Dramione - Impossible escrita por Girly Girl


Capítulo 3
Another gift?


Notas iniciais do capítulo

Então gente, decide postar logo dois capítulos hoje e eu espero que vocês gostem desse aqui! :-)
E eu agradeço aqueles que estão comentando, me motiva muito a continuar com a história.



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Draco

Eu não sabia o que fazer, de verdade. A Granger parecia querer dar na cara do Weasley na mesma proporção que lançaria um Crucio da Daphne, que no momento ainda botava suas roupas com as mãos tremendo, balanço a cabeça ainda ouvindo as desculpas esfarrapadas que o cenoura insiste em fazer a Granger ouvir, lanço um feitiço para que ele se cale, a morena olha para mim.

—Sai daqui e espere lá fora. –Ela hesita. –Se quer ficar e continuar olhando pra cara desse fracassado pois bem.

Foi o suficiente para que ela saísse, vejo o Weasley avançar para cima de mim lanço um Petrificus Totalus o imobilizando e o anta ainda cai de cara no chão, espero que ele tenha quebrado a merda do nariz dele junto. Daphne começa a falar um monte de coisa implorando para que eu faça vista grossa apenas dessa vez e nunca mais iria acontecer, com um olhar meu ela se cala.

—Os dois limparão a sala de troféus pelos próximos dois fins de semana sem poderem ir a Hogsmead, avisados. Não se atrasem, saiam. –Retiro os feitiços do Weasley que sai da sala me olhando mortalmente.

Dou um respiro fundo pensando que teria que aturar esse merda por dois fins de semanas no calor infernal que é a sala de troféus. Quando saio da sala, aquele idiota ainda está enchendo o saco da Granger, mas antes que eu possa falar alguma coisa, a morena me surpreende e dá um chute nas bolas do ruivo, fazendo o mesmo se curvar de dor sem ao menos parecer conseguir respirar.

—Vamos Malfoy! –Ela diz passando pelo ex-namorado, que agora deixava lagrimas mínimas escorrerem por seu rosto.

Ela sai andando na minha frente, antes de segui-la vou até aquele babaca do Weasley e dou um soco bem dado no mesmo lugar que ele me acertou, só que bem mais forte que o dele, espero que ele se lembra disso da próxima vez que vier para cima de mim sem motivo nenhum.

—Malfoy! –Por Merlin, mulher traída é um porre mesmo.

Saio atrás da minha companheira de ronda que no momento parece estar soltando fogo pelas ventas andando a passos duros e largos, suas mãos estão fechadas em punhos. Finalmente a alcanço, mas não falo nada, qual é, não somos amigos. Quase chegando ao nosso dormitório ela para, só percebo isso depois de dar alguns passos sem ela ao meu lado, viro-me para procura-la, por que diabos estou preocupado se ela está do meu lado ou não?

A morena está encostada na parede, com um braço apoiando sua cabeça, seu corpo treme e percebo que ela está soluçando. MERDA! Mulher chorando já basta a minha mãe que chora quase todo dia pelo imprestável do Lucius, que por sinal nunca mais tive notícias dele, desde que foi preso em Azkaban.

Me aproximo dela, sem saber muito bem o que fazer, afinal como eu mesmo acabo de dizer, nunca fomos e muito menos somos amigos, mas eu não poderia voltar sozinho, a Weasley provavelmente me mataria por isso, junto com a Lunática.

—Ei! –Digo passando uma mão pelas costas dela, por Merlin, no que estou me tornando? –Ele não merece nenhuma dessas lagrimas.

Ele não merece nenhuma dessas lágrimas”? Que porra Draco, você tá mesmo consolando uma sangue-ruim que você sempre detestou desde que entrou na escola?

Sim consciência, estou! Que merda, nem eu sei porque estou fazendo isso e com certeza não preciso da minha consciência me dando lição de moral agora. Ela se desencosta e vira para mim, seu rosto está bem vermelho, mas não chega a estar inchado, ela nem chorou muito.

—É só que.... É a segunda vez que isso acontece! –Ela dá uma fungada e faz um beicinho de criança tão engraçado, que nem parece a Granger que eu conheço. –Desculpe, o famoso Draco Malfoy não quer ouvir um desabafo da Sangue-ruim.

Ela passa por mim de cabeça baixa, dou um passo em sua direção com o intuito de pegar seu braço e pedir que ela me conte tudo, porém me contenho, sou como ela disse, Draco Malfoy.

Hermione

         Entro no meu quarto, acabada, escuto o barulho do chuveiro cessar e a voz de Gina ecoa pelo nosso quarto perguntando se eu já havia chegado, apenas grito um sim que acaba saindo meio esganiçado devido a voz de choro, me deito na cama me agarrando a um dos travesseiros que haviam ali e me deixo chorar, quando sinto alguém me abraçando.

—O que houve Mi? –A voz de Gina tem um efeito reconfortante sobre mim, me viro para abraça-la. –O idiota da fuinha falou ou fez algo com você?

—Eu vi ele com a Daphne Greengras Gina. Eu vi o Rony transando com a Daphne Greengras. –Minha amiga prende a respiração por um segundo, parecendo não acreditar no que acaba de ouvir.

—Esse desgraçado! –É a única coisa que ela fala se levantando da cama e xingando o irmão de todos os nomes possíveis. Acabo rindo da cena. –Mione, ele não te merece. E nem essas lagrimas.

Concordo levantando querendo tomar um longo e demorado banho para me acalmar e só então percebo que Gina falou a mesma coisa que Malfoy havia me dito há poucos minutos, comento isso com ela.

—Perdão, mas você está dizendo que Malfoy, o Gostoso de Hogwarts, tentou te consolar? –Dou de ombros, sei que estamos dando uma trégua, mas não confio muito no Malfoy, ele ainda pode tirar com a minha cara com toda essa situação.

                                                                                              *****

No café da manhã, Rony veio falar comigo, só então percebi que seu rosto estava machucado, mas não havia ficado assim na última vez que o vi, meu primeiro pensamento foi Malfoy e pensei seriamente em agradecê-lo mais tarde por isso. Apesar de eu achar que tenha sido mais uma vingança pelo o que Ronald aprontou na plataforma.

—Saia daqui Ronald, não quero mais nada com você. E nunca mais me dirija a palavra. –Algumas pessoas que estavam por perto nos olharam surpresas, afinal achavam que estávamos apenas brigados e não que havíamos terminado.

Ele tenta puxar meu braço, mas para minha surpresa, Draco Malfoy vem ao meu socorro.

—Largue-a Weasley, a não ser que queira mais uma detenção pra conta.

—Não se meta seu filhote de comensal. –Rony aponta o dedo para Draco, mas o mesmo o ignora.

—Quer brigar com dois monitores? Pois bem, mas que seja em outra hora, eu e a Granger temos de fazer o relatório da ronda da noite passada.

O loiro me puxa, deixando muitos curiosos, mas de fato, nós não fizemos o relatório da ronda.

*****

Narrador

Alguns dias se passaram, Hermione quase sempre acabava fazendo ronda com Malfoy, apesar de vez ou outra sua companhia ser Zabine ou alguém de outra casa, sua rotina continuou a mesma, sempre enfurnada em pilhas de livros, apesar de há alguns dias ter encontrado com mais frequência Pansy Parkinson na biblioteca.

—Hermione! –Gina grita para a amiga que parecia distraída olhando para o nada.

—O que foi Gina? –Ela pergunta olhando para a ruiva que já havia fechado o livro que lia impaciente.

—Olhe, aquela coruja não é a mesma que deixou essa pulseira e aquela carta? –A menina aponta para a ave, Hermione concorda com a cabeça e se levanta, dessa vez há um pergaminho um pouco maior preso em sua perna e um envelope em seu bico.

A morena pega os dois e a coruja sai voado do Salão Principal. Gina chama a amiga em expectativa, da mesma forma sentia-se Hermione que rapidamente abriu o envelope e pegou a carta que estava dentro, a ruiva praticamente pulou em cima da amiga querendo saber o que o admirador da amiga falava.

“Querida Hermione,

            Saiba que aquele Weasley foi um idiota com você. A senhorita é linda e inteligente, incomparável se me permite dizer. Este presente foi feito por mim mesmo, espero que o aprecie da mesma forma que eu a aprecio.

                                                           Com amor,

                                                                                   D.B.”

—Outro presente? –As amigas se olham e Hermione tira a fita que deixa o pergaminho enrolado.

Com cuidado, a menina desenrola o pergaminho revelando um belíssimo desenho dela mesma sentada em sua mesa durante uma refeição, sorrindo alegremente de algo, está tão descontraída e feliz, que nem parece realmente estar sofrendo com tudo o que aconteceu entre ela e Rony.

Os olhos do menino se iluminam ao verem como Hermione se encanta com o desenho, demorou todos esses dias para que conseguisse fazê-lo com perfeição, passou todas as refeições estudando a menina para que o desenho saísse perfeito. Sentia-se orgulhoso por seu trabalho, porém, ainda não entendia o que o motivava tanto em agradar essa bruxa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Espero que tenham gostado e não deixem de me falar nos comentários!! :-)