Fomos até à cozinha. O dia tinha sido complicado, principalmente para eles.

C- Tens de comer alguma coisa, Alec.

A- Não tenho fome.

C-Ela vai ficar bem. Não te preocupes. O Magnus é o melhor feiticeiro que existe e tu sabes disso. Ela vai ficar bem.

S- A Clary tem razão. Não te preocupes. Agora tens de comer. Ganhar forças para amanhã ires ter com ela cheio de energia.

C- Exatamente. Agora come, vai tomar um banho e dorme.

A- Pronto, está bem.

Acabámos de comer e cada um foi para o seu quarto. Tirei os sapatos e deitei-me na cama a olhar para o teto.

C- Espero que ela fique bem. Hum... Ele precisa de saber. Afinal de contas são irmãos.

Peguei no telemovel e liguei-lhe. Nada. Voltei a ligar outra vez e nada.

C- Argh! - enviei o telemóvel - Imbecil!

Adormeci.

Abri os olhos. Já era dia. Tomei duche, vesti uma roupa lavada, amarrei o cabelo, peguei na minha mochila e fui-me embora.

Passei pela cozinha e roubei um pacote de bolachas e uma caixa de sumo. Fui até ao quarto da Isa.

Quando lá cheguei, o Alec já lá estava.

C- Bom dia!

I- Bom dia...Aproximei-me deles.

C- Então, como estás?

A- Ela está bem. O Magnus disse que só precisava de repousar.

C- Ainda bem!

I- Hum... O Jace?

C- O que tem? Ele não passa de um imbecil! Desde que entrou para a Organização que está diferente. Ele não vem aqui há meses! E ainda perguntas por ele?

A- Ela tem razão. Isso não pode continuar assim. Ele está sempre ocupado. Agora anda sempre com a outra...

I- Calma. Ele nem deve saber que...

C- Que estás assim? Que podias ter morrido? Ele não sabe porque não quer. Eu liguei-lhe ontem e ele não atendeu. Sabes porquê? Porque deve estar a festejar! Como o Alec disse temos de resolver isso agora!

Peguei na minha mochila e fui até à biblioteca. Fui a comer pelo caminho.

Cheguei lá e usei o teletransporte para ir até ao castelo. Suspirei.

C- Lá vamos nós...

R- Se não fossem eles, a Perseida estava perdida. Obrigada Jace e Bia.

Todos batiam palmas. Eu suspirava. Como aquilo estava cheio de gente, decidi entrar pela porta das traseiras.

B- Olha ela.

C- O que é queres?

Virei-me para eles.

J- O teu braço! Aconteceu alguma coisa?

C-Sim, aconteceu! Enquanto vocês se divertiam a Isa esteve a lutar pela vida!

J- O quê!?

C-Foi o que ouviste. Se tivesses atendido a porra do telemóvel saberias, mas não! Estavas ocupado a festejar!

J- Clary...

C- Clary, nada! Desde que entraste para a maldita Organização que estás diferente! Não vais ao Instituto, à TUA CASA há meses! A Isa podia ter morrido! Tu és um egoísta! Nem te importas com os teus irmãos. És um imbecil!

Abri a porta e fui até ao meu quarto. Ainda consegui ouvir:

B- Jace, mas quando é que tu...?

Enviei a mochila para um canto, tirei os sapatos e deitei-me no meu puff. Bateram à porta.

C- Aff... Quem é?

B- Sou eu! Precisamos de falar.

C- Entra lá...

B- Olha, o Jace não tem culpa de nada! Ele, quer dizer, nós, apenas cumprimos as ordens da tua mãe, a Rainha.

C- Isso não é desculpa! A família está sempre em primeiro lugar! Sempre! A Isa podia ter morrido!

B- O JACE NÃO SABIA!

C- PORQUE NÃO QUIS! EU LIGUEI-LHE!

B-Não tinhamos o telemóvel connosco, Cat!

C- Pois claro. Olha eu estou cansada. Por favor sai.

B- Como queiras.

Ela bateu com a porta. Suspirei mais uma vez. Peguei num livro e comecei a ler.