You Belong With Me escrita por condekilmartin


Capítulo 9
Serena


Notas iniciais do capítulo

Oioi, meus amores! Eu sei que demorei a postar, me desculpem, mas tava uma correria danada por aqui (comecei a faculdade e ainda tô tentando me adaptar com o ritmo novo, mas eu tô tão feliz ♥), mas ó, eu não esqueci de vocês tá? Tem capítulo novinho saindo hoje e amanhã sai outro pra compensar.
enjoy.



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Então Serena surgiu na mente de Nicolas.

Fazia dois anos que não se viam, porém nada conseguia fazer o rapaz esquecê-la.

Haviam se conhecido na universidade, em Roma. Ela e Gabrielle até se pareciam, fisicamente falando. No resto elas não tinham nada em comum. Gabrielle pagava o preço da promessa do pai, já Serena não pode ficar com ele por conta do seu sobrenome, afinal, eram de famílias inimigas. Quando houve o acidente com seu pai os primeiros culpados que vieram à cabeça de Nicolas foram a família de Serena, então ele largou a faculdade para não ficar perto da moça e sequer deu tempo para que ela pudesse se explicar, qualquer fosse as dúvidas dele.

E, francamente, ouvir Gabrielle pedi-lo para tentar era como levar um soco. Não queria tentar.

Por mais que, aos poucos, seu coração fosse ficando mexido com o jeitinho da mulher, Nicolas queria poder voltar no tempo e não ter contado seu sobrenome a Serena.

A lembrança do riso dela foi surgindo na mente de Nicolas, o que o fez gargalhar alto. Gabrielle sentiu o ar sumir e seu coração ser esmagado de maneira dolorosa.

— Está rindo do quê? – perguntou trêmula. Respirava devagar, tentando manter-se lúcida. Mas ele continuou rindo e ela não pode deixar de pensar que ele estava rindo dela. Esse pensamento fez seus olhos se encherem de água.

— Não sei por que ainda tento! Ligue para o meu pai e me devolva! – ela falou alto, mas continuou num murmúrio – Sei que não sou mercadoria para ser devolvida, mas exijo que me mande de volta para casa.

Gabrielle havia levantado e estava quase chegando ao banheiro do quarto, mas, antes que ela alcançasse a porta, Nicolas correu para lá. Ele a agarrou pelos braços e a beijou. Ela gemeu de dor com ele apertando seus braços, mas o beijou de volta. Um beijo esmagador e Gabrielle condenava cada célula do seu corpo por gostar daquilo e não querer parar. Era humilhante.

— Não! – ela o empurrou com força ao sentir os beijos descerem por seu pescoço e as mãos dele descerem de seus braços para o quadril. – Nicolas, me solta!

— Você não vai fazer isso ser tão difícil como da última vez, vai? – ele a encarou por um momento. Gabrielle perdeu a fala ao encontrar o olhar dele. O azul dos olhos de ambos inflamavam de desejo, mas ela se recusava a ser usada daquela maneira.

— Eu vou gritar. – ela rosnou, mas se arrepiava quando sentia os lábios dele passando por seus ombros.

— Você realmente acha que alguém virá? – ele sorriu, enquanto suas mãos abriam o fecho da camisola dela.

— Victor virá. – ela disse com uma certeza inexplicável. Não sabia dizer de onde tinha tirado aquilo, mas sabia que, se gritasse, Victor viria socorrê-la.

Nicolas congelou por um momento e a encarou sem expressão alguma no rosto, o que a fazia sentir medo. Ele afrouxou os braços que a envolviam sem deixar de encará-la. O olhar dele mostrava que ele a desejava e ela sabia que havia se rendido também.

Como se tivessem combinado, Nicolas avançou para cima dela e, desta vez, ela correspondeu ao beijo. Enlaçou os braços no pescoço dele, agarrando os fios louros do cabelo do marido. Ambos arquejavam durante o beijo. Ele a puxou para cima e ela enlaçou as pernas na cintura dele; ele caminhou até a cama, e deitou-a de costas, ficando por cima. Seria muito melhor agora que ela estava ajudando.

Nicolas precisava dela e não fazia a menor ideia do por quê. A chuva inundava a cidade, mas a temperatura do quarto era a mais alta possível. Eles não pararam com os beijos em nenhum momento. Agora, ele tinha uma mão acariciando firmemente o seio esquerdo da mulher, por baixo da camisola. Ele soltou a boca dela e terminou de tirar sua camisola; Gabrielle ofegou ao sentir que a mão dele foi substituída por sua boca. Ele era bruto, mas ela descobria aos poucos que gostava assim. Tinha as mãos arranhando-o de leve. Nicolas passou a mão em sua cintura e fez pressão no quadril dela, fazendo-a sentir sua excitação. Sorriu ao ouvir o gemido dela.

Nicolas e Gabrielle estavam completamente entregues àquele momento, mas, uma batida na porta os fez despertar.

— Nicolas! – Louis batia na porta. Gabrielle e Nicolas pararam o que estavam fazendo e o rapaz xingou em voz baixa.

— O que foi? – Nicolas, que já não tinha muita paciência, perdeu toda a que tinha naquele momento.

— Um raio derrubou uma árvore no portão.

— O que eu tenho a ver com isso? – Gabrielle não conseguiu se conter e riu. Se ele calmo era uma piada, irritado então...

— Tem a ver que os seguranças estavam lá e parece que se machucaram. – Agora Louis é quem estava sem paciência.

— Amanhã resolvo isso, eles que morram amanhã! – Nicolas disse de má vontade e passou a mão pela nuca de Gabrielle, a puxando para um beijo. Ela só sabia rir.

— Francamente Nicolas! Eu também estava muito ocupado, se é que me entende. – Nick parou o beijo, suspirando, e Gabrielle riu pensando em como Elena estaria agora. – Se isso pudesse ser resolvido amanhã eu não estaria aqui. – Louis deu um murro na porta. – Vamos logo! – gritou, completamente irritado.

— Inferno, Louis! Por que não foi sozinho? – grunhiu enquanto vestia o roupão. Gabrielle, agora que estava completamente constrangida, fechava a camisola. – Sua boca está da cor de sangue. – Ele avisou, divertido, roubando mais um beijo da mulher, que corou e sentou na cama, colocando a cabeça entre as pernas. Viu o marido calçar os pés e sumir pelo corredor acompanhado de Louis.

Parecia que nem a natureza queria que seu casamento desse certo. Estava sufocada em sua tristeza, quando ouviu uma batidinha na porta.

— Como você também foi acordada pela beleza do Louis, eu estou indo tomar um chocolate quente na cozinha, aceita? – Victor sorriu da porta.

— Como? – E lá estava ela, demente novamente. Ver Victor de madrugada era algo que desestabilizava qualquer uma. – Claro, quero sim. – Sorriu enquanto se levantava. Vestiu seu hobby por cima da camisola e alisou os braços, já estava começando a esfriar novamente para ela.

— Não se assuste, essas coisas acontecem com frequência. – Victor sorriu para ela. Só então ela percebeu que ele vestia um roupão de veludo cinza, que ficava divino nele. Aliás, Victor ficava bem em qualquer roupa. – O que foi?

— Não é nada, só o frio. – sorriu de volta, ainda abraçada a si mesma. Estar com Victor era uma anestesia para a dor que ela sentia; Nicolas tinha o dom de deixá-la acabada.

Ele, então, a abraçou e seguiram assim para a cozinha. Victor preparou o chocolate quente e serviu as duas xícaras que Gabrielle havia pegado em um dos armários. Eles estavam conversando distraidamente quando ouviram os gritos vindos da sala.

— EU MANDEI DERRUBRAREM AQUELA ÁRVORE MIL VEZES, MAS PRECISAVAM ESPERAR ISTO ACONTECER. – Nicolas rugiu entrando em casa, completamente molhado, com um Louis não muito diferente atrás dele. – O que diabos está fazendo aqui? – virou-se para Gabrielle, com a frieza de sempre.

— Ela está comigo, algum problema? – Victor encarou o irmão e o choque do azul do olhar de ambos assustou a moça.

— Não estou com paciência para você agora. – Nicolas disse e rumou para o escritório junto com Louis, deixando um rastro de água por onde passavam.

— Não precisava ter feito isso. – Gabrielle sorriu, gentilmente.

— Passei por isso a minha vida toda, não é incomodo nenhum. – Victor sorriu, descontraído.

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Notas finais do capítulo

E aí? O que vocês acharam dessa "quase" tentativa de Gabricolas? (eu tô tentando arrumar um nome de shipp p eles, mas olha, é difícil ahaahsuha).
COMENTEM E RECOMENDEM e até amanhã!
xoxo



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