Page 23 escrita por JM


Capítulo 15
XV - Time


Notas iniciais do capítulo

Oii gente!
Siiim, eu ei que to a um tempinho sem postar, e peço desculpas por isso. as a faculdade voltou e juntou com o trabalho, ai ficou mó correria, me desculpem pela demora.
Tudo que tenho a dizer sobre esse capitulo é que há um passagem de tempo. ele ta pequenininho, mas é bem importante para o que vem depois, haha
obrigaada as queridas da Cath ocksley Mills e da Edilene Queen pelos comentários!!
Booa leitura a todos!!



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Às vezes as lembranças são nossas piores inimigas. Ficar rememorando um momento, uma palavra, um abraço...as vezes podiam doer bem mais do que um tapa na cara ou um xingamento.

Por pior que as lembranças sejam no entanto, é bem mais difícil e doloroso se livrar delas do que de um sonho ruim ou mesmo de alguma discussão sem sentido. Porque isso acontece? Simples: as lembranças, as memórias de coisas vividas, de momentos e pessoas, são tudo que nos restam em alguns momentos. E então nos apegamos a elas, nos agarrando a elas como se fossem um pedaço de madeira em um mar aberto, como se fossem as únicas coisas que poderiam nos segurar o mundo.

Agora imagine se você pudesse rever suas lembranças, não apenas em uma mente, mas vê-las se repetindo por quantas vezes você quisesse, indo e voltando, do inicio para o fim e do fim para o inicio? Como você se sentiria? Feliz? Triste? Saudoso? Deprimido?

A bela morena, de pé diante do magnifico e ornamentado espelho que havia em seu quarto sentia todos aqueles sentimentos e mais alguns, tudo junto e misturado, tal como uma elaborada e intrincada poção.

Seu rosto estava riscado pelas lágrimas e seus olhos ardiam, mas ela não se incomodava mais em levar a mão ao rosto para tentar seca-las, sabia que não iria conseguir mesmo...então simplesmente permitia que as lágrimas rolassem, quentes, amargas, doloridas.

Quantas vezes ela já fizera aquilo? Quantas vezes durante todos aqueles anos estivera naquela mesma posição, de frente para a superfície reluzente que com um simples toque de sua mão se preenchia de uma fumaça roxa e mostrava as imagens de suas recordações....as visões de um passado que ela lutava para esquecer mas que fraquejava dia após dia, acabando por sucumbir novamente ao poder do espelho, revivendo aqueles momentos, desejando ardorosamente voltar a estar naqueles braços fortes... Ela não conseguia nem contar.   

E, no entanto, lá estava ela novamente, diante do espelho. O par de olhos azuis, aqueles oceanos profundos que tanto amava, mesmo depois te todo aquele tempo, estava refletida no espelho. Robin sorria, um sorriso de covinhas, franco e sincero. Mesmo sabendo que aquilo não era real, que era apenas uma memória, ela não pode deixar de sorrir fraco, o coração se acelerando diante daquela visão, diante de seu amor perdido.

Já fazia tanto tempo desde que o vira de corpo e alma pela ultima vez...tanto tempo desde que o abraçara e se declarara para ele, que pedira perdão...a verdade é que ela nem mesmo se lembrança se aquele ultimo momento havia acontecido. As lembranças da emboscada que a fizera perder seu bebe eram nebulosas, e a morena tinha dificuldades de distinguir o que havia acontecido de fato e o que era apenas fruto de sua imaginação fértil e esperançosa.

Mesmo que aquelas ultimas recordações não passassem de um emaranhado tão embolado quanto um novelo grosso de lã, elas ainda estavam presentes na mente de Regina, elas ainda estavam ali, e no fundo de seu coração, a morena torcia para que ao menos parte delas fossem verdadeiras.

Como Robin estaria agora? Será que tinha encontrado alguém para substitui-la, alguém que podia ama-lo e estar com ele enquanto ela estava condenada a permanecer ali, confinada naquele castelo que mis parecia uma prisão, uma gaiola dourada, atormentada pelos fantasmas do que vivera e do eu não pudera viver?

Essas perguntas rondavam a mente de Regina toda vez que ela procurava pelos poderes do espelho, fosse para ver Robin em suas lembranças, fosse para tentar descobrir alguma coisa sobre como o ladrão estaria vivendo agora, intermináveis luas depois da separação deles.

Em dias bons, ela torcia para que a resposta para suas perguntas fosse sim. Queria que seu ladrão fosse feliz, mesmo que a felicidade dele estivesse longe dela. Em dias ruins (a maioria deles, diga-se de passagem) ela desejava do fundo de seu coração que ainda fosse a única a ocupar a mente e o coração de Robin, assim como ele era, e sempre seria, o único que era dono do seu. Por mais que detestasse pensar que ele sofria por ela e pelo termino da história deles, imaginar que ele poderia ter seguido em frente enquanto ela permanecia estancada no mesmo lugar desde seu ultimo toque, tal como uma estátua de cera, era doloroso demais, horrível demais para que ela conseguisse se obrigar a lidar.

— Sinto sua falta...eu...- Regina interrompeu suas palavras, uma de suas mãos tocando a superfície gélida do espelho, como se assim ela pudesse voltar a tocar o rosto de Robin. Mas não podia. É claro que não. ele não estava ali no fim das contas. Talvez nunca mais voltasse a estar, e a consciência disso era simplesmente devastadora.

Os devaneios da Rainha foram interrompidos pelo som de batida na porta de seu quarto. Três toques. Era Snow. El sempre batia na porta daquela maneira. Três toques. Silencio. Três toques. Era assim desde que sua enteada era uma criança levada e brincalhona, e ao menos aquele detalhe da vida de Regina, o tempo não conseguira estragar ou mudar.

Ligeiramente sobressaltada, a morena agitou a mão e desvaneceu a imagem que a poucos segundos atrás reluziam em seu espelho, secando as lágrimas que ainda escorriam por seu rosto e tentando de tudo para manter uma aparência minimamente apresentável diante de sua enteada, embora tivesse certeza de que Snow conseguiria ler por de trás de sua máscara de normalidade. No fim das contas a garota sempre conseguia.

— Entre. – disse por fim, sentindo o tremor de sua voz percorrer cada uma das cinco letras pronunciadas, e se odiando por isso. Droga, será que nem mesmo sua dor, sua tristeza, ela poderia guardar como algo particular, apenas seu?

Snow abriu a porta antes que Regina pudesse pensar em uma resposta para a pergunta que zunia em sua mente feito um inseto insignificante. A garota estava radiante. Um sorriso genuíno brilhava em seus lábios, e os olhos resplandeciam feito duas estrelas do norte.

Regina sabia exatamente o nome de quem aquele sorriso se devia. El tinha nome, sobrenome, um corpo forte e um coração amável, tão puro quanto o de Snow. David Nolan, ou Principe Charming, como era popularmente conhecido naquela região.

Por um momento, Regina sentiu uma pontada de inveja lhe atingir. Snow tinha tudo. Juventude. Tempo. Amor. Tudo que a Rainha sentira que fora lhe roubado. Sim, ela ainda era muito bonita, chamava atenção por onde quer que passasse, mas a única atenção que ela queria, a única que realmente importava, ela não tinha mais, e se dar conta disso quando observava a felicidade de Snow, que estava descobrindo o amor da mesma forma que um dia ela descobrira, era difícil, extremamente doloroso em algumas situações.

— Bom dia! Ainda não está pronta? – perguntou a garota animada, dirigindo o olhar para sua madrasta e depois se dirigindo ao extremo oposto do aposento, abrindo as pesadas cortinas do quarto da Rainha sem se importar com a reprimenda que com toda a certeza ira ouvir por estar fazendo isso.

— O que pensa que está fazendo? Não tem medo que eu mande cortar a sua cabeça não, garota insolente? – questionou a Rainha, uma ponta de divertimento escapando por seu tom de voz irritada. Snow era uma garota extremamente irritante e teimosa às vezes, mas fora a única que lhe restara, a única que não fora embora mesmo com a fama de “Rainha Má” que ela acabara por adquirir ao longo do tempo.

— Não. E você está atrasada. Não é só porque é Rainha que vossa Majestade pode chegar a hora que quiser nos compromissos que marca. – foi à resposta de Snow, que encarou Regina, o sorriso ainda brincando em seus lábios. A morena apenas revirou os olhos, sem dizer mais nada.

— E se eu dizer que não vou? – tentou de novo, alguns minutos depois, terminando de colocar os últimos grampos em seus cabelos e encarando sua imagem no espelho que até pouco temo atrás ostentava a imagem de Robin.

— Vai estar mentindo. – respondeu a princesa simplesmente, ainda sorrindo de orelha a orelha, como se a vida não fosse nada mais que um mar de rosas, um arco íris eu no final escondia um enorme e tentador pote de ouro. – Se você realmente não quisesse ir, nem teria começado a se arrumar. Eu te conheço bem Regina, não pode me enganar.

Por um instante enquanto ouvia as palavras que Snow lhe dirigia, Regina desejou poder esconder o que sentia. Desejou poder esconder seus sentimentos, guarda-los longe do mundo, longe dos olhos atentos e desconfiados de Snow White, que a encarava como se soubesse perfeitamente bem que ela andara chorando novamente.

Apenas por aquele momento, a Rainha desejou sumir no mundo com roupas simples de uma camponesa qualquer. Desejou poder simplesmente desaparecer, mas tinha que o destino não iria permitir que ela se livrasse com tamanha facilidade da prisão solitária que era sua vida. Ele nunca fora tão indulgente com ela no fim das contas. Por que lhe prestaria um ultimo favor? Porque agora iria decidir mostrar clemencia?

— Você não vai desistir dessa história até que eu esteja lá, não é? – perguntou a morena por fim, sabendo perfeitamente bem qual seria a resposta. Há semanas que Snow só sabia falar naquele dia, no baile que seria realizado no castelo em comemoração ao seu noivado com o Príncipe.

Regina não estava no clima para festas. Além do mais, duvidava que sua presença fosse realmente bem vinda. Todos a temiam ou odiavam, e o noivo só a tolerava por causa de Snow. Não era como se fosse ser uma comemoração realmente animada e divertida, ao menos não para ela. Mas, por mais que não estivesse com vontade e soubesse que não iria se divertir, ela não poderia deixar de ir. Não podia desapontar Snow, não queria ser uma decepção na vida de mais ninguém, já bastava o estrago que havia feito na sua própria.

— Não, não vou. E você sabe disso. – a moça retrucou, revirando os olhos assim como a Rainha havia feito ainda alguns instantes atrás. Se David iria pedi-la em casamento, teria que fazer isso com a presença de Regina, quer sua madrasta queira ou não.

Por fim, dando-se por vencida, a Rainha acompanhou sua enteada para fora do quarto, imaginando como teria sido receber um pedido de casamento feito por seu amado ladrão. Tinha certeza de que, se tivessem tido tempo, Robin iria pedir sua mão, e ela...bom, sua resposta sempre seria sim, não importava quanto tempo passasse ou quão distantes eles se mantivessem.

—----

Memórias. Lembranças. Recordações. Qualquer que fosse o nome que as imagens que fervilhavam na mente de Robin recebessem, o fato era que elas estavam ali, borbulhando em sua mente, servindo apenas para fazer com que ele sentisse seu coração se apertar de saudade e culpa.

Sim, ele não admitia isso para ninguém. Nunca conversava sobre o assunto, nunca mais tocara no assunto com quem quer que fosse. Não tocara mais no nome de Regina. E, no entanto, ela continuara tão presente quanto se estivesse ali, a apenas alguns passos de distancia, rindo de algo engraçado ou idiota que alguém dissera.

Pensar nela era doido, e muitas vezes ele queria apenas esquecer, apagar os momentos que haviam vivido de sua mente, fingir que nunca tinham acontecido, que os beijos trocados e as palavras ditas não haviam passado de um sonho, uma ilusão que acabara por se dissipar. Mas não. Por mais que quisesse e até mesmo se esforçasse para esquecê-la, Regina continuava ali povoando seus pensamentos feito uma borboleta aprisionada em um vidro. O amor que sentia pela morena continuava o mesmo, intacto e forte, apesar e talvez até mesmo por conta, de todo o tempo que passara.

Mesmo agora, que já havia cumprido a missão de retornar onde tudo começara, agora que havia levantado acampamento e voltado para seu velho acampamento naquela parte da Floresta, as memorias e os sentimentos haviam voltado com toda força, atingindo-o feito uma avalanche descontrolada e destruidora.

Haviam chegado ainda no dia anterior, e desde o momento em que as patas de seu cavalo pousaram naquelas terras, ele se perguntou porque havia decidido voltar. Fora um primeiro momento realmente horrível. Como se uma caixinha empoeirada e trancada a sete chaves dentro de seu peito tivesse sido reaberta, liberando seu conteúdo tal como Pandora liberou os piores males para o mundo dos mortais.

Um reles e insignificante mortal. Era isso que ele se tornara. Ou melhor, era isso que ele sempre fora, o único problema era o tempo que havia demorado para se dar conta disso.

O trote do cavalo, solitário e isolado, era o único som que se ouvia naquela parte da floresta, e Robin agradeceu por isso. Não estava com paciência ou disposição para falar com ninguém. Aliás, a muito que ele havia se tornado uma pessoa fechada, reclusa em si mesma. Os amigos sentiram a mudança, e no começo até tentaram fazer com que ele voltasse a ser o homem brincalhão e descontraído que sempre fora, mas acabaram por desistir depois de um tempo. Eles ainda o acompanhavam, ainda estavam ali para o que ele precisasse, mas a verdade é que as coisas já não eram como antes, talvez nunca mais voltassem a ser. Uma parte dele havia ficado para trás quando o bando fora embora, uma parte que nenhum deles conseguiria alcançar ou trazer de volta, e todos acabaram se dando conta disso, mais cedo ou mais tarde.

O ladrão estava tão perdido em seus pensamentos, em suas recordações, que só percebeu que já não era mais o único que passava pela estrada quando a carruagem negra já estava visível, aproximando-se a toda velocidade. Ela se aproximava rápido, ganhando projeção e se tornando mais imponente a cada segundo que passava.

O olhar do ladrão se perdeu naquela imensidão de preto e rodas por um momento, perguntando-se quem seria o ocupante de um veiculo tão luxuoso quanto aquele. De certo tratava-se de alguém poderoso e com muito dinheiro...mas algo estava estranho naquela cena. Se era uma pessoa tão importante quanto aquela carruagem denotava ser, onde estava a escolta?

Por mais alguns segundos, o loiro assistiu a aproximação de veiculo, pensando no que fazer em seguida, escondido entre os arbustos que cercavam a estrada. Podia simplesmente seguir seu caminho e esquecer aquela estrutura imponente que parecia dominar a estrada com sua estrutura grandiosa, mas algo lhe impedia. Estava curioso sobre quem seria o dono de uma carruagem como aquela, e sua mente de ladrão já começava a imaginar o que poderia encontrar se tentasse um assalto. Quem sabe que tipo de riquezas ou tesouros estariam viajando ali, ocultos pelo negro da carruagem?

Robin não pensou no que estava fazendo. Não planejou sua ação, nem mesmo uma rota de fuga caso algo desse errado. Simplesmente agiu por impulso, movido pela curiosidade de saber quem estava dentro daquele veiculo opulento e pela possibilidade de encontrar riquezas ali, posses que poderiam fazer maravilhas pelas pessoas pobres que lutavam com todas as suas forças para sobreviver.

Quando deu por si, Robin estava parado com seu cavalo praticamente de frente para a carruagem negra, interceptando o caminho e anunciando o assalto, o arco pronto para disparar uma flecha em um mínimo sinal de movimento.

A morena dentro da carruagem estava de olhos fechados, a cabeça apoiada na portinhola, torcendo para que o sacolejar da carruagem fosse mais benéfico para o seu sono do que a cama acolchoada e cheia de conforto vinha sendo nos últimos tempos.

Decidira viajar sem avisar a ninguém. Não queria escolta. Não queria perguntas. Não queria nem mesmo que falassem com ela. Tudo que precisava, tudo que mais queria naquele momento era silencio e privacidade. Duas coisas que sabia perfeitamente bem que não teria se continuasse enfurnada naquele castelo.

Decidira partir logo de manha cedo, antes que o resto das pessoas acordassem, principalmente Snow. Ela tinha certeza que a enteada relutaria com essa viagem repentina, e tentaria mil maneiras para fazê-la ficar. Snow se preocupava demais, às vezes era muito super protetora em relação a madrasta,  quando na verdade o que deveria acontecer era o contrario. Quanto a Rainha, ela apreciava o cuidado e a preocupação da garota, mas às vezes precisava de espaço. Precisava respirar ar puro e viver sem a armadura de Rainha e feiticeira por algumas horas. Por algum tempo, queria ser livre, e voltar a ser apenas Regina.

A carruagem deu um solavanco, parando em seguida. A morena abriu os olhos, perguntando-se o que estaria atravancando seu caminho. Durante seus anos de reinado, Regina ficara conhecida por ser uma pessoa extremamente impaciente, e naquele momento, ela sentiu a irritação subir por sua garganta. Porque uma simples viagem de carruagem não podia correr como o previsto? Porque algo na sua vida não poderia ser normal e rotineiro, só para variar?

Todas as perguntas sumiram da mente da Rainha apenas meio segundo depois, quando ela ouviu uma voz ecoar do lado de fora, uma voz que ela jurara que nunca mais ouviria na vida a não ser por suas lembranças espelhadas. Robin. Era a voz dele. Ela tinha certeza.

O coração da morena se acelerou de imediato, batendo forte, como se desejasse romper a barreira que o prendia e correr ao encontro do ladrão de olhos cor de mar. Não. Aquilo não era possível. Robin não podia estar mesmo ali...podia?

A Rainha sentiu o ar lhe faltar. Estava paralisada, sem saber o que fazer ou como agir. Sentiu como se o chão sumisse de seus pés, como se ela estivesse despencando em um abismo sem fim. Como se cair, desabar, fosse a única opção naquele momento.

Seus olhos se encheram de lágrimas de alegria e revolta. Lágrimas que mesclavam felicidade e decepção, mágoa e saudade. Seu estomago deu cambalhotas, e foi como se as borboletas que habitavam nele decidissem que aquele era decididamente um ótimo momento para alçarem voo, todas ao mesmo tempo.

Ela não pensou antes de abrir a porta da carruagem e sair para o ar abafado e quente do lado de fora. Não pensou no que iria sentir quando seus olhos encontrassem os de Robin novamente. Não pensou como seria ve-lo novamente depois de todo aquele tempo, depois de tudo que havia sido feito e do silencio que guardava as muitas verdades que não haviam sido ditas.

Antes que qualquer uma daquelas coisas pudesse passar na mente da morena, entretanto, o castanho se chocou contra o azul. Tempestade contra tormenta. Foi rápido, instantâneo e certo, como se os olhos de ambos estivessem apenas esperando pelo momento certo para se cruzarem.

 O mundo pareceu parar, congela todo o resto e focar naquele reencontro de almas perdidas, como se nada mais importasse, como nada mais valesse apenas ser observado de perto naquele momento além da mistura de azul com castanho.


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Notas finais do capítulo

E entao??
opiniões? Teorias??
to looouca pra saber o que vcs estao achando, entaao já sabem, deixem um olá quando terminarem de ler!
Beijiiinhoos