Garota milagrosa escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 15
Mistérios mortais




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P.O.V. Evelyn O' Connel.

Estava na minha sala quando o diretor me chama.

—Pois não?

—Esses homens querem falar com a senhora.

—Pois não?

—Agentes Carter e Mason. A senhora é Evelyn O' Connel?

—Sim. 

—Pode ler o que está escrito na caixa?

—É uma urna, mas sim.

—Pois leia.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa fui interrompida pela voz de Artemísia.

—Quantos morreram desta vez?

—Quem é você moça?

—Eu sou Artemísia. Sou a guardiã desta urna, ela é minha para proteger.

—Eu sou o Alex.

—Eu sei. Mas, não responderam minha pergunta. Quantos morreram desta vez?

—Doze homens morreram.

—Foi bem menos que das últimas sete vezes. Afogados ou devorados?

—Afogados.

—Aquele que tocar o bracelete de Anúbis, do nilo beberá.

—O bracelete de Anúbis? Todo esse alarde por causa de um simples bracelete?

—Não é um simples bracelete! Ele foi criado pelo Deus das Trevas Anúbis! Não pode ser destruído infelizmente, por tanto tem que ser protegido.

—Acredita mesmo nisso?

Tinha uma pilha de lenha enfeitando a sala bem no centro dela.

De repente a pilha de lenha pegou fogo sozinha e ela foi em direção ao fogo. Ela ficou parada sob a fogueira, foi tragada pelas chamas e então disse:

—Sim. Acredito.

Ela não estava queimada, nem ferida. Não tinha nenhum mísero arranhão.

Dai eu me lembrei do que ela disse quando matou o Senhor Tanner.

—O fogo não pode matar um dragão. Você é um dragão.

—Uau! Uma mortal inteligente. Dá pra ter sorte ao menos uma vez nessa existênciazinha miserável.

—O que você quer?

—A urna. Me dê a urna.

—Doze dos meus melhores homens, morreram por causa disso e você quer que eu simplesmente te entregue?

—A sua escolha é simples, ou me entrega a urna por boa vontade ou eu queimo você vivo e pego ela de volta.

O Agente apontou a arma pra ela.

—Eu to armado e você não.

—Isso é o que você pensa.

Ela deu um sorriso sacana e o agente começou a atirar. Um vulto matou todos os outros agentes e então o vulto parou de se mexer, era ela, ela se movia tão depressa que os nossos olhos não conseguiam vê-la.

—Me dá a urna agora.

—Moço, eu acho melhor obedecer.

Ele descarregou um pente de balas no peito dela, mas as balas simplesmente ricochetearam e logo ela mordeu o pescoço dele e o matou.

—Mortais gananciosos. Se algo está enterrado é porque deve ficar enterrado.

Ela levou a urna embora.


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