Garota milagrosa escrita por Erin Noble Dracula
P.O.V. Evelyn O' Connel.
Estava na minha sala quando o diretor me chama.
—Pois não?
—Esses homens querem falar com a senhora.
—Pois não?
—Agentes Carter e Mason. A senhora é Evelyn O' Connel?
—Sim.
—Pode ler o que está escrito na caixa?
—É uma urna, mas sim.
—Pois leia.
Antes que eu pudesse dizer alguma coisa fui interrompida pela voz de Artemísia.
—Quantos morreram desta vez?
—Quem é você moça?
—Eu sou Artemísia. Sou a guardiã desta urna, ela é minha para proteger.
—Eu sou o Alex.
—Eu sei. Mas, não responderam minha pergunta. Quantos morreram desta vez?
—Doze homens morreram.
—Foi bem menos que das últimas sete vezes. Afogados ou devorados?
—Afogados.
—Aquele que tocar o bracelete de Anúbis, do nilo beberá.
—O bracelete de Anúbis? Todo esse alarde por causa de um simples bracelete?
—Não é um simples bracelete! Ele foi criado pelo Deus das Trevas Anúbis! Não pode ser destruído infelizmente, por tanto tem que ser protegido.
—Acredita mesmo nisso?
Tinha uma pilha de lenha enfeitando a sala bem no centro dela.
De repente a pilha de lenha pegou fogo sozinha e ela foi em direção ao fogo. Ela ficou parada sob a fogueira, foi tragada pelas chamas e então disse:
—Sim. Acredito.
Ela não estava queimada, nem ferida. Não tinha nenhum mísero arranhão.
Dai eu me lembrei do que ela disse quando matou o Senhor Tanner.
—O fogo não pode matar um dragão. Você é um dragão.
—Uau! Uma mortal inteligente. Dá pra ter sorte ao menos uma vez nessa existênciazinha miserável.
—O que você quer?
—A urna. Me dê a urna.
—Doze dos meus melhores homens, morreram por causa disso e você quer que eu simplesmente te entregue?
—A sua escolha é simples, ou me entrega a urna por boa vontade ou eu queimo você vivo e pego ela de volta.
O Agente apontou a arma pra ela.
—Eu to armado e você não.
—Isso é o que você pensa.
Ela deu um sorriso sacana e o agente começou a atirar. Um vulto matou todos os outros agentes e então o vulto parou de se mexer, era ela, ela se movia tão depressa que os nossos olhos não conseguiam vê-la.
—Me dá a urna agora.
—Moço, eu acho melhor obedecer.
Ele descarregou um pente de balas no peito dela, mas as balas simplesmente ricochetearam e logo ela mordeu o pescoço dele e o matou.
—Mortais gananciosos. Se algo está enterrado é porque deve ficar enterrado.
Ela levou a urna embora.
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