Forever escrita por MusaAnônima12345


Capítulo 2
Especial de Natal


Notas iniciais do capítulo

OLÁ PESSOAL ♥ Como passaram o natal? ^^ Eu fiquei acordada desde ontem até agora então... Se houver algum erro ou algo do gênero me desculpem. É a falta de dormir huehuehue :v

Aproveitem esse especial que é só para vocês! ♥



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Era fim de ano. As ruas estavam enfeitadas e as luzes de Paris ficavam cada vez mais deslumbrantes com as diversas cores de lâmpadas coloridas espalhadas por toda a cidade. O clima festivo era completado com a fina neve branca que caía do lado de fora dos poucos comércios abertos. Todo um país a espera da chegada de uma data especial única: o Natal. Algumas pessoas adoravam a oportunidade que tinham para reunir toda a família em um jantar amigável na véspera, onde podiam fazer aquilo que não haviam feito no resto do ano. Conversavam, riam e se divertiam juntos como se fosse a última vez que poderiam fazer isso. Outros, já preferiam passear por todo o lugar que conheciam e registrar os momentos junto de amigos ou da família. Com sorrisos e risadas, lugares como a Catedral de Notre Dame, o Arco do Triunfo e o Museu do Louvre já não pareciam mais tão sombrios e entediantes como antes. Vários casais passeavam pelas margens esbranquiçadas do Rio Sena e aproveitavam a chance que tinham para fazer declarações de amor uns para os outros sob as decorações luminosas das árvores. Todos, sem exceção, haviam arranjado algo para fazer naquela noite. Principalmente os Dupain-Cheng.

Após fecharem a padaria para comemorar a véspera do Natal, a família de Marinette estava terminando de arrumar as coisas para saírem de casa. Tom e Sabine haviam sido convidados por Gabriel Agreste para participarem do jantar que faria em sua mansão para que os três se conhecessem melhor. Depois da derrota de Hawk Moth no ano anterior, o pai de Adrien começou a se mostrar interessado no relacionamento entre o filho e Marinette. No início todos achavam muito estranha súbita mudança, mas, ao passar do tempo, Gabriel Agreste se mostrou cada vez mais passivo e preocupado com o garoto. O estranho convite surpreendera a todos os Dupain-Cheng e os pegara de surpresa no dia anterior. Tanto que a garota de olhos azuis mal sabia o que pensar sobre o que realmente estava acontecendo.

— Filha, você já está pronta? Está quase na hora. Precisamos ir. – Sabine perguntou o mais alto que conseguiu no pé da escada. Ela e Tom estavam terminando de preparar o Quiche especial que levariam para o jantar e estavam esperando a filha para saírem.

— Eu estou aqui mãe. Só não decidi ainda qual o suéter que vou usar... – a garota disse aparecendo com duas peças de roupa nas mãos. Estava indecisa. E aquilo não era um bom sinal. – E se eu escolher uma roupa que não fique boa em mim e me deixe gorda? E se eu aparecer na casa do Adrien e alguém estiver usando o mesmo suéter que eu? Ou pior! E se eu colocar alguma coisa e o senhor Agreste não aprovar a minha escolha? Eu posso pagar um micão e ai ele nunca vai querer me aceitar para entrar na família dele... E então eu e o Adrien nunca vamos ficar juntos e jamais vamos ter filhos e eu vou morrer sozinha e depressiva presa dentro de um apartamento com cinco gatos pretos que vão querer me devorar viva! Me ajuda por favor mãe! – surtou imaginando um filme passar em sua cabeça e se agarrou a perna de Sabine.

— Meu amor se acalme. – a mesma pediu tocando a cabeça da filha. Também nunca conseguia agir com pressão quando era da sua idade. – Que peças de roupa você tem ai com você?

— Eu tenho aquela rosa claro com pequenas pedrinhas coloridas que você me ajudou a fazer e aquela vermelha e preta que eu ganhei de presente de aniversário esse ano. Mas eu não sei qual escolher. – a morena explicou mostrando os dois agasalhos para os pais.

— Vou te dar um conselho. – Tom disse encarando a filha com um pequeno sorriso. – Vista aquilo que você se sinta bem. Não pense em agradar os outros, pense em agradar você mesma. Se o senhor Agreste não gostar da sua roupa vai ser problema dele. Você precisa gostar e não ele. Entendeu?

— Certo. Já sei qual vou escolher. – respondeu decidida correndo para o seu quarto novamente. – Obrigada pai. Eu amo vocês.

— Ela vai escolher o vermelho. – Sabine adivinhou dando uma risadinha e abraçando o marido. – Ela sempre escolhe o vermelho.

***

Mansão Agreste, 22:00

A frente da casa da mansão Agreste estava irreconhecível do que era antes. Marinette não pôde deixar um suspiro de surpresa sair de seus pulmões quando tocou a campainha. Os portões estavam totalmente iluminados com pequenas luzinhas coloridas. As árvores na calçada estavam enfeitadas com várias bolas coloridas e prateadas. Um verdadeiro espetáculo. Marinette arrumou o casaco preto e afundou ainda mais seu nariz no cachecol rosa que estava usando. Paris era realmente muito gelada naquela época e a garota não suportava passar frio á toa. Nos braços carregava os presentes de seus pais e seus presentes do amigo secreto que havia feito entre seus amigos. Encarou o tempo fechado e sorriu ao ver que demoraria a nevar de novo. Logo Nathalie permitiu que entrassem e os três se dirigiram a porta da frente, onde a secretária os aguardava com um pequeno sorriso.

— Feliz véspera de Natal Nathalie. – Marinette desejou sorridente junto com seus pais. A assistente acenou com a cabeça.

— Para você também Marinette. – respondeu indicando a entrada com as mãos. – Podem deixar seus casacos naquele cabideiro. Fiquem a vontade.

— Obrigado. – Tom agradeceu se dirigindo até o pequeno móvel e pendurando seu grosso casaco no mesmo.

Marinette pôde observar que haviam muitos casacos e jaquetas pendurados em vários cabideiros como aquele e sorriu. Gabriel havia mesmo mudado seus hábitos. Tirou sua blusa preta e seu cachecol e os colocou ao lado de seus pais. Alisou rapidamente o suéter vermelho com pequenas bolinhas pretas e respirou fundo. Era a hora de encarar o pai do amor de sua vida.

 No lugar onde estava podia ouvir o barulho dos convidados conversando na sala de estar da mansão e uma música clássica tocando ao fundo. Virou-se e observou a decoração de dentro da casa. Guirlandas, laços e mais iluminações de Natal predominavam por onde quer que olhasse. Talvez estivesse tão impressionada olhando para o seu redor que não percebeu alguém correndo em sua direção em alta velocidade.

— Marinette! – Alya gritou pulando sobre a morena e a derrubando com força ao chão. Ambas começaram a rir do que haviam acabado de fazer recebendo olhares reprovadores da secretária. – Eu ainda não acredito que você tá aqui amiga. Achei que iria ter que ficar ouvindo as reclamações daquele loiro aguado para sempre.

— Ele não é aguado tá legal? Que fique bem claro. – a garota esclareceu entre risadas. Se levantou rapidamente do chão e ajudou a melhor amiga com um sorriso no rosto. Alya sabia como se vestir e, aquela vez estava realmente deslumbrante. Estava usando uma calça jeans preta com uma bota da mesma cor e um colete lilás com um símbolo de wifi estampado debaixo de uma jaqueta roxa. – Adorei o colete.

— Gostou? Minha mãe me deu de presente de Natal adiantado. – a morena explicou arrumando o cabelo e se aproximando dos degraus da escada principal. Agarrou a mão da amiga e começou a arrastá-la escadaria acima.  – Vem comigo Mari.

— Onde você está me levando Alya? Eu preciso fazer uma coisa importante lá embaixo. – indagou preocupada enquanto subia as escadas até o segundo andar da mansão. Ambas pararam em frente a porta do quarto de Adrien. – Eu preciso falar com o senhor Agreste primeiro.

 - Acredite, você vai querer ver isso antes. – a morena garantiu empurrando levemente a porta a sua frente. – Dá só uma olhada.

O quarto de Adrien estava repleto de pessoas. Ou melhor, repleto de seus amigos. Todos de sua escola estavam lá dentro se divertindo e conversando entre si. Reconheceu diversos rostos e os cumprimentou enquanto entrava no amplo cômodo da mansão. Deu uma pequena risada quando viu Max e Lê Chiến Kim disputarem uma partida acirrada de videogame em uma das máquinas de fliperama de Adrien. Encarou Alya e Nino se abraçarem perto de uma das grandes janelas transparentes e sorriu. Formavam um casal muito fofo.

— Olha só quem um pássaro azul trouxe. – alguém disse tocando seu ombro levemente. Era Kattie com um grande sorriso no rosto. – Tudo bem com você Mari? Achei que não iria vir. Você demorou um pouco.

— É eu estava com muita dúvida com qual suéter eu viria para a festa. – explicou com um sorriso de canto. – No fim eu acabei escolhendo este. O que você veio fazer aqui?

— Bom, como os meus pais são os melhores cozinheiros de Paris o senhor Agreste pediu para que fôssemos os responsáveis com o jantar de Natal. – a ruiva respondeu orgulhosa. Tinha orgulho de ser uma O’Green. – E você, o que veio fazer aqui? – indagou com um sorriso travesso.

— Acho que é meio obvio né? – Marinette disse rindo. Olhou ao redor e voltou a encarar a amiga a sua frente. – Fico feliz de te ver de novo. Sabe onde está o resto do nosso grupo?

— Bom. – Kattie continuou um pouco pensativa. – Eu acabei de ver Cholé Bourgeios saindo daqui com a Sabrina. Elas disseram que iam falar com um cara importante e iam voltar mais tarde. O Louis ainda não apareceu, mas me mandou uma mensagem e já está chegando por aqui. Agora... Tem um certo loiro que está atrás de você. Ficou o tempo todo perguntando onde a Lady dele estava. – contou com um sorriso malicioso no final. Marinette não pôde deixar de sentir o rosto esquentar com o comentário.

— V-você sabe onde ele está? – gaguejou olhando para os olhos azuis esverdeados da ruiva. A mesma indicou com a cabeça para trás e Marinette sentiu um arrepio subir pela espinha quando alguém colocou as mãos sobre seus olhos.

— Adivinha quem é My Lady. – estremeceu quando reconheceu a voz que sussurrara em seu ouvido. Poderia reconhecê-la onde quer que fosse.

— Espera um minuto... Seria o Adrien? – disse tirando as mãos do garoto de seus olhos e o encarando com um sorriso. – Porque você está parecendo uma rena do Papai Noel?

— Eu sabia que você ia gostar. – Adrien brincou posando com a tiara em sua cabeça. Tanto Kattie como a garota não esconderam a risada. – Eu encontrei isso há algum tempo e queria uma oportunidade de usar.

— Bom, vou procurar o Louis e deixar vocês á sós. – a ruiva se despediu indo ao encontro da saída do quarto do garoto. – Nos vemos mais tarde.

— Até daqui a pouco Kattie. – Marinette se despediu voltando a olhar o par de esmeraldas a sua frente. Deu um pequeno beijo em sua bochecha e o abraçou. – Senti a sua falta gatinho. É muito difícil ficar longe de você.

— Eu sei. Todo mundo diz isso. Eu sou irresistível.  – o loiro respondeu ironicamente fazendo a morena rir. Rapidamente segurou sua mão e a levou em direção a saída do quarto. – Quero te mostrar uma coisa.

***

Sótão da mansão, 23:30.

 Logo seria dia de Natal e Marinette ainda não falara com quem realmente gostaria de falar. Preocupada, tentou tirar a venda que Adrien colocara em seus olhos, mas foi impedida pelo mesmo. Dizia que fazia parte de sua surpresa e que ainda não era para que tirasse antes que ele lhe dissesse. Irritada bufou e permaneceu parada onde o garoto lhe deixara.

— Sabia que você fica linda quando está com raiva princesa? – o ouviu lhe provocar. Sentiu um sorriso em sua fala.

Não deixou de sentir o rosto esquentar. Ainda não estava acostumada com aquilo. Ele se parecia cada vez mais com Chat Noir. Deu um sorriso de canto e imaginou o que Adrien poderia estar aprontando.  

— Pode me dizer o que é mais importante do que falar com o seu pai? – perguntou cruzando os braços. Queria descobrir o que o seu loiro havia feito para si.

Subitamente sentiu dois braços lhe abraçarem por trás e sentiu novamente um arrepio em suas costas. Um nariz gelado encostou em seu pescoço e depositou um pequeno beijo ali, fazendo a garota soltar um pequeno suspiro. Lentamente Marinette levou as mãos ao rosto do garoto e passou a mão em seus fios dourados.

— Você é muito impaciente My Lady. – brincou enquanto recebia um leve tapa da morena. Entre risadas retirou a venda de seus olhos lentamente. – Pode abrir os olhos agora.

A garota não podia acreditar. Havia um grande sofá que formava um “L” perto de um canto do telhado. Uma grande prateleira guardava consigo vários objetos que poderiam ser utilizados para algum tipo de treinamento. Na parede alguns quadros decorativos e janelas que iam do chão até o teto. Lá fora a imensidão branca decorava a cidade e fazia com que Marinette congelasse ali mesmo. Piscou várias vezes antes de ver Félix arrumando algumas caixas do outro lado do amplo cômodo que estavam.

— Olá cunhada. – disse com um sorriso brincalhão. – Não se preocupem, já estou de saída.

— Félix? – indagou após um longo minuto forçando as palavras saírem de sua boca. O mesmo deu uma piscada para a mesma e colocou um gorro vermelho em sua cabeça.

— Não demorem muito senão chamo o papai para colocar ordem na casa. – o loiro avisou ironicamente saindo pelo pequeno alçapão que havia no chão.

Entre risos Adrien segurou a mão da morena e a conduziu até o sofá creme encostado á parede. Ela não conseguia entender o que estava acontecendo entre Adrien e aquele lugar. Afinal, onde estava? Arrumou o gorro vermelho em sua cabeça e encarou os olhos esmeralda a sua frente. Tocou em seu rosto levemente enquanto o mesmo fechava os olhos e aceitava o carinho. Chegou um pouco mais perto e encostou sua testa nos cabelos dourados do seu amor. Logo seus lábios se selaram em um beijo calmo e apaixonado.

— O que achou desse lugar? Gostou? – o loiro perguntou após se separarem. A mesma deu um risinho e assentiu. – Eu achei que seria o lugar ideal para falarmos sobre os nossos miraculous sem ter medo do que os outros vão falar.

— Achei uma ideia muito boa. Mas... Onde nós estamos? – Marinette perguntou olhando ao redor. Havia um grande espaço entre onde estavam e grandes pilhas de caixas.

— Digamos que aqui era o sótão da minha casa. Eu pedi que Félix me ajudasse a arrumar algumas coisas aqui há alguns dias. Acho que era o mínimo que ele poderia fazer. – Adrien explicou vendo seu bracelete brilhar por um momento e fazendo com que Plagg aparecesse de repente. – O que está fazendo aqui Plagg?

— Achou mesmo que eu perderia a oportunidade de te ver dar aquele presente a ela? – o kwami indagou fazendo o garoto corar e segurá-lo pela cabeça rapidamente.

— Presente? – Marinette repetiu confusa.

O outro bracelete brilhou rapidamente e então Tikki também apareceu. Antes que a garota pudesse perguntar mais alguma coisa Adrien se levantou e pegou um pequeno embrulho encostado na estante. Hesitou antes de entregá-lo em suas mãos. E se ela não gostasse de seu presente? E se tivesse feito a escolha errada? E se surgisse um meteoro que a atingisse antes que ela visse o que tinha comprado a ela? Prendeu a respiração quando sua amada abriu a pequena tampa da caixinha. Sua expressão não mostrava desfeita. Pensou que talvez tivesse feito a escolha certa. E como nenhum meteoro apareceu deu um suspiro de alívio. Observou a pequena kwami vermelha pousar em seu ombro e esperou uma reação.

Dentro do pequeno embrulho havia um colar com um pingente de joaninha escrito: “Adri”. Estava pela metade. O loiro riu de sua cara de confusão e tirou de dentro de sua camiseta o que parecia ser uma pequena corrente. Se aproximou um pouco mais e juntou a outra metade do pingente que continha um gatinho preto escrito “Nette”. Marinette ainda não havia entendido onde ele iria chegar.

— O que é Adrinette? – perguntou vendo Plagg e Tikki desaparecendo de perto dos dois.

— É a combinação dos nossos nomes Mari. – Adrien explicou mostrando os colares para a mesma. – “Adri” de Adrien e “Nette” de Marinette. Entendeu?

— A Alya que colocou isso na sua cabeça não foi? – a garota perguntou dando um largo sorriso. O mesmo assentiu com uma gargalhada. – Adorei o presente. Obrigada Adrien. – agradeceu ainda um envergonhada.

Ambos foram interrompidos por vários fogos e muitas vozes conversando dentro do salão da mansão. Era meia-noite.

— Feliz natal princesa. – Adrien desejou olhando pelas janelas do sótão junto com Marinette. A mesma colocou suas mãos no pescoço do garoto e sorriu. - Acha que eu ganho um beijo seu de presente do Papai Noel? 

— Hum... - a garota pensou, provocadora. - Acho que você não merece esse tipo de presente Chaton.

— Eu fui um bom menino. - o garoto respondeu, tomando-lhe os lábios totalmente apaixonado.  


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo! ^^

OOOPS ^^':
DEEM UMA OLHADA NISSO AQUI!

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