Forever escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 19
Desconfianças & Relações.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Talvez esse capítulo tenha ficado um pouco pequeno mas o próximo com certeza será melhor, okay? :V

Vou começar a escreve-lo agora mesmo, só não prometo postar rápido. Eu tenho alguns pedidos de desenho para fazer para um certo amigo leitor e, como não gosto de ficar devendo nada a ninguém eu preciso termina-los antes. Espero que possam compreender :)



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— Como assim Adrien? – Marinette perguntou cautelosa. – Não tem segredo nenhum entre nós dois. Eu...

— Eu ouvi vocês dois conversando antes dele ir embora. – o loiro cortou com os braços cruzados. Pelo visto não estava brincando. – Que segredo é esse Marinette?

— Se você me deixar terminar a minha frase eu vou te explicar. – a garota rebateu sob o olhar firme do herói.

De certo modo aquilo lhe incomodava ao ponto de suas mãos começarem a suar. Isso foi o suficiente para o mesmo permanecer em silêncio para ouvir as explicações de sua namorada. A mestiça suspirou e arrastou uma cadeira próxima de onde estava, e em seguida encarando os olhos verdes que por tanto se apaixonara tempos atrás e que não perdiam o encanto quando estavam juntos. Tocou com receio uma das mãos de seu antigo parceiro e respirou fundo.

— Estou esperando sua resposta. – Chat Noir disse quebrando o silêncio com um leve tom de arrogância em sua voz. – O que era tão importante assim para que ele viesse aqui na sua casa? Porque ele estava aqui?

— Se lembra de quando só nós dois salvávamos Paris de HawkMoth? – Marinette indagou fingindo ignorar o que seu amado dissera. Observou sua cabeça balançar relutante e continuou com um mínimo sorriso. – Mesmo sem saber quem era a Ladybug por trás da máscara você tentava, de todas as maneiras possíveis, conquistá-la enquanto estavam em batalha contra os akumas. Você a amava porque sabia que ela era a sua metade da laranja. – deu uma pausa e encarou o chão, um pouco envergonhada. – E enquanto ele fazia isso, uma garota era uma verdadeira stalker de uma outra pessoa que ela achava demais, que ela simplesmente amava por pequenos e até banais motivos. Essa garota acreditava que um dia teria uma oportunidade de revelar a esse garoto e que até teria uma pequena chance com ele. Hoje nós podemos ver que os dois ficaram mesmo juntos.

— O que isso tem a ver com o Louis aqui Mari? – o loiro perguntou, sentindo seu tom de voz amolecer um pouco com as palavras da mestiça. – O que ele tem a ver com a gente?

— Bem... Assim como a nossa história deu certo no final eu quero que a dele também dê certo. – a morena disse por fim. – Ele veio me pedir para ajudá-lo com a garota de quem ele gosta.

— E quem é essa garota? – Adrien ainda transformado perguntou olhando para a parede.

— Kattie, a parceira dele. – Marinette respondeu descobrindo o porquê de tantas perguntas. Revirou os olhos e aproximou um pouco mais a cadeira de seu parceiro. – Você não está com ciúmes está gatinho?

— É claro que não. – negou fazendo um biquinho manhoso para o nada a sua frente. Não se importou com as gargalhadas de sua garota e não disse nada quando a mesma começou a lhe encarar com uma careta. – O que foi? Você acha mesmo que eu estaria com ciúmes? Por favor... Isso é...

— Ridículo? – a morena completou sua meia frase com um sorriso torto em sua boca. – Vamos lá Chaton, admita que você ficou com ciúmes do Louis. Admita, assim vai doer menos.

— E se eu não quiser, o que é que você vai fazer princesa? – o herói provocou com o mesmo sorriso divertido que a namorada.

Marinette não respondeu. Encarou aquele lindo par de esmeraldas a sua frente e provocando o seu loiro. Então subitamente o empurrou para trás com força e, caindo sobre si em risadas, emprestou seus lábios para o único que a mesma amava e que sempre iria amar. Já fazia um bom tempo que não ficavam sozinhos e aquele seria o momento que o filho do estilista mais famoso da cidade não perderia nem mais um minuto longe de sua pequena joaninha. Enfiou suas garras em suas marias-chiquinhas e as soltou rapidamente. Como sentira falta de seus cabelos contra seus dedos! Era como que mágico: sempre que estava com ela se sentia completo, como se pudesse fazer qualquer coisa.

Mas sempre há um limite que não podemos ultrapassar: o ar.

— Então... Você entendeu... o que pode acontecer se você não admitir que é ciumento? – perguntou para o gatuno tentando recuperar o ar perdido. O mesmo não pôde evitar que várias gargalhadas soassem pelo ar.

— Sabe de uma coisa? – Chat Noir disse quando a garota se apoiou sobre seu tórax e o olhou com a expressão divertida. – Acho que você vai precisar me explicar de novo, porque eu ainda estou em dúvida do que você realmente quis dizer.

E então sua mão agarrou a nuca de Marinette ao encontro de outro beijo. E outro. E muitos outros até o céu começar a perder sua luminosidade para a noite que lhe acompanhava.

 Mas lá no fundo existia algo que lhe dizia que aquilo não era tudo. A desconfiança ainda pendia em seu subconsciente.

***

— E foi assim que gravamos “A Roda da Diversão” em Florença. – Sandro terminou de contar enquanto terminava de bater a massa da pizza que Francisca estava fazendo e entregando para a mulher com um sorriso.

— Uau, eu não sabia que a minha ragazza era assim tão boa por trás das câmeras. – comentou com orgulho estampado no rosto e lançando um olhar interessado para a morena. – Sempre soube que você tinha futuro com isso querida.

— Também não é pra tanto dona Francisca. – Lila respondeu entrando na cozinha com as tigelas que continham os principais recheios que iriam para o forno. Deu uma risadinha enquanto via seu amigo limpando as mãos com farinha, totalmente desajeitado e voltou a olhar para a italiana a sua frente. – Eu não queria gravar esse filme. Só fui mesmo porque o Sandro me chantageou com um vídeo constrangedor meu cantando no chuveiro.

— Perai, eu não tenho culpa se você se acha uma Britney Spears tomando banho. – Sandro rebateu com um sorriso enorme no rosto e fazendo o rosto da melhor amiga fechar. Brincadeira errada.

— Isso não vai terminar bem. – Francisca avisou se referindo a expressão facial da sobrinha. Colocou rapidamente a massa de pizza pronta no forno e desapareceu pela porta da cozinha. – É melhor você correr bambino

— O-o que você vai fazer Lila? – o garoto indagou receoso da próxima atitude da morena. A mesma lhe encarava com uma careta assustadora e em sua mão estava parado o saco de farinha de trigo que sua tia estava usando para fazer o jantar. – O-o que você vai fazer com essa farinha de trigo?...

— Você não suspeita de nada... Sandrão? – Lila rebateu com um sorriso maníaco no rosto. Uma gargalhada sombria vindo de si foi o suficiente para o moreno magricelo entender o que iria acontecer. – Essa é para você nunca mais me comparar com a Britney Spears!

Um movimento ágil e uma boa parte da farinha do saco voou sobre todo o corpo de Sandro, o deixando completamente branco e com os cabelos cacheados impregnados do conteúdo. As risadas da italiana não duraram muito, pois, antes do que a mesma pensava, o garoto tomou a arma de suas mãos. O próximo alvo era ela. Correu o mais rápido que pôde para o outro lado da cozinha em direção a lavanderia com o melhor amigo em seus calcanhares. Não tinha para onde fugir e logo outra rajada branca voou pelo ar, mas dessa vez Lila é que foi acertada.

Ambos começaram uma pequena guerra e começaram a jogar farinha um no outro, não se importando com barulho e nem com a sujeira que estavam fazendo. Estavam se divertindo juntos. Isso era o que importava. Aquele realmente era o garoto que a italiana procurava em outra pessoa além de Adrien. Era companheiro, engraçado, sabia exatamente como agradá-la ou como deixá-la triste e o seu abraço lhe acolhia. O amor que nunca ninguém além de sua tia havia lhe acolhido.

— Já chega! Já chega, eu.. Eu me rendo! – a mesma exclamou entre risadas, recebendo um abraço de paz do amigo.

— Certo, certo. – Sandro disse tentando respirar entre as risadas. - Agora você será minha senhora Rossi. – anunciou vendo a cara de desentendida da morena.

— Como assim? – indagou encarando os olhos do rapaz ainda com um sorriso no rosto. – E não me chame de senhora. É senhorita pra você.

— Pois então a senhorita gostando ou não perdeu a guerra da farinha de trigo contra mim. E quando um perde, o outro ganha uma recompensa. – explicou vendo a mesma cessar com as risadas sem desviar o olhar de si. Os mesmos olhos verdes que encontrava em seus sonhos. 

Devagar para que a garota não fugisse de si novamente, Sandro limpou o pouco de farinha que restava no rosto da garota e a puxou pela cintura para mais perto de si. Sentiu o coração acelerar quando a italiana apoiou as mãos em seu pescoço e fez o mesmo consigo. Ambos encostaram suas testas uma na outra e fecharam os olhos, sentindo o sangue correr mais rápido em suas veias.

— Você é a minha recompensa Lila.

Encostado a penumbra da porta da lavanderia estava uma pessoa a observar toda a cena que se passava. Era Mário. O homem estava presenciando sua filhinha se tornar uma mulher, tendo seu primeiro beijo com um rapaz que ele o tempo todo vigiou enquanto esteve próximo de si. Um bom rapaz no fim das contas. E quem sabe não seria um bom genro também?

— A sua filha está crescendo Mário. – alguém disse em suas costas, como num sussurro, o assustando levemente. Se virou e encontrou Francisca encarando ambos os jovens. – Esse é o momento de você tomar um rumo na sua vida e estar mais presente na vida dela ou então ela nunca vai querer te ver nem que pintado de ouro.

— Sua preocupação me comove Fran. – o mesmo respondeu encarando a mulher ironicamente. – O que você sugere que eu faça? Lila não me vê como um pai desde muito tempo e não há quem mude isso agora.

— Há sim uma pessoa que pode mudar isso. – a italiana rebateu firmemente. – A questão é: ela realmente quer uma mudança? Realmente quer que sua filha volte para você?

— Que pai não deseja ter sua filha por perto? – Mário retrucou, escondendo sua expressão sobre a penumbra da porta. A observou balançando a cabeça e suspirar com o comentário.

— Então lute. Prove isso por sua família e por ela. – Francisca disse, colocando um ponto final naquela conversa quando o apito do forno soou deixando claro que o jantar estava pronto. Rapidamente seu semblante mudou e um sorriso voltou ao sua boca. – A pizza está pronta!

E saindo novamente para a cozinha, Francisca deixou o seu cunhado pensativo. Não só com o que ouvira de si, mas por tudo o que já havia causado a sua filha no passado.

Respirou fundo e finalmente tomou uma decisão.

Dali pra frente as coisas iriam ser diferentes. Ou então ele não se chamava Mário Rossi.

Afinal, o que de ruim poderia acontecer?


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Notas finais do capítulo

Sugestões? Huehue :v



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