Crônicas da Overwatch escrita por Deadpool Br


Capítulo 2
O pistoleiro




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/719687/chapter/2

Deadlock Gorge. Casa da infame gangue Deadlock, e de um homem que voltava ali por questões de negócios.

Tendo marcado um encontro com os traficantes perto da lanchonete, o atirador, de poncho vermelho e chapéu, entrou no local. Sentando-se numa mesa, pediu um taco ao estilo da casa com um refrigerante - estava maneirando no álcool - e simplesmente esperou, charuto na boca e arma no coldre. Seu pedido chegou, o qual ele comeu com gosto, e dormiu.
Meia hora depois, acordou com os berros de alguém e com os cliques de armas destravando. Olhando para todo o grupo, cerca de vinte homens, focou no mais velho deles, moreno, cabelo e barba ruivos. Ele apontava a arma para a cara da atendente e gritou:
—Vou repetir pela última vez. Onde ele está?
A mulher, desesperada, disse que não conhecia nenhum Jesse Macréu.
—Vocês demoraram, hein? Bem, vamos fazer negócios.
Todos os traficantes olharam para o pistoleiro com satisfação e raiva. O líder indicou a saída com sua pistola e todos saíram. Antes de sair, o atirador virou se para a atendente e disse:
—Fique calma, moça. E à propósito,- ele deu uma piscadinha para ela - o nome é McCree.
...
—Deixe eu ver se eu entendi. Vocês querem que eu ajude vocês a detonar uma bomba no meio de King's Row?
—Exato. Bem debaixo da estátua daquele ômnico, o tal do Mondatta. É um pulso eletromagnético, vai desligar todas aquelas máquinas ... pra sempre.
McCree raciocinou por um momento. Não era a estrela mais brilhante do céu, mas era esperto o suficiente para entender o que um PEM faria com os robôs.
—Vai matá-los!- exclamou.
—São só latas velhas, Macréu. Deixa de drama.
Ah, não.  Ele não fez isso...
—Primeiro. É MCCREE. Segundo: eu tô fora, e nem a pau que eu vou deixar vocês fazerem isso.
—Como é? Ninguém me diz não, cowboy. E não é uma cópia barata do Clint Eastwood que vai nos impedir.
—"Cópia barata do Clint Eastwood"? Tá. Agora eu me ofendi. Vou pedir que todos vocês larguem suas armas para que não haja derramamento de sangue aqui. Ou não me responsabilizo pelo que vai rolar.
Eles explodiram em risadas.
—Tá bem. Vocês que pediram.- Ele olhou para o relógio que havia na entrada da lanchonete. Eram 11:50.
McCree meteu dois tiros nos joelhos do ruivo, derrubando-o com um soco de seu braço de metal. Agora eram dezenove para derrubar.
—Acabem com o cowboy!- alguém berrou.
O atirador rolou para trás de uma caixa de armas, e calculou a posição dos três atacantes que focavam ali. Estavam próximos de sua posição, então assim que ouviu um deles recarregar, pegou sua granada atordoante e a lançou no meio deles, cegando-os por um momento. E um, dois, três tiros para que eles fossem ao chão. Dezessete.
—Façam fila! -ele zombou.
Dando um tiro ao acaso, que acabou por matar alguém, recarregou. Quando percebeu, alguém tentou agarrá-lo por trás, apenas para ser acertado pelas balas quando Jesse descarregou o tambor. Recarregando de novo, tiros voavam em sua direção. Olhou o relógio...
11:55.
McCree notou que de quatro direções vinham dois bandidos, ou seja, oito. Eles estavam em fileira, então ele viu um jeito fácil de acabar com todos. Dando quatro disparos naquelas direções, as balas atravessaram os crânios de todos os oito. Os tiros ainda cortavam o ar.
Ele correu para dentro da lanchonete, e recarregou. Os homens mandavam bala, e ele esperou uma inevitável pausa nos disparos, o sinal que ele precisava para dar um tiro certeiro.
Quando isso finalmente aconteceu, eram 11:59. Chegou a hora.
Ele gritou para fora do estabelecimento:
—Ei, parceiros! Preciso fazer uma pergunta!
Eles, surpresos com aquilo, baixaram as armas.
—Fale!
—Vocês sabem que horas são?
Nenhum dos seis soube responder. Logo, um deles viu o relógio.
Era meio-dia em ponto, e só ele entendeu o que estava acontecendo.
—Recarreguem,  agora!- ele ordenou.
—Agora?- riu McCree, saindo devagar da lanchonete. -Ah, não,  agora não...
Focar.
—...porque...
Mirar.
é Hora de Acertar as Contas.
Sacar.
Ninguém no mundo era mais rápido no gatilho que ele. Em dois segundos, os seis corpos estavam no chão, com uma bala na cabeça.
—Pffff. Parece tiro ao alvo.
McCree olhou para os corpos que deixou, e lembrou que deixou o líder vivo.
Foi até o ruivo e disse:
—Olha aqui, parceiro. Não pense que eu te deixei vivo à toa. O que você ia fazer é totalmente imoral, e você acabou de perceber o que eu faço com gente imoral. Tô te dando uma chance, mas eu vou estar de olho em você...
O cowboy pôs seu Pacificador no coldre e saiu andando. Ele começou a assoviar alguma música country que tinha vindo à mente, e parou perto de um posto, onde descansou as pernas. Até que viu três homens chegarem de moto, armados, entrando na oficina, e ouviu gritos de "passa tudo o que tiver".
Ele deu um suspiro, sacando o Pacificador.
—A justiça não vai se fazer sozinha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sigam-me no Twitter. Caso eu o use, vai ser pra dar updates/ideias de histórias e zoeiras em geral.
https://twitter.com/dpbr555_br



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Crônicas da Overwatch" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.