Fortemente Ligados escrita por Melissa Potter


Capítulo 29
Capitulo 29


Notas iniciais do capítulo

olha só quem deu as caras ♥ apareci gente, oi kkkk me desculpem por não ter postado outra vez no ano passado, já se passou tanto tempo que eu nem me lembro o pq de eu não ter postado mais naquele ano, mas enfim peço desculpas mesmo assim, sempre odiei demorar tanto assim para postar, ai eu me tornei adulta e mãe e me vejo não tendo o mesmo tempo que eu tinha quando era adolescente.
Enfim, sem mais delongas iremos começar agora o terceiro ano de Harry, o meu livro favorito da saga ♥ estou muito empolgada para essa fase da fic, bom espero que gostem e que aproveitem...boa leitura ;)



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O verão de 93 começa bem para os Weasley, o enorme sorriso no rosto de Arthur em certa manhã quando voltava de mais um plantão no ministério era a prova disso. 

— Molly! – Arthur chama alegremente pela esposa assim que entra em casa. – Querida, reúna as crianças, eu tenho uma novidade maravilhosa. 

Curiosa com a animação do marido, Molly logo reúne todos os filhos na mesa do café da manhã, todos com cara de que acabaram de acordar. 

— Crianças tenho uma notícia incrível! – Arthur começa a falar, seus filhos tentam mostrar que prestavam atenção. – Papai, ganhou um prêmio em dinheiro na loteria. 

Uma comemoração barulhenta se segue a sua fala, todos estavam exultantes com a notícia. 

— Quanto ganhamos, papai? – Fred o pergunta depois que as comemorações diminuíram um pouco. 

— Setecentos galeões. – Arthur o responde exultante. 

— Arthur é muito ouro. – Molly comenta desacreditada no que estava acontecendo com sua família, era uma dádiva. 

— Como vamos gastar esses galeões? – Percy questiona ao pai, Arthur e Molly se entreolham sorrindo largamente. 

— Quem está com saudades de Gui? – Arthur os indaga, e seus filhos comemoram novamente. 

Eles iriam para Egito, visitar Gui. 

— E Rony, querido, sobrará dinheiro para comprar uma varinha nova e materiais novos para todos vocês. – Molly os diz, fazendo seus filhos comemorarem com mais veemência. 

Eles não demoram a partir, já estavam no Egito quando o profeta diário faz uma entrevista com a família para mostrar o ganhador do prêmio. 

Gina sorri alegremente para o fotógrafo quando, Rony la abraça pelos ombros. 

Eles sairiam no jornal no dia seguinte. 

— Vou mandar um exemplar para Harry. – Rony diz a Gina. – Ele não sabe que estamos no Egito. 

— Sim, é bem melhor do que fazer outra ligação desastrosa. – Gina murmura e Rony lhe faz uma careta, mas Gina podia ver que ele também estava envergonhado pois suas orelhas estavam vermelhas. 

— Irei pedir desculpas a ele por isso também.  

Gina acena com a cabeça, ela poderia muito bem conversar com Harry através do cantinho deles, mas Gina evitava dormir algumas noites, pois tinha medo de... ser invadida por pesadelos com Tom. 

Ela não contara a ninguém sobre esses pesadelos, nem mesmo a Harry, ela achava que não precisava, principalmente agora que dividia o quarto com sua mãe no minúsculo apartamento de solteiro de Gui, fazendo curiosamente os pesadelos diminuírem. 

Ela ficaria bem. 

—-------------------------- 

Dia seguinte, noite, prisão de Azkaban... 

Ele não fazia ideia se era noite ou dia, não tinha total certeza de que dia era hoje. 

Sua cela estava rabiscada em algumas paredes como se ele estivesse contando os dias que passou ali, mas estava pela metade como se tivesse desistido de contar. 

Sirius Black estava encolhido em um canto de sua cela, quando escuta passos vindo do corredor, seu olhar se levanta e ele consegue ver Fudge, era dia de mais uma ronda. 

Fudge para em frente a cela de Sirius e o olha com falsa empatia. 

— Como está, Black? 

Sirius não o responde, os olhos dele recaem no jornal que Fudge segurava, Sirius aponta o dedo esquelético para ele. 

— O jornal? Você quer o jornal? – Fudge o questiona e Sirius acena com a cabeça, Fudge parece refletir por um momento, por fim ele dá de ombros e joga o exemplar de hoje do profeta diário para dentro da cela. – Acho que não faz mal algum você saber as notícias, não irá sair daqui mesmo. 

Fudge sai ao terminar sua fala, Sirius se arrasta de vagar o jornal jogado no chão, rapidamente encontra a data de hoje. 

30 de julho, era verão, então... se passou quase doze anos que estava ali. 

Fazia muito tempo desde que folheara um jornal, ou lia qualquer coisa que seja, não era muito fã de livros, mas seria bom ter algo para se distrair enquanto os dementadores não passassem por sua cela. 

Aquele jornal iria servir. 

Seus olhos tentam enxergar pela iluminação das tochas do corredor, ele ler algumas matérias pouco interessantes até mesmo para ele que estava preso, até que... ele encontrou um rosto conhecido em uma matéria que não ocupava tanto espaço, na primeira página. 

Molly. 

Aquela foto lhe chama a atenção totalmente, assim que como a matéria, Arthur (Sirius lembrava dele e de sua obsessão por trouxas) ganha um prêmio em dinheiro na loteria, aquilo tira um pequeno sorriso, um mínimo sorriso dos lábios de Sirius, aquilo lhe deixa genuinamente feliz, ele lembrava o quanto Molly e Arthur passavam por algumas necessidades pois não tinham tanto dinheiro. 

Vamos gastar o ouro em uma viagem de férias ao Egito, onde nosso filho mais velho, Gui, trabalha para o banco Gringotes como desfazedor de feitiços.”  

Sirius volta a olhar para a foto da família e rapidamente consegue identificar, Gui, o filho mais velho de Molly; como aquele rapaz cresceu, conhecendo Molly ela deve estar pirando com o novo estilo do filho, cabelos compridos e brincos. 

Ele também para afim de analisar os outros filhos de Molly e o quanto eles cresceram. Observar a pequena Ginevra o fazia lembrar de Harry. 

Ele era uma das poucas pessoas que sabiam que ela e Harry eram ligados, olhar para o sorriso feliz da garota lhe transmitia a dor de lembrar do sorriso com poucos dentes de Harry, que ele sempre mostrava quando o via. 

Como será que estava seu afilhado? Ele não estava na foto, então não estava com Molly, ele só podia estar... com a irmã nojenta de Lilian. 

Tentando espantar um pouco seu desgosto e tristeza ao pensar em Harry, ele volta a analisar a foto e é quando o choque lhe toma ao ver o que estava no ombro do menino Rony. 

Um rato de pelugem cinza. 

Gordo e velho. 

Faltando um dos dedos na pata dianteira. 

Pettigrew. 

A ira o consome por inteiro, então era ali que aquele rato nojento estava escondido? Na casa de Molly, perto de Gina e os outros filhos dela. 

“Os Weasley vão passar um mês no Egito e voltaram no início do ano letivo de Hogwarts, escola que cinco dos seus filhos ainda frequentam.” 

Perto de Harry. O filho da puta estava perto de Harry.  

 A ira se mistura com o temor, o que aquele rato desgraçado podia fazer com Harry estando tão perto dele? Era claro que ele não escolheu a família de Molly por acaso para ficar escondido, ele arquitetou tudo aquilo, pretendia fazer algo a Harry?  

Sirius tinha que fazer alguma coisa, ele não podia deixar que a história se repetisse, ele não podia permitir que aquele maldito rato vivesse perto de Harry, à espreita de que Voldemort voltasse a qualquer momento. 

Mais o que ele faria? Estava preso naquela maldita cela, não teria como sair dali... teria? 

Um tempo passou e Sirius não sabia dizer se havia se passado horas ou apenas alguns minutos. 

Mesmo que tivesse alguma noção de tempo naquele lugar, ele não teria cabeça para aquilo, pois todos os seus pensamentos se voltavam para o fator de que Harry logo estaria sob o mesmo teto que Pettigrew. 

Ele também não fazia ideia de como caiu no sono, apenas que havia sido um sono perturbado e com pesadelos, assim como todas as noites naquele inferno de lugar. 

Ao acordar, também não consegue definir quanto tempo dormiu, o sentimento de que tinha que fazer algo estava vivo como nunca dentro dele. 

A oportunidade surge quando ele percebe que estava na hora da comida, Sirius se transforma e espera que abram a sua portinhola da comida. 

Quando isso acontece ele não perde e passa pela porta aberta, é fácil já que estava muito magro, e os dementadores não identificavam animais, eles não conseguiam senti-lo, então foi muito fácil para ele passar despercebido pelos corredores até encontrar a saída daquele lugar. 

Quando o vento frio e o cheiro do mar lhe invadem, Sirius se sente como a muitos anos não se sentia. 

Livre.  

—---------------------------- 

Dia seguinte, no lugar misterioso de Harry e Gina... 

— Feliz aniversário, Harry! – exclama Gina, chegando por trás do garoto, Harry a recebe com um sorriso alegre que contagia a menina que o retribui.  

— Obrigado, Gina. 

Ela o pega pela mão e puxa para macieira próxima a eles, os dois sentam-se ali. 

— Gostou do meu presente? – Gina o questiona.  

— Eu adorei. – Harry a diz, lembrando-se da camiseta verde com um pomo de ouro voando por toda ela. – Infelizmente só a poderei usar quando não estiver mais com os Dursley’s. 

— Eu sei, mas a vi em uma butique, aqui no Egito, ela me fez lembrar de você e que eu não tinha ainda te comprado um presente. – Gina o compreende. – Então achei que fosse uma boa ideia. 

Harry lhe dá um sorriso ainda maior lhe afirmando que sim, aquela foi uma boa ideia. 

— Como está a viagem de vocês para o Egito? – Harry a indaga. – Rony me disse que Gui os levou para ver os túmulos. 

— Sim, mamãe não me deixou ir para alguns. – Gina faz uma careta. – O que é injusto porque meus irmãos viram todos. 

Harry dá uma pequena risada. 

— Mas tirando essa pequena injustiça. – Gina continua sua fala. – Está sendo ótimo ver Gui novamente e conhecer um lugar novo, nunca viermos para cá, era sempre Gui que nos visitava em algumas datas comemorativas, é muito bom também conhecer a cultura dos bruxos de outros lugares e o trabalho de Gui parece ser fascinante também. 

Harry escutava a tudo que a menina dizia, sorrindo e com saudades de vê-la de verdade. 

— Você contou para Rony sobre nossa ligação? – Harry a pergunta quando Gina termina de falar, Gina o olha sorriso sumindo de seu rosto e se tornando sério. – Sua mãe?  

— Não, acho melhor contarmos juntos. – Gina o responde. – Você acha que consegue vir para Londres na semana em que voltamos?  

— Eu não sei, mas irei tentar estou com saudades de todos vocês. 

O sorriso volta para o rosto de Gina. 

— Eu também estou com saudades. – Ela murmura, seu rosto corando um pouco ao dizer aquilo, o olhar de Harry se transforma de repente em um olhar muito sério. 

— Você está realmente bem? – Harry a questiona, Gina sabia do que se tratava. 

Ele queria saber de Tom e de como ela estava com tudo que lhe aconteceu no ano letivo anterior. 

— Você é ligado a mim, já tem sua resposta. – Gina o responde em tom duro. 

— Quero ouvir você dizer, talvez se sinta melhor. – Harry argumenta ignorando o tom de voz dela. 

Gina engole em seco, ela não queria ainda falar de Tom, não estava pronta ainda para falar o quanto tudo aquilo lhe traumatiza. 

Felizmente para ela, Gina é salva pelo gongo quando os dois sentem o formigamento já familiar. 

Eles estavam acordando. 

— Não pense que não voltarei a perguntá-la se está bem.  – Harry a avisa, isso é a última coisa que ela escuta de Harry antes dos dois despertarem. 

—----------------------- 

Três dias depois, lugar misterioso de Harry e Gina... 

— Eu não sei por quanto tempo eu irei aguentar aquela mulher, Gina! – Harry reclamava andando de um lado para o outro na frente de Gina. – Ela faz questão que eu fique o tempo inteiro sobre o seu olhar crítico, me olhando de cima a baixo apenas para criticar algo em mim ou me humilhar, ela é pior que todos os Dursley’s e ainda tem aquele cachorro que... 

— Harry! – Gina chama sua atenção para um ponto atrás dele, Harry olha e se surpreende. 

O canteiro atrás de si estava pegando fogo. 

Gina corre para o lago, um balde aparece ao seu lado, ela o enche e corre de volta para o canteiro o apagando. 

— Fui eu que fiz isso? – Harry questiona atordoado com o que acontece. – Podemos fazer magia aqui?  

Gina franze o cenho, eles nunca haviam pensado naquilo, parecia óbvio já que aquele lugar parecia mágico. 

— Parece que sim. – Gina o responde, Harry se joga sentando-se no chão exasperado. 

— Eu tenho que controlar meus poderes. – Harry murmura, quando Gina se senta ao seu lado. – Eu não posso perder o controle na frente de trouxas novamente, já estou sob aviso do ministério desde o ano passado. 

— Mas aquilo não foi sua culpa... 

— Eu sei, só que eles não iriam acreditar se acontecer novamente. – Harry a interrompe. – Hoje fiz a taça dela explodir enquanto ela segurava. 

Gina arregala os olhos. 

— Está bem, você tem mesmo que se controlar. – Gina concorda, e Harry suspira frustrado consigo mesmo. 

— Como você está? – Harry a pergunta como todas as vezes que se viam. 

— Aparentemente bem melhor que você. – Brinca Gina. 

— Gina... – O tom de Harry era de repreensão, ele queria mesmo que ela o respondesse com seriedade. 

— Eu vou ficar bem, Harry. 

Harry lhe dá um sorriso em compreensão, antes do formigamento vir, e eles despertarem mais uma vez. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ;) pf comentem o que acharam do capitulo, me deixaria muito feliz ♥ amo todos vcs e estou com saudades, vi que na minha ausência apareceram novos leitores, sejam bem vindos meus amores e obrigada por disponibilizarem um tempo de suas vidas para lerem o que eu escrevo, quero muito também agradecer a Lena por ter comentado ao capitulo anterior, eu também estou muito ansiosa para escrever cada vez mais momentos de Harry e Gina, lembre-se que eu sempre volto posso demorar mais volto kkkk obrigada por ainda estarem aqui, obrigada de vdd.... é isso vejo vcs no próximo capitulo ou nos comentários



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