Fortemente Ligados escrita por Melissa Potter


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

ola pessoal como vcs tao? voltei depois de duas semanas sem postar, me desculpem mesmo pela a demora eu não só tenho essa fic em andamento e estou aproveitando minhas ferias - que já estão acabando - para postar em todas elas, bom eu espero que vcs gostem do capitulo ele esta grande e tem alguns pequenos trechos de um dos capítulos de relíquias da morte...boa leitura ;)



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No dia seguinte em Godric’s Hollow...

— Dumbledore já está aqui? – Molly perguntou acabando de chegar via pó de flú na casa dos Potter junto do marido. – Deixei as crianças com a tia Muriel.

— Você fez o que?! – Lilian questionou surpresa.

— Nós não tínhamos com quem deixá-los! – Molly disse em sua defesa.

— Dumbledore ainda não chegou. – James falou.

— Mas já deve estar a caminho. – Lilian completou.

— Vocês acham que ele saberá explicar o que aconteceu ontem? – Arthur indagou.

— Na verdade, eu e James já desconfiamos do que possa ser, e acho que você também, não é, Molly? – Lilian o respondeu.

— Sim, acho que sei o que aconteceu.

— E vocês vão me falar? – Arthur pediu curioso e preocupado.

— Não se preocupe, Arthur. Não é nada grave, nós só queremos ter certeza. Você saberá o que é quando Dumbledore chegar. – James o tranquilizou.

— Está bem, então. – Arthur aceitou esperar.

— Onde está Harry? – Molly conversou quando ela e o marido se sentaram no sofá da sala e James e Lilian haviam se sentado em outro sofá da sala. Lilian servia um pouco de chá para as visitas e a si mesma e o marido.

— Está dormindo lá em cima. – Lilian respondeu tomando um pouco de seu chá.

— E como está a nossa Gina? – James perguntou também tomando um pouco de seu chá.

— Não nos deixou dormir o resto da noite inteira. – Arthur disse cansado, mas com um sorriso no rosto. – Ela é linda.

— Perfeita. Lilian, você tem que ver. – Molly falou com um sorriso que mal lhe cabia no rosto.

— Traga-a para cá qualquer dia desses, Molly. – Lilian pediu também sorrindo, contagiada pela alegria dos amigos. – Acho que Harry também irá adorar conhece-la.

Molly apenas sorriu. Eles mal tiveram tempo de começar a falar de um novo assunto quando Dumbledore chegou à casa dos Potter. Eles ficaram em silêncio durante todo o tempo em que Lilian foi atender a porta, Dumbledore se aproximar e se sentar em uma das poltronas da sala e Lilian o servir uma xicara de chá.

— Qual o motivo de quererem falar comigo tão urgentemente? – Dumbledore perguntou após bebericar o chá. – Soube que deu à luz a uma menina, Molly. Meus parabéns.

— Obrigada, professor. – Molly respondeu. – É justamente sobre ela que queríamos conversar com o senhor… precisamos ter a certeza de algo que envolve Harry e Gina.

Dumbledore olhou atentamente para todos eles sob os óculos de meia lua.

— Ontem, assim que Gina nasceu, ela abriu os olhinhos e eles estavam verdes, mas depois viraram castanhos iguais aos de Molly. – Arthur começou a explicação.

— E Harry, no mesmo momento em que Lilian parou de sentir as dores de Molly, começou a chorar. Como se estivesse assustado, por motivo nenhum. Ele nunca faz isso. Depois que ele parou de chorar aconteceu a mesma coisa que aconteceu com Gina, os olhos de Harry mudaram de verdes para castanhos e depois voltaram ao normal. – James completou.

— Vocês sabem exatamente o que foi que aconteceu. – Dumbledore disse com os olhos azuis brilhando sob os óculos de meia lua.

— Então, você quer dizer que... – Molly falou, mas hesitou na hora de completar a frase.

— Harry e Gina são fortemente ligados. – Alvo declarou para o casal Potter e Weasley. – E Voldemort não pode saber disso.

— Você acha que ele pode… fazer alguma coisa contra nossa filha? – Arthur perguntou receoso.

— Se Voldemort descobrir que Harry está ligado a Gina, ele tentaria atingi-lo, indiretamente, por ela. Deixa-lo fraco, quase morrendo, para depois tentar matar Harry pessoalmente. – Dumbledore explicou e os olhos de Lilian e Molly lacrimejaram.

— Colocarei mais feitiços de segurança na casa de vocês. – Avisou Dumbledore – Peço que evitem esse assunto o máximo possível, para que ninguém fique sabendo dessa ligação entre eles.

— Está dizendo isso por conta do espião da ordem? – James perguntou.

— Sim. Não contem isso a ninguém. – Dumbledore respondeu sério.

— Me desculpe pelo que vou dizer, Dumbledore, mas, como iremos esconder isso? A ligação deles parece ser diferente e mais poderosa que a nossa, mas não deixa de se parecer com a minha e a de Molly. Uma ligação mostra sinais de sua existência, mesmo que sem querer. Por exemplo, se Harry cair e se machucar, o mesmo irá acontecer com Gina, e vice-versa.

Dumbledore lançou lhe um sorriso gentil e se levantou.

— Realmente, a ligação deles é muito poderosa e um pouco diferente da de vocês. – Dumbledore concordou. – Creio que conseguirão arranjar um modo para que ninguém desconfie. Boa noite.

Ele dirigiu-se a porta da casa, com Lilian em seu encalço. Ela abriu a porta, Dumbledore despediu-se dela mais uma vez e aparatou.

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12 de outubro de 1981...

Aquela era uma data comemorativa trouxa, mas como estavam em guerra e queriam qualquer oportunidade para ficarem em paz pelo menos por um momento, eles decidiram pegar essa data comemorativa trouxa e comemora-la junto as crianças, ou seja, Harry e os filhos de Molly.

Lilian e James haviam feito uma pequena festa para as crianças no jardim da casa deles e Molly levara todos os seus filhos para lá, inclusive a pequena Gina, que já estava com dois meses e ficava mais encantadora a cada dia.

Nesse momento, todos estavam no jardim dos Potter, curtindo a maravilhosa festinha que eles haviam feito para as crianças. Onde eles, com a ajuda de magia, colocaram brinquedos enfeitiçados espalhados pelo jardim, como balanços que se mexiam sozinhos quando a criança sentava e uma caixa de areia onde o castelo feito não se desmanchava tão facilmente. Os únicos que não eram enfeitiçados eram o escorrega, a cama elástica e a gangorra. Os pequenos Weasley’s e Harry se divertiam em todos eles, enquanto também aproveitavam as maravilhosas guloseimas que Lilian e Molly haviam feito. Elas, junto a James e Arthur, olhavam as crianças brincarem e, vez ou outra, até iam brincar junto a eles nos brinquedos. – Arthur parecia mais animado com os brinquedos do que as crianças. – Agora, Molly e Lilian paparicavam a pequena Gina, que olhava para as duas com os olhinhos castanhos brilhando de curiosidade.

— Ela é realmente muito linda, Molly. – Lilian falou brincando com a pequena mãozinha de Gina.

Molly deu um pequeno sorriso, que aumentou, quando viu Harry correndo em direção a elas com passinhos um pouco vacilantes. Ele abraçou a mãe, deu-lhe um pequeno beijo e se aproximou de Molly e Gina e começou a conversar, a sua maneira, com a menina.

— Oi, Gina. – Harry falou afastando a manta que cobria um pouco a o rosto da menina.

Gina apenas lhe olhou e deu um sorriso banguela, que Harry retribuiu, fazendo com que Molly e Lilian se derretessem com a fofura dos dois.

De longe, Arthur tirara uma foto dos dois pequenos com Molly e Lilian olhando emocionadas para os filhos.

Eles passaram a tarde toda ali no jardim e só foram para dentro ao anoitecer, com as crianças todas cansadas.

— Acho que já devemos ir, Molly. – Arthur falou com Rony adormecido nos braços.

— Tem certeza que não precisa de ajuda para arrumar tudo no jardim, Lilian? – Molly perguntou trocando Gina de braço.

— Resolvo isso rapidamente com magia e James me ajudará, aproveitaremos que Harry também caiu no sono. – Lilian respondeu se aproximando dela. – Você tem que levar seus pequeninos para descansar confortavelmente em casa.

— Tem razão, ajudarei Arthur com as crianças. – Molly falou entregando Gina à Lilian e indo ajudar o marido.

Arthur e Molly auxiliaram os filhos sonolentos a irem para a toca, deixando por último Rony e Gina. Arthur se despediu de James e Lilian e passou primeiro pela lareira junto a Rony.

— Tentarei voltar em breve para Gina fazer uma visita a Harry enquanto colocamos o papo em dia. – Molly falou enquanto Gina começava a ressonar em seus braços.

— Não vejo a hora. – Lilian respondeu abraçando-a com cuidado por conta de Gina. – Eu fico muito feliz que nossos filhos sejam ligados um ao outro. Tenho certeza que eles terão uma amizade tão boa quanto a nossa.

— Também fico muito feliz com isso. – Molly disse sorrindo e retribuindo o abraço como podia.

— Até mais, Molly. – Lilian se despediu abraçando-a mais forte.

— Até mais, Lilian. – Molly respondeu e ela deu um rápido abraço em James e entrou na lareira dos Potter, voltando para a casa.

Mal sabiam elas que aquela foi a última vez que se viram.

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Semanas depois...

31 de outubro de 1981, Godric’s Hollow.

Era noite dos dias das bruxas. Uma data que os trouxas comemoravam se fantasiando de criaturas que eles não acreditavam, de um mundo que eles não acreditavam.

Em Godric’s Hollow, crianças de todos os tamanhos e idades, algumas acompanhadas de seus pais ou responsáveis, pediam doces ou travessuras em todas as casas do vilarejo... em todas, menos uma, que era oculta aos trouxas e àqueles que não sabiam seu endereço. Todos ali não sabiam onde os Potter moravam, ou que eles, se quer, existiam. Todos, menos um homem, ou melhor, coisa. Ele não poderia ser considerado humano depois do que aconteceu com seu rosto e alma. Apenas ele naquele vilarejo sabia, finalmente, onde se localizava a casa dos Potter. Ele observou a casa com um sorriso muito malvado no rosto.

James estava na sala junto a Harry. Os dois estavam sentados no chão e James divertia o filho fazendo baforadas de fumaça colorida saírem de sua varinha e Harry tentava pega-las com as mãozinhas enquanto gargalhava alegremente com suas tentativas.

— Já terminei de lavar a louça, agora está na hora de Harry dormir. – Lilian falou aparecendo na sala.

James pegou o filho nos braços e o entregou a Lilian, jogou a varinha no sofá, se esticou e bocejou cansado. Lilian, com o filho nos braços, subiu as escadas para o quarto do filho.

Eles não escutaram o portão de entrada ranger um pouco.

Foi tarde demais e muito rápido quando James percebera que alguém havia entrado na casa, e ao correr para o hall, descobrira que era Voldemort.

— Lílian, pegue Harry e vá! É ele! Vá! Corra! Eu o atraso! – James mandou esquecendo-se completamente de sua varinha jogada no sofá.

Voldemort, percebendo isso, riu. Uma risada que ecoou pela casa junto com o clarão verde que invadiu o hall inteiro quando ele disse a maldição.

— Avada kedavra!

James caiu como uma marionete cujos os cordões tivessem sido cortados.

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Na toca...

Molly lavava a louça enquanto Arthur cuidava de seus filhos mais velhos e Gina e Rony dormiam nos andares de cima, quando, de repente, Molly se sentiu assustada, muito assustada. Ela preocupou-se, pois não tinha motivo para ela ficar assustada. Então só podia ser Lílian. Ela largou os pratos e saiu correndo para a sala onde estava o marido ainda sentindo o medo de Lílian.

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Na casa dos Potter...

Lilian gritou quando ouviu a maldição da morte e uma risada horrível. Ela correu para o quarto do filho, trancou a porta e apinhou a poltrona e caixas que tinham ali apressadamente contra a porta e se afastou para o canto do quarto com o filho nos braços olhando-a, por um momento, ela não sentiu mais medo ao olhar nos olhos do filho tão idênticos aos seus. Os olhos dela lagrimejaram, ela tinha plena consciência de que Molly estava sentindo-a agora.

Ela encostou a testa na do filho e beijou-lhe a testa quando ouviu passos subirem as escadas. Ele estava se aproximando... estava cada vez mais perto.

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Na toca...

Ela tentou se acalmar antes de chegar na sala para não acabar assustando seus filhos, mas percebeu que eles não estavam mais ali e que Arthur estava sozinho na sala arrumando a bagunça feita ali, aparentemente as crianças já haviam ido dormir.

Ela novamente sentiu Lílian ficar muito assustada e angustiada e por um impulso Molly gritou por Arthur ao invés de murmurar para não acordar as crianças. Ele olhou-a assustado quando viu o estado de sua esposa e rapidamente se aproximou dela abraçando-a de lado.

— Molly, o que está acontecendo? Porque está assim? Algo aconteceu com Lílian? – Arthur perguntou preocupado.

— Lílian... algo está acontecendo. – Molly respondeu, ela olhou para ele com os olhos lagrimejados. – O lorde das trevas.

—-------------

Na casa dos Potter...

Voldemort arrombou a porta, atirou para o lado a cadeira e as caixas apinhadas apressadamente para defende-la com um displicente aceno de varinha.

Lilian, ao vê-lo, largou o filho no berço as suas costas e abriu bem os braços, como se isso pudesse adiantar, como se ocultando-o esperasse ser escolhida no lugar como alvo.

— O Harry não, o Harry não, por favor, o Harry não!

— Afaste-se, sua tola... afaste-se agora!

— Harry não, por favor, não, me leve, me mate no lugar dele...

— Este é meu último aviso...

— Harry não! Por favor... tenha piedade... tenha piedade... Harry não! Harry não! Por favor... farei qualquer coisa....

— Afaste-se... afaste-se garota.

Impaciente e já ficando furioso com Lílian, ele apontou-lhe a varinha no meio de seu peito. O clarão verde que veio em seguida iluminou ao quarto inteiro e Lilian tombou como o marido.

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Na toca...

O medo de Lilian que sentia só aumentava cada vez mais junto com a angustia e o desespero que ela sentia, fazendo com que Molly ficasse alterada.

Arthur, assim que entendeu as palavras dela, correu para a lareira para avisar urgentemente à Dumbledore, porém, assim que Arthur saiu da lareira, Molly caiu de joelhos no chão, uma das mãos apertando a região onde ficava o coração, seu rosto demostrava pura dor, ela não gritava, não reagia. Apenas tinha a boca aberta, como em um grito silencioso, olhos arregalados em pavor e lágrimas desciam de seus olhos sem que ela pudesse controlar.

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Na casa dos Potter...

Voldemort se aproximou de Harry, que o olhava com curiosidade mantendo-se em pé, apoiado nas grades do berço. Voldemort apontou a varinha certeiramente para o rosto do menino e foi quando Harry começou a chorar, deixando Voldemort cada vez mais furioso.

— Avada kedavra!

Produzindo um clarão verde muito mais forte.

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Na toca, Molly ainda permanecia no chão da mesma forma, sem se mexer e sentindo muita dor. Arthur até chegara perto dela, mas ela não reagia a nenhuma de suas tentativas. Pouquíssimo tempo depois, eles ouviram o choro de Gina ecoar pela a casa inteira, estridente e completamente assustador. Arthur gritou por seu filho mais velho, Gui, para ajudar a irmã no mesmo momento em que Molly desmaiara.


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Notas finais do capítulo

espero que vcs tenham gostado ;) pf comentem oq acharam do capitulo me deixaria muito feliz de vdd, eu amo o comentário de vcs :D, eu gostaria de agradecer a isa costa,fada liny, ninhasouma e a pudim por terem comentado o capitulo anterior o comentário de vcs me deixou bastante feliz a continuar com a fic :D ♥ gostaria tbm de agradecer a todas pessoas que leram o capitulo anterior e que começaram a acompanhar vocês mesmo não comentando me deixam feliz pelo o simples fato de lerem a fic muito obg mesmo meu povo ♥ bom minhas ferias estão acabando e eu não sei quando postarei capitulo novo só aviso desde de já que pode demorar bjs e ate o próximo capitulo ou os comentários.



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