A Herdeira da Coroa de Atlântis - O Início escrita por BruhCelin


Capítulo 7
Presentes de "coração"


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou eu de novo, mais um capítulo, eu tô muito ansiosa com a continuidade das história e também tô desocupada de mais. Então tem esse capítulo hoje e provavelmente amanhã tem outro. Mas talvez eu dê uma pausa e poste mais capítulos depois. A história tá deixando o Brasil
Mas está entrando em lugares que vocês conhecem. E só para deixar uma curiosidade em vocês esperem por um baile( não nesse capítulo neh.) .
Beijos, Boa leitura e deixem seus comentários depois.
Capítulo revisado em: 12/05/2018



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/719277/chapter/7

Roman

Sou o tipo de pessoa que se você me disser para não fazer algo, eu faço só para contrariar. Damen me pediu para não me aproximar de sua querida e amada amiguinha Bruna, pois então vou conquista-la. Não será um grande esforço já que ela é muito bonita e tem bom gosto musical.

Me encaminho até a floricultura do aeroporto e tenho dúvidas sobre o que comprar, o que é estranho já que sempre tenho facilidade para esse tipo de coisa. Optei então por uma flor que significa pureza em uma cor que diz beleza, peço um buquê bem caprichado e enquanto montam o buquê vou comprar uma roupa nova, chegando na loja tem uma promoção de camisas de banda, compro duas e saio.

Bruna

Ever é uma péssima pessoa para fazer compras, mais atrapalha que ajuda. Primeiro, escolhi uma roupa para usar já que a minha estava em farrapos. Fui ao banheiro tomei banho, vesti a roupa e fiz um coque.

Ever e eu, compramos uma mala azul de tamanho médio e roupas, sapatos e acessórios suficientes para encher a mesma, depois Ever usou telecinese para trazer meus documentos e algumas coisas de valor sentimental para mim.

Após termos feito tudo isso, eu comi um subway e fomos para a sala de espera de embarque.

Chegando lá Damen está sentado mexendo em um tablet, ele parece entediado, Ever chega e o abraça, realmente não sei o que acontece mas sempre quando eles se encostam eu vejo um fino véu de luz entre os dois. Ignoro isso e procuro por Roman, como não o encontro pego meu celular e começo a ler um livro. Estou concentrada na história quando alguém me cutuca e levo um susto.

— Ei! Tá devendo é? - brinca Roman.

— Você que fica assustando os outros!

— Que seja. - ele sorri e percebo que ele esconde algo em suas costas, tento ver o que é mas ele esconde. - Tenho algo para você. - ele diz com mais um de seus sorrisos brilhantemente confiantes.

— O que? - pergunto curiosa.

— Feche os olhos. - ele me diz e obedeço. - agora toque. - ele diz e toco algo suave, me parece uma pétala, abro a mão e confirmo que são flores. Roman tem uma mão em meus olhos e não consigo ver nada. - Pode segurar. - diz ele.

Ele guia minhas mãos ao que me parece vários palitinhos, ele tira a mão dos meus olhos.Vejo um lindo buquê de lírios azuis.

— Tem certeza que são para mim? - pergunto desconfiada.

— Claro que sim. - ele ri e afasta uma mecha de cabelo que escapou do coque de meu rosto. – Lírios azuis significam beleza caprichada. - diz ele olhando em meus olhos com intensidade.

— Obrigada mas eu já sabia disso, gosto muito de ler. - digo tentando não desviar o olhar.

— Bom saber, tenho mais uma coisa para você. - diz pegando uma sacola. - Eu vi e lembrei de você, é parecida com a minha. - diz ele, pego a sacola e vejo uma camiseta do Fall Out Boy.

— Desse jeito vou ficar mal acostumada. - digo.

— Se você se acostumar, eu te dou mais presentes. - diz ele me dando um beijo na bochecha, recuo um pouco por extinto.

— Tentador. Obrigado pelos presentes. - digo me sentando e guardando a camisa com o buquê na mão.

Me viro para Damen e Ever. Damen tem um olhar assassino em direção à Roman que parece não perceber ou nem mesmo se importar. Roman se senta ao meu lado e fala algo mas é interrompido por Damen. Vamos, vão anunciar nosso vôo. - ele diz e nosso vôo é anunciado.

Embarcamos e me sento com Roman, conversamos um pouco mas ainda fico meio sem graça por causa das flores e tal. Daí lembro que ele é tipo uns seissentos anos mais velho do que eu e deixo isso de lado. Acabo pegando no sono.

Não sei quanto tempo dormi, só sei que acordei com Roman me dizendo que chegamos ao aeroporto de Los Angeles, era de madrugada e pegamos um jatinho particular, dormi mais no jatinho e acordei antes de chegarmos ao local de pouso.

Chegando lá Damen se despediu "educadamente " de Roman e fomos para a casa de Ever. Se Sabine me aceitar vou morar com a Ever, se não vou morar com o Damen. Os dois acham que vou voltar atrás na minha decisão de não ir ao acampamento meio sangue, eles estão redondamente enganados. Aliás não acho que vou poder confiar neles como antes, a verdade também é que se Roman não fosse tão galinha, eu preferiria ficar com ele.

Quando chegamos na casa de Ever uma mulher de cabelos loiro curto e roupa social abre a porta e agarra Ever em um abraço de urso. Então ela me vê e sua alegria some, restantando apenas uma tentativa frustrada de fingir alegria ao me ver.

— Essa é a Bruna de que falou? - diz Sabine.

— Sim, Damen e eu não pudemos deixa-la só, então a trouxemos com a gente. - diz Ever.

— Olha Ever, eu não confirmei nada, não sei se posso cuidar de outra adolescente. - diz Sabine séria.

— Só uma chance! - diz Ever.

— Um teste então, se ela for mesmo tudo o que falaram e não der trabalho, fica, do contrário não poderá ficar conosco. - diz Sabine.

— Por mim tudo bem. - digo. - Prazer em conhecê-la Sabine. - digo estendendo a mão.

Ela demora para responder penso ser meu inglês arranhado mas então percebo que ela só estava analisando a situação.

— Também é um prazer conhecê-la Bruna, espero não tê-la julgado mal. - diz ela. - Ever, a ajude à se instalar no quarto de hóspedes. - ela completa com um sorriso.

Entramos e Damen vai embora, Sabine pergunta coisas como: Como é o Brasil? O que costumo fazer? Como foi a viagem? e por aí vai. Depois que Sabine sai para o trabalho, Ever me ajuda a guardar minhas poucas coisas, e saímos para ver se consigo um emprego.

Nunca tive um emprego e não sei o que faria em um, mas Ever diz que tem uma lojinha onde ela trabalha que o dono é amigo dela, em que eu talvez possa trabalhar como balconista ou algo do tipo.

Roman

Eu não aguento mais isso, Damen está se achando de mais, aquele imbecil teve a audácia de me expulsar. Mas ele vai ver, vou deixar que ele e sua namoradinha morram de tédio, uma hora eles vão se cansar e se separarem. Quando isso acontecer vou estar aqui esperando Ever vir aos meus braços.

Irei tortura-lo com ela até cansar e depois mato os dois e fim de história. Porém por agora quem vai pagar por isso será aquela garota estúpida, ela vai sofrer tanto nas minhas mãos que ser órfã não fará diferença.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigado pela leitura, comentem por favor! Umbração próseis!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Herdeira da Coroa de Atlântis - O Início" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.