Closer escrita por Gabiih Levi
Notas iniciais do capítulo
Oláááá! Fic nova, espero que gostem, vamos ver se terei leitores kkk
— Mike! Mike, acorda! – Ela sacudia-lhe o braço levemente afim de acordá-lo. – Querido, está na hora, vamos, acorda!
— Hmm... – Resmungou e virou-se de costas para ela na cama.
— Michael Kenji Shinoda, não me faça te jogar para fora dessa cama, ACORDA! – Disse a última palavra um pouco mais alto fazendo o outro se assustar.
— Ahn? Quê? O que houve? – sentou-se na cama sobressaltado. – Anna, que horas são?
— Está na hora, amor! Minha bolsa estourou, Otis vai nascer! – Disse com lágrimas nos olhos e um sorriso enorme nos lábios.
— Oh, meu Deus! – abraçou-a forte, mas logo se levantou da cama. – Ok, é... está certo, você está bem? Está com dores?
— Não, apenas contrações sem dor por enquanto, vou tomar um banho e você pega as malas no quarto do Otis e coloca no carro. – Levantou-se da cama e colocou seu penhoar de seda. - Eu não demoro.
Mike apenas assentiu com a cabeça, deu um beijo rápido na testa da esposa e saiu em direção ao corredor. Parou na porta e seu peito apertou, o ar estava ficando pesado e ele sentia dificuldades para respirar, apoiou-se no batente da porta, sacou a bombinha de asma do bolso do moletom e inalou a medicação. Não teria uma crise de asma bem no dia que seu filho iria nascer. Após alguns segundos o remédio fez efeito e sua respiração voltou ao normal, então pôde sorrir. Dalí há algumas horas se tornaria pai, um sonho se tornando realidade. Enquanto caminhava até a habitação cuidadosamente preparada para a chegada do bebê sentiu seus olhos marejarem, estava feliz e ao mesmo tempo apreensivo. Lá estavam duas malas, Uma média preta simples, de rodinhas e uma menor azul, com alças e o nome Otis bordado na parte da frente. Desceu as escadas, acendeu as luzes por onde passava e se encaminhou até a garagem. Abriu a mala do seu Evoke preto e guardou as bagagens. Voltou correndo para dentro de casa, Anna já descia as escadas trajando um vestido de alças azul-claro, um cardigan branco por cima, usava sapatilhas beges e seu cabelo curto estava por de trás da orelha. Ele correu para ajuda-la a terminar de descer e ela lhe deu a mão.
— Nervoso? – olhou para ele pelo canto dos olhos.
— Você não faz ideia. – respondeu sério, estava realmente apavorado, mas tentava manter-se firme para não deixar a esposa nervosa.
— Não pira, ok? Está tudo bem, pegue aquela pasta em cima do aparad... Ah! – Sentiu uma contração mais forte e colocou a mão sobre a barriga.
— O que foi? – perguntou preocupado.
— As contrações estão começando a ficar mais fortes. – sussurrou com os olhos fechados enquanto aguardava a dor passar. – Ok, estou bem, vamos?
— Vamos.
Ele ajudou a esposa a terminar de descer e a encaminhou até o carro, acomodou-a no banco da frente e sentou-se a frente do volante, deu a partida e saiu em direção ao hospital.
— Ligar para Chester Bennington. – Disse Mike acionando o reconhecimento de voz de seu carro.
— Lingando para Chester Bennington. — A voz computadorizada respondeu e logo se ouviram os toques da chamada, quatro toques, e uma voz familiar atendeu.
— Hmm? – apenas um resmungo sonolento do outro lado da linha.
— Chaz?
— Fala?
— Desculpa ter te acordado.
— Shinoda, sabe que horas são? 04h15 da manhã, o que você quer? – A voz rouca de sono fazia Mike e Anna sorrirem.
— Eu sei, amigo, é que chegou a hora e você pediu pra eu te avisar. – Disse rindo.
— Chegou a hora? Do que você está falan... OH! NÃO ACREDITO, TA NA HORA? – Chester gritava.
— Sim, man! Estamos a caminho da maternidade.
— Tali, acorda! Anna vai ter o bebê! Ok, man! Já vamos para lá, a gente se encontra lá, vou avisar os outros! Wow, não acredito que a família está aumentando. – dizia eufórico
— Está certo, tenho que desligar, Anna tem que avisar a mãe dela.
— Tá bom, a gente se vê no hospital, Tchau Spike.
— Tchau. – Chester desligou e logo em seguida Anna ligou para a mãe.
Chegaram ao hospital, fizeram os procedimentos para a internação e logo foram levados para o quarto. Logo a enfermeira veio para checar o estado de Anna.
— Como está, senhora Shinoda? – perguntou a doce senhora.
— Com dor, mas não é tão ruim como eu pensei. – sorriu fraco
— Bom, os batimentos do bebê estão normais e as contrações estão frequentes, vou checar sua dilatação e ver como você está progredindo, ok? – disse enquanto colocava luvas.
Mike observava sentado na poltrona ao lado da cama.
— Ótimo, você está com 3 centímetros, seu colo está uns 50% apagado, está progredindo! Vou colocar oxitocina no seu soro para intensificar as contrações e vamos aguardar mais 1 hora, aí eu volto pra te ver, ok? Por enquanto, é só aguardar.
— Está bem. – Sorriu e voltou o olhar para Mike que encarava as próprias mãos. – Querido?
— Oi? – levantou o olhar e a encarou apreensivo.
— Mike, eu estou bem, pare de ficar nervoso, você só me deixa nervosa assim. Vem cá. – estendeu a mão para ele.
Mike se levantou e foi até a esposa, pegou a sua mão entre as dele e a beijou, depois beijou-lhe os lábios docemente. Ela teve outra contração, respirava fundo, ele a olhava, acariciava sua testa e dava apoio.
— Passou. – sorriu.
— Dói muito?
— É uma cólica forte, e uma pressão na barriga.
Eles ouviram três batidas na porta e logo se viu um rosto amigável.
— Podemos entrar? – A morena colocou apenas a cabeça para dentro do quarto.
— Talinda, claro, entra! – Anna respondeu com animação.
— Viemos em bando, esperamos não incomodar. – Disse Chester entrando, seguido de Brad, Joe, Rob e Phoenix.
— E aí, galera? – Disse Mike cumprimentando os amigos.
— Nervoso, Big Daddy? – Disse Brad, enquanto abraçava o amigo.
— Pra caramba! Anna está mega calma, eu estou muito ansioso.
— E aí, mamãe, está correndo tudo bem? – Talinda perguntou enquanto beijava a testa da amiga.
— Está sim, já estou com 3 centímetros. Eles estão me dando remédio pra ir mais rápido. – apontando para a bolsa de soro.
— Nós ficaremos por aqui, só viemos ver se estavam bem. Vamos pessoal, vamos deixar a Anna descansar. – Chester falou enquanto se encaminhava para a porta.
— Vejo vocês daqui a pouco, obrigada por estarem aqui. – Anna sorriu.
Horas se passaram e a equipe médica já estava posicionada. Mike estava segurando a mão da esposa e olhando atentamente para tudo que estava acontecendo: Enfermeiras no canto do quarto preparavam-se para receber o recém-nascido, enquanto outra enfermeira estava do outro lado de Anna explicando o que ela teria que fazer. O médico também estava a postos. Anna estava serena, porém Mike estava nervoso.
— Vamos lá, querida, está na hora de empurrar. – o jovem médico avisou.
— Assim que vier a próxima contração respire fundo, apoie o queixo no peito e faça força para baixo, ok? – instruía a enfermeira.
— Ok. – Anna sussurrou.
— O que eu faço? – Mike quis saber.
— Ajude com a perna, ok?
— Tudo bem. – assentiu o rapaz.
— Está vindo a contração. – Anna avisou e logo começou a empurrar
— Vamos, meu amor, você consegue!
— 1, 2, 3... – a enfermeira contava
— Bom trabalho, Anna, continue! – disse o médico.
— 4, 5, 6...
— Ele está vindo, querida, nosso filho vai nascer! – Mike olhava admirado para a esposa, como ela estava sendo forte.
— 7, 8, 9, 10! Relaxe, respira fundo e empurre! – Assim Anna fez. – 1, 2, 3, 4...
— Vamos Anna, já consigo ver a cabeça! – informou o médico.
— 5, 6, 7, 8, 9, 10! Mais uma vez, Anna, está quase! – Anna estava cansada, suava e estava ofegante, mas não hesitou e mais uma vez voltou a fazer força.
— Vem meu filho, a mamãe está te esperando. – Disse antes de voltar a empurrar.
— Está nascendo, vamos, continue! – o médico a incentivava
— Oh meu Deus! – Mike não podia conter a emoção.
O Choro estridente foi ouvido. O mundo parou por um segundo e Mike viu a cena mais emocionante de sua vida: Seu filho acabara de vir ao mundo!
O médico o colocou sobre o peito de Anna envolto em uma toalha, ele era o bebê mais lindo que ele já havia visto. Cortou o cordão umbilical, e logo beijou a esposa que estava radiante de felicidade. Otis era pequeno, chorava a plenos pulmões. Ele acariciou o seu rostinho e o pequeno logo agarrou seu dedo. Que sensação incrível! Uma das enfermeiras o pegou do colo de Anna e o levou para limpá-lo e fazer os primeiros procedimentos, ele olhou para a esposa mais uma vez.
— Ele é lindo! – disse sorrindo.
— Nosso filho, Mike! Dá pra acreditar? Temos um filho! – ela chorava e sorria.
— Você foi incrível, querida! – se inclinou e beijou-lhe os lábios com doçura. – Você está bem?
— Melhor impossível. Oh Mike, eu estou tão feliz!
— Eu também, meu amor, eu também!
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!