Os Originais escrita por Rodriguues


Capítulo 1
Capítulo 1 O Estranho na Estrada


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, desculpem pelos erros.



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Após a morte de Camille, Lucien mordeu Elijah e Kol Mikaelson. Rebekah estava novamente se deixando levar pela loucura da maldição, Freya agora fraca e envenenada tendo como último recurso colocar seus irmãos para dormir, usando então a força vital de Klaus como reagente a sua magia, Freya então consegue colocar seus irmãos e a si mesmo em um estado de inconsciência, congelando temporariamente seus corpos e mente, em um mundo em outro lado de suas mentes. Klaus confiou sua pequena Esperança, Hope sua filha, a Hayley e pediu para que elas os tirassem dali, Hayley prometeu e assim, ela os coloca em seus cachões e numa rápida despedida eles partem sem rumo à procura de um abrigo.

            Hayley dirigia apressadamente, seus olhos estavam atentos a tudo, vez ou outra ela olhava no retrovisor a procura de alguém, se alguém a seguia, seus olhos se focaram na pequena Hope, que começou a chorar do nada, a pequena estava inquieta, Hayley não entendia o porquê dela estar assim, então ela tirou os olhos da pista por um segundo para dar atenção a sua filha e quando voltou seus olhos a pista, avistou alguém, na velocidade que estava não conseguiria parar a tempo, tentou frear, mas os pneus deslizavam na pista e o carro cada vez mais se aproximava da pessoa na pista, tentou jogar pro lado, mas seu corpo não acompanhou seu raciocínio, pois seus olhos vira quando a pessoa na pista estendeu a mão e o carro parou bruscamente alguns centímetros antes de se chocar com ele.

            Hayley temeu, notou que o homem parado a sua frente era um bruxo e dos fortes, afinal ela nunca viu Freya conseguir parar um carro assim, ela já a viu explodir carros, mas nunca o parar dessa forma, ou talvez, ela nunca precisou usar, afinal poderia ser uma magia simples e os Mikaelson nunca eram simples. Hope havia parado de chorar, seus pequenos olhos verdes, olhavam atentamente para o homem à frente. Hayley tentou ver quem era, mas o farol do carro estava apagado e a noite não ajudava muito, mas ela conseguia ver calça e uma camisa de manga longa, era um homem. O tal homem fez um gesto com os dedos e as duas portas da frente do carro se abriram, Hayley gelou, ela não estava machucada e tampouco Hope, conseguiria lutar, mas o que a preocupava era o fato de Hope ter parado de chorar e seus olhos ainda estarem fixos no homem à frente.

            - Hayley podemos conversar? - Pergunta a voz vinda de fora, que ela percebeu que era do homem, sua voz era calma, não sentiu ameaça vindo dele, mas precisava manter sua guarda. - Não irei fazer mal algum para você e sua filha, pelo contrário quero ajudá-las.

            Agora ela estava completamente assustada, sua família acaba de sofrer uma perda, Camille estava morta, Elijah e os outros estavam em um estado de coma, ela estava fugindo e do nada quase atropela um homem que quer ajudá-la? Com o quê, se ele sabia daquilo tudo, por que não ajudou antes? Ainda meio temerosa, ela saiu do carro, seus olhos castanhos agora demonstravam a agressividade de sua força hibrida, sua posição era de total defesa e se preciso fosse, atacaria a qualquer momento. Foi então que ela conseguiu ver o homem e ao vê-lo seu instinto a avisou que ele não a faria mal. O homem possuía cabelos negros bagunçados, com mechas caindo sobre os olhos azuis, sua pele era bronzeada, ele usava uma camisa branca de mangas longas, uma calça jeans e tênis, aparentava ter uns vinte e dois anos de idade, muito jovem para alguém muito poderoso.

            - E no que você poderia nos ajudar? - Pergunta ela voltando a uma postura normal, mas seus olhos híbridos continuavam lá, analisando cada gesto daquele homem.

            - Talvez seja com o que você carrega no porta-malas de seu carro. - A resposta dele surpreendeu Hayley fazendo com que ela voltasse a sua posição anterior.

            - E o que tem lá atrás? - Pergunta ela curiosa, apontando com a cabeça para o carro, mas já sabendo da resposta, o homem sabendo o que ela pretendia, deixou um sorriso escapar, fazendo com que Hayley franzisse a testa.

            - Três Vampiros Originais e uma Poderosa Bruxa. - Responde ele sem demora, Hayley estava prestes a atacar, mas foi impedida pelo levantar das mãos dele em um gesto que a pedisse para se acalmar. - Como eu disse, não sou um inimigo.

            - Então porque não se apresenta? - Pergunta ela voltando a sua posição de defesa, ele então suspira aliviado.

            - Me chamo Christian Summriver, um Bruxo Primordial, mas pode me chamar de Chris. - Apresentou-se ele, mas Hayley não o conhecia, mas sabia, na verdade seu instinto a alertava que ele era poderoso e que não o provocasse.

            Hope como em protesto pela falta de atenção começa a chorar, recebendo os olhares de Hayley e de Christian sobre ela, Hayley estava confusa com toda aquela confusão, não notou quando Chris se aproximou de Hope e a pegou no colo, fazendo com que ela parasse de chorar. Foi então que Hayley acordou de seu transe e em postura de ataque se aproximou do homem.

            - Como você ousa? - Pergunta ela investindo alguns golpes contra o homem que desviava com perfeição, então tentou tirar sua filha dos braços dele, mas parou no exato momento em que a viu sorrir para o homem que tocava a ponta de seu dedo no nariz dela, fazendo-a segurar seu dedo e sorrir para ele.

            - Na verdade estou aqui por ela, seu choro me despertou. E também vim para ajudar, forças maiores que vocês nunca enfrentaram antes estão atrás dela. - Respondeu ele ainda brincando com a criança, seu olhar estava perdido na diversão, se fosse em outras ocasiões Hayley acharia fofo aquilo, mas ela estava fugindo e agora teria mais um em sua companhia na fuga. - Precisamos sair daqui. - Disse ele.

            - Entre no carro. - Pediu ela se aproximando do carro preto, mas parou ao ouvir ser chamada.

            - Para onde vamos? - Pergunta ele, se aproximando dela.

            - Ainda não sei. - Responde ela tentando bolar algum plano de fuga novamente, mas não conseguia pensar em nada.

            - Eu dirijo. - Disse ele entregando Hope para ela que a pegou e correu para o carro juntamente com ele. Não ousou perguntar nada, afinal ele não era um inimigo e se ele achou ela, então ele tinha um plano, pelo menos era o que ela achava e realmente ele tinha um plano.

            O caminho todo Hayley fez pergunta e ele as respondeu com detalhes. Ela descobriu que ele, era muito velho, apesar da aparência ele havia vivido dois milênios, ou seja, ele era mais velho e mais forte do que os Mikaelson, apesar de ser um humano bruxo ele era imortal, graças a um feitiço usado por sua mãe Sarah, uma bruxa primordial. Ele contou que sua mãe e seus dois irmãos estavam à procura da criança hibrida, meia lobo e meia bruxa, ou seja, Hope, ele disse que Hope quando chegasse a fase adulta seria muito poderosa e que sua família estava de olhos nela, afim de saber se ela será uma ameaça ou não. Hayley não gostou nada disso, já bastava a família complicada de Klaus, agora tinha uma nova família, mais velha e mais poderosa que a sua. Hayley temeu, afundou-se no assento do carro e abraçou sua filha que brincava com seus dedos, mal ela sabia que era ela o centro daquilo tudo, novamente ela teria gente atrás dela e dessa vez, ela não poderia contar com seu pai e com seus tios, ela só tinha á sua mãe e ao estranho que as levavam para algum lugar distante dali.

            - Chegamos! - Afirmou ele parando o carro. Hayley passou seus olhos no lugar, era uma mansão branca cercada por pinheiros, um lugar muito bonito para passar uns dias, de início gostou da ideia, afinal ficava longe de New Orleans, e o lugar parecia uma base secreta protegida por muros de pinheiros, não seriam vistos ou encontrados facilmente.

            Hayley pegou sua filha e acompanhou Chris para dentro de seu novo lar, ao adentrar notou o quão bonito era o lugar, paredes brancas, lustres de cristais pendia no teto, carpete cinza, quadros pendurados e alinhados, e dentre outras coisas que tinha ali, tudo tão antigo e perfeito que Hayley não imaginava que existia. Hope dormia no colo de Hayley, Christian notou isso e a levou para cima e depositou a criança em sua cama, que dormia calmamente, então desceu as escadas e encontrou Hayley sentada, estava pensativa.

            - Os outros da sua família vivem aqui? - Perguntou ela a pergunta que martelava sua cabeça. Christian sorriu, deixando-a ainda mais nervosa.

            - Não, moro sozinho. - Respondeu ele, já percebendo novas perguntas se formarem na cabeça da hibrida. - Essa casa é protegida por uma barreira, ninguém se aproxima sem eu perceber e ninguém sai ou entra sem eu permitir. - Comentou ele, vendo-a arfar em alivio. - Antes de você desabar, preciso da sua ajuda com uma coisa. - Disse ele indo em direção ao carro e ela logo entendeu do que se tratava.

            Eles retiraram os cachões do carro e os levou para o porão, que estava arrumado e cheio de artefatos antigos, ela olhou para o chão e avistou um pentagrama desenhado com giz. Ambos retiraram os corpos dos cachões e Hayley sentiu pena, as veias de seus corpos estavam escuras e seus corpos estão ficando cinza, beirando a roxo.

            - Se eles continuassem nesse estado de coma improvisado, não durariam nem uma semana direito, por isso preciso quebrar esse encanto. - Disse ele, Hayley ficou confusa, era esse estado que os mantinha vivo e ali estava ele, dizendo que eles não passariam de uma semana. Christian notou a confusão que estava a garoto. - O feitiço que Freya usou foi o certo, mas ela não previu que o corpo canalizado de Klaus se deterioraria, devido a mordida de Marcellus, o corpo de Klaus está perecendo. Agora me ajude, colocando-os nos espaços entre os pentagramas.

            Hayley sabia que aquilo era verdade, o corpo de Klaus também foi mordido e agora estava com Marcellus no seu antigo lar e agora tendo como o mesmo, como o Rei de Nova Orleans, agora o que ela podia fazer era confiar em Chris.

            - Enquanto eu estiver no centro do pentagrama não posso ser interrompido e você não saia desse círculo. - Disse ele pegando um copo de vidro que continha sal e derramando-o no chão, com um gesto de sua mão o sal se remexeu e formou um círculo envolta de Hayley que entendeu o que aquilo significava.

            Ela o viu sentar no meio do pentagrama e fechar os olhos e começar a recitar em latim o feitiço, ela só sabia que era um feitiço porque se parecia muito com a língua que Freya usava, quando recitava um feitiço. Poucos segundo depois, ele parou de falar e então ela soube que o feitiço estava sendo usado.

            Christian apareceu no mundo em que Freya havia criado, era um lugar antigo, uma casa veia e bem conservada, envolta por um campo perfeito e cheio de árvores e flores, um balanço e outras coisas. Ele não teve tempo de continuar observando, pois via que tinha sido descoberto, afinal aquela era sua intenção, não queria causar um alvoroço, mas se tratando dos Mikaelson sabia que aquilo era impossível. O primeiro a lhe saudar foi Kol Mikaelson, que o investiu com socos e murros que foram desviados com perfeição por Chris. A próxima a chegar foi Rebekah e logo após Elijah, os três tentavam a todo custo imobilizar Christian que sorria com aquilo, precisaria de mais, se eles quisessem o deter.

            Christian com um impulso de sua mão os jogou para longe, cambalearam um pouco e antes que Christian levantassem sua mão, Freya chegou e com um feitiço o imobilizou, ele sorria.

            - Aqui é o meu mundo, você não tem poder aqui. - Disse ela apertando a mão e prendendo ainda mais Christian por uma mão gigante e invisível, ele sorria e ela não entendia o porquê daquilo tudo, não compreendia como ele havia chegado até ali e como ela demorou a percebê-lo, ela praguejou em latim.

            - Você está enganada minha querida Freya, nada nesse mundo pode me prender. - Disse ele num tom brincalhão, mas o que aconteceu a seguir não foi nada engraçado. Christian pisou firme no chão e Freya foi jogada para longe. Seus irmãos vampiros correram numa velocidade alta em direção a ele, mas num estalar de dedos, eles estavam sendo prensados contra o chão, era como se a gravidade os comprimissem contra o chão. - Irei dizer o porquê de eu estar aqui, quero que escutem atentamente, pois não temos tempos. - Disse ele fazendo um gesto com a mão e uma cadeira apareceu e ele sentou. - Freya está envenenada, Rebekah está a beira da loucura definitiva, Kol e Elijah foram mordidos, Kol por Lucien e Elijah por Marcellus. - Mesmo mediante aquela pressão Christian conseguia ver o olhar de surpresa estampados em seus olhos. - Como vocês sabem, Marcellus está vivo, Lucien e Aurora também e agora os três possuem os mesmos poderes. Como eu disse não sou inimigo e também estou com seus corpos, com Hayley e Hope. - Essa última frase fez com que uma força desumana se apoderasse deles e eles tentassem se levantar, era incrível como que um “Para sempre e sempre" teria tamanha força sobre eles.

            - Se acalmem, Hope está dormindo e Hayley está protegida. - Disse ele os acalmando. - Irei liberar vocês, mas se acalmem antes. - Disse ele vendo os assentir, então desfez sua magia e eles pareceram mais leves e sentaram esperando por mais explicações. - Depois vocês podem tentar me matar, mas agora escutem com atenção. - Pediu ele os vendo assentir que continuasse. - O feitiço que Freya usou e forte, mas devido ao corpo enfraquecido de Klaus, vocês teriam apenas uma semana com vida, antes que a imortalidades os abandonassem e vocês morressem como meros humanos. Então eu irei desfazer o feitiço de Freya e os libertarei desse destino, mas preciso que ao acordarem contenha a sede por sangue, Hope está dormindo e Hayley está me ajudando. - Pediu ele vendo concordarem, sorriu. - Até daqui a pouco! - Disse ele sumindo.


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Notas finais do capítulo

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