A Vida escrita por As Sombras
Notas iniciais do capítulo
Perdemos este capítulo, então tive que refazê-lo.
Espero que gostem!
PdV: Bia
Pusemos o elevador a funcionar, corremos para o outro e chegámos ao piso -2. Subimos mais um bocado e estávamos no hall de entrada. Íamos sendo atropelados por uma multidão de gente em pânico. Depois de furar caminho, saímos dali e olhámos para onde todos estavam a olhar - para o céu. O motivo de tanto alarido era um dragão que voava rente ao chão e libertava umas faíscas de vez em quando. E também algumas pessoas que estavam a atacar inocentes.
J- Bia... chama o teu dragão...
Eu ia abrir a boca para lhe dizer alguma coisa que desapareceu da minha mente quando o dragão ia a voar contra nós. Acho que foi o Jace quem me puxou para o chão. O dragão quase nos desapareceu de vista.
B- Bem me parecia que não era o meu! Esta é uma fêmea!
J- O quê? Então existem mais?
Estava em posição de me levantar, pois a dragão já tinha passado além do castelo, mas encolhi-me toda sem querer.
J- O que se passa?
Os meus ouvidos estavam cheios de um zumbido metálico. A dragão voltou e o zumbido baixou. Levantei a cabeça, seguindo a minha audição mais potente que o normal. Encontrei um homem a soprar num grande apito. Dirigi-me até ele devagar, tentando não me encolher de todas as vezes que ele soprava mais forte. Cheguei ao pé dele e ele escondeu o apito atrás das costas.
— O que é que tu queres?
B- Isso...
E espetei-lhe a Klingos na mão, tirei-lhe de lá o apito e afastei-me a correr. Peguei no meu bastão e fiz um feitiço que o transformou em pó. Quando me virei, estava a dragão à minha frente.
B- Vai!
Ela voou rugindo e queimando os nossos inimigos. Quando me virei outra vez, estava o Jace à minha frente.
J- Boa!
B- Ela devia apenas ser uma distração enquanto roubavam aquela pedra.
J- Pois... A Isa! Temos de ir ter com ela!
E voltámos a percorrer aquele caminho, desta vez por entre pessoas calmas (foi muito mais fácil). Ainda nem tínhamos chegado ao segundo elevador quando vimos o homem com a pedra nas mãos mesmo à nossa frente. À primeira ficou preocupado, mas depois sorriu.
— Peço imensa desculpa... por não ter morto a vossa amiga.
J- O que é que tu lhe fizeste?!
E ia começar a batalhar com ele, se eu não impedisse.
B- Então vamos ficar aqui num impasse?
— Não, querida, claro que não.
E atirou a pedra contra mim. Eu desviei-me, uma vez que sabia que ela me queimaria. Desequilibrei-me e caí ao chão. O Jace foi a correr atrás da pedra a rebolar. O homem seguiu-o e saltou-lhe para as costas. Sacou do punhal que eu tinha dado à Isa.
B- Não!
E saltei também. A parte boa é que ele deixou cair o punhal. A parte má é que caímos os três. Ele deu-me um soco, pega na pedra e vai embora a rir maquiavelicamente.
J- E agora? Ele vai fugir!
B- Vamos atrás dele! Sempre temos mais hipóteses de conseguir apanhá-lo do que ficar aqui!
J- E a Isa?
Comecei a correr.
B- Podes ir vê-la se quiseres.
Ele tinha desistido do inimigo, apenas queria sabe se a outra estava bem. Fomos cada um para o seu lado.O gajo estava fora da grande porta vazia - o melhor local para teletransporte. Viu-me e riu-se. Levantou o braço, pronto a sair dali...
Então, vi dentes e fogo e ouvi gritos e rugidos. A pedra rebolou na minha direção, mas não a apanhei espantada por aquilo. A dragão que eu libertara tinha queimado aquele homem, agora um corpo negro no chão.
Ele apenas era imortal com os ataques em que poderia ressuscitar sem problemas dali a uns anos, não com aqueles em que o corpo ficava destruído, tal como naquele caso, pois além de queimado, a dragão levou-lhe a cabeça. As minhas palavras ecoavam na minha cabeça: "Este já não ressuscita". Agarrei na pedra, agora fria e voltei a descer aquilo tudo. Vi o Jace com a Isa ao colo.
J- Apenas está desmaiada... - olhou para a minha mão. - Como é que conseguiste?
B-Depois conto.
E atirei aquela maldita bola para o cilindro. Tudo voltou ao normal.
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Escrita de Bia; Post de Bia.