A Herdeira da Coroa de Atlântis - O Início escrita por BruhCelin


Capítulo 5
Uma escolha, sem escolha


Notas iniciais do capítulo

Gente tem galera nova na história, eu AMOOO esse cara e ele vai ter um lugar especial na história. Boa leitura! Beijos deixem aqui seus comentários.
Capítulo revisado em: 12/05/2018



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Bruna

— Ótimo! Agora só falta chegar o Peter Pan para me levar pra terra do nunca! - digo em voz alta.

Passos ecoam pelo corredor e alguém fecha a porta. Então o dono dos passos diz entrando na cozinha:

— Não sou Peter Pan gata, mas posso ser o que você quiser. - diz um sujeito loiro de olhos azul escuro, como se fosse super normal invadir a casa dos outros.

— Quem deixou você entrar aqui? - digo furiosa.

— A porta tava aberta e eu entrei. - afirma o garoto de aparentemente uns dezoito anos.

— Isso não é desculpa para invadir a casa dos outros. Quem é você? - digo abruptamente.

— Eu? Bom, muitas me chamam de gostoso, delícia, galã e por aí vai. Mas você pode me chamar de amor. - diz ele com um sorriso de derreter qualquer uma, menos eu.

— Perguntei seu nome ó imbecil - digo impaciente.

— Ah... Meu nome é... - ele é interrompido por um grande estrondo, alguém derrubou a porta.

Roman

Estava encantado a semideusa gatinha, que é bastante preciosa para aquele casal grudento quando ouço um estrondo e sei que 3 criaturas não humanas partiram a porta da frente ao meio. Sei disso porque posso sentir a energia do lugar, um dos meus muitos poderes de imortal. A gatinha agarra seu celular como se fosse uma arma e sai para ver o que está acontecendo. Seguro seu braço e digo:

— Você pirou? - ela me olha como se o louco fosse eu e põe o dedo indicador próximo à sua linda boca em sinal de silêncio.

— Fique aqui enquanto resolvo isso, não faça barulho. - sussurra ela.

— Você vai fazer o que? Se matar? - pergunto em tom de zombaria.

— Cala a boca merda, eu vou lutar.

— Então eu vou com você.

Então ela suspira e vai ligeiramente para a sala e se esconde atrás de uma estante. Três criaturas horrendas de um só olho no meio da testa estão revirando tudo. A semideusa se vira para mim.

— Eu pego aquele maior de surpresa, você distrai os outros o de cabelo vermelho e eu luto com o outro. OK? - diz ela baixinho.

Faço que sim com a cabeça e ela pega o celular e no lugar dele cresce uma espada de prata cravejada com todo tipo de pedra. Ela corre sorrateiramente e ataca a criatura maior que estava de costas, e a criatura vira uma pilha de pó dourado porém as outras criaturas avançam em direção à semideusa.Tenho o impulso louco de pular na frente do monstro quando ele ia atingir a semideusa com sua lança.

A lança me atinge no peito e a dor é tão grande que caio no chão, quando caio não ouço mais nada só ecos de tudo a minha volta. O corte não está se fechando, ele deveria se fechar mas não se fecha.

Bruna

Não acredito que esse garoto estúpido pulou na minha frente, o que ele pensou? Que era feito de aço? Quando ele caiu uma fúria repentina me atingiu, esses ciclopes vieram atrás de mim e eu deixei que matassem outra pessoa. Logo todo o encanamento de água e esgoto do prédio estoura e parto para cima do ciclope que acertou o garoto, ele tenta me ferir mas sou mais rápida e o transformo em uma pilha de pó dourado.

O outro é o menor mas luta muito melhor do que eu e me desarma. Já estou me dando por morta quando Damen pega minha espada que voltou à ser um celular e joga para mim, pego o celular no instante em que o ciclope iria acertar seu machado em mim, transformo de novo em espada e antes que o ciclope se dê conta já virou uma grande pilha de pó.

Ever corre e me abraça, não retribuo o abraço, quando ela me solta corro para o garoto caído no chão. Damen e Ever viram sua atenção para ele com ódio.

— O que ele está fazendo aqui? - diz Ever como se ele fosse uma doença contagiosa.

— Não sei apareceu aqui, você o conhece? - digo sentindo o pulso dele, ainda está vivo mas não por muito tempo o corte é muito profundo e ele está perdendo muito sangue.

Então uma voz na minha mente diz " toque o ferimento, toque o ferimento ", acabo tocando o ferimento. Na mesma hora o ferimento começa a se fechar e a cor volta ao rosto do garoto. Ele desperta como se de um pesadelo, arfando e suando frio.

— Como você fez isso? Ele já estava morto, como? - diz Damen abismado.

— Eu não sei, algo em mim me disse para tocar e... Eu toquei... - digo confusa

— Você me salvou? - diz o garoto surpreso - Como? Porque? - pergunta ele se levantando confuso.

— Sim, como eu não sei. - digo

Roman

Em um momento eu estava em shadowland revivendo todas as merdas que fiz, e no outro estou de volta ao apartamento de Bruna, meu ferimento curado e Damen e Ever me encarando com desprezo. Bruna me salvou, ela me salvou sabe-se lá como. Nunca ninguém fez nada por mim e ela me salvou sem nem sequer saber meu nome. Tinha vontade de agarra-la em um abraço de urso mas me contive.

— Excelente Roman, agora você pode ir embora daqui, já deu seu show agora tchau. - diz Ever ignorante comigo como sempre.

— Não, eu vim aqui para ajudar a Bruna a escapar de vocês. - digo seguindo com o plano que fiz.

— Como? Roman, você que é a ameaça aqui, querido. - diz Ever irritada, amo irrita-la mas dessa vez não me sinto bem pelo que estou fazendo, a experiência em shadowland me mudou, só um pouco tenho certeza, mas não vou demonstrar.

— Bruna vem conosco. - diz Damen.

— Não, não vou com ninguém! Vocês não são meus donos! - Bruna praticamente grita indignada.

— Claro gatinha - pisco para ela o que faria qualquer garota cair aos meus pés, mas ela não esboça nenhuma reação além de que cansaso. - Você escolhe linda! Então, você vai com os mentirosos ali que esconderam a verdade de você? Ou comigo que me sacrifiquei para te salvar? - digo dando meu melhor sorriso.

— Não pedi para você me salvar. - diz ela apagando meu sorriso. - Não vou com ninguém.

— Você não pode ficar aqui os monstros virão atrás de você. - diz Damen.

— É só uma fase logo eles cansam, eles não atacavam antes. - diz ela tentando convencer mais a si mesma que a nós.

— Não é uma fase Bruna. Eles não te atacavam porque seu pai estava sempre por perto. - diz Ever séria.

— Então só vou se não forem me levar para o acampamento. - diz ela firmemente.

— Eu não te levarei para nenhum acampamento. - digo sorridente.

— Se é isso que você quer, te levaremos à Laguna Beach - diz Damen sério.

— Venha comigo, esses dois caretas nem mesmo sabem aproveitar Laguna Beach. - digo com um sorriso de canto olhando nos olhos dela.

— Se vocês vão para o mesmo lugar então porque não vamos todos juntos? - diz ela.

Ever e Damen suspiram e eu digo:

— Combinado então. Vamos! - pego o braço de Bruna e ela se desvensilha do meu braço, decemos todos para a portaria e Damen nos leva ao aeroporto em sua BMW, ridículo, o cara se muda pró quinto dos inferno e não muda o carro, exibicionista.


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Notas finais do capítulo

Obrigada pela leitura e deixem seus comentários! Bjs espero que tenham gostado do Roman, ele ainda vai ficar bastante na história.



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