você , parece mais magro, está comendo direito? Diz minha mãe enquanto me esmaga num Abraço de urso 

— Sim mãe, estou me alimentando direito , e para com essa coisa de bebê , já basta o Finnick no meu pé. Digo enquanto a abraço.  

— Deixe o garoto respirar mulher , se continuar assim você vai o assustar e ele  vai vir apenas uma vez por ano para nos visitar . Diz meu pai entrando na sala com um copo de uísque na mão. - Vem cá garoto , seu velho não merece um abraço também.  Diz

— Oi pai, que saudades de vocês , e você sabe que se eu pudesse estaria sempre por aqui , mas sabe que não posso simplesmente abandonar meus pacientes. Digo  enquanto me viro para Abraço- lo  também.  

— Eu sei meu filho, eu sei, mais sentimos sua falta . Diz minha mãe.  

— Também sinto. Digo. 

— ok ok vamos parar com essa melação que eu estou morrendo de fome. Diz Finnick

Levei minhas coisas para meu antigo quarto, não me surpreendeu ele estar exatamente igual de quando eu fui embora.  Tomei um banho e fiquei pensando o que será que Katniss deve está fazendo. Ouço alguém entrando , se não bateu na porta, só pode ser o Finnick. 

— Sua mãe pediu pra avisar que o jantar está servido. Disse Finn

— Vou em um minuto.  Digo

— O quê que tá pegando Peet. Diz 

— Nada não , é só esse quarto , ele me trás boas lembranças.  Minto , não preciso do Finn me azucrinando .- Vamos descer estou com saudades da comida de casa. Digo já saindo do quarto

— Demorô. Diz Finn

Descemos e como eu já esperava a mesa estava exageradamente recheada. Culpa de dona Effie , exagerada como sempre.

— Quantas pessoas virão para o jantar? Perguntei. 

— Ora meu anjo apenas nós.  Disse minha mãe

— E para que tudo isso? Digo já segurando o riso

— Deixe de ser bobo, você merece comer bem, por isso mandei fazer todas suas comidas preferidas.  Diz ela

— Mamãe eu vou ficar por duas semanas, se continuar nesse ritmo, vou voltar pra Seattle obeso. Digo e todos caímos na gargalhada.  O jantar foi agradável, matamos  a saudades, conversamos um pouco e decidimos ir dormir, pois sairíamos cedo para o chalé. Pego meu celular na bolsa , decido que vou mandar uma mensagem para Katniss, mais ele tá descarregado , não encontro o carregador , então deixo pra lá.  Acho melhor ir dormir. Talvez eu sonhe com aqueles olhos cinzentos.