Addispiratu escrita por LC_Pena, Indignado Secreto de Natal


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Essa fic aqui foi a que eu vi e instantaneamente quis para mim, mas infelizmente minha amiga secreta não pôde participar do leilão e eu não pude dar meu lance. Mas o plot era meu tb agora e eu queria fazer a história, então fui lá e dei o lance mesmo sem saber se alguém veria e graças a Merlin, Sicy, também conhecida como Maria Aparecida, aceitou minha proposta, me dando em troca um presente lindo que ainda não tive a oportunidade de ler.

Enfim, espero q goste de seu presente, Sicy, tem sido um prazer escrevê-lo!



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Papai ainda estava resolvendo as últimas palavras-cruzadas do Daily Mail, enquanto mamãe terminava de fritar os cogumelos para o nosso tradicional café da manhã inglês, algo que ela só fazia quando estava excepcionalmente de bom humor. 

Tuney entrou na cozinha, roubou uma das salsichas do meu prato e simplesmente aumentou o rádio sem consultar ninguém, mas nem precisava, esse era seu típico comportamento dominical.  

A música dos Bee Gees estalava no aparelho antigo apoiado no fim da pia e mamãe reclamava pela milésima vez que gostava mais das baladas românticas da banda, mesmo que os quadris estivessem a traindo ao som de "You should be dancing", o que era meio irônico, já que ela não queria obedecer a sugestão aguda de Barry Gibb. 

Terminei de formar uma cara feliz com a comida assim que os cogumelos chegaram no meu prato - eles viraram os cabelos do meu homem discoteca - e quando eu ia mostrá-lo para papai na cadeira ao lado, um raio verde ofuscou a cena e me fez sair da memória bruscamente. 

Harry ainda ressonava baixinho ao meu lado na cama e o quarto agora se encontrava mergulhado na escuridão. Passei a mão pelo rosto ainda com o coração batendo acelerado. Aquele sonho estava se tornando cada vez mais recorrente: a morte de minha família por uma maldição imperdoável, sem que eu pudesse fazer nada para ajudá-los. 

James continuava dizendo que minha mente "brilhante" estava juntando a ordinária e inesperada morte de meus pais em um acidente de carro há dois anos com a recente liberação do uso de maldições imperdoáveis em comensais da morte, mas eu não tinha sua mesma certeza.  

Passei a mão ao longo das mangas de meu suéter velho roubado de Remus quando ainda estudávamos em Hogwarts. Não tinha orgulho de roubar uma peça de roupa de um homem que não era meu marido, mas a roupa de lã esfiapada era estranhamente reconfortante nesses dias sombrios onde nada parecia certo. 

Esperei meus olhos se acostumarem com a penumbra do ambiente, mas logo estranhei a ausência de qualquer feixe de luz. James não estava na cama, nem no banheiro, então significava que ele estava no térreo, apesar de não parecer haver nenhuma luz vinda de debaixo da porta. 

Em outros tempos teria deixado para lá, apostando que James estaria na cozinha ou no escritório, mas nos dias de hoje... Peguei Harry ainda adormecido e o trouxe para mim enrolado em seu cobertorzinho favorito.  

Como o perfeito filho de seu pai, meu menino mal abriu os olhos, então eu beijei sua testa macia de bebê, antes de descer as escadas pé ante pé, varinha firme na mão que mantinha o corpo de Harry junto a mim. 

Não iria gritar pelo meu marido como uma garota trouxa de filme de terror, até mesmo eu, que mal ia no cinema, sabia que aquele era o jeito certo de atrair o inimigo e não o mocinho para mim. 

Agora você está apenas sendo idiota, Lily, o vilão dessa história gosta de aparecer e não hesitaria em entrar derrubando portas, alardeando sua presença e... 

— Merda! - Chiei, Harry apenas grunhiu baixinho, mas continuou dormindo. Respirei fundo, porque era só a campainha tocando. 

Espera, o quê? 

Desde que o professor Dumbledore nos avisara sobre a maldita profecia que envolvia o Lorde das Trevas e um bebê nascido no final do mês de julho de 1980, que a campainha dessa casa não tocava. 

Porque tecnicamente esta casa não existe aos olhos do mundo. 

Esperei ver James aparecer no corredor atrás de mim, mas ao invés disso, a campainha tocou novamente. Dessa vez Harry abriu um dos olhinhos verdes iguais aos meus, então o trouxe ainda mais para perto de meu corpo, ajeitando a varinha de um jeito a estar pronta para nos defender a qualquer custo. 

A campainha não tocou de novo, no lugar dela, uma voz que eu pensei que nunca mais ouviria pronunciou uma frase improvável, em um tom de desespero inimaginável. 

—Lily, vocês precisam fugir agora, o Fidelius caiu! 


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Notas finais do capítulo

Ai, ai, ai, desculpa a demora! Tenha paciência comigo, pq vai dar tudo certo, rsrsrs

Bjuxxx



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