Forever escrita por MusaAnônima12345
Notas iniciais do capítulo
Oiii ♥ Aqui estou eu como prometido! ^^
Só talvez um pouquinho atrasado mas o que vale é cumprir a promessa! Esse capítulo ficou só como um prólogozinho para vocês entenderem do que se trata a fanfic, okay? Okay.
* O especial de Natal vai sair dia 25 porque talvez eu não consiga lançar ele na véspera para o domingo. Mas qualquer coisa fiquem atentos.
Muitas surpresas estão por vir em Forever então não percam! ^^
Paris, 17:40.
As ruas estavam calmas e não havia nenhuma movimentação fora do normal. Logo o pôr-do-sol chegaria e as luzes da cidade seriam acesas. A leve brisa francesa carregava em si o aroma de diversos perfumes, fazendo com que a paisagem ao redor da Torre Eiffel ficasse ainda mais deslumbrante. Era fim de ano e o frio predominava na cidade. Aquela era a certeza de que tudo corria bem depois que Ladybug e Chat Noir haviam derrotado Hawk Moth.
Diversos turistas visitavam o grande ponto turístico e aproveitavam o fim da tarde para registrar sua visita a França, que como diziam uns aos outros era “implacável”, “clássica” e “impressionante”. No meio deles, porém, estavam presentes diversos cidadãos franceses que procuravam um jeito de se refugiar de suas tarefas domésticas e, principalmente, de sua rotina entediante. De fato, aquele era o local ideal para se encontrar um refúgio. Com árvores, espaço aberto e até mesmo música de fundo, com artistas aspirantes correndo atrás de alguns trocados, a Torre Eiffel era o jardim secreto de muitos. Mesmo com uma imensidão branca impedindo que aproveitassem muito a cidade, todos encontravam algum jeito de se divertir em plenas férias.
No meio dessa multidão estava Kattie. A ruiva havia mudado muito desde a ida de sua melhor amiga, Lila, para casa na Itália. A mesma andava pelas ruas francesas ouvindo uma de suas músicas favoritas e pedindo que alguma coisa de interessante acontecesse com ela antes do próximo ano escolar começar. Bom... O que poderia ser mais interessante do que se transformar em uma super-heroína mágica e impedir que um homem com sede de poder que se transformou em um verdadeiro monstro de destruir a cidade mais cobiçada do mundo todo, Paris? Era o que Kattie queria descobrir. Toda aquela aventura não fora dela; fora de Adrien e Marinette. Queria algo que pudesse resolver sozinha. Algo que poderia se orgulhar e dizer que foi ela que havia realizado tal ato. Algo que a mesma nem poderia imaginar.
Franziu a testa. Aquilo só acontecia nos filmes então não valia a pena tentar. Ajeitou a touca de frio em sua cabeça e andou mais depressa até onde precisava ir. Para casa.
Agradeceu quando sentiu o calor lhe invadir quando passou porta a dentro. Tirou os fones de seus ouvidos e tirou a neve de suas botas. Logo um cheiro delicioso de sopa de legumes passou por si a obrigando a ir direto para a cozinha, encontrando sua mãe no fogão.
— Você demorou querida. – disse com um sorriso gentil. – Tome um banho quente para que não fique resfriada. O jantar está quase pronto.
— Estou indo mãe. – a ruiva afirmou dando um pequeno beijo em sua bochecha.
Grace O’Green era a mulher mais bonita que Kattie já vira até aquele momento. Possuia olhos castanhos bondosos, cabelos ruivos muito bem cuidados e o que a garota mais gostava em sua mãe era as receitas que aprendera. Ela era canadense. Tinha dons culinários maravilhosos e fora desse mesmo jeito que há anos conquistara o homem de seus sonhos, Paul. Alto, moreno e com lindos olhos azuis, Paul era um empresário importante que conhecia vários lugares. Seu pai era americano e em uma das viagens do mesmo ambos se conheceram. Depois de vários encontros e conversas os dois se apaixonaram e se casaram. Unidos pela comida espetacular da mãe de Kattie.
A garota sorriu. Quem sabe um dia encontraria um amor como o de seus pais? Passou pelo corredor que estavam pendurados os quadros e fui direto para seu quarto. Escolheu uma roupa confortável e uma pequena touca que havia ganhado de presente adiantado do natal de sua mãe. Foi em direção ao banheiro e tomou um banho demorado. Estava frio e o céu lá fora estava nublado. Havia uma semana que a ruiva não conseguia dormir direito. Sempre tinha pesadelos com uma mulher vestida de uma roupa dourada e acordava no meio da madrugada. Estava exausta.
— Eu realmente preciso dormir. – murmurou para si mesma enquanto saia do banho. – Se continuar assim as pessoas vão me confundir com um zumbi.
Enquanto passava novamente pelo corredor sentiu estar sendo vigiada. Olhou para trás e encarou a janela no fundo do corredor. Não havia ninguém ali. Arqueou uma sobrancelha e voltou a andar, mas algo chamou a sua atenção.
Era um papel jogado no chão.
Um papel dourado. Assim como a mulher em seus sonhos.
Pegou o mesmo no chão hesitante. A sensação de estar sendo vigiada voltou e a ruiva olhou novamente para trás antes de ver o que estava escrito no pequeno pedaço de papel.
— Nem tudo é o que parece ser. – leu em voz alta.
De repente a janela no fim do corredor se abriu com um estrondo. Assustada, Kattie foi até a mesma e olhou para fora. Sentiu um frio percorrer sua espinha quando o papel em sua mão desapareceu e a imagem de seus sonhos se reproduziu a sua frente como um pequeno pingente.
***
— Kattie! Hora de acordar querida! – Grace gritou do andar de baixo da casa fazendo a garota acordar com um susto.
Havia acontecido de novo. Mais um pesadelo. Mas algo estava errado. Parecia tão... Real? Entre arfadas de ar e respirações ofegantes a ruiva se levantou. Olhou o despertador ao seu lado. 10:30. Precisava ajudar seus pais no restaurante.
— Foi só um sonho Kattie. Apenas um sonho. – repetiu para si mesma arrumando sua cama.
Subitamente algo lhe chamou a atenção. Algo brilhando perto de sua escrivaninha.
Não podia acreditar.
Foi até a mobília e pegou o objeto em mãos. As palavras não saíam de sua boca.
— C-c-como... – gaguejou entrando desespero. – Ah meu Deus.
Era o colar com o pingente dourado.
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